Lucy in the sky with diamonds
N/A: ESPERAAA! Essa fanfic é uma fanfic SLASH. Sabe o que é isso? O guitarrista do Guns e do Velvet? É, ele também é o Slash, mas não é dele que estamos falando. Imagine dois caras, bonitos, jovens, sexys... se pegando. Bom, slash é isso. Conteúdo homossexual. Então, se você é um fanfarrão preconceituoso, tira a farda preta por que tu num é caveira, tu é um MOLEQUE! Quer dizer, Alt+F4 e fuck off.
-Draco, quero que conheça Lucy.
-Harry...?
-Sim, é sobre aquele assunto que conversamos. Ela vai passar um tempo conosco e se tudo der certo...
-Por que fez... isso?! Sem conversar comigo...
-Mas a gente já tinha conversado.
-A gente já tinha conversado, mas a gente não tinha decidido!
-Escuta aqui Draco, vamos conversar depois. A gente está discutindo na frente dela. Está com fome?
-Não, perdi completamente o apetite.
-Draco, eu estava falando com a Lucy. Vamos, vou fazer um sanduíche de geléia.
-Por que fez isso?
-Isso o que , Draco?
-Isso! Não estamos preparados. E você sabe disso.
-Mas não é definitivo, é só uma experiência.
-E essa garota por um caso é uma cobaia?
-E desde quando você se importa em usar as pessoas?
-...
-Desculpa. Desculpa, desculpa, Draco. Eu não quis dizer isso...
-Mas disse!
-Desculpa. Vem aqui.
-Você acha que é só pedir desculpas e depois transarmos, Potter?
-Bom, sempre resolve.
-Mas não dessa vez.
-Mesmo...
-Para, Harry...
-...se eu pegar aqui?
-Harry, eu...
-Eu sei seus pontos fracos e você já está entregue.
-Droga!
-Oh, meu Deus! Isso, isso...
-Cala a boca, Harry, ou você vai acordar a garota.
-Oh, Harry, você...
-Sim, Hermione.
-Isso é tão lindo! Um belo ato.
-E o que o Malfoy achou, cara?
-Ele ainda está aceitando a idéia.
-Eu sabia, eu sabia. Era só a corda apertar mais um pouquinho...
-Ron, você está falando do marido do Harry.
-Desculpa.
-Não peça desculpas a mim.
-Querida...
-O nome dela é Lucy.
-Temos que apresentá-la às crianças.
-Ah, é mesmo. Rose e Hugo estão n’A Toca e...
-Na verdade não é nada definitivo ainda. Eu prefiro não...
-Nós entendemos.
-Mas cara, você vai deixá-la isolada em casa? Além do mais...
-Nós entendemos, não é Ronald?
-Obrigado, tio Harry.
-De nada. Vamos nos encontrar com o Draco? Eu marquei um sorvete com ele e...
-Eu acho que ele não gosta muito de mim.
-Er... É claro que ele gosta. Ele só está confuso, igual você. É tudo muito novo pra ele.
-Mas pra você também é.
-O Draco tem um jeito diferente de mostrar que gosta de alguém.
-Bem diferente, né tio?
-É, um pouco. Ele tem que se acostumar aos poucos.
-Harry, ela vai destruir o jardim com aquela vassoura.
-Draco, deixe de ser ranzinza.
-Eu não sou ranzinza! Ei, o que ela está fazendo... Lucy, o que pensa que está fazendo com essas rosas?!
-Eu...
-Sabe quanto tempo uma dessas demora a nascer?
-Não. Tio Harry, eu só arranquei uma pra dar pra você. E outra pra ele...
-Ah, obrigada Lucy. Mas... senta aqui, vamos conversar.
-Desculpe tio Draco, eu... só queria que você gostasse mais de mim.
-Lucy, eu e o tio Draco não estamos zangados. Não é, Draco?
-...
-Não é?
-É, é sim.
-Nós gostamos muito do seu presente, só que se você arrancar uma flor, ela acaba morrendo. Nós preferimos que você a deixe plantada na terra e apenas mostre a beleza dela para a gente.
-Como assim?
-Por exemplo. Olha como aquela rosinha amarela está bonitinha. Se você arrancar, ela não vai poder ficar grande igual àquela do outro lado. Mas se você nos chamar para ver o quanto ela é bonita...
