INTRODUÇÃO



INTRODUÇÃO


Três garotas estavam paradas em frente à barreira da plataforma 9 ¾ , pareciam esperar alguém.

A mais alta das garotas era Juliet Morrison. A mais baixa, Emanuelly Bennet. A do meio era Amelie Soldati.

De repente, uma garota mais ou menos da mesma altura que Juliet apareceu pela barreira. Porém, quando olhou pra trás para puxar o malão que parecia ter ficado preso em algum buraco, trombou com um garoto, os dois perderam o equilíbrio e caíram no chão.

Ao verem a cena, as garotas correram para onde a garota e o garoto haviam caído.

-Niks! Você tá bem?! – disse Juliet ajudando Nymphadora a se levantar

-É...Acho que sim... Er... Desculpa, cara... Eu sou uma desastrada... – Dora ajudou o garoto a se levantar, muito sem jeito

-Tudo bem. Acontece... Eu também não estava prestando atenção por onde andava... – o garoto parecia ter a mesma idade que as garotas – Primeiro ano também?

-Sim. – responderam as quatro em uníssono

-Sou John Roberts, muito prazer... – disse ele

-Dora Tonks – respondeu Nymphadora imediatamente. Parecia encantada com o garoto

-Dora? Que nome diferente... – disse ele sorrindo e deixando-a ainda mais encantada

-Não... O nome é Nymphadora... Mas ela não gosta muito... Dora é o apelido mesmo... – disse Amelie dando uma leve cotovelada na amiga para que esta parasse de “babar” – E eu sou Amelie Soldati.

O garoto apenas murmurou um “aah” de entendimento, ao que Nelly apressou-se a se apresentar:

-Emanuelly Bennet.

-Ei! Falta eu! Juliet Morrison. – disse a garota muito agitada

-Muito bem... Tenho que achar uma cabine vazia onde eu tenha uma boa visão da constelação de Suempts... Até mais, garotas. – ele deu um leve beijo na bochecha de cada uma das garotas e entrou no trem.

-Acho melhor a gente também entrar... Daqui a pouco o trem vai sair e a gente ainda vai estar aqui... – Nelly puxou seu malão e entrou no trem, sendo seguida pelas amigas.

Logo encontraram uma cabine vazia. Depois de uns quinze minutos que já estavam no trem ouviram soar o apito que anunciava a partida do trem.

De repente, a porta da cabine se abriu e por ela entrou um garoto loiro.

-Ei, Juliet... Lembra de mim, né?! Me mudei pra umas três casas depois da sua...

-Ahn... – Juliet coçou os queixos por alguns momentos tentando lembrar - Lembro! Qual o nome mesmo?! David Fernumseioque, né?!

-Fercondini. – disse ele rindo – É estranho mesmo. Não vai me apresentar suas amigas?! – ele olhou para as três garotas que observavam o garoto

-Claro! Essa loirinha é a Amelie Soldati. – ela apontou para a amiga que murmurou um oi e David deu-lhe um leve beijinho no rosto – Essa de cabelo rosa é a Nymphadora Tonks. Mas não guarda a cor do cabelo como referência, ela é metamorfamaga. – Tonks apenas sorriu e David também lhe deu um beijo na bochecha – E essa castanha aqui é a Emanuelly Bennet. Pronto! Apresentados! – Nelly murmurou um “oie” e David deu-lhe um beijo assim como nas outras

-Todos indo pro primeiro ano... Interessante... – o garoto acomodou-se na cabine

-O Léo já está no segundo ano... – comentou Dora

-Todos aqui na cabine, eu quero dizer. – respondeu o garoto mostrando seu sorriso “meu dentista é bom”

Começaram a conversar. Nelly gostara do garoto, era bonito e parecia legal. Depois de uma meia hora ele levantou-se e disse:

-Bem... Acho que vou procurar o Léo... Até! – e saiu deixando a porta da cabine entreaberta

-Você não tinha falado nada pra gente sobre vizinho novo... – disse Manu depois de alguns minutos

-Nem lembrei. Mas por que você está falando isso?! Se interessou?! – nesse momento estava atrás da parte fechada da porta uma garota loira com cara de maliciosa, porém as garotas não a viram.

