O Noivado (Sirius)



Bella não quis olhar para traz. Sirius a viu ir embora e sentiu que poderia perder a prima para coisa pior do que se pudesse esperar. Voldemort sabia que era um caminho sem volta e Bellatrix não seria a primeira a descer ao fundo do poço do rol do Lorde das Trevas. Antes dela, seu irmão ficara por lá.


Ainda triste por não ter feito nada mais para ajudar-la, voltou-se para o Salão. A festa continuava animada, muitas pessoas na pista de dança, mesas com conversas animadas, e em uma delas estavam eles, seus amigos e sua noiva.

- Consegui falar com ela? – perguntou Marlene assim que ele se sentou ao seu lado.
- Tentei, mas não consegui faze-la entender.
- Não fica assim – disse James, seu melhor amigo – pelo menos você tentou. Fez o que Dumbledore lhe pediu, mas não pode fazer nada se ela é estúpida demais para não...
- James – brigou Lílian, a namorada – não fale assim. Você não sabe o que ela pensa, então não pode julga-la!
- Tudo bem – falou entediado – se você me pedi ruivinha, não falo mais nada. Agora não se preocupe Almofadinhas, você fez o que pode.
- Ele está certo – apoiou Remus, outro grande amigo de Sirius – você foi tentar conversar com ela isso é o que importa.
- Vamos parar de falar isso? – pediu Marlene. – Vamos dançar Sirius
- O que você quiser minha linda, afinal, hoje a noite é sua.

Marlene sorriu antes de aceitar a mão estendida do noivo. Essa noite era a noite que de fato comemorariam o noivado. Sirius quis pedir aos pais dela, mas como estava ansioso demais para o pedido resolveu que o faria depois da formatura.

- Quando vou poder falar com seus pais? – perguntou enquanto dançavam
- Quando você quiser, só me avisa o dia para fazermos um jantar de comemoração....
- Você acha que eles vão deixar você se casar comigo?
- Por que não? É o que nos queremos, isso que importa.
- Eles podem falar que estamos jovens demais.
- Para o amor não tem idade, foi o que minha mãe sempre falou. Não acho que vá haver problema algum.

A noite se passou, os casais foram sumindo aos poucos e no dia seguinte já estavam todos no expresso. O ultimo que pegariam para voltar para casa. Sirius olhou para trás, tendo a ultima visão do castelo. Seu coração se apertou, como sentiria falta daquele castelo e de tudo que passou lá.

A noite marcada para o pedido oficial da mão de Marlene chegou, e Sirius não poderia esta mais nervoso. Sua mente era tomada por cenas em que se via o senhor Mckinnon falando que ele era louco e que nunca daria mão da filha dele em casamento, ate sendo expulso da casa ele se viu. Aquilo só fez com que tremesse ainda mais, ao bater na porta da frente.

- Sirius – falou a Sra. McKinnon assim que abriu a porta – entre, seja bem vindo
- Obrigado Sra. McKinnon
- Deixe de besteira garoto, pode me chamar de Celina. Para que formalidades?
- Pois bem, Celina, como está? – perguntou sorrindo
- Muito bem, mas estou curiosa para saber o motivo do jantar.
- Marlene não apressou o assunto?
- Não. Falou que seria surpresa.
- Se é assim não posso falar agora...
- Sirius – saudou o Sr McKinnon – que bom que já apareceu meu rapaz.
- Olá Sr. Mckinnon...
- Já falei para esquecer essas formalidades – fingiu-se de brava Celina
- Que besteira meu rapaz, sabe que conosco não tem que ter isso. Vamos, entre ate a sala quero que me conte o que anda fazendo.

A noite foi muito mais agradável que Sirius esperava, Marlene não demorou a descer para a sala e sentar-se seu lado.

Depois do jantar preparado pela Sra Mckinnon Sirius, resolveu que seria a hora ideal para fazer o pedido. Pegou a mão de Marlene e criando coragem disse:
- César, eu pedi a Marlene para fazer o jantar pois gostaria muito de pedir aos dois a mão de sua filha em casamento.

Sirius falou tudo de uma vez, mas de modo bem claro. Esperou ansioso pela resposta que demorou a vir do casal. Ambos se olharam antes de sorrir.

- Se nossa filha assim deseja quem somos para ser contra – falou Celina, feliz.
- Vocês têm nossas bênçãos. Mas sem enrolação hein?! Quero ver meus netos!

Todos riram, Sirius se sentia aliviado e concebeu, talvez tarde demais, e mais prepotente ainda; quem em sã consciência iria dizer não a um partido como ele?



N/A: convencido, ne??
bjs
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