Magia antiga



Logo na primeira semana de aula, Harry recebeu uma carta.

“Me encontre na torre de astronomia as 10 horas da noite de hoje, o assunto é do seu interesse. Venha sozinho. Sei que não confiará nesta carta, mas garanto que é para o seu próprio bem.”

- O que foi Harry? – Gina perguntou ao ver o olhar intrigado de Harry.

- Olha isso. – disse Harry entregando a carta a namorada.

- Harry, pode ser perigoso. – disse Gina ao terminar de ler a carta.

- Sei disso, mas preciso saber o que é que essa pessoa quer falar comigo. – disse Harry.

- Não vou te impedir de ir, mas tome cuidado. – disse Gina.

- Eu vou tomar, mas não diga nada ao Rony e a Mione. – pediu Harry, e Gina concordou.

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Às dez da noite Harry estava na torre de astronomia, mas usando sua capa de invisibilidade. De repente a porta se abriu e por ela entrou nada mais nada menos que Draco Malfoy.

- Sei que está aí Potter, pode tirar sua capa da invisibilidade, não vou fazer nada com você. – disse Draco.

- E o que você quer comigo Malfoy? – Harry perguntou tirando a capa.

- Sei que você deve estar achando isso estranho. – começou Draco.

“E como.”, pensou Harry.

- Sei que não confia em mim, mas eu tenho meus motivos para fazer o que estou fazendo, e não é nada contra você. Sei que somos inimigos desde que nos conhecemos, e não estou falando que quero ser seu amigo, porque não quero, mas preciso fazer alguma coisa. – disse Draco.

- Diga logo o que quer falar comigo Malfoy. – disse Harry.

- Acontece que meu pai pode estar do lado do Lord das Trevas, mas eu não quero que ele destrua o mundo com suas idéias malucas de acabar com os trouxas, tudo bem que eles são bem inferiores a nós, mas daí a exterminar todos eles já é burrice. – disse Draco.

- Malfoy. – disse Harry perdendo a paciência, primeiro porque ele não falava o que queria e segundo por dizer que os trouxas eram inferiores aos bruxos.

- O negócio é o seguinte Potter, eu fiquei sabendo, graças a influência do meu pai no partido das trevas, que o Lord fez horcruxes, não me pergunte o que é isso porque eu não sei, mas pelo jeito como eles disseram, provavelmente é algo importante. Então avise a Dumbledore, e peça a sua amiga sabe-tudo pra pesquisar. Bem é isso. – disse Draco que já ia em direção a porta.

- Obrigado Malfoy. – disse Harry.

- Não agradeça Potter. Faço isso por interesse próprio, porque acho que o mundo seria uma bosta sob o domínio do Lord. E quando eu ficar sabendo de mais alguma coisa me comunico com você. – disse Draco saindo.

“Bom ele pode estar fazendo isso por interesse próprio, mas pelo menos ele tá do lado certo.”, pensou Harry, e no dia seguinte foi falar com Dumbledore.

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No dia seguinte, Harry foi falar com Dumbledore, e este lhe disse que já suspeitava disso. Disse que provavelmente haviam três horcruxes (N/A: Eu mudei porque se não vai ser coisa de mais pra eu resolver, e eu quero acabar com a fic com o Harry ainda no sexto ano. E infelizmente eu não sou uma J.K. da vida.), e que duas delas, o diário de Tom Riddle e o anel de Salazar Slytherin, já haviam sido destruídos, mas ainda faltava a cobra de Voldemort, Nagine, e por último o próprio Voldemort.

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No salão comunal da grifinória.

- E ele disse que era pra você falar com a Nicky?! – Rony perguntou depois que Harry contou sobre as horcruxes.

- É. Ele disse que ela entende bastante de magia antiga, mesmo de magia negra por ser auror. – disse Harry.

- Então porque você não escreve pra ela e pede pra ela se encontrar com a gente em Hogsmeade? – Hermione sugeriu.

