Meio de transporte



Mia acordou cedo naquela manhã. O sol mal havia despontado e as janelas do dormitório ainda estavam banhadas por sombras difusas. No dia seguinte seria o equinócio de primavera, e ela deveria partir com Daniel, Lúthien, Harry e tia Gina para Godric’s Hollow. Seu estômago estava ligeiramente embrulhado e seu corpo se recusava a continuar na cama, envolto pela maciez e segurança das cobertas. Não sabia o quanto ansiava por ação antes de se ver na iminência daquela perigosa viagem. Pelo menos tinha a sensação de estar agindo, e não de ficar parada enquanto a Ditadura Voldemort continuava subjugando a sociedade bruxa. O Lorde das Trevas precisava ser detido.

Saltou da cama em silêncio e, instintivamente, deixou que seus olhos castanhos procurassem por Daniel na semi-escuridão do dormitório da Grifinória. A cortina de veludo vermelho estava entreaberta e ela podia enxergar o rosto do rapaz, os cabelos negros e bagunçados sobre o travesseiro claro, a curva harmoniosa que se formava entre o nariz e o queixo, a maneira como seu peito subia e descia enquanto respirava. Estava calmo naquele momento, sem pesadelos, e parecia entregue a um mundo no qual nada poderia atingi-lo. Ela queria mantê-lo assim, protegido, sem dor. Sentiu vontade de tocá-lo, sentir seus braços enlaçarem sua cintura, entregar-se. Por que ele continuava a negar o inegável? Era a natureza agindo em nome deles, eram seus elementos e a vontade do Universo.

Uma guinada rápida fez os pensamentos da jovem mudarem abruptamente de direção, e uma cabeça loira emergiu em sua mente, um jeito atrevido e falante, um ar constante de deboche, um par de olhos cinzentos como um dia de tempestade. A lembrança de Hermes zombava dela e oprimia-lhe o coração. Perturbada, achou que não seria nada mal se saísse para tomar um pouco de ar fresco. Era cedo demais para a ronda de feitiços protetores e tinha esperanças de que pudesse caminhar sem ser incomodada, ao menos por um tempo.

Enquanto andava com passos cuidadosos rumo à pesada porta de carvalho que a levaria para os jardins, mentalmente repassava os acontecimentos daquela noite que definira seus próximos passos. Quando Daniel emergiu das sombras e desafiou Harry e tia Gina, a princípio ambos ficaram demasiado irritados com a intromissão dos mais jovens. Porém, Daniel pediu para falar com o pai a sós, algo que deixou tia Gina ainda mais emburrada. Mia e Lúthien permaneceram em silêncio em volta da lareira, sentadas nas aconchegantes poltronas, enquanto observavam o olhar da ruiva se perder em pensamentos. Lúthien logo cansou de examinar a mulher e se divertia em encarar as labaredas, que se avivaram com a presença próxima de Mia. Não conversaram até que pai e filho voltaram, Harry caminhando de cabeça baixa, mas com um estranho brilho no olhar quando falou:

- Eles vão conosco, Gina.

- Não! – ela exclamou, levantando-se de um pulo, mas logo recuperou o controle da voz, pois era claro que não queria acordar mais nenhum intruso que lhes pudesse ouvir a conversa. – Harry, pense direito! Eles são jovens demais e não sabemos que perigos nos esperam nesta viagem! Godric’s Hollow ainda é um povoado bruxo, e grande parte dos que lá vivem são famílias que apóiam o Ministério de Voldemort. Também somos inimigos para eles, somos Renegados! E não é nada difícil alguém nos reconhecer, já que esses óculos e essa cicatriz na testa são um tanto quanto característicos de um famoso bruxo que combateu o Lorde das Trevas e que, teoricamente, deveria estar morto, mas que, por um acaso do destino não está sob os efeitos do feitiço de memória e continua combatendo.

