Capitulo 11



Have You Ever Seen The Rain

"A Floresta esconde muitos segredos"

“No meio científico o tema da viagem no tempo é de circulação bastante discreta; supõe-se que, ou os cientistas são ridicularizados por pesquisarem seriamente um assunto que, se diz, seja infértil, ou os avanços na área, se existentes, são tão secretos que ninguém fala a respeito. No entanto, o estudo das viagens do tempo e de outras conseqüências das teorias da física pode mudar a nossa perspectiva sobre o universo.”


01 de setembro de 2021 – Dependências da escola de magia e bruxaria, dormitório feminino.



Você já viu a chuva caindo num dia ensolarado? Quando o sol brilha tão forte que você se pergunta se ele está tentando esfregar alguma verdade na sua cara, uma verdade que você não quer enxergar. Não há lágrimas, mas o peito dói, mesmo sabendo que tecnicamente todas as suas emoções são controladas pelo cérebro. O mal estar se espalha por todo o corpo, e você tem a sensação de estar caindo em buraco sem fim...


É difícil lembrar-se que por mais difícil que seja o seu problema, bilhões de pessoas nem ao menos sabem que você existe... A tarde embalava o choro contido de uma menina, enquanto do lado de fora o vento cantarola levando pequenos grãos de água no ar...
Há um dormitório feminino... Há uma aluna Grifinória... Mas ninguém parece realmente se importar com ela...

A cabeleira ruiva encostada na janela dança com o vento, enquanto a chuva esconde suas lágrimas, mas ninguém parece realmente se importar.

“Lily?” a menina levanta-se abruptamente enxugando o rosto e esperando a visão entrar em foco.
“Eragon*?” O garoto loiro se aproximou e passou o polegar nas bochechas avermelhadas num sinal de companheirismo.

Em um ato inesperado a garota abraçou o amigo caindo em soluços e amargas lágrimas.
Mas qualquer um que não soubesse o que havia acontecido, provavelmente, consideraria aquela cena uma pequena reapresentação shakespeariana, era tocante e totalmente desesperadora. Mas a realidade era... A dor, ela era real.

“Você sabe Liu, que eu faria qualquer coisa por você.” A garota se separou do rapaz encarando-o nos olhos, e nesse momento ele soube que havia uma maneira, ela sabia uma.
“Qualquer coisa?” ela perguntou ainda com uma certa dúvida.
“Qualquer coisa” ele deu um pequeno sorriso caloroso. “O problema da dor, Liu” - disse o amigo colocando um pequeno doce sobre a mesa -, “é que ela dói.”.

A garota sentou-se na cama, mas sua expressão agora era fria, ao contrário dos seus olhos, os quais ela não conseguia controlar.


“Primeiro. Como você conseguiu entrar?” o garoto olhou-a surpreso.
“Eu tenho meus segredos.”
“Não, não me diga, isso não vem ao caso” ela interrompeu. “Eu tenho um plano...”.
“Eu sei. Você sempre tem...”.
“Lembra-se das minhas pesquisas, o fluxo temporal... Viagem ao passado...”.
“Quem poderia imaginar?” o garoto sorriu. “Uma garota viajando no tempo. Como se viajar no tempo já não fosse uma afirmação suficientemente duvidosa, ainda mais realizada por uma menina...”.

Lily sorriu, não era uma critica, era uma força ao jeito dele.

“Mas... Se fosse possível viajar mais rápido que a luz, então, de acordo com a relatividade, as viagens no tempo seriam possíveis.”
“Minha querida Lily, não gaste sua saliva tentando me falar sobre a Física dos Muges, eu não acredito neles, não acreditam em nada; a não ser que você enfie um garfo na bunda deles.”

A garota respirou fundo soltando um tímido, mas sincero, sorriso, ele era o único em que ela poderia confiar.

“Bem, eu acho que posso fazer uma pequena viajem ao passado... e... se você me ajudar... Eu posso salvá-los.”
“Eu espero... sinceramente, que depois de tudo, você pelo menos o ensine bons modos, você sabe, nessa segunda chance...”.
Ela sorriu amarga, lembrando-se de tudo que passara aquela manhã, o funeral...
“Você sabe que o Albus...” ela engoliu seco. “Que o Albus nunca vai conseguir bons modos...”.


24 de agosto de 2021 – Dependências da escola de magia e bruxaria, Floresta proibida.

Úmida e fria, esses dois aspectos nunca abandonavam a Floresta Proibida, e enquanto mais você se embreasse para o centro da floresta, pior ficava. Mas Al e Rose não ligavam para isso. Eram jovens, espertos e curiosos. Curiosos o suficiente para se envolverem nos piores problemas...

