A última lembrança



Mia não teve muito tempo para entender o que acontecia quando seus pulmões deixaram de ser comprimidos. Um grito de dor encheu o ar ao seu redor e a assustou, fazendo seu coração acelerar ainda mais. A ele se seguiu um baque seco de algo batendo no chão. Quando seus olhos conseguiram se acostumar à intensa claridade da manhã, viu que estavam nos jardins da Mui Antiga e Nobre Casa dos Gêmeos Weasley. Ao invés de o ambiente conhecido lhe trazer conforto, sentiu-se imediatamente angustiada diante do corpo estendido no gramado: Daniel, de olhos fechados e com o rosto banhado em suor. A estranha figura encapuzada de Severo Snape estava ajoelhada ao lado dele, fazendo com que Mia só pudesse enxergá-lo parcialmente. Lúthien, ofegante, permanecia com os olhos esbugalhados fixos no amigo, escondido de Mia pelas costas de Snape. Quando deu alguns passos para enxergar completamente o garoto, não conseguiu reprimir uma exclamação de horror: o blusão claro e as jeans que ele usava por debaixo da capa estavam empapados de sangue.

- O que aconteceu? – gritou ela, jogando-se no chão em desespero. – Dan, fale comigo!

- Não toque nele – avisou Snape enquanto se levantava, mas sua voz não demonstrava qualquer tipo de sentimento. Na verdade, era como se não se importasse com todo aquele sangue nas roupas do garoto. Sua expressão estava impassível, e aquilo irritou Mia de tal forma que ela foi incapaz de se conter:

- Você não me dá ordens! Eu nem ao menos sei quem você é, ou de que lado está! – ela já havia se levantado e encarava o negro dos olhos de Snape sem desviar o olhar. – O que você fez com meu amigo? E por que ele te chamou de professor? Você deu aulas para ele em Hogwarts?

Snape permaneceu calado, caminhando de um lado para o outro do jardim e observando as plantas como se procurasse algo. De fato, era como se não estivessem lá. Foi Lúthien quem respondeu, ainda fixando o corpo coberto de sangue de Daniel:

- Ele estrunchou.

- Ele... o quê? – Mia perguntou, sem entender direito o que a amiga queria dizer. Esperando que fosse alguma de suas maluquices, completou: - Não me venha com coisas irreais agora, Lu, por favor!

- Não se trata de nada irreal – respondeu Snape, ainda sem olhar para elas e examinando o jardim. Mia também deixou que seus olhos corressem pelo local e imaginou há quanto tempo os gêmeos não passavam por ali, pois havia montes de folhas secas e plantas mortas pelo frio do inverno que havia partido naquela noite. Algumas plantas ainda carregavam neve em seus galhos. Mas a idéia morreu em sua mente, porque estava muito mais preocupada com Daniel naquele instante. O sangue não parava de sair e empapar as roupas do garoto. Snape continuava: - O estrunchamento pode ocorrer quando se realiza mal uma aparatação. E, nas condições em que Potter realizou esta, não é de se estranhar que tenha estrunchado.

- Ele perdeu partes do corpo, sabe? É como se tivesse sido cortado com uma faca – falou Lúthien, desviando os olhos do garoto para o rosto assustado de Mia. – A pele do lado esquerdo, pelo que eu consigo ver, foi arrancada. Precisamos dar a ele Essência de Ditamno.

- Ora, ora, senhorita Longbottom! – Snape se dirigiu a Lúthien, olhando-a pela primeira vez desde que haviam aparatado ali. – Se eu não soubesse de suas origens, diria que a filha da Sabe-Tudo da Granger, agora Weasley, é você. Talvez tenha puxado ao cabeça-oca do seu pai, senhorita Weasley, que não era capaz de reconhecer um punhado de ararambóia, se visse um.

A raiva borbulhou dentro do peito de Mia e ela quis responder, mas Daniel tossiu e abriu os olhos, fazendo com que as atenções se voltassem para ele. Seu rosto perdia rapidamente a cor e seus lábios estavam secos, mas ele se esforçou para falar:

- Estou... com sede.