O tom de voz de tia Gina, a ironia com que escolhia as palavras, eram muito familiares à maneira com que Hermes falava quando se sentia contrariado. Embora não se parecesse com a mãe fisicamente, tendo nisso saído um perfeito Malfoy, era inegável que seu temperamento não vinha só do pai. Pelo pouco que Mia os conhecia, Hermes era um misto de tudo o que os genes de Gina e Draco forneceram, formando uma pessoa única, mas com traços que vinham de ambos. Uma miscigenação que Voldemort certamente desprezava, embora as duas famílias fossem de puros-sangue. Os Weasley seriam eternos inimigos do Lorde das Trevas, qualquer um era considerado traidor do sangue. E Mia temia pela vida de Hermes por isso.

Harry parecia vacilar diante das palavras, por isso, Daniel se intrometeu antes que pudessem continuar:

- E não se esqueça do vermelho de seus próprios cabelos, e dos de Mia também. E devo citar ainda que grande parte dos alunos daqui não se cansava de dizer o quanto eu era parecido com o maior traidor de todos os tempos, Harry Potter. Muitos me questionaram se eu era seu filho, mas depois pareciam se lembrar por conta própria de que ele estava morto, era impossível que tivesse um filho. E zombavam e caçoavam de mim pela semelhança – Mia sentiu que seus olhos se enchiam de lágrimas enquanto imaginava quanto mais Daniel teria sofrido nas mãos daquela gente. Ele continuava, e nenhum deles parecia sentir vontade de interrompê-lo - Eu diria que a única pessoa que talvez pudesse se camuflar em meio a nós é Lúthien, o que pode servir de vantagem se estivermos em apuros. Mas senhora Malfoy, você não pode nos negar isso. Queremos achar Hermes tanto quanto a senhora, e precisamos ir por outros motivos também.

- Que motivos? – perguntou Gina levantando o pescoço para encará-lo. Seu olhar feroz chegava a assustar, mas Daniel não se intimidou.

- Uma missão que O Oráculo nos deixou... e que foi transmitida via Pó-de-Flu por seu filho.

Tia Gina levou a mão à boca para impedir que gritasse, e seus olhos perderam todo o brilho de irritação que carregavam antes.

- Como assim? Meu filho? Na lareira? Hermes? – ela era incapaz de articular uma frase inteira, e começou a tremer ligeiramente, embora ainda mantivesse a postura, tentando se controlar.

- Gina... – Harry se aproximou dela de maneira hesitante. Mia e Lúthien também se levantaram das poltronas que ocupavam. Só Daniel continuava no mesmo lugar, rígido, imediatamente à frente dela, mas encarando o fogo da lareira e bufando, irritado. – Daniel me explicou tudo e eu explicarei a você. Nós levaremos as crianças conosco.

- Mas Harry... – ela queria protestar, mas não encontrou palavras para continuar, e Harry apenas fez um sinal para que eles voltassem ao dormitório.

- Vão! – disse ele – Voltem a dormir, ainda faltam alguns dias para o equinócio, eu os manterei informados sobre nossos planos.

No entanto, as únicas informações que Harry havia disponibilizado durante aquelas semanas foram a data da partida, que seria a noite anterior ao equinócio, e o aviso de que levassem apenas o necessário numa pequena mochila que pudessem carregar nas costas. Se tudo desse certo, voltariam no mesmo dia e a ausência deles poderia ser facilmente explicada com um passeio pela Floresta Proibida ou uma visita à casa de Hagrid, desde que se lembrassem de plantar uma memória falsa no meio gigante. Nessa ocasião, os fins justificam os meios, dissera Harry, e Mia foi obrigada a concordar.

Naquele começo de manhã, ao encontrar o ar gelado dos jardins de Hogwarts, Mia sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Não sabia exatamente porque, mas tinha medo do que poderia encontrar, tanto em Godric’s Hollow como na Sala das Profecias. Hermes dissera que uma coisa horrível havia acontecido com Wyrda, e ela chegava a temer pela vida do Oráculo. Por que tantos tinham que se ferir, desaparecer ou até mesmo perder a vida naquele caminho? A resposta não era fácil, mas ela a tinha na ponta da língua: aquilo era uma guerra, e as guerras eram assim. Alguns ficam, muitos vão, e o pensamento a fez estremecer involuntariamente. Jogou o capuz da capa por cima dos longos cabelos vermelhos e envolveu-se a si mesma num abraço que tentava espantar o vento gelado e o medo.