“Al, eu acho, sinceramente, que isso foi um erro. Digo, eu gosto de ficar, você sabe, bem viva!” - a garota loira abaixou-se ao chão a fim de pegar um galho seco...
“Você realmente acha que um galho seco vai te ajudar com alguma coisa?”
O menino gargalhou, o que se mostrou ser um erro. Não é uma coisa muito esperta fazer barulho em uma floresta cheia de criaturas perigosas.
“Al... Você ouviu isso... Eu... eu quero ir embora...”.
“Não seja uma medrosa Rose! São só... Alguns centauros ferozes...” o garoto falou em um falso tom de terror. “Relaxa somos animagos, o que pode acontecer...” Rose rapidamente tampou a boca do primo com a mão.
“Não. Diga. Isso.”
“Por quê?”
“Você não assiste TV? Toda vez que algum fala “o que mais pode acontecer” algo pior acontece.”.

O garoto revirou os olhos soltando sorrisinhos.

“Rose, você é uma figura!” ele não entendeu porque a prima parou rapidamente de sorrir, nem porque seus olhos se arregalaram numa expressão assustadora de terror e medo. Al virou-se para a direção que a prima olhava...

“Droga! Estamos ferrados!”

Uma gigantesca arranha negra encostava suas patas asquerosas perto dos garotos, enquanto o medo paralisava qualquer reação possível de sobrevivência.

“O que vejo aqui, uma deliciosa sobremesa para meus irmãos e irmãs... E você garoto, já veio aqui uma vez, há muito tempo e escapou. Lembro-me que você quase foi à refeição principal da nossa matriarca... e confesso. Isso só aumentou o meu apetite para apreciar sua carne macia...”.

Al assustou-se com a inteligência do animal, e em meros segundos, se viu cercado por milhares de aranhas, de todos os tamanhos, das formas mais variadas, e todos com a mesma palavra, “fome”.

“Eu... eu nunca estive aqui... eu juro...”. A aranha permaneceu parada.
“Pensando bem, já faz muito tempo, a não ser que você seja um anão. Você é um anão senhor Potter?”

Al lembrou-se, há muito tempo ouvira historias, sobre as faças do seu pai, historias sobre uma grande aranha, uma acromântulas chamada Aragogue...

”Foi meu pai... Harry Potter.” Ele falou um pouco mais confiante, talvez ela o deixasse ir embora...

“Ainda melhor, um sangue de um guerreiro, ou pelo menos de um dos seus descendentes deve ser ainda mais delicioso...”

Al tentou mudar para a sua forma animaga, mas Rose estava paralisada, simplesmente não podia abandoná-la, ele era um Potter no final das contas...

O ar diminuiu e tudo o que ele podia ver eram todas aquelas aranhas se aproximando cada vez mais, dessa vez, ele tinha que admitir, estava bastante encrencado. E tudo que o pequeno Albus lembrava era do que diziam sobre a morte, que ela era fria e rápida; então, num gesto ingênuo ele juntou as mãos (como certa vez tia Hermione havia ensinado) e pediu para o Deus dela que ele não deixasse a Rose sentir muita dor, e que se não fosse pedir demais arrumar um lugarzinho no céu, mesmo eles sendo bruxos, para que ele e sua prima Rose vivessem esperando os outro...

Então, Al viu uma luz, e teve a certeza que ele tinha morrido, e pensou seriamente que aquela era a tal luz dos filmes então tudo o que ele conseguiu dizer foi “Corra da luz Rose, somos jovens demais para morrer.”. Mas não era A luz, ou nada parecido, porque no céu não tinha motos super-potentes. Nem os anjos pareciam com Scorpion Malfoy...

O loiro passou rapidamente fazendo círculos ao redor dos dois, enquanto soltava feitiço por todos os lados. “Subam.” Ele puxou Rose com um braço enquanto Al pulava instintivamente na garupa da moto, e rápido como entrou, Malfoy saiu da floresta. Scorpion Malfoy havia salvado um Potter e uma Weasley, mas é claro que, mais tarde, eles nunca admitiram tal fato...

“Que tipo de pessoa diz “corra da luz” antes de morrer?” Scorpion disse tentando não demonstrar o temor e a felicidade em seus olhos.
“Eu... Esqueça, eu ia morrer cara. Dá um tempo ok? Você não cita exatamente uma obra de Camões antes de morrer...”

Ele não compreendeu, mas naquele mesmo momento Rose caiu em lágrimas, abraçando não só o jovem Potter, mas também o seu herói, um Malfoy.

