Cap. 12





Pansy e Rony continuaram seguindo seu caminho reclamando um com o outro.

- Não tem nada melhor para fazer, não? – perguntou Pansy irritada

- Não vê que já estou fazendo algo? Procurando Luna. Vamos Pansy! Céus! Isso não pode piorar! – disse o garoto

- Olha! – gritou Pansy apontando para uma espécie de plantação de margaridas a direita deles – Margaridas!

- O que é que tem? – Rony estava indiferente as margaridas. Garota estranha!

- São folhas da morte.. – disse ela sombriamente

- Só para quem acredita..

- Você não? – perguntou ela

- Não. Por que? – ele se virou para vê-la e se assustou com o que viu. A menina estava com muito medo, parecendo aterrorizada.

- Estamos procurando a Lovegood e encontramos margaridas. Acho que vamos encontrar o corpo em breve...

- Para de falar bobagem. Assim você fica assustada e eu também! Caramba, você é burra ou o que? Eu estou cansado de você, do que esta acontecendo e de não saber nada mais sobre ninguém. Nem sei onde estou. Se aquele avião não tivesse caído, se aquela briga entre o Harry e o Malfoy não tivesse acontecido, Hermione ainda estaria viva.. e todas aquelas pessoas também! Agora me diz porque eu tenho que ficar do seu lado? Uma garota tão fútil como você?– reclamou Rony

- Não enche, Weasley! – Pansy mudou sua postura e sentiu seus olhos se encherem de água

– Já cansei, certo? Não percebeu ainda que o dia de hoje está sendo muito desgastante para mim? Poxa, olha.. o .. que.. me... acon-acon-con-te-.. ceu... o Draco.. ele.. era.. meu.. melhor... e.. está.. mor-to..é .. minha.. culpa.. – a menina não conseguiu agüentar por muito tempo e começou a chorar compulsivamente.

- Desculpa, Parkinson. Não quis jogar todas aquelas palavras para cima de você. Não foi minha intenção. Desculpa – Rony estava abraçando ela, enquanto ela continuava a chorar – eu que sou um pouco descontrolado as vezes e acabo descontando em quem não tem muito a ver com a situação. Tem muitos ‘e se’, mas talvez tudo isso tivesse que acontecer, sabe? Todas aquelas mortes... – continuou o menino tentando consolar Pansy

- .. Mas .. o Draco não.. queria ir no vôo.... ele me disse.. eu .. insisti.. e tal-talvez ele ainda estivesse vivo.. Meu Deus eu matei ele..!

- Você não escutou o que eu disse? Não foi sua culpa! – Rony elevou um pouco mais o tom de voz com a menina

- Foi sim! EU insisti com ele! ELE NÃO QUERIA VIR!! Tudo por MINHA CULPA! – gritou Pansy

- Parkinson, disso você não é culpada. Porque se fosse, eu também teria grande parte nisso, por não ter me segurado ou ao Harry quando precisou..

- Você estava preso no banheiro.. e quem estava lá com você fugindo de tudo? EU! – continuava se culpando Pansy

- Esqueça, certo? Temos apenas que evitar que isso possa acontecer com a Luna. Ela sim, não merece morrer aqui, não assim. Vamos! – disse ele colocando seu braço de lado na menina, provocando arrepios nos dois. Pansy também passou o braço ao redor dele e os dois seguiram juntos abraçados.

- Se quer mesmo saber.. – disse Pansy bem baixinho – eu odeio margaridas !

- Eu também...

Depois de um tempo, ..

- Weasley, espera um minuto!

- O que?

- Como pode nascer tanta variedade de flores numa praia?

- Não sei, mas pensando bem, praia é areia, não é? – perguntou Rony confuso

- Isso não é meio estranho para você?

- Meio? Agora que você disse, me lembrou que mangueiras só nascem em terra muito fértil. Mas lá naquela árvore tinha areia em volta...

