Acontecimentos








Capitulo 2
Acontecimentos...

Ginny sentiu uma leve brisa tocar seu rosto, abriu os olhos vagamente e percebeu que estava voando, mas não estava sozinha. Olhou e viu que estava apoiada nas costas de alguém, apoiada não, amarrada em alguém, que tinhas cabelos loiros por sinal.
- O que quê eu to fazendo aqui?- perguntou a garota tentando se desamarrar
- Eu também não sei! Respondeu o garoto friamente, com uma voz arrastada já conhecida
- Quem é você? Por que estou aqui?
- Cala boca menina, sua voz me irrita!
- Mas...
- Calada... vou te deixar ali naquela janela depois você se vira! – Ele fez uma curva e parou sobre uma janela. Pegou sua varinha e desatou ela das cordas, fazendo-a escorregar pela vassoura, ela porem agarrou firmemente na cauda e deu um salto até a janela.
- Obrigada! Apesar de não saber quem você é... peraí! você não é aquele garoto... Malfoy! Claro! Como pude me esquecer, me desculpe... mas você é um Malfoy, porque me salvou?
- Escuta aqui Wesley, o que eu faço ou deixo de fazer é problema meu! Agora vai embora antes que alguém nos veja.
- Mas, porque?
- Anda , garota! pensa que eu tenho tempo....
- Mas mesmo assim, obrigada... e...
Ele já havia sumido. Ela tirou sua varinha de dentro de suas vestes e murmurou: “aloromorra!” A janela deu um clique e se abriu. Ela pulou dentro da sala e viu que estava vazia e escura, fechou a janela e procurou a saída .
- Ai Ginny Wesley! Como você é burra! Nunca vai achar essa maldita porta no escuro!- disse para si mesma, pegando a varinha novamente- Lumus! A sala se iluminou e ela percebeu que estava na sala de feitiços. Foi até a porta, abriu-a bem devagar para ninguém ouvi-la . Percebeu que o corredor estava vazio, saiu e fechando a porta foi direto para a torre. Quando chegou viu que estavam comemorando, mas ela não estava para comemorações, estava confusa e triste suficiente para não agüentar. Subiu para o dormitório feminino sozinha e se deitou observando a decoração do teto.
“Pôr Merlin! O que está acontecendo comigo? Porque esses pesadelos agora? Logo agora que o Harry tá namorando... ainda me acontece essa: eu cair e ser salva por um Malfoy! Onde já se viu? Um Malfoy salvar uma Weasley! Até que ele não é tão mau assim... bem nos dois sentidos” ela deu uma risadinha tristonha e voltou a observar o teto. Sentiu uma leve brisa vindo da janela e resolveu tomar um ar, ficou em pé e foi até ela. A lua estava mais linda do que nunca, mas olhando para o campo de quadribol ela observou que ele ainda estava voando. Voava com tal elegância que Ginny sentiu-se hipnotizada e não conseguia tirar os olhos dele, observando cada mero movimento até os mais bruscos. A luz da lua aumentava cada vez mais, parecia que iria engoli-la, suas pálpebras começaram a pesar...
- PARE LUCIUS , NÃO FAÇA ISSO!!!
- CORRA GINNY, ELE VAI TE ACERTAR!
- E DEIXAR VOCÊ AQUI SOZINHO COM ELE DRACO? NEM PENSAR!!!
- SAIA DAÍ NÃO SEJA TEIMOSA... ANDA!!
- SÓ ME RESPONDE UMA COISA
- ISSO NÃO É HORA...AGORA CORRREEE
- VOCÊ ME AMA?
- EU TE AMO MAIS QUE TUDO NESSA VIDA VIRGÍNIA WESLEY....
Ela caiu dura no chão.
Todos da Grifinória já estavam sabendo do desmaio da menina Weasley. Já havia se passado dois dias e ela ainda estava na ala hospitalar desmaiada. Já haviam tentado várias formas de acordá-la, nenhuma funcionou, sendo assim, Dumbledore achou melhor esperar ela acordar. Seus pais já haviam sido avisados e seu irmão Ron, aparecia assim que acordava e logo que a aula acabava para vê-la. Hermione comparecia a essas visitas, e por fim, Harry a fora ver duas vezes.
O sol batia de leve em seus olhos, fazendo eles se abrirem. Virgínia Weasley olhou ao seu redor e percebeu que estava na ala hospitalar. Mas, o que teria acontecido? A última coisa que se lembrava era de um loiro voar sobre um campo de quadribol. Olhou novamente ao seu redor para se certificar de que tudo não passara de um sonho. O que ela estaria fazendo ali?
A porta se abriu e Madame Pomfrey entrou , trazendo consigo uma bandeja, repleta de coisas. A mulher passou por sua cama sem perceber que a menina havia acordado, foi até uma cama no fundo e pousou a bandeja na mesinha ao lado da cama. Olhou para Ginny e deu um pulo de alegria.
- Que ótimo que a senhorita despertou! Esta se sentindo bem criança?
- Hã, bem...estou um pouco fraca, mas será que a senhora poderia me responder como eu vim parar aqui?
- É uma curta história, mas eu estou sem tempo de contar... vou avisar a Dumbledore e os outros que você despertou, e já trago algo para você comer...
Neste momento a porta se abre e entra Ron e Harry , com um buquê de tulipas laranjas na mão.
- Ginny, você acordou! Que ótimo!- falou Harry
- E o que isso te importa? – falou a garota friamente
- Nossa, só queria ser gentil...
- Deixa Harry, ela está perturbada!- falou Ron protegendo a irmã.
- Bem, eu trouxe estas flores ....
- Põe aí em cima- a garota tentou se levantar, mais caiu. Harry a segurou firmemente
- Você não pode sair da cama até amanhã- disse papoula chegando com uma bandeja repleta de coisas.- agora mocinhos com licença a garota precisa se alimentar, voltem mais tarde.
Ginny passou mais dois dias da ala hospitalar, só pode sair no sábado de manhã. Ela conseguiu desviar a atenção de todos, sumindo no seu quarto. Ainda estava muito confusa, apesar de Dumbledore lhe contar o que lhe ocorrera. Ela resolveu esquecer Harry, apesar dele ter sido gentil, ela achou que realmente ele não havia como amada, mas sim como uma irmã mais nova, assim como Ron lhe via. Ela estava realmente cansada de muitas coisas que estavam lhe acontecendo, como ela ser transparente, ser sempre a coitadinha e estava prestes a tomar um decisão. Será que valia a pena ser sempre a coitada, protegida e invisível? Não, ela estava cansada. De agora em diante ela era uma nova garota. Adormeceu ali com seus pensamentos.

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