O sol começava a despontar nas colinas a leste da Floresta Proibida e ela caminhou na direção da casa de Hagrid. Não sabia ainda o que faria. Talvez uma conversa com o meio-gigante a fizesse relaxar um pouco. Ela poderia pedir para que Hagrid lhe mostrasse os filhotes de unicórnio que ele mencionara, durante o último jantar, terem nascido há alguns dias.

Porém, antes de alcançar a casa, ouviu passos abafados pela grama molhada de orvalho e se virou bruscamente, as mãos esticadas para produzir um feitiço defensivo qualquer, a adrenalina correndo nas veias. Era Daniel. As mãos caíram e um sorriso de alívio se formou em seu rosto enquanto o rapaz corria para alcançá-la.

- Você quase me mata de susto! – exclamou ela, e olhou para ele de maneira preocupada, esperando alguma notícia ruim. Daniel, porém, sorriu, e o coração dela se aqueceu mesmo com o vento gelado da manhã.

- Eu vi você deixando o dormitório – disse, parando próximo a Mia. Ela corou, esperando que ele não notasse e atribuísse o vermelho de suas bochechas ao vento. – Achei que tivesse acontecido alguma coisa, mas suponho que tenha vindo fazer uma visitinha ao Hagrid, não?

Ela assentiu, ainda sorrindo, e aceitou de bom grado a companhia do amigo. Fizeram o curto percurso até a casa de Hagrid conversando amenidades, as mãos tão próximas que ela chegava a se arrepiar com os eventuais toques dele. Por um momento, acreditou que poderiam ser intencionais.

A cabana de Hagrid estava fechada e, por um momento, Mia hesitou, falando em voz baixa:

- Está muito cedo, Hagrid deve estar dormindo. E se nós mesmos tentássemos encontrar os unicórnios? Talvez, se ficarmos na orla da Floresta não seja tão perigoso, afinal, a propriedade está toda protegida por feitiços.

- Está a fim de aventuras, então, senhorita? – disse Daniel, curvando-se numa espécie de reverência e estendendo-lhe a mão. Mia sorriu, e intimamente sabia que aquilo era apenas um pretexto para que eles caminhassem de mãos dadas, algo que ela não negou. Talvez fosse a aura da primavera, mas Daniel estava decididamente ousado naquela manhã, e o coração de Mia não reclamava disso. – Vamos procurar os unicórnios, então!

Sorrindo, passaram a caminhar na direção do enorme Salgueiro Lutador, e continuaram a conversar bobagens. Era como se pudessem esquecer, por um breve momento, daquilo que precisava ser feito e dedicar um dia que fosse à felicidade de estar exatamente onde estavam. Os terrenos de Hogwarts abrigavam coisas fantásticas, mesmo diante de tantos problemas era impossível negar isso. Embora escondesse muitas criaturas perigosas, a Floresta que circundava o castelo era também muito bonita, especialmente naquela época do ano. As folhas ganhavam um tom de verde brilhante, e por todo lado havia flores de cores vivas, rodeadas por insetos de todos os tipos.

Não encontravam o unicórnio, mas encontravam um ao outro a cada passo que davam, e o contato com a natureza fortalecia ainda mais os poderes de ambos. A união de seus elementos, por mais opostos que fossem, fazia parte daquele equilíbrio delicado que mantinha a natureza em perfeita harmonia.

As palavras deixaram então de existir, as trivialidades também, e restou apenas o toque quente das mãos de Daniel, a maneira como seus dedos deslizavam sobre a pele do rosto de Mia, a forma como seu olhar pousava sobre ela, examinando cada sarda, buscando gravar cada contorno, e ao mesmo tempo cedendo, envolvendo-a num turbilhão de sentimentos que lhe tomava todo o juízo. Daniel abraçou-a com força e a trouxe para junto de si. Tímida, sôfrega, ela encaixou os cabelos recendendo a lavanda na curva de seu pescoço, sentindo seu cheiro familiar engolfar-lhe a razão. Suas mãos caminharam para o topo da cabeça do rapaz, acariciando o local onde os cabelos pretos e macios se arrepiavam. Os dedos desceram delicadamente, tocando, sentindo cada porção, até que alcançaram sua nuca e por lá permaneceram. As mãos dele passearam pelas costas de Mia, e em seguida inundaram seus cabelos. Ela levantou a cabeça então, procurando aquilo que mais queria e encontrando o toque quente dos lábios, e depois da língua, primeiro delicadamente, depois aumentando de intensidade até chegar à pura sofreguidão, quase desespero, fúria. Ela se entregava, o deleite e o prazer de ser tocada tomando conta de cada pensamento, cada ato, cada pulsar do coração. Amavam-se, enfim. E ela queria que não terminasse nunca, precisava dele ali, perto dela, cada vez mais, quase tão necessário quanto respirar.