- Weasley, estou ficando com medo.. – disse ela em tom de confidencia

- Eu também.. – confessou ele

- Você vai me proteger? – perguntou ela esperançosa

- Vou, .. mas você vai continuar a me tratar assim ou vai ficar meio esnobe? - ele tinha dado um xeque mate na menina

- Eu não sei.. – respondeu ela ainda confusa. Não sabia mesmo o que responder. Rony ficou decepcionado com a incerteza da menina e tirou o braço ao redor dela.

Realmente não sabia...

- O que vamos fazer se não conseguirmos sair? – perguntou Pansy sentindo falta do braço a envolvendo.

- Vamos dar um jeito.. – disse Rony – LUUNAAA! – berrou logo em seguida

- Ai! Por que você esta gritando? – perguntou ela tapando os ouvidos

- LUUNAAA! LUUNA! – continuava ele

- EI! PODE DAR UM TEMPO? – berrou Pansy também

- Não! LUUNAAA! LUUNAA!

- AH! WEASLEY, PARA! Não precisa gritar desse jeito!

- E como vamos procurá-la se não for assim? LUUNAAA!

- Cala a boca, quando nós a vermos, nós gritamos! – falou Pansy como se fosse a coisa
mais óbvia desse mundo

- Muito lógico isso. Ela pode passar do nosso lado e nós não percebemos...

- Claro que não!

- LUUNAAA!

- Ah! Cala a boca, Weasley! – explodiu Pansy

- Vem calar! – Pansy avançou em Rony, mas ele acabou conseguindo pegar a mão dela no ar.

- Eu.. ora.. seu.. – continuava tentando se soltar Pansy

- Eu disse vem calar! – Rony disse numa voz bem sexy

Eles não conseguiram evitar o que aconteceu. Era como se estivesse escrito nas estrelas, eles apenas fizeram o que o coração mandou fazer. Qualquer que fossem as conseqüências..

O beijo aconteceu de forma doce e delicada. Nenhum deles tinha passado por tal experiência. Nem perceberam quando uma luz forte os envolveu e os levou para outra dimensão.

- Ora, vocês foram os primeiros? – disse uma voz fazendo com que os dois se separassem.

- O-o-o.. que.. você está fazendo aqui? – perguntaram Pansy e Rony confusos

- Vamos esperar os outros chegarem...mas podem voltar a fazer o que vocês estavam fazendo, eu não me incomodo.. – disse a pessoa fazendo Rony e Pansy corarem






- De onde eu sou? Como assim? Eu hein! De Londres, é claro... Me ajuda! Eu e meus amigos nos perdemos aqui. Eles estão lá perto do mar num acampamento improvisado e..

- Londres? Londres? Você é de Londres? O que faz aqui? Está tão distante de sua casa. É de que família?

- Dos Lovegood..

- Hum.. Lovegood. Nunca ouvi falar a respeito, mas deve ser uma família grande e poderosa, não? Seu pai deve ter muita influencia lá.. – disse o homem

- Ah.. não. Somos só eu e meu pai mesmo. E poderosa também não, só trabalhamos num jornal.

- Imprensa! Que legal! Acho uma boa coisa de se fazer, quando tiver trinta anos, pretendo me formar em Oxford e ir morar em Londres. Se bem que duvido que o Lord Patrick vá permitir.. – disse o homem desanimado.

- Como assim, deixar? Ele não tem que deixar nada.. simplesmente vá embora!

- Não funciona assim, é.. Lovegood? O Lord manda em tudo, devemos favor ao Lord de morar nessas terras. Sem ele não teríamos proteção

- Como não? Já ouviu falar em policia? E peraí.. como assim você conhece Londres?

- Não pessoalmente, mas em algumas festas, ás vezes o Lord conta algumas histórias de quando ele vivia lá e prestava serviço ao nossa Grande Rei Arthur! – nas ultimas palavras
Luna percebeu uma certa emoção na voz do homem.

