Capítulo Um



ATé onde você chegaria por um amor?

Na vida, quando nos deparamos com grandes obstáculos, fazemos de tudo para resolvê-los.

Não importa sexo,etnia,religião...amor e obstáculos estão juntos até o fim de nossas vidas, até o fim dos tempos.





Ano de 1704 d. c.

Ilhas do Caribe

Em uma pequena ilha do Caribe, governada por ingleses, vivia uma pequena população que busca vida nova, perspectivas novas e, principalmente, esperança de uma vida melhor.Em geral, são famílias que fugiram da Europa devido a invasões e conflitos entre nações.

Gentis e hospitaleiros, essas pessoas que viviam ali sabiam como lidar com a terra nova.Esta ilha do Caribe, chamada St. Eliza, sustentava paisagens belas, com suas praias brancas e seu mar azul-ciano que, é tão transparente que vemos peixes e diversos animais marinhos nadando enquanto mergulhamos.

Em cada canto de St. Eliza, podíamos ver muros e fortes imponentes.Extremamente protegida, St. Eliza guardava diversos tesouros e vários nobres ingleses viviam ali, a procura de um lugar tranquilo para se viver.

Extremamente ricos, esses nobres ingleses aplicavam sua fortuna com inteligência e evitavam que embarcações piratas ficassem por perto da ilha.Esse é o maior medo de todos os habitantes das pequenas Ilhas do Caribe: Piratas.

Estes eram homens rudes, nojentos, que mal tinham contato com a decência e frios,bastante frios.As únicas coisas que importavam para eles eram ouro,prostitutas e rum.E como eles gostavam de rum!Uma vez eu vi homens de um pequeno restaurante de St. Eliza, comentando sobre um estoque de rum que havia desaparecido misteriosamente em uma noite.

'Piratas', disse o velho homem.

E quando aparecem piratas perto de St. Eliza, nós não demos chances a eles.Colocamos nossos canhões mirando seus navios e os destruímos até não sobrar um homem vivo.E quando eles sobrevivem, nós os enforcamos sem dó e muito menos piedade.

E, na minha opinião, todos aqui são piratas.Não entendeu? Eu explico.

Dizem que piratas são homens frios, sem coração, que matam por ouro e rum.Não acho que as pessoas poderosas desta ilha fazem coisas diferentes.Dos dois lados, nenhum sente piedade ou qualquer sinal de emoção, exceto o sorriso maldoso.

Entre essas e outras, vivemos nesta pequena ilha com esperança.

Meu nome é Lílian Evans e tenho quinze anos.Eu faço parte dessa nobreza inglesa da ilha de St. Eliza.Meu pai é o mais importante conselheiro do Rei quando o assunto é a América e, por isso, temos uma vida um tanto luxuosa e nada me falta.

Meu cabelo ruivo é liso até a cintura e meu corpo, por mais que eu tenha quinze, é esbelto e com curvas delicadas.Meus olhos são verdes e, segundo minha mãe, bastante penetrantes.Minha mãe e meu pai são pessoas um tanto... nobres.

Não nobres de coração e sim de nobreza inglesa.Minha mãe, Sra. Evans, é bastante vaidosa, mas de um jeito obssessivo e isso não tem o menor sentido para mim.Eu não tenho muito contato com minha mãe pois a vida dela é apenas eventos da alta sociedade em Londres, não dando tempo de ver como está sua filha em St. Eliza.Eu já me acostumei a isso.Não faço questão de tê-la junto a mim.

Meu pai, Sr. Evans, é um tanto frio.Mas, como eu sendo a única filha dele, ele me enche de mimos e me dá todo apoio em conseguir um marido rico e da sociedade, mas é só isso.Ele não julga minha personalidade e acha que minhas idéias são totalmente sem sentido, não dando importância necessária para mim.Ele só quer conseguir um marido rico para mim com um único motivo : ficar mais rico.O que é um tanto... estúpido.