-Er...Sim! Quer dizer, esse David Fercondini é um gato e até que bem simpático... – respondeu a castanha corando levemente

A loira que escutava a conversa - e que já era conhecida das garotas – resolveu usar aquela informação contra a garota. A loira era Luciane Collins, uma “inimiga” das garotas desde o primeiro dia em que se viram. Lucy, como era seu apelido, era maldosa, fofoqueira, falsa e tão venenosa quanto uma víbora. Seu único tributo era a beleza. Era loira e tinha um corpo bem desenvolvido, ao contrário da maioria das garotas da sua idade que ainda estavam em fase de crescimento.

Após algumas horas, as garotas perceberam que o trem estava parando. Saíram do trem e ouviram o que parecia um gigante - pois era o maior’homem’ que já haviam visto – chamando pelos alunos do primeiro ano. Elas se juntaram a pequena aglomeração de alunos que se formava à volta do gigante.

O gigante as conduziu para um lago perto da estação do vilarejo. Lá os alunos foram divididos em grupos e colocados em pequenos barquinhos.

Alguns minutos passados e podiam ver a imponente figura do castelo um pouco adiante. Mais alguns minutos passados e haviam chegado ao castelo. Lá foram recebidos por uma bruxa de aparência severa chamada Minerva McGonagall.

Professora Mcgonagall levou-os para uma sala e pediu que aguardassem sua volta, se arrumando da melhor forma possível para a cerimônia de seleção.

Tonks mudava a cor do cabelo e o formato do rosto sem parar, queria encontrar um perfeito para a cerimônia de seleção. Amelie retocava a maquiagem, penteava os cabelos e trocava de brincos. Nelly repassava mentalmente os feitiços que sabia, não queria fazer feio na frente da escola. Juliet cantava baixinho o hino das Harpias de Holyhead, nem lembrando que provavelmente passaria por uma série de testes para cair em uma das quatro casas de Hogwarts. (n/a: deu pra perceber que elas não sabiam como era a cerimônia de seleção, né?! =D)

Quando McGonagall voltou estava carregando um pequeno banquinho e um chapéu pontudo de aparência muito velha e desgastada.A professora mandou que fizessem uma fila e a seguissem.

Entraram no salão principal, sendo observados por todos os outros alunos e professores. Os alunos prestes a serem selecionados maravilhavam-se com a visão do salão e seu teto encantado para parecer o céu.

McGonagall colocou o banquinho em frente a mesa dos professores e o chapéu sobre ele. A bruxa tirou, então, uma lista de dentro de um bolso de sua capa.

-Silêncio, por favor. – disse McGonagall ao todos no salão se calaram – Chapéu Seletor...

O velho chapéu que repousava sobre o banquinho abriu um rasgo que parecia com uma boca e, para espanto dos novos alunos, começou a cantar. Sua canção falava sobre as quatro casas de Hogwarts e seus fundadores até chegar ao próprio chapéu. Quando o chapéu acabou a canção todos aplaudiram. O chapéu fez uma reverência para cada uma das mesas a sua frente e ficou imóvel novamente.

-Muito bem. – começou a professora McGonagall – Conforme ouvirem seus nomes sendo chamados venham sentem-se no banquinho e esperem que eu coloque o chapéu em suas cabeças. Quando o chapéu gritar para qual casa irão, vocês se levantarão e sentarão à mesa da determinada casa. Suas casas serão como suas famílias enquanto estiverem aqui. Seus feitos renderão pontos à sua casa e suas falhas farão com que perca pontos. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos ganhará a taça das casas.

Os alunos se entrolhavam em um misto de surpresa, ansiedade e um certo medo.

Os alunos começaram a ser chamados e selecionados.

Amelie, Emanuelly, Juliet e Nymphadora foram para a Grifinória. Além delas, mais uma garota foi selecionada para a grifinória, chamava-se Christine Kent. Quanto aos garotos da casa, foram selecionados David Fercondini, John Roberts, Eduardo Legend, Heitor Mayer e Andrew Garver. Na mesa da Grifinória foram todos recebidos com muitos aplausos. As garotas sentaram-se lado a lado. David também sentou-se com elas.

Alvo Dumbledore, o diretor da escola, fez um breve discurso e disse algumas palavras sem sentido algum. Tais palavras fizeram aparecer nas mesas um verdadeiro banquete.