Malfoy olhou no relógio e rapidamente lembrou-se que seu tempo já estava se esgotando e saiu correndo, mas antes ele ainda recebeu uma surpresa...

“Malfoy” Al gritou de longe.
“Que é?”
“Obrigado. Te devo uma...”
O loiro sorriu com a sensação de dever cumprido.
“Guarde o seu obrigado ele não é para mim...”

Al recebeu como uma ofensa, mas se ele realmente soubesse o significado... Se ele soubesse o quanto Malfoy estava certo, realmente, o verdadeiro responsável por sua vida, seria aquele que nunca o abandonaria, Lily Potter havia salvado seu irmão...

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Janeiro, 2022, época atual, Vilarejo de Hogsmead.

O alvoroço na rua não podia ser menor, afinal, eram Harry, Rony e Hermione que estavam passando. Os heróis da guerra bruxa, diziam que eles eram invencíveis, corajosos, leais... E claro; 85 por cento era a mais pura verdade, os outros 15 por cento eram extrapolação inevitável...

Mas a verdade pura era, Harry Potter, foi e sempre será o maior guerreiro da historia bruxa. E agora, junto com uma nova amiga, Anne Yorkshire, iria voltar à ativa, não para salvar o mundo (pelo menos na opinião dele), mas para salvar sua família.

“Harry eu estou faminto, será que não podemos conversar enquanto comemos?” Ron perguntou com seu eterno ar juvenil.
“Ronald!” Hermione ralhou, afinal, ele nunca iria amadurecer...
“Não se preocupe Hermione, realmente vamos parar para conversar...”

O pequeno grupo parou no antigo bar da juventude, enquanto o jovem garçom ia buscar quatro taças da melhor cerveja amanteigada.

“Mas eu quero Firewisky”
Hermione revirou os olhos.
“Rony. Você não é mais um adolescente, então fique com as cervejas amanteigadas, a bebida atrapalha o raciocínio.”
Ainda resmungando Rony sentou-se ao lado dos amigos, antes que começassem a discutir os planos...

-Hermione, você acha que... Podemos salvar meus pais sem modificar o presente?

-Eu não sei Harry, se você fosse uma pessoa comum já seria arriscado o suficiente...

-Eu acho que pra tudo se dá um jeito... Afinal cara, você é Harry Potter certo?

-Eu acho que eu sei bem quem sou Ron. Mas eu digo, será que eu conseguiria derrotar Voldemort, se meus pais não estivessem mortos. Porque eu iria caçá-lo como no passado? Quantas pessoas mais teriam que morrer...

-Ele tem razão, mesmo não achando evidencias muito concretas, é base no estudo do tempo pelos bruxos, mexer com o tempo é perigoso e pode acarretar situações inusitadas...

-Anne tem razão, eu não sei o que fazer, por um lado, eu sempre quis meus pais, mas agora... Eu tenho uma família, se Voldemort não tivesse sido derrotado eu não sei se viveria feliz sabendo o risco que meus filhos, minha mulher... Vocês, Rose, Hugo, Ted, e todos os outros correriam... Isso seria... Um tanto quanto egoísmo da minha parte, não seria?

Os quatro permaneceram em silencio, Harry não era mais um garoto, ele era um homem, tinha filhos, esperava ver seus netos (não tão cedo quanto James está disposto a da-los), mas mesmo assim. No fundo, o pequeno Harry que crescera com tio Valter e tia Petúnia lutava desesperadamente para se apresentar... Ele queria ter tido uma família.

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James Potter nunca havia se sentido tão confuso relacionado a uma garota. Ele era mais velha, tinha um emprego, morava sozinha, e era totalmente alheia aos bruxos, mesmo seu pai tendo crescido em meio aos muggles, James nunca tivera um real contato com nenhum deles, e foram raras as vezes que seu pai havia comentado algo sobre um primo chamado Duda, e em nenhum desses comentários pareceu que eles haviam tido uma boa convivência.

Mas Maria... Maria era esperta, engraçada, bonita, interessante... Ele, podia, provavelmente estar se apaixonando, mas... O que acontecera com seu amor platônico por Jack? A garota esquentada das madeixas roxas...

“James?” Maria cutucou o garoto com a ponta do garfo. “Você está aqui?”
“Maria, você já se apaixonou?” ele olhou para a linda beldade a sua frente. Pela primeira vez ela pareceu um pouco apreensiva.
“Bem, já.”
“Como foi?” Não era nada fácil de responder. E aquele lugar estranho, no qual poucas vezes James pisara... O Shopping. Um lugar abarrotado de Muggles desconhecidos e tantas outras coisas conhecidas.

