A 1º Profecia, os dois bruxos

A 1º Profecia, os dois bruxos



19 de Junho de 1985

A casa da família Smith estava praticamente vazia, como sempre naquele horário, afinal os membros dela encontravam-se todos em seus respectivos trabalhos, só havia na casa algumas crianças, a elfa domestica, um velho sentado na poltrona refletindo sobre os últimos acontecimentos e uma mulher grávida que descia as escadas, com uma certa dificuldade.

A família Smith era uma família tradicional no mundo inteiro afinal seus membros viviam em diversas partes do mundo, mas um mais especifico era muito conhecido e respeitado por todos os demais bruxos, ele era o chefe da família puro- sangue mais antiga do mundo, ele se chamava Mario Smith.

-Minha filha você não pode ficar fazendo este tipo de esforço, como descendo estas escadas – Mario falava enquanto passava um olhar acusatório a sua filha caçula.
-Papai, eu só estou grávida e não doente, sabia?? – ela indagou com seu sorriso mais sincero que tinha, e que deixava muitos bruxos se perdendo por ele.
-Eu sei filinha, mas você esta esperando um neto meu e eu não quero que nada aconteça com ele – o olhar do senhor agora expressa a maior ternura que um olhar poderia demonstrar, e se meu genro fica sabendo que eu deixei você descer estas escadas ele é capaz de me jogar um avada bem no meu coração, e você não quer ficar órfã de pai né – o senhor piscou o olho para a filha, sentou ao seu lado e começou a acariciar os cabelos de Alicia.
-Não eu não quero que ele lhe mate não – e soltou uma risada muito gostosa, mas parou de repente e começou a revirar os olhos, e estes passavam por vários tons de cores até ficarem em um branco completo e ela começar a falar com uma voz um pouco mais grossa que a sua.

“A menina que a portadora esta esperando terá poderes incríveis do qual o lorde das trevas tentara usar para matar o eleito, em uma época não muito distante desta em que estaremos em guerra entre a ganância pelo poder e o amor que os bruxos têm por suas famílias será implantada.... a menina desde que nascer escolhera o lado em que ficará na guerra, e não mudara de idéia nunca, apesar de que algumas pessoas tentaram abrir-lhe os olhos dela e farão com que mude de lado... seus poderes são desejados por muitos bruxos ambiciosos, mas eles só são dados aos bruxos que podem controlados... a menina será imune a maldição de que sua família carrega a anos, ela será de grande importante na guerra que vira e será protegida pelos dois maiores bruxos que existem na nossa espoca hoje... ela sonhará com seu amor desde que nascer, e assim como a família dela ele sofrerá... somente o amor dela é que poderá fazer ele voltar a vida...”

-Pai aconteceu alguma coisa??? Porque estas me olhando assim??? – o pai nunca olhava pra ela com aquele olhar... Estava demonstrando medo, angustia, aflição.
-Aconteceu sim, você previu outra profecia.
-E sobre o que foi desta vez?? Porque o senhor esta assim? – ela estava demonstrando medo em sua voz, afinal ela estava com medo do olhar que o pai lhe lançava.


Mario contou para Alicia o que ela tinha previsto, ela ficou chocada com o que tinha acontecido, será que a menina que iria nascer seria filha dela??? Eram tantas duvidas rondando seus pensamentos que acabou adormecendo no colo do pai. Ele aproveitou que ela acabou dormindo e mandou uma coruja urgente para seu amigo Alvo, que deveria estar na escola de magia e bruxaria de Howgarts.

Alvo estava em sua sala quando uma coruja começou a bicar o vidro da janela atrás de sua escrivaninha, quando se virou notou a coruja que conhecia muito bem, afinal ele sempre se comunicava com seu velho amigo Mario, e que era o mestre dele. Apesar da pouca diferença de idade entres os dois, que era de 7 anos, Mario era um excelente bruxo e puro-sangue, conhecia todos os tipos de magias que existia, principalmente a magia negra, apesar de nunca ter sido partidário da arte das trevas, mas ele sempre dizia: se quiser lutar contra eles conheça bem o que eles podem fazer. O diretor conheceu o amigo em uma de sua viagem, o primeiro buscava resposta para um problema que tinha em família, e o segundo a cura para a sua família e pra ele próprio, os dois no caminho de suas buscas se encontraram no castelo onde Merlim havia morado durante alguns anos de sua vida, ficaram amigos e Alvo acabou aprendendo muito com Mario, inclusive passou uma temporada em sua mansão para aprender mais sobre a arte da magia.

Abriu o pergaminho que o amigo lhe mandou e saiu apressado de seu escritório, usando a rede de flu e aparecendo na lareira da mansão onde anos atrás tinha se hospedado.

-Que bom que vieste rápido meu amigo, vamos conversar lá no escritório – e saiu caminhando em direção ao lugar, afinal precisaria de um pouco de privacidade para lhe contar tudo que havia acontecido naquele ultima hora.

Ele lhe informou tudo que a filha havia falado no momento em que estava em transe, à face do diretor ficava com varia expressões durante o relato do senhor a sua frente, quando terminou ficaram se olhando durante um tempo, até que este lhe indagou: o que você pensa disto tudo??