Todos começaram a deliciar-se com o banquete.

-Manu, sua tia nem te disse um “oi”... – comentou Juliet entre uma garfada no bolo de carne

-Ah Jules, ela já me disse que a gente não pode demonstrar intimidade aqui na esola... Não é bom... – respondeu Emanuelly olhando para a tia na mesa dos professores

-Ela pode não ter falado nada, mas ficou com um sorriso muito satisfeito estampado no rosto quando você foi selecionada pra Grifinória. Se bem que ela logo disfarçou o sorriso... – disse Dora enquanto pegava uma coxa de frango

-Ahn...Sem querer me intrometer mas já me intrometendo... Quem é sua tia? – perguntou David

-Minerva McGonagall. – respondeu Amelie antes que Nelly pudesse dizer algo – Incrível, né?

-Nossa! Você é sobrinha dela?! – disse David apontando para a mesa dos professores

-Sou. Mas, por favor, não conta pra ninguém, tá? – disse Manu olhando para o garoto

-Claro... Pode confiar. – respondeu ele

Após o banquete, Dumbledore deu alguns avisos e foram dispensados. Os alunos do primeiro ano foram levados pelos monitores de suas casas para seus devidos dormitórios.

As garotas adoraram o quarto em que ficaram. A cama de Nelly ficava encostada sob uma janela de onde era possível ver o lago. A de Nik, ficava próxima a uma outra janela de onde era possível ver a torre de astronomia do castelo. A de Juliet ficava também encostada sob uma janela de onde se via o Salgueiro Lutador. A cama de Amy ficava próxima da porta do closet das garotas. (n/a: oh yeah, elas têm um closet) A cama de Christine, que também dividia o quarto com elas, ficava próxima à porta do quarto.

As garotas preferiram dormir e arrumar as coisas no quarto no dia seguinte.

*

Um mês já havia passado desde a cerimônia de seleção. Naquele dia, Lucy decidira que começaria a espalhar o boato de Emanuelly Bennet “gostar” de David Fercondini. E assim fez.No mesmo dia, praticamente toda a escola tomara conhecimento do boato.

Nelly estava extremamente nervosa. Não sabia onde esconder a cara. Perguntava-se internamente por que fizeram aquilo com ela. Ela só havia dito que achara David um gato e simpático e olha só no que havia dado. Suas amigas tentavam acalma-la de todo jeito, mas não obtinham sucesso. Elas tentavam desmentir o boato, mas Lucy continuava espalhando-o.

David, que estava amigo das garotas, passou a ignora-las, para tristeza ainda maior de Manu.

Juliet enfim descobriu que quem espalhara a fofoca fora Luciane Collins. Furiosa, conseguiu armar uma para a garota. Escondeu-se em um corredor do segundo andar e quando a garota passou azarou-a. Luciane ficou com a cara marcada com o escrito “sonserina fifi” por uma semana.

Dali a duas semanas o boato havia se enfraquecido, mas David continuava a ignorar as garotas, principalmente Emanuelly. O garoto inclusive parecia querer humilha-la na frente de outros garotos.

Emanuelly de fato gostava do garoto, mas ficou cada vez mais magoada pela atitude do garoto. Até que um dia, chegou ao seu limite. Viu David agarrando-se com Luciane. Fora como uma facada em seu peito.

Mudando o foco, Nik estava cada vez mais amiga de John, apesar de o garoto ser muito avoado.

O fim do ano logo chegou.

As garotas resolveram viajar para a Suíça com os pais de Amelie. David saiu do colégio e foi para Durmstrang.

*

Os anos passaram e com eles as garotas cresceram e mudaram. Sua amizade ficava cada vez mais firme e forte. Eram quase como irmãs.

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Capítulo introdução postado.

Isso é o principal que tem que saber pra ler a história.

Como deu pra perceber, a Emanuelly Bennet teve uma atençãozinha especial...É que a história de amor dela é um pouquinho complexa... Não é como a das outras que vai acontecendo a partir do quinto ano e não precisa de explicações aprofundadas... Mas as histórias das outras são tão importantes quanto essa... =D

Quem puder, comenta... Se não puder ok... Só de ler já tá ótimo! ^^

Beijão

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