-Ah, entendi. Tio Draco, olha como aquela rosa está vermelha e... grande. Se quiser eu posso te ajudar a consertar.
-Certo, pegue aquele regador ali.
-Está vendo como ela é uma boa garota?
-Sei...
-Tio Draco, acho que a água fugiu. Não tem nada aqui dentro.
-Deixa que eu dou um jeitinho.
-Uau! Com você fez isso? Quando eu vou poder ter uma dessas? Você pode me ensinar?
-Ah, não é nada demais, sabe? Tem magias bem mais poderosas que eu posso fazer. Mas você só vai poder ter uma dessas quando for para Hogwarts.
-Hog o que?
-Hogwarts. Nunca ouviu falar? A escola de magia onde Harry e eu estudamos. É lá que nos ensinam a fazer isso.
-E que dia vamos? Ontem?
-Não. Você só vai entrar lá quando tiver 11 anos.
-Mas falta muito tempo...
-É, falta. Então, enquanto você não vai para Hogwarts, pegue aquela pá e me ajude a arrumar esse jardim.
-Harry, acho que ela dormiu aqui no sofá.
-Pega ela e leva pra cama, oras.
-Você bem que poderia me ajudar, né?
-Ok, Draco. Vamos, eu arrumo a cama e você leva ela.
...
-Cuidado com a cabeça dela. Quase bateu na parede.
-Ela não é tão leve quanto parece, Harry.
-Pronto, pode deitar ela aí. Ela é tão bonitinha dormindo.
-É. Bem... serena.
-Parece um anjinho.
-Mas pareceria mais se fosse loira. Aposto que escolheu uma garota morena...
-Draco, cala a boca e apaga a luz.
-Não me manda calar a boca!
-Então fala mais baixo pelo menos.
-Certo, certo.
-E não fui eu que escolhi a Lucy. Ela que me escolheu.
-Quanta melação, Harry... Mas aposto que ela ficaria mais bonita loira.
-É, os loiros são sempre mais bonitos, Draco.
-Que bom que concordamos nesse ponto.
-Dá pra me beijar logo?
-Draco! Draco! Draco!
-Que foi?!
-Consegui, conseguimos. Adotamos a Lucy!
-Mas eu nem assinei nada.
-Só falta assinarmos os papéis. O resto já está pronto, então...
-Então nós vamos arrumar o quarto de visitas para ela?
-Claro, claro.
-Na verdade eu... Eu já comprei um papel de parede. É de quadribol, provavelmente ela vai gostar.
-Ela vai adorar.
-Harry, você está chorando?
-Claro que não!
-Está sim!
-Não to nada! Lucy! Lucy!
-Oi, tio Harry.
-Se lembra quando levamos você para conversar com um homem e ele perguntou se você queria ficar com a gente pra sempre?
-Lembro.
-O que você respondeu?
-Que sim.
-Bom, seu desejo é uma ordem.
-Eu vou morar aqui pra sempre?
-Vai sim! Agora dá um abraço na gente. O Draco comprou papel de parede pro seu novo quarto.
-Sério? Eu quero ver tio.
-Ahn... Certo, vamos lá Lucy.
-Ficou todo bobo só por causa do abraço da Lucy, né Draco?
-Vá se danar, Harry! Vamos, Lucy?
-Tio Harry, eu...
-Sim, Lucy?
-Posso te chamar de pai?
-Se você pode me chamar de pai? Claro que pode! Eu adoraria se me chamasse de pai!
-Posso perguntar mais uma coisinha?
-Sim.
-Se você é meu pai, o tio Draco é o que?
-...
-Hein?
-...
-Papai?
-Lucy, vamos esperar o Draco chegar do trabalho. Então a gente conversa. Os três. Acho que quanto antes explicarmos, melhor.
-Como assim?
-Deixa pra lá. Acho que o tio Ron e a tia Mione chegaram. Eles trouxeram uns amigos para conhecer você.
-Oi, Ron. Oi, Mione. Rose e Hugo!
-Oi, padrinho!
-Oi, padrinho!
-Ele não é seu padrinho, Hugo!
-Mas eu considero ele meu padrinho.
-E eu também te considero meu afilhado. Quero que conheçam uma pessoa. Essa é a Lucy.