- Dan! – Mia se ajoelhou e pegou a mão boa do amigo, do lado direito do corpo, que não havia sido afetado. – Dan, não podemos te dar água agora, você estrunchou, está perdendo muito sangue. Lúthien disse que você precisa tomar Essência de Ditamno para melhorar. Não sei onde vou encontrar isso, mas sou capaz de invadir o próprio Ministério da Magia se for preciso. Apenas tente se manter acordado, pelo menos por enquanto, e tudo ficará bem, eu prometo.

Daniel piscou fracamente os olhos ligeiramente apagados. Era como se assentisse, e se esforçou mais um pouco para dizer:

- Professor Snape... ele é... mestre... em Poções.

Snape cruzou os braços diante do corpo e observou o rosto hesitante das duas garotas. Daniel se esforçava para manter os olhos abertos, e perdia cada vez mais sangue. O gramado ao seu redor se tingia de vermelho.

- A dor o manterá vivo, mas não sei por quanto tempo – disse Snape, por fim, e se dirigiu às garotas. – Vocês têm algo a fazer e eu os trouxe aqui por isso. Posso dar um jeito no Potter enquanto seguem para a Sala das Profecias.

- Como é que... – começou Mia, mas foi interrompida por Snape.

- Não é hora para perguntas, menina tola! Ande logo!

- E como podemos ter certeza de que você é confiável? – perguntou Lúthien.

- Não terão – Snape deu de ombros, como se aquilo realmente não importasse. – É uma questão de escolha: ou o deixam aos meus cuidados, ou ele morre. Não sei quanto tempo teremos até que a Polícia Negra descubra a falha de Draco e comece a procurá-los em todos os lugares. E garanto que esta casa será um dos primeiros, portanto, façam o que tem que ser feito, e rápido! Quando terminarem, procurem-me no distrito industrial, na Rua da Fiação.

Mia queria protestar, e percebeu que Lúthien também tentava encontrar algo para dizer. No entanto, permaneceram caladas enquanto observavam Snape tomar o corpo ferido de Daniel nos braços e voar sem esperar pela resposta. Não tinha vassoura ou Testrálio, apenas saiu deslizando pelo ar, como se fosse um grande morcego, e sumiu por entre as nuvens que cobriam o céu um pouco nublado, apesar da chegada da primavera. Quando o perderam de vista, Mia voltou os olhos para Lúthien e murmurou:

- Será que Dan ficará bem?

- Espero que sim – respondeu a loirinha. – Não queremos mais sumiços, já basta não saber onde Hermes está. Acho que são as mulheres que precisam fazer alguma coisa dessa vez, Mia. Então, vamos logo recuperar o livro, e também saber qual a mensagem que O Oráculo deixou para nós.

Lúthien se dirigiu para a entrada da mansão e foi seguida de perto por Mia. Impuseram as mãos e a porta cedeu facilmente. No interior, tudo continuava exatamente como antes, com o acréscimo de uma espessa camada de pó em cada móvel ou objeto que ali estava. Guiada por lembranças de dias passados, caminhou pela casa e percebeu que sua mente lhe pregava peças. Lembrava-se do ritual, da ceia frustrada de Natal, da presença reconfortante de Hermes, dos sinais de Daniel, dos treinos de magia da OdRR, de tudo o que haviam passado ali e do que foram obrigados a enfrentar desde então. Há pouco tempo se descobriram bruxos, e havia muito a ser feito. A vida deles mudara radicalmente, e sequer tiveram tempo para pensar no que fazer, pois uma sucessão de acontecimentos desagradáveis os atingia quase que todos os dias.

Ao abrir a porta da Sala Secreta da mansão, Mia percorreu o local com os olhos. Avistou algumas caixas das Gemialidades ainda empilhadas em um canto, os livros antigos que continuavam nas prateleiras, o espelho de Ojesed coberto por uma capa e o armário sumidouro com as portas entreabertas. De uma forma ou de outra, chegavam ao destino que Hermes havia determinado, aquele que Wyrda os instruíra. Estavam prestes a encontrar O Oráculo novamente, e em meio ao turbilhão de pensamentos e acontecimentos que invadiam a mente de Mia, talvez este fosse o único que a reconfortasse.