- Acho que vou fazer isso sim. – disse Harry.

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Na casa de Nicky e Sirius.

- Carta pra você minha gatinha. – disse Sirius entregando um envelope a ela.

- Brigada cachorrinho. – disse Nicky pegando a carta.

“Oi madrinha, tudo bem por aí? Espero que sim.
Gostaria de vê-la, queria conversar com você sobre uns assuntos e acho que só você pode me ajudar. Daqui a duas semanas, no sábado, vai ter um passeio a Hogsmeade, você pode me encontrar lá?
Mande um abraço ao meu padrinho.

H.”

- O que será que ele quer falar comigo? – Nicky se perguntou.

- Não tenho idéia, mas deve ser realmente importante. – disse Sirius.

- Acho que vamos lá então. – disse Nicky sorrindo.

- A gente?! – perguntou Sirius.

- Você não é mais foragido, pode sair por aí. Além disso, sinceramente, você não acha que eu vou deixar você ficar aqui sozinho, né? Provavelmente quando eu voltasse a casa já estaria destruída. – disse Nicky.

- Hei! – disse Sirius ofendido, e Nicky começou a rir.

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No sábado em Hogsmeade.

- Será que ela vai vir? – Harry perguntou aos amigos.

- Calma, amor. – disse Gina.

- É cara, se acalma. – disse Rony.

- Além disso, eles já estão chegando. – disse Hermione sorrindo.

- Eles? – Harry perguntou confuso e se virou para ver quem era que vinha com Nicky.

- Oi gente! – cumprimentou Nicky sorrindo.

- Oi! – disseram os três.

- Não sabia que o Sirius viria com você. – disse Harry sorrindo.

- É. Ele não vem aqui há um tempão, então trouxe ele junto. – disse Nicky.

- Eu sou algum tipo de extraterrestre? – Sirius perguntou incomodado – Porque esse povo não pára de olhar pra mim.

- Eles ainda não se acostumaram, mas não dê bola. – disse Nicky, e se dirigindo a Harry – E o que você queria conversar comigo?

- Acho melhor conversarmos em outro lugar. – sugeriu Hermione, pois como todos olhavam para Sirius, conseqüentemente, olhavam pra quem estava com ele também.

- Ok, mas pode ser depois de tomar uma cerveja amanteigada e comer a torta de chocolate da Rosmerta? – Nicky perguntou.

- Tudo bem. – disse Harry sorrindo.

- O que vão querer? – Rosmerta perguntou chegando na mesa deles, e tomou um susto ao olhar para ver quem estava na mesa (ela ainda não tinha reparado) – Meu Merlin! Sirius Black! É você mesmo?!

- Em carne, osso, e charme irresistível. – disse Sirius sorrindo maroto, e Rosmerta riu.

- E não mudou nada desde Hogwarts pelo que vejo. Mas pelo menos agora eu sei o motivo da Nicky ter voltado para a Inglaterra. – disse Rosmerta sorrindo.

- Pra que mudar o que é perfeito?! E é lógico que ela veio pra ficar comigo. – disse Sirius sorrindo.

- Cala a boca cachorrinho. – disse Nicky rolando os olhos.

- Poxa, é assim que você me trata é? – disse Sirius fingindo-se magoado.

- Menos, ok? – disse Nicky rindo e dando um selinho nele, e depois se dirigiu a Rosmerta – Traga seis cervejas amanteigadas e seis pedaços da sua irresistível torta de chocolate.

- Eu vou pegar seus pedidos. – disse Rosmerta rindo e saindo.

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Depois de comerem, Sirius, Nicky, Harry, Gina, Rony e Hermione, foram para a caverna que Sirius tinha ficado quando Harry estava no quarto ano para ter mais privacidade.

- E então, o que você queria falar comigo? – Nicky perguntou.

E Harry contou tudo, desde a conversa com Malfoy até a de Dumbledore que disse para ele procurá-la.

- Você tem certeza que ele fez horcruxes?! – Nicky perguntou estupefata.