O lugar era cheio de jovens, garotas bonitas e um som de... Juventude no ar... Mesmo sendo raras as visitas, para James, aquele era quase como seu hábitat.

“Sabe” Maria começou. “Não é como se você perguntasse se a pizza de queijo é gostosa ou não. O amor é mais como o sorvete.”

“Hã? O que o sorvete tem haver com o amor...”

Ela sorriu, ele era... Uma espécie fofa, do gênero Catus fofo* (gênero dos gatos, tirando o fofo, obvio.)

“Veja bem, o sorvete é a coisa mais sensacional e gostosa que você vai provar na vida, mas em compensação, tem muita gordura...”

“Ainda não entendi...”

“James, o amor é como o sorvete porque, você prova, se delicia e se arrepende...”

“Por quê?”

“Por quê? Porque nada é para sempre...”


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Nome: Maria Dealavega
Idade: 21 anos
Cor dos olhos e cabelos: Olhos negros levemente rasgados, longos cabelos negros e lisos
Altura: 1,78 m
Nasceu em: 2000, hospital trouxa no México.
Aonde mora: Londres.
Hobbies: viajar, ler e sair em festas.
Amortentia: É muggle, mas quem sabe, talvez... Um cheiro característico de um tal de James Potter...
Sangue: muggle
Livro preferido: Admirável mundo novo, de Aldous Huxley
Trabalha: Sim, quando não está na faculdade é garçonete num cyber café
Programa de TV Preferido: Desde pequena assiste Scooby-doo
Frase: “Para los problemas nada es mejor que una tortilla”
Maior segredo: Talvez não seja tão humilde quanto parece.
Maior desejo: Ser feliz
Animago: Não se transforma é muggle
De quem mais gosta: Da sua mama que deixou no México.
De quem menos gosta: De algumas pessoas da faculdade.
O que mais gosta de fazer: Comer
O que menos gosta de fazer: Acordar pela manhã
Tipo de música que gosta: Japonesa (Uu e ela é mexicana!)
Comida favorita: Tacos
Melhor(es) amigo(s) de Hogwarts: Nunca pisou em Hogwarts, mas o único de lá é o James.

E das trevas surge uma suposta escritora de fans fiction...



*Lembrem-se que inicialmente Lily chamava Malfoy de Eragon, seu segundo nome para que ninguém descobrisse que eles eram amigos (amigo? Ata... Vai nessa...)

Obs.: Tem uns três dias que eu escrevi esse episodio, mas a F&B não estava de boas comigo, então eu descobri que o site tinha mudado ¬¬. Cheguei de viajem na 2º semana de janeiro (de um resort show, meu mano mais velho ganhou na empresa em que ele trabalha, então eu fui a sua 4º opção, mas relevem...), mas eu resolvi tirar umas férias das fics. Mas espero voltar a escrever todo final de semana, e terminar o mais breve possível, como eu estou com uma fic nova : The king of Dreams, espero vocês por lá. Porto em breve também. Desculpem os prováveis erros na escrita meu teclado ta uma mer**, eu digito o G umas mil vezes para aparecer, e isso se repete com grande parte (culpa do mais novo com esses jogos do Demônio aonde bater em velhinhas vale pontos.).

Comentários sobre o capitulo: Eu tenho esse capitulo na cabeça há semanas! Mas, eu não queria me deixar vencer pelo computador, mas agora... Ufa! Vocês descobriram o grande segredo da Liu, ou uma grande parte dele, afinal, ela não é tão fria assim! E o malfoy, um verdadeiro cavaleiro de armadura brilhante. Enquanto o Al e a Rose... Caraça, eu só posso ter sido um político na encarnação passada, querer matar os nossos queridinhos... E, eu já decidi, o fim, realmente, alguém vai morrer (e eu não aposto no vilão). Coloquei nesse capitulo também minha duvida: Como salvar os pais do Harry, sem prejudicar o futuro? E James porque ele está apaixonado? Quem ele vai escolher, Jack? Maria? Porque a autora esta falando como a Gossip Girls? Será Que Serena e Blair vão se acertar? Não percam o próximo capitulo de O legado!


Agradecimento especial a: Minerva Fowl por me contatar pelo msn e me ensinar a entra no site, porque eu não tava conseguindo mesmo. Obrigada mesmo, graças a você a fic vai finalmente desempaca.

OS COMENTÁRIOS SERÃO, EM BREVE (NÃO SEI QUANDO) RESPONDIDOS. Mas para você terem mais pena de mim, eu postei logo, mesmo ele sendo menor que os outros.

Beijos, I love you!

(Cara, eu assistir tanto seriado nas férias que isso está começando a me afetar!).

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