Sem saber exatamente o por quê, Lúthien tomou a mão de Mia entre a sua e caminharam juntas para a porta do armário. Ao abri-la, a poeira fez com que os olhos de ambas se enchessem de lágrimas. Mesmo assim, entraram e, imediatamente, começaram a rodopiar até caírem uma sobre a outra na Sala das Profecias. Mia foi a primeira a se levantar, e ajudou Lúthien a fazer o mesmo. Espanaram a poeira da roupa enquanto observavam a sala escura e fria como gelo. Tudo ali tinha um aspecto de abandono, como se há muito O Oráculo não aparecesse. Um estranho arrepio percorreu a espinha de Mia enquanto passava os olhos por todo o aposento, reconhecendo as estranhas inscrições nas paredes brancas e o brilho prateado da Penseira de pedra.

Aproximaram-se, hesitantes, da bacia, e já sabiam como proceder. Ainda observaram por um momento a substância nem líquida nem gasosa, que descrevia círculos e mostrava algumas figuras borradas na superfície disforme. Lúthien de um lado, Mia de outro, apoiaram-se na borda da Penseira e encostaram juntas a ponta dos narizes na substância.

Mia reconhecia a estranha sensação, como se um gancho fosse posicionado em suas costas e uma força invisível a puxasse para dentro, para o passado de alguém. Era uma forma bizarra de viagem no tempo, sem que pudessem interferir de maneira alguma nos acontecimentos. Sentia-se como um fantasma, acompanhando passagens que não faziam parte de sua vida, mas que a influenciavam em vários aspectos.

Desta vez se tratava de uma lembrança do próprio Oráculo. Ele parecia mais jovem e menos enrugado do que a última vez em que o haviam encontrado, mas já usava as mesmas vestes cor de esmeralda que lhe eram de costume, e que davam a impressão de fazer parte da figura que ele representava. A rua onde estava era escura e deserta, margeada por uma fábrica que expelia fumaça suja pela chaminé, de um lado, e um rio mal-cheiroso de outro. Wyrda segurava uma varinha sem se preocupar com o fato de estar num local público, e que provavelmente não se tratava de um povoado bruxo. A confirmação veio logo adiante, quando Mia leu numa placa oxidada pendurada no poste de iluminação apagado: Rua da Fiação. Era o lugar para o qual, momentos antes, Snape levara Daniel estrunchado. Seu rosto estava impassível enquanto andava, embora um arrepio involuntário de medo tivesse acometido Mia, que logo notou que Lúthien também não se sentia confortável. O lugar não inspirava confiança, e estava abandonado demais para ser seguro.

- Você veio. Achei que ficaria com medo.

A voz masculina, carregada de um tom desconfortavelmente irônico e ligeiramente conhecido, vinha de um vulto encapuzado que apareceu de repente em uma esquina próxima. Apesar de saberem que não poderiam ser atingidas fisicamente por nada nem ninguém que estivesse dentro de uma lembrança na Penseira, Lúthien e Mia elevaram as mãos na direção do homem, involuntariamente prontas para se defender de qualquer ameaça. Mas Wyrda não estava assustado. Até mesmo dava a impressão de que estava esperando pelo estranho, e caminhou de cabeça erguida em sua direção.

- Por que eu ficaria com medo? – perguntou, e seu tom era desafiador. – Foi Dumbledore quem pediu para que eu viesse encontrar o seu antigo Professor de Poções, e não desprezaria um pedido dele, especialmente depois de sua morte. O que está acontecendo, Severo?

Snape baixou o capuz e deixou que seu rosto pálido, de nariz em formato de gancho, fosse fracamente iluminado pela luz da varinha de Wyrda. Trazia a sua em mãos também. Mia achava que os bruxos não estavam sendo cautelosos porque poucas pessoas se arriscariam a caminhar ali àquela hora da noite, já que tudo transpirava perigo, medo e fedor. Por um momento, um pensamento estranho passou por sua mente: se sua mãe imaginasse onde estavam, com certeza ficaria preocupada. Porém, para todos os efeitos, ainda não estavam desaparecidos, pois os moradores do castelo acreditavam que o grupo havia saído com Hagrid para o censo da Floresta Proibida. Mia tentou se controlar, afinal, aquilo era apenas uma lembrança, embora ela soubesse que logo mais teriam que partir para aquele mesmo destino, só que no futuro. Ou presente. Ficava ligeiramente confusa com o tempo enquanto permanecia na Penseira.