- Calma, calma! Vamos com calma processar tudo isso de informação. Você está me falando de um senhor feudal que comanda tudo e que conhece o Rei Arthur? Está de brincadeira? – Luna analisou melhor o homem e não era um homem, mas um jovem. Alguns anos mais velho que ela.

- Lovegood? Voce está bem? – perguntou o jovem

- Acho que estou é..? Qual é o seu nome mesmo?

- Alistar..

- Alistar, só estou um pouco cansada, sabe? Meus amigos e eu ainda não comemos nada. Estamos na praia só a algumas horas porque o avião caiu e..

- Avião? O que é um avião? – perguntou Alistar curioso

- Um meio de transporte – disse Luna

- Como um cavalo?

- É... quase, só que mais rápido.

- Duvido que exista algo assim. O Philip mesmo, é o cavalo mais veloz que existe. Se fosse mais bem cuidado, talvez eu fosse o melhor cavaleiro do reino.

- Reino? Céus! Em que século estamos? – perguntou Luna começando a ficar confusa

- Século?

- Onde estou?

- Nas terras de Lord Patrick, sugiro que ambos me acompanhem! – disse um homem robusto montado num cavalo marrom lindo e muito bem cuidado, estava com mais homens como ele ao seu lado

- Por que deveríamos? – perguntou Luna

- Hoje é dia de caçada e vocês assustaram a minha raposa. Ela já estava quase sendo alcançada! Vocês tem que morrer ou pagar com anos de serviço! – disse bravo o homem

- Olha, não sei do que você está falando, mas nós estamos aqui conversando quietos e não fazendo nenhum barulho nem nada. Não acha possível ter sido você a pessoa que assustou a raposa? Com esses cavalos e tudo mais... se bem que não me lembro de ter ouvido vocês chegando.. – disse Luna pensativa

- Como ousa falar comigo? Sou o Conde Lumus, melhor amigo do Lord Patrick. Estão presos! Vocês verão! Trabalharão para mim.. guardas! – berrou Conde Lumus, mas Luna e Alista não ficaram para ver os guardas desceram dos cavalos

- Para o barranco! – disse Alistar e ambos se jogaram barranco a baixo. Capotando. O mundo dando voltas e voltas. Alguns galhos e folhas batiam em Luna numa velocidade incrível!

- Guardas!! Peguem eles! – podia ouvir o Conde Lumus gritar, mas duvidava que os guardas seriam capazes de tanto.

A cabeça de Luna estava dolorida e pela expressão de Alistar, ela achava que ele também estava com uma terrível dor na cabeça. Eles acabaram parando e ela estava em cima dele.

- Ai.. Lovegood... – gemeu ele

- Alistar, tudo bem?

- Ai.. é que você está fazendo muito peso em cima de mim.. – disse ele fazendo ela corar.

- Ah! Desculpa! Foi sem querer! – disse ela ainda muito vermelha saindo de cima de Alistar

- Luna? – perguntou uma voz atrás dos dois. Luna virou-se e encontrou um moreno olhando para ela com os olhos cheios de confusão.

- Harry? O-o que..?

- Luna? – perguntou Meg atrás de Harry

- Meg? O que vocês estão fazendo aqui?

- São seus amigos, Lovegood? – perguntou Alistar também não entendendo nada da situação

- Somos - respondeu Harry por Luna, encarando Alistar. Sua expressão era de pura fúria – e quem é você?

- Eu? Alistar. Também estão perdidos?

- Não! – respondeu Harry

- Sim – falaram Luna e Meg

- Não! Já vamos achar uma maneira de sair dessa ilha.. – disse Harry mais para Alistar do que para Luna – os outros estão procurando você..

- Eu? Ah! Harry, Meg, me desculpem, mas eu acabei me perdendo e o Alistar me salvou de
um Lord estranho que me queria fazer de prisioneira e .. – começou a se desculpar Luna

- Não precisa explicar, Lovegood – cortou Harry virando-se e andando para o mesmo caminho de onde tinha vindo – você deve ter ficado ocupada com mais alguma coisa e não teve tempo para pensar em nada. Em ninguém,,.. e nem como as pessoas estavam preocupadas. Vamos! Os outros devem estar nos esperando na praia..