-Oi.
-Oi, Lucy. Eu sou Rose e esse é meu irmão Hugo.
-Uau, o tio Harry deixou você usar a vassoura?
-É, deixou...
-E eu? Posso mãe?
-Acho melhor não, Hugo.
-E eu mãe?
-Também não Rose.
-Deixa as crianças se divertirem, querida.
-Ron, você está me desautorizando na frente das crianças?
-Não, Mione... eu só... E se eu fosse com eles?
-Bem...
-Eba! Vamos lá criançada! Você também, Lucy!
...
-Parabéns, Harry!
-Finalmente conseguimos, Mione.
-Olha que assim eu fico com ciúmes.
-Oi, Draco!
-Oi, Draco. Tudo bem?
-Oi, Harry. Oi, Hermione. Tudo bem sim. Onde está a Lucy?
-No jardim com o Ron.
-Ah. Bem, eu vou tomar um banho.
-Ok, desça pra jantar. Hoje Ron e Hermione ficam conosco.
-Lucy, essa conversa que eu e Draco vamos ter com você é muito séria, entendeu?
-Ahan.
-Minha nossa, não sei nem por onde começar. Não quer começar, Draco?
-O negócio é o seguinte seu pai Harry e eu nos amamos.
-Draco! Ela é uma criança, tem que explicar essas coisas com paciência.
-Então explica você, se tem uma coisa que eu não tenho é paciência.
-Lucy, você sabe que existem vários tipos de amor, não sabe?
-Sei.
-Existe amor de pais e filhos, como o que sentimos por você. Existe amor de irmãos, de marido e mulher, amor de amigo. E... O amor que eu e Draco sentimos é diferente desses amores.
-E qual é?
-É parecido com o amor entre marido e mulher.
-Então vocês são casados?
-Sim, somos. Mas nós somos marido e marido.
-Marido e marido? Sei... Acho que entendi.
-Dois homens não podem ter filhos, por que só as mulheres podem ficar grávidas. Mas como eu e Harry queríamos muito ter um filho, decidimos adotar uma criança.
-Aí vocês me adotaram, certo?
-Certo. Nós decidimos cuidar de você como se fosse nossa filha de verdade.
-E nós vamos sempre te amar e cuidar de você como se fosse nossa filha. Você é nossa filha, mesmo não tendo nosso sangue, você é nossa filha, não é Draco?
-É sim.
-Então isso quer dizer que eu não tenho mãe?
-Você teve uma mãe que carregou você na barriga quando era bebê. Mas, por algum motivo, ela não pôde cuidar de você.
-Vocês conheceram ela?
-Não.
-Ainda bem que eu tenho dois pais legais igual vocês. Eu só não entendi uma coisa...
-O que?
-Se eu chamar os dois de pai, vai acabar virando a maior bagunça.
-Paaai!
-Draco, é com você.
-Mas ela não te chama de pai também?
-Não, ela me chama de papai.
-Certo, certo. Lucy o que foi?
-Me ma-machuquei.
-Onde?
-Aqui no-no joelho. Tá do-doendo.
-Vem aqui pra dentro que nós vamos passar uma poção e rapidinho sara.
-Pai? Vai doer?
-Não, só vai arder um pouquinho.
...
-Viu?
-Ahan.
-Pode ir brincar. E cuidado pra não se cortar de novo.
-Você fica lindo ajoelhado daquele jeito. Tão carinhoso.
-É? Mas eu só me ajoelho daquele jeito para Lucy, ouviu bem?
-Para Lucy, é? E ontem a noite quando...
-Seu pervertido!
-Certo, o que você vai querer? Tem gatos, ratos, sapos, corujas, coelhos...
-Tem cobras também, Lucy. Símbolo da Sonserina. Agora, pergunta se tem leões...
-Draco, nós não vamos dar uma cobra para um garotinha. Eu acho as corujas bem mais úteis, afinal elas podem trazer e levar correspondências.
-Só por causa daquela coruja idiota...
-Acho que vou querer um gato, papai.
-Tudo bem então, você quem decide. Já escolheu qual?
-Aquele preto ali, Lucy. Com os olhos âmbar.
-Tem aquele cinza também.
-Acho que quero um branquinho. Olha aquele ali, com o lacinho vermelho no pescoço.