Quando julgava que não seria mais capaz de se controlar se continuassem ali, um barulho os despertou da energia natural que corria por eles. Mia sobressaltou-se e imediatamente sentiu vergonha e frio, abaixando-se para pegar a capa caída a seus pés e, ao mesmo tempo, esconder o rosto com os cabelos. Daniel estava sem graça, e ela sentia as orelhas queimarem. Uma voz emergiu da floresta, muito próxima:

- Eu não vou me intrometer em nada. Melhor ainda: vou fingir que não os vi antes. Eu estava procurando nosso transporte para hoje à noite, será que não gostariam de me ajudar?

Harry emergiu por detrás de algumas árvores, sorrindo e segurando um enorme pedaço de carne crua nas mãos. Mia sentiu subitamente vontade de se transformar num tronquilho e se camuflar em qualquer lugar longe da intensidade brilhante dos olhos do pai de Daniel.

Não demorou muito para que as criaturas aparecessem, atraídas pelo cheiro da carne que Harry carregava consigo. Ele sorriu, satisfeito. Mia sentiu um súbito mal estar ao observar o enorme bife ser claramente destroçado por um bico poderoso sem que, de fato, ela o enxergasse, tanto o bico quanto o animal que era seu dono. Era a primeira vez que estava diante de Testrálios e compreendia exatamente o que eram por conta das explicações de Lúcio Malfoy. As mágicas criaturas já os haviam ajudado uma vez, quando precisaram entrar em Azkaban para resgatar o senhor e a senhora Weasley. Embora fossem úteis e amigáveis, Mia sentiu um alívio repentino por não ter presenciado a morte de ninguém, algo que a faria capaz de enxergá-los. Os olhos de Daniel, porém, não traziam a mesma sensação de alívio:

- Eu posso vê-los!

Mia o encarou, entre curiosa e chocada. Ele se retraiu e respondeu apenas:

- Azkaban não era exatamente um lugar agradável no qual você sentiria vontade de passar as férias...

Harry não fez perguntas, concentrado apenas em distribuir a refeição entre os animais como uma espécie de brinde adiantado pelo trabalho que prestariam durante a noite. Mia também desistiu delas. Era como se o desconforto voltasse a se instalar sobre o casal no momento em que o pai de Daniel os havia flagrado. O menino caminhava ao seu lado ainda, e roçava de leve sua mão na dela de vez em quando, mas parecia muito mais preocupado em seguir os passos do pai e observar tudo o que ele fazia com sincera admiração.

Mia tentou compreender: Harry era a única família que restara a Daniel, e eles de fato haviam convivido por pouco tempo como pai e filho. Quando ainda não sabia que era um bruxo, Harry não tinha saúde suficiente para ser amigo de seu filho. E, quando se descobriu um, Daniel estava em poder da Polícia Negra. Como teria sido a infância deles? Será que Harry sempre fora calado, e sempre tivera crises semelhantes àquelas que Mia presenciara no jardim do apartamento em Kings Cross? Seu estômago deu uma guinada desconfortável: sabia tão pouco sobre Daniel... E se acontecesse algo e não tivesse nunca a oportunidade de descobrir mais sobre ele?

Seus pensamentos foram interrompidos pela voz determinada de Harry:

- Estamos prontos para hoje à noite. Mas não pensem que será fácil. Voaremos até Godric’s Hollow com os Trestálios, mas não sei até que ponto esse castelo está sendo vigiado pela Polícia Negra. Devemos estar preparados para tudo. Até mesmo para a morte, e vocês precisam saber que não me agrada em nada levar vocês, embora entenda seus motivos. Estou cansado de ver as pessoas...