- Harry, eu..

- Para Lovegood! Você não deve se desculpar por nada. Te deixaram sozinha isso sim, te
passaram uma obrigação que nem era sua.. não se importaram com você! – disse Alistar com raiva e Harry se virou para ele

- Não fala do que você não sabe. Eu nem sei quem é você, mas não gosto de você. não me traz confiança... – disse Harry encarando Alistar

- Luna quase não me falou de você.. – provocou Alistar

- Nem tiveram tempo para conversar...

- Ok, gente. Vamos parar aí? – disse Luna tentando apaziguar a situação

- Ela podia ter se ferido.. – falou Alistar

- Acredito que o culpado seria você!

- É.. mais ainda bem que eu não me feri, né?

- Não, eu a protegi e não a abandonei. Ao contrário de você que ficou muito bem ao lado dos seus amiguinhos.. – zombou Alistar e Harry foi para cima dele dando um soco. Alistar devolveu com um chute e a briga começou.

- Para! Para! Meg me ajuda!! – implorava Luna

- Luna, é melhor deixar como está!

- Não, Meg! Eles vão se matar! – choramingava Luna. Vendo que a amiga não a ajudaria, ela entrou no meio da briga, justo quando Harry tentou dar um soco em Alistar. Luna recebeu o soco e quase desmaiou.

- Ora seu..! Olha o que me fez fazer!! – berrou Harry

- O que eu te fiz fazer? Você que é muito esquentadinho!

- Luna, Luna.. olha para mim! – falou Harry pegando Luna no colo

- Ai... Harry. Isso doeu.. – disse a menina massageando o local ferido

- Me desculpe.. eu não queria te acertar e..

- Eu sei.. não precisava.. – disse ela

- Eu nunca vou te bater. Você sabe disse, não?

- Claro que sei.. – disse a menina já voltando a sorrir.

Quando olhou aquele sorriso maravilhoso e aqueles olhos claros tão bonitos, o menino não conseguiu se conter. Fez o que estava desejando fazer a muito..foi avançando devagar, devagar. E Luna diminuiu a distancia entre os dois. Ambos os corações estavam acelerado.

- Luna.... – sussurrou Harry

- Esta tudo bem.. – respondeu ela de volta

- Nossa! Ainda bem que chegaram.. assim, só faltam dois.. – disse a mesma voz misteriosa
que tinha falado com Rony e Pansy

- Hã? Mas o que é esse lugar? – perguntou Harry ainda abraçado com Luna

- Não o que é, mas o que representa.. – respondeu a voz

- Você também esta aqui? Mas o que fazem e..?

- Calma, calma.. todas as perguntas serão respondidas daqui a pouco quando o ultimo casal chegar..

- Vai demorar muito? – perguntou Pansy

- Acho que não. Eles são cabeça-dura, mas estão quase a caminho...



Nada.

Nada.

Estranho sentimento..]

O que será?

Não consigo definir..

É importante?

Será que...?


Será que..?

Não..

Impossível..

Não pode acontecer..

Não poderia ser real...

Será?

Nesse mundo nada, absolutamente nada é impossível. Ainda há uma maneira..

Tomara que seja recíproco..
.


Draco já estava ficando cansado de tanto pensar a respeito e não chegar a nenhuma conclusão.
Hermione ainda estava perdida no meio de sua cela, esperando alguma ajuda.

Eu não quero me tornar amazona..

Não foi para isso que eu passei tanto tempo estudando e me dedicando na escola..

Não é isso que eu quero para mim...

Não há nenhuma vantagem..

A menos, bem.. a minha vida é claro..

Mas não estou interessada..

Mas e se eu tentasse uma manobra e tentasse sair daqui?

Acho que não me sairia muito bem..

Não tenho mais ninguém..