Na maioria das vezes, eu penso que minha vida é mais vazia do que uma garrafa de rum em uma mesa de um barco pirata.E meus únicos passatempo são andar pela praia com minha criada e espadas.

Sim, eu adoro espadas! Elas me atraem de um jeito maravilhoso e, quando eu pego em uma para treinar, eu sinto uma grande felicidade tomar conta de mim.Sim, eu não sou uma garotinha que adora jóias e procura maridos ricos.Prefiro ficar treinando com as espadas que encomendo, escondido de meu pai, claro.

Se esse pensamento de espadas ocorresse pelo meu pai, ele com certeza me mandaria de volta a Londres, para morar com minha mãe naquela horrível mansão.Ou então ele me mandaria para uma escola de etiqueta para meninas ricas, chatinhas, mimadas e egoístas.

O que, é lógico, ele tentou milhares de vezes, só que eu fugia de lá.Simples assim.Eu não aguentava a compania daquelas garotinhas idiotas, elas só me faziam ficar irritada.Tanto que uma vez, eu dei um murro em uma garota de dezesseis anos, filha de um Marquês inglês.É lógico que eu recebi várias cartas de meu pai, pedindo para que eu me comportasse e mais coisas inúteis... Mas simplesmente, essa coisa de escola de etiqueta para garotas ricas não funciona comigo.

E meu pai desistiu de tentar me colocar em escolas de etiquetas.

Minha mãe tentou, mas também não conseguiu me pôr limites.

Eu simplesmente não gosto da vida que eles querem que eu tenha.Não quero ter essa vida vazia de festinhas particulares de alta sociedade.É ridículo!

Por mais que eu tente gostar dessa vida de nobreza, eu não consigo.Eu só a odeio mais e mais e mais e mais e mais...

-Quantas horas são agora?-Perguntei para a criada que seguia do meu lado em uma de minhas caminhadas matinais pela praia deserta de St. Eliza.A criada olhou para o relógio de sol da torre do forte.

-9h da manhã, minha senhora-Respondeu ela em um tom de voz um tanto sem emoção.Por mim, ela ficaria falando assim até cansar.Não importo.

-Então vamos voltar para a mansão.Eu voltarei sozinha, você irá pegar minha espada nova lá no forte do lado sul da ilha-E dei meia-volta, andando em direção a cidade, que era um tanto simples, porém charmosa.

Enquanto eu andava pelas ruas estreitas do centro da cidade, as pessoas faziam mesuras e voltavam para seus afazeres.Um tanto desconfortável essa coisa de ser reconhecida por todo mundo.Às vezes eu tenho vontade de sumir, de ir embora.

Eu subi até o forte do lado norte da ilha e fiquei por ali um tempo, pensando sobre minha vida.Encostei no pequeno muro e olhei para o mar azul-ciano, quase tão transparente quanto água encanada.

Olhei em volta e percebi uma pequena agitação entre os poucos soldados ali.Era feriado, aniversário do Rei, e meu pai havia ido para Londres pra cumprimentá-lo e dá-lo toda a sorte.Na verdade, meu pai quer que o Rei morra, porque meu pai é o segundo na linha de sucessão.E eu sou a terceira.

Percebendo tal agitação, eu olhei para o mar a frente.Sete bandeiras negras tremulavam ao vento, vários canhões foram expostos e apontados em direção a pequena cidade.

Sem esperar mais um segundo, uma bala de canhão veio em direção a mim, eu me joguei contra o chão e olhei segundos depois para onde a bala de canhão havia atingido.

Os navios ancoravam nos portos e vários piratas saírem de dentro deles, matando os primeiros que avistavam.Eu senti uma pequena pontada no coração, não poderia ficar naquele lugar, senão eu morreria...

Eu corri em direção a mansão Evans.Iria procura minha melhor espada.

Sim, é um golpe bastante suícida, mas eu prefiro morrer lutando do que morrer escondendo.



N/A : Geente, é uma fic mto³ imaginativa esta, ok ? HASUHUASHU

Tipoo... comentem o/

Bjus o/

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