-Nós vamos querer aquele gato branco ali.
-Que nome você vai colocar?
-Não sei, pai. Acho que... Marie Antoniete.
-Não acha que está grande demais?
-Mas o apelido dela vai ser Tonton.
-Mande uma coruja assim que chegar nos dormitórios.
-Não esquece que a Floresta Proibida é proibida. Por que se você cair na Grifinória e algum amiguinho seu estiver lá, com certeza vai querer entrar na floresta para salvar o imbecil.
-E nada de ficar passeando depois do horário.
-E cuidado com os garotos!
-Certo, eu mando a coruja. E não se preocupem, Rose e Hugo estão lá em Hogwarts.
-Acho melhor você entrar logo no trem, faltam dois minutos.
-Tchau, papai. Tchau, pai. Vejo vocês nas férias de Natal.
-Lucy, cuidado!
-E juízo!
-Tudo bem. Eu amo vocês.
...
-Será que vai dar tudo certo?
-Draco, para com isso. Por que não daria?
-E se ela cair na Lufa-Lufa? Vai sair saltitando igual uma abelha alegrinha por Hogwarts. “Oh, como um mundo é lindo! Oh, como o céu é azul! Oh, como todos, inclusive os sonserinos, são legais!”
-Eu não duvido nada disso.
-Harry!
-Ora essa, ela é muito justa, sincera e paciente.
Queridos papais,
Cheguei bem em Hogwarts. Acho que vocês devem estar se perguntando em que casa caí. Bom, sinto muito pai, mas o chapéu disse que sou honesta demais, por isso caí na Lufa-Lufa.
Rose e Hugo me receberam muito bem e já fiz amigos na minha casa. Lá é bem legal, se querem saber. As pessoas são gentis e festeiras, até os mais velhos foram legais comigo. Sabiam que para entrar para os dormitórios usamos túneis iguais aos dos texugos e que as portas são redondas iguais tampas de barril?
Estou com medo de ir mal na escola e também de me perder no castelo. Já estou com saudades e Tonton também. Ah, encontrei aquele seu amigo Ernesto Macmillan, parece que ele é o diretor da nossa casa.
Com amor, Lucy
-Papai! Papaaai, vem cá!
-Que foi, Lucy.
-Eu... Acho que me machuquei.
-Aonde?
-Eu não sei...
-Onde está doendo?
-Em lugar nenhum.
-Então como sabe que se machucou?
-É por que está... sangrando.
-Sangr... Oh, meu Merlin!
-Que foi? É muito grave?
-Não, não. É normal. Senta que nós vamos ter que conversar. Acho melhor chamar a Mione para explicar os detalhes.
-Papai, o que que aconteceu?
-Nada demais. Isso vai acontecer todos os meses.
-Os dois vão entrar comigo.
-Minha filha, acho que não é uma boa idéia.
-É claro que é uma boa idéia. Quando nos casamos temos de ser guiadas pelo pai, como tenho dois, entro com os dois.
-Lucy, para com isso certo? O que irão falar?
-Ninguém irá falar nada, por que eu só convidei meus amigos e todos eles sabem que tenho dois pais. E eu jamais poderia escolher só um.
-Então não escolha. Harry entra com você.
-Draco, para com isso...
-Harry, você não quer que entremos os dois nem quer entrar sozinho, qual a solução então.
-Eu não sei...
-Será que dá pra vocês me escutarem?! O casamento é meu e eu digo que quero entrar com os dois! Oi, amor! Vem aqui. O que você acha de eu entrar com os dois no dia do casamento?
-Uma excelente idéia. Só podia ter saído da sua cabecinha linda...
-Richard, estamos aqui se não percebeu.
-Desculpe, Draco.
-Então ficou decidido. Os dois entram comigo e ponto final.Eu quero que participem do dia mais feliz da minha vida. Ele não poderia acontecer sem vocês.
-Já que faz tanta questão...
-Papai?
-Eu também entro com você, minha filha.
-Ah, eu amo vocês! É sério!
-Lucy, está me sufocando.
-Pai, deixe de ser ranzinza!
-Draco, se lembra do dia em que eu a trouxe pra casa?
-Se lembro...
Lucy in the sky with diamonds
N/A 2: Thanks for my twin Rapousa!
*medo da conexão mental*²
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