-Sinceramente não sei meu caro amigo, o mundo mágico está muito pacífico, e não fiquei sabendo de nenhum bruxo das trevas que esteja tentando tomar o poder e começar uma guerra, mas como nenhuma profecia da sua filha não tenha se concretizado penso que é melhor ficarmos de prontidão em qualquer movimento suspeito, mas pelo que me lembro ela disse que seria num futuro não tão distante, entretanto, distante, só espero que estejamos aqui para quando esta guerra chegar e puder ajudar todos os bruxos.
-É meu amigo, vamos ficar de prontidão, e seja o que Deus quiser né!!!
-É, seja o que o Deus dos trouxas quiser...


15 de Julho de 1995

-Minha senhora, acorde, acorde – a elfa tentava acordar uma menina de dez anos que estava com o sono totalmente pesado, como sempre.
-Ah, Princess deixa eu dormi mais um pouco – falava enquanto tapava o rosto com as cobertas.
-Mas senhorita hoje é seu aniversario, dez anos senhorita, estão todos esperando você lá na sala com os presentes – era fala em presente que a menina sempre acordava, por mais dorminhoca que fosse, e a elfa da família sabia muito bem disto.
-PRESENTES???? AI MEU DEUS É MEU ANIVERSARIO, PORQUE VOCE NÃO ME ACORDOU MAIS CEDO PRINCESS, EU PENSEI QUE VOCE FOSSE BOAZINHA - mal escutou a palavra presente, a menina pulou da cama e começou a gritar com a elfa que estava sentada naquela, mesmo com sono e bocejado, se levantou e foi em direção ao banheiro – Estou pronta Princess queria, vamos?? – agora o sorriso era de orelha a orelha o que ressaltava o rostinho lindo que a menina tinha.

Quando chegou na sala estavam todos seus familiares presentes, seu avó, seus três tios e seus treze primos, eles cantavam parabéns e pulavam na volta da pequena que estava com somente sorriso e lagrimas nos olhos, apesar de ser o dia em que estava de aniversario, era triste pois sua mãe tinha falecido em seu parto, então todos os anos por mais que doesse nos homens a sua volta, eles sempre tentavam fazer com que ela não se lembrasse desta parte dolorosa deste dia


Em Londres

-O que você estava fazendo que demorasse pra abrir esta porta heim – o homem de cabelos pretos e olhos azuis estava com uma expressão de fúria em seus olhos.
-Tiago nós estamos aqui faz meia hora e nada de você abrir esta porta – completou o homem de cabelo castanho claro e olhos cor de mel e continha uma aparência cansada.
-Acalmem Almofadinhas e Aluado, eu estava ajudando a Lily, vocês sabem da condição dela, então não pode descer as escadas muito rápido – e num gesto chamou seus dois melhores amigos para entrarem na casa.
-Ah são vocês dois – a mulher de cabelo ruivo e olhos verdes esmeralda, falou com desdém quando viu quem eram as visitas.
-Nossa Lily, você já foi mais bem humorada sabia!! – falou Lupin imitando o tom de voz da amiga.
-É Lily, nós não temos culpa se você não agüentou as investidas do meu amigo aqui – puxou Pontas para seu lado e colocou os braços sobre os ombros dele – e ficou mal humorada igual a ele – terminou com o sorriso maroto que ele tinha.
-Almofadinhas, o que você quer dizer com isto – Tiago demonstrava raiva em seus olhos.
-Nada de mais não, só que você é um chato de galocha mesmo e piscou.

Uma risada invadiu a sala, e todos olhando para a ruiva que estava se contorcendo de tanto rir no sofá – É amor ate seus amigos sabem que você é insuportável – e começou a rir novamente.

-Conseguimos, vibrou Sirius abraçando o amigo novamente.
-Como assim conseguimos??? – a mulher se sentou no sofá novamente com certa duvida em seu rosto.
-Bem, o Pontas nos chamou porque você estava um pouco “nervosa” hoje, e com nós aqui você não resisti ao charme do perfeito e galã Black – risadinha marota total.
-Menos Black, bem menos quase nada – Pontas ficou emburrado com o amigo.
-Olha ela esta rindo de novo – Aluado falava enquanto olhava a amiga que estava tentando abafar a risada.
-Vocês três não prestam mesmo, mesmo nestes tempos e vocês ficam aí, igual na época da escola.
-Mas claro Lily, nós temos que aproveitar a vida, sabes se lá quanto tempo temos – Lupin pensava na profecia em que ficaram sabendo a três meses antes e que fizeram os Potter se esconder do Lord das Trevas.
-Você tinha que nos lembrar disto lobo mal – exclamou Sirius fuzilando o amigo com o olhar.
-Ele está certo – Lily disse – se não estivesse não estaríamos escondidos aqui não é???
-E como vocês estão?? – Aluado perguntou apesar de saber da resposta.
-Estamos levando né Remo, mas graças a Merlim esta tudo dando certo ate agora – a preocupação era evidente no rosto de Tiago.
-Vai dar tudo certo e eu vou ensinar meu afilhado a jogar quadribol, já que meu cumprade e amigo aí não sabe – Sirius sempre tentava distrair os amigos com seus comentários “ inteligentes” e claro a si mesmo, afinal ele e Remo estavam sofrendo muito também com a situação de seus amigos.





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