‘Draco’

Não! Ele já seria uma peça perdida..

Não há mais modo..


‘Draco’


Venha aqui me salvar!
. Pediu a menina do fundo do coração. Nisso a mesma neblina que tinha inundado os cenários dos nossos outros amigos chegou aqui.

- Cof! Cof! – tosssiu Hermione

- Hermione? – perguntou uma voz macia atrás da menina fazendo ela se virar

- Draco? – ele sorriu como não fazia a anos. Como estava feliz

- Draco! Draco! Draco!! DRACO! Ai meu Deus! Você? Ah! – Hermione começou a ficar histérica e abraçou ele com força

- Calma, calma. Assim eu vou me desequilibrar e cair...

- Mas.. Ah! Voce não sabe o quanto eu fiquei preocupada! Tinha uma tribo e eles não gostavam de homens e ...

- Shh.. está tudo bem. Eu já posso imaginar, Hermione. Fica tranqüila – disse ele afagando
os cabelos da menina

- Que bom que já chegaram. Assim podemos explicar de uma vez só... – falou alguém fazendo os dois se virarem

- Alistar? – disse Draco forçando um pouco os olhos para ver melhor a figura

- Eu mesmo! – disse o outro contente

- O que faz aqui? Você não...?

- Calma, amigo. Vamos explicar. Meg, onde estão os outros?

- Aqui! – respondeu Harry abraçado a Luna

- Harry? Harry! HARRY! Oh você está..! Ah!! – Hermione foi abraçar o amigo

- Hermione? – Harry estava confuso e Rony também se juntou aos dois

- Nossa! Hermione eu pensei que você estava.. – disse o ruivo

- Não se preocupe. Nada me aconteceu..

- Hermione, eu assumo a responsabilidade para o que aconteceu. Me desculpe, foi um erro muito grave. Mas se não fosse aquele desgra..

- Harry! Para! Nem pense em falar mal dele. Aliás, tem uma coisa que eu precisava falar com os dois... – disse a menina baixando o tom de voz

- O que é..?

- É que eu... eu.. estou... apaixonada pelo Draco.. – disse ela ainda mais baixo a ultima parte fazendo os dois meninos se curvarem ainda mais para ouvir o que ela estava falando

- O QUE? – berraram os dois – Hermione, não se preocupe. Eu vou tomar todas as medidas para quebrar esse encanto. Só pode ser isso..

- Minha menina, antes era só uma criança... – balançava a cabeça Rony

- Ah! Se eu pego aquele ****** ! – urrava Harry

- Harry! Rony! Não precisa tanto.. – censurou a menina – eu já estou muito bem crescida para saber o que eu quero. E eu o quero... poxa vida, vocês não sabem como eu fiquei com saudades dos dois, mas não vamos estragar esse momento. Aliás, onde estamos? – perguntou ela olhando para os lados

- O trio já parou de fofocar? – debochou Alistar

- Me desculpe.. – disse Hermione envergonhada, corando um pouco as bochechas.

- Não tem por que se desculpar, minha flor. Eles é que nos devem uma explicação – disse Draco ao pé do ouvido da menina provocando um arrepio involuntário.

- Malfoy, desgruda! – disse Rony com os dentes cerrando

- Aqui não é a hora nem lugar. Depois vocês resolvem isso..

- Meg? – perguntou Hermione – Você também aqui? Pensei que .. nada esquece.

- Digamos que é por causa dela que vocês estão aqui.. – disse Alistar

- Bem, sem mais interrupções, por favor. E muito menos explicações fora do tempo, né? –
disse com o olhar fulminante em Alistar

- Pode falar..

- Não sei se o trio se lembra mas qual era mesmo principal motivo da missão?

- Achar..