Tentou se concentrar na conversa que se desenrolava diante de seus olhos e afastar a sensação de medo e impotência que tomava conta de seus sentidos. Lúthien observava tudo ao redor, naquele seu estranho jeito de estar atenta ao mesmo tempo em que parecia totalmente desconcentrada.

Mas eles demoraram a falar novamente. Com gestos silenciosos, Snape conduziu o Oráculo para o interior de uma casa que parecia abandonada, com exceção de uma luz que brilhava fracamente pela janela de vidros sujos. Ao cruzar a porta, entrava-se diretamente numa pequena sala de visitas, que dava a impressão de uma cela acolchoada e escura. As paredes estavam inteiramente cobertas de livros, a maioria encadernada em couro preto ou castanho. Um sofá puído, uma poltrona velha e uma mesa bamba estavam agrupados no círculo de luz projetado por um candeeiro preso no teto. Snape fez sinal para que Wyrda se sentasse, mas ele declinou com um aceno de cabeça. O homem pareceu não ligar e continuou falando, enquanto descrevia floreios no ar com a varinha para acender a lareira e servir um drinque de alguma bebida escura e de aspecto forte para ambos.

- Dumbledore sabe que a queda do Ministério acontecerá em questão de dias, agora que Potter desapareceu – começou Snape sem olhar para seu interlocutor, com o tom de voz levemente entediado. - Ele era o único que impedia que o caos se instalasse, a Ordem da Fênix não tem poder sem ele, sem o brilho de esperança que ele trazia para o mundo bruxo. Uma grande tolice, na minha opinião, pois sabemos que ele é só um garoto arrogante e presunçoso como o pai foi. A questão mais urgente é que a liberdade está com os dias contados, Wyrda, e Hogwarts já foi tomada, como você bem sabe o colégio está sobre o controle de Lúcio Malfoy.

- E a sua lealdade? – perguntou Wyrda, cruzando os braços diante do corpo e encarando a face encovada do antigo mestre de poções. – Não se abalou depois que você ajudou o menino Malfoy e a menina Weasley a fugirem de Azkaban? Ou o Lorde das Trevas ainda confia em você? Quando vai parar de ficar em cima do muro diante dos outros bruxos, Severo?

- Isso não vem ao caso – respondeu o homem com desdém. – Vim apenas passar um recado: Dumbledore disse que você deverá montar guarda no Departamento de Mistérios. Para ser mais exato, na Sala das Profecias.

Mia franziu a testa e olhou para Lúthien, que deu de ombros. Definitivamente, estava difícil compreender toda a história, parecia haver pedaços enormes que não se encaixavam uns nos outros. Talvez Harry pudesse esclarecer tudo ao lhes contar em ordem cronológica sobre os acontecimentos do ano da guerra, mas Mia se sentiu desconfortável diante da possibilidade, já que não sabia sequer o que tinha acontecido a ele e tia Gina depois que os deixaram no cemitério de Godric’s Hollow, na asquerosa companhia de Draco Malfoy.

A risada de Wyrda ecoou pelo aposento de teto baixo e as sobressaltou. Lúthien chegou a dar alguns passos em direção à porta, como se pretendesse sair por ela novamente. Mia não se recordava de ter visto o Oráculo rindo daquela maneira. Ele parecia tão sério e controlado na maior parte do tempo, como se seus movimentos fossem minimamente calculados, a ponto de não lembrar sequer um ser humano. Porém, naquele momento, ria de puro desdém, quase como se a presença de Snape o afetasse e desse a ele um pouco da personalidade ardilosa do ex-professor de Hogwarts.

- O que Dumbledore quer que eu faça na Sala das Profecias? Vigie as loucuras dos meus antepassados? Ele sabe muito bem que não vou me envolver com esse tipo de coisa, já disse um milhão de vezes! Entrar para a Ordem da Fênix era uma questão de princípios, mas não tenho o sangue da minha mãe correndo nas veias, não sou como Sibila Trelawney! Não vou cuidar de estúpidas profecias, porque não acredito em uma palavra do que elas dizem.

Os olhos de Lúthien estavam ainda mais arregalados que o normal. Mia fechou a boca quando percebeu que estava escancarada. Aquele era mesmo o Oráculo que conheciam?

Snape apenas deu de ombros diante da negação dele.