- Tenho, o próprio Dumbledore confirmou, mas duas já foram destruídas, só falta a cobra e Voldemort. – disse Harry.

- Então foi por isso que ele não morreu quando tentou te matar, porque só um pedaço da alma dele foi destruído! – disse Nicky espantada.

- Você sabe como se destrói uma coisa dessas? – Hermione perguntou.

- Existem alguns meios, mas sendo a cobra, acho que vocês precisariam de um veneno fortíssimo. – disse Nicky.

- Qual, por exemplo? – Gina perguntou.

- Veneno de basilisco. – disse Nicky.

- E onde a gente vai achar isso?! – Harry perguntou estupefato, não dava pra conseguir veneno de basilisco assim, sem mais nem menos.

- Bem pode ser outro tipo de veneno também. – disse Nicky – E esse, pelo que eu soube, vocês podem conseguir facilmente.

- Qual? – Rony perguntou.

- Veneno de acromântula. Soube que o Hagrid cuida de uma. – disse Nicky.

- Aragogue. – disse Harry lembrando-se do seu segundo ano.

- Aquele monstro quase nos matou. – disse Rony lembrando-se também.

- Bem, então é simples, é só pedir pro Hagrid pegar um pouco. – disse Gina.

- Vamos ter que inventar alguma desculpa. – disse Hermione.

- Digam que foi Dumbledore que pediu, ele nunca nega nada a Dumbledore. – sugeriu Sirius.

- Nicky, só mais uma coisa. – começou Harry.

- Diga. – disse Nicky.

- Como você pode saber tanto sobre magia antiga? – Harry perguntou, e Nicky sorriu.

- Essa é uma longa história que vai ficar pra outro dia porque já tá tarde e vocês tem que voltar a Hogwarts. – disse Nicky.

- E nem adianta olhar pra mim. – disse Sirius ao ver Harry perguntar se ele sabia com os olhos – Nem eu sabia que ela era tão conhecedora assim de magia antiga.

- Prometo que vou contar pra vocês, mas não hoje, porque realmente está tarde. – disse Nicky sorrindo.

- Certo, mas eu vou cobrar! – avisou Harry.

- Pode cobrar, além disso, eu sei que a Mione não se esqueceria disso, porque também tá curiosa pra saber como eu sei tanto assim sobre magia antiga. – disse Nicky saindo com eles da caverna.

- Você sabe legilimência?! – perguntou Hermione estupefata.

- Só não contem pra ninguém ok? – Nicky pediu sorrindo e piscando um olho.

- Você é uma caixinha de surpresas. – disse Gina.

- Pode apostar. – disse Sirius.

- Mas agora vamos embora. – disse Nicky.

Eles se despediram, e Nicky e Sirius aparataram para casa.

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No quarto da casa de Sirius e Nicky os dois estavam na cama.

- Sirius pára! – Nicky pediu quase sem ar, porque ele estava fazendo cócegas nela.

- Só se você me contar como sabe tanto de magia antiga. – disse Sirius.

- Eu conto, eu conto, mas pára! – Nicky pediu.

- Pronto agora conta. – disse Sirius parando de fazer cócegas nela e a abraçando.

- Péra, deixa eu respirar um pouco. – disse Nicky.

- Anda logo! Me conta vai. – Sirius pediu feito uma criança.

- Tá bom, eu conto. Foi assim... – então ela começou a contar a história.

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Em Hogwarts.

- Harry, você sabe que a sua madrinha é bem estranha às vezes, né? – disse Rony.

- É, sei. – disse Harry rindo.

- Eu queria saber como ela pode saber tanto sobre magia antiga. – disse Hermione.

- E você vai saber, ela não disse que vai nos contar?! – disse Harry.

- Mas por que ela não quis nos contar agora? Porque vocês sabem que se ela quisesse não ia tá nem aí pra horários. – disse Gina.

- Ela deve ter os motivos dela. – disse Harry – Mas não vou negar que também fiquei curioso.


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