Ele não continuou, mas Mia sabia que queria dizer “morrerem por mim” ou qualquer coisa do tipo. Olhou para Daniel e seu coração deu uma pontada dolorosa. Não sabia se estava pronta, mas não havia tempo para pensar. Não naquele momento. E, talvez, não houvesse nunca mais.

Não pode resistir em segurar a mão do amigo com firmeza, como se pedisse para que ele não se afastasse. Para que ficasse com ela até o derradeiro final.




N/A: Esse capítulo é meio que um divisor de águas na fic. Ele precisou ser mais leve, mas relatou alguns pontos importantes no desenrolar dos fatos que vem a seguir. Vocês sabem do que estou falando, não é? Godric’s Hollow e Londres, muita coisa vai acontecer daqui em diante, num ritmo de ação que eu, particularmente, adoro escrever e sei que quem lê a Trilogia também gosta de ler.

Espero que tenham gostado da cena entre o Daniel e a Mia, porque eu gostei muito de escrevê-la. Eu fico me perguntando quem é que tem a colher de chá menor, o Harry ou o Ron. Aliás, isso é uma pergunta que eu sempre brinco de fazer com a Amandita, uma excelente ficwriter e também minha sister do coração. O Harry, nesse capítulo, mostrou toda a sua incrível capacidade para interromper relacionamentos quando flagrou o Dan e a Mia na Floresta Proibida, fala sério, né?

Vamos aos recadinhos, como sempre! Ah, e antes que eu me esqueça, esse capítulo é especialmente dedicado ao Felipe W Jonsson, que fez aniversário no dia 15. Parabéns, Fe!

Lyra Faith, também está adicionada no MSN. E quanto ao Hermes e o quinto elemento, logo mais eles aparecem. Clima de mistério no ar!

Malu Chan, ainda com raiva do Daniel? Ele só está um pouco confuso, passou por maus bocados enquanto esteve na Hogwarts tomada pelo lado das Trevas e ainda não consegue lidar plenamente com seus sentimentos. Esses meninos são capazes de causar uma confusão na cabeça da gente, e o Daniel não é diferente para a Mia. Obrigada pelos parabéns do TCC! *.*

Patricia Pampuri, o Harry sofre, mas ele sabe que é importante para o confronto final. Mesmo que essa fic não entre em alguns aspectos do sétimo livro porque a Trilogia começou antes dele, o Harry também é peça fundamental para derrotar o Lorde das Trevas nessa história.

Mi Evans, eu gosto muito do Harry, mas acho que a Gina já deixou claro para ele que gosta do Draco. Mas quem sabe o que aconteceu com ele? Não posso dizer muito ainda, surpresas virão, prometo!

Felipe W Jonsson, eu estou aqui inflando de orgulho! Quer dizer que seus quadros dos meus personagens foram premiados num concurso? Muito legal saber disso, e, claro, parabéns pelos prêmios e pelo seu aniversário, meio atrasado, mas tudo bem! Esse capítulo foi especial para você, como você já leu lá em cima, tá?

Bianca Lovegood, que legal saber que eu mudei seu hábito de leitura de fics! É, a Trilogia acabou ficando até maior do que eu mesma imaginava, mas é uma fic que me dá muito prazer em escrever. Obrigada pelos parabéns!

Chell Lupin Potter, 22 aninhos, e dizem que eu sou adulta, pode? Ai ai... essa vida não é fácil! Rsrsrsrs.. Obrigada pelos parabéns, e relaxa, tem bastante gente que não curte slash, embora eu seja louca por vários ships assim, quanto mais inusitado, melhor. Mas leia aquilo que te faz feliz, esse é meu lema!




E no próximo capítulo:

Harry, Gina, Lúthien, Daniel e Mia voam para Godric’s Hollow para visitar o túmulo da pequena Hermione. O que aguarda o trio no povoado bruxo que ainda apóia a Ditadura Voldemort?

Como eles poderão seguir para a Sala das Profecias e finalmente saber qual a missão destinada a eles pelo Oráculo?

Não perca!


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