- Você não é obrigado a fazer nada que não queira. Apenas fui incumbido de passar o recado. Se eu fosse você, concentraria meus esforços em encontrar a varinha. Porém, parece que as pistas irão te levar, de qualquer jeito, para dentro do Departamento de Mistérios. Olivaras disse que ela foi vista pela última vez por lá, embora nós saibamos que foi roubada.

Wyrda assentiu e simplesmente desprezou o copo de bebida oferecido por Snape, que não se importou e bebeu o de seu convidado também.

- Era só isso, Severo? – perguntou Wyrda, próximo da porta e pronto para se retirar daquela desconfortável casa.

- Sim – Snape assentiu, mas continuou antes que o Oráculo pudesse ultrapassar a soleira da porta já aberta. – Wyrda... Potter não cumpriu sua missão, como Dumbledore esperava. Nós somos os únicos, com exceção de Granger e Weasley, que sabemos que resta ainda uma Horcrux a ser destruída. Porém, eles não poderão fazer muito agora que serão Renegados. E você é o único que sabe onde minha lealdade está, mesmo que duvide dela, porque Dumbledore confiava em você. Não desapareça. Continue procurando pela varinha.

- Você não precisa dizer isso duas vezes. Vou procurar Olivaras – respondeu Wyrda, saindo em seguida da sala de visitas de Snape, que se dissolveu no momento em que Lúthien e Mia eram arrancadas por uma força invisível de dentro da Penseira.






N/A: Por favor, não me matem! Eu demorei muito, eu sei, fui cruel e horrível com vocês e parei a história num ponto que deixaria qualquer um curioso. Foram vários pequenos probleminhas que me atrasaram para publicar este capítulo, o principal deles uma internação no hospital assim que voltei do Ano Novo na praia. Estava com suspeita de pedra na vesícula, mas fiz vários exames e o médico disse que não era nada, foi só uma crise de estresse. É, eu pareço calma para vocês? rsrsrsr

Quanto ao capítulo, quero dizer que ele foi particularmente difícil de sair. Gosto muito do Snape, mas ele é uma personagem tão rica e tão complicada de se trabalhar que sempre fico muito preocupada com sua caracterização. A Flávia, minha beta, disse que ele está bom, espero que vocês concordem com ela. Aliás, a descrição do interior da casa da Rua da Fiação foi emprestada, claro, do capítulo 2 de Enigma do Príncipe.

Antes dos recadinhos, só quero avisar que aqueles que deixaram os emails para serem avisados do próximo capítulo receberão um email ainda hoje em suas caixas de mensagem. Agora sim:

Mi Evans, confesso que ainda não sei qual será o destino final da maioria das nossas queridas personagens desta fic. Eu tenho uma idéia de como a história termina, mas sempre há perdas pelo caminho, como disse a nossa brilhante J.K.Rowling. Portanto, alguém deve perecer nesta luta, mas ainda não posso dizer quem será.

Malu Chan, não fala assim! Se eu te matar, como vou ter seus comentários tão lindos, inspiradores e incentivadores? Cuide desse coração aí, viu? E o Snape não é mau. Ele é só uma pessoa que não tem nada a perder, já que a única coisa que valia a pena em sua vida ele não soube como conservar para si. Ao menos é minha modesta opinião.

*~Jules Faith~*, você pediu o próximo capítulo e ele está no ar. Mas ainda vamos ter que esperar só mais um pouquinho para a volta do Hermes. Estamos quase lá!

Chell, quase achei que se você tivesse uma varinha por perto iria me azarar. É que eu tenho um péssimo hábito de terminar os capítulos nos momentos mais importantes, exatamente para deixar vocês curiosos. Não é maldade, é só pra dar um saborzinho a mais, vai...

Lih Weasley, tadinho do Draco! Você xingou tanto ele que cheguei a ficar com dó. Eu sou uma amante convicta do Malfoy, então acho que simplesmente não consigo ficar com tanta raiva assim dele, mesmo quando ele toma atitudes erradas. É o charme Malfoy... *suspira*





E no próximo capítulo:

Uma pequena leitura pode ajudar a descobrir um pouco mais sobre o paradeiro de uma certa varinha. Mas só um verdadeiro especialista sabe como encontrá-la e destruí-la de uma vez por todas.

Não perca!

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