- Eu disse sem interrupções! Eu mesma respondo! – gritou Meg brava

- Bem – continuou – era achar o bracelete de Mika que havia desaparecido. Achavam que alguém o tinha roubado. Doce engano, queridos, tudo o que vocês achavam que sabiam dele é uma tremenda mentira. O bracelete é um acessório mágico nunca usado por um humano, não tem nenhum motivo para o Ministério nos ter aprisionado por tanto tempo. Ele ajuda no equilíbrio natural, sem ele, oh céus! Vocês nem existiriam. a história dele é bastante longa, veio dos primórdios da humanidade, quando, um bruxo resolveu aperfeiçoar seus poderes ainda mais. Só que a vida amorosa dele era um completo desastre. Ele só foi perceber quem era o amor da vida dele quando esta tinha morrido. Amargurado resolveu criar um acessório que reunisse corações ao longo dos épocas. De cem em cem anos, eu somos ‘libertados’ e ajudamos as pessoas colocando elas nas mais diversas e variadas situações...

- Para isso tivemos que criar os mais diversos meios. Bem, dessa vez foi um avião. Por causa dessa nossa ‘diversidade’ de escolher os aparelho tivemos que criar uma seqüência e códigos com números por causa disso os números 3625...

- Estivemos em grandes lugares. Você precisava ver quando foram as
Cruzadas, era de chorar! Mas ao longo do tempo fomos pegando prática nisso. Vocês foram mais devagar do que os outros costumavam ser e olha que eu falo sério! Congelar o tempo não foi um problema tão grande, o ruim é desaparecer de cena. O que vocês farão daqui pra frente é problema de vocês, apenas os ‘ajudamos’ mas espero que tenham todos um final feliz. Pronto! Alguma pergunta?

- Sim. Eu! Só acontece com bruxos?

- Não. Luna, houve alguns casos que foram com trouxas, mas foi muito difícil trazer eles para cá. Alguns ficaram doidos. Mas alguma?

- O bracelete são duas pessoas?

- Não. Ele é como dois-em-um, mas isso fica para um outro dia. Outra?

- Onde estamos?

- No bracelete Pansy..

- Você já sabia quem seriam os casais e foi por isso que nos separou?

- Boa pergunta. Harry, não sabia de nada. Só posso escolher os cenários. A mágica do bracelete é que separa vocês de acordo com o que ele acha melhor..

- Então tudo isso não passa de uma ilusão que o bracelete criou? Tudo? Nada é real?

- Nada desse mundo ao redor de você é real. O tempo lá fora está congelado.

- Todo o que vivi foi uma ilusão?

- Não – dessa vez quem falou foi Alistar – Meg eles estão confusos! Tudo o que você viveu aqui foi meio que real. Como um holograma, o que você fez, você fez...

- Entendo, mas como vamos para casa e levar o bracelete?

- Ainda não entendeu? O bracelete queria vocês então ele teve que criar uma situação onde vocês de encontrasse. Porque senão, Draco e Pansy pegariam um avião e sairiam de suas vidas para sempre.

- Qual o verdadeiro objetivo desse bracelete?

- Juntar corações. Entenderam agora?

- Acho que sim.. então somos pessoas que o bracelete viu que estava com problemas sérios e resolveu ajudar? Mas o que será do nosso futuro?

- Alistar, tempo esgotado! Energia demais! – disse Meg ficando ao lado de Alistar e começando a desaparecer – Rony, o tempo dirá.. viva o hoje..

Uma neblina já velha e conhecida começou a inundar aquela sala e todos voltaram aos seus
lugares no avião.

Hermione abriu os olhos e viu Draco ao seus lado.

- Hermione, o que eu passei sem você foi muito forte. Me preocupei demais, não quero terminar sem você! – disse ele olhando profundamente para ela

- Eu também.. – ela corou

- Eu te amo... – disse ele e os dois começaram a se aproximar de um beijo até que

- Ai! – disse ela

- O que foi?

- Sentei em baixo de alguma coisa.. – disse ela se levantando para ver o que era.

- Olha é o ....

- Bracelete – completou ela

- Acho que agora esta tudo bem... – disse ele e selou a distancia dos dois com um beijo profundo



continua....

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