Um Milord diferente



Olá, eu sou Dylan Letrange Black, esse é meu amigo, meu companheiro, aquele que me escuta nas horas tristes e felizes da minha vida, meu diário. Nesse diário eu tenho minhas maiores confidências e algumas eu irei revelar a vocês.
Eu tenho 18 anos, sou filho de Bellatriz Black Lestrange e Sirius Black. Minha mãe sempre teve um caso com o Lord, mas só quando meu pai foi morto que eles assumiram o relacionamento. Eu tenho também uma irmã ela se chama Dyana Black Princes, é um ano mais nova que eu. Toda a minha família de sangue já foi apresentada, agora apresentarei a minha família de convivência, que são: Draco (meu querido amigo, desaprovo algumas atitudes dele mas ele é um bom amigo), Dyana (mais que meia irmã, é minha amiga, minha companheira e algumas missões e etc.)... Ah! O meu diário, como eu pude esquecer. Esses sãomeus melhores amigos, sempre estou com eles em missões, somente em missões que envolvem espionagem e coisas do gênero eles não estão comigo, mas de resto nós sempre estamos juntos.
Ser comensal é uma coisa que eu gosto muito, apesar de, modéstia à parte, eu ser o comensal mais eficiente que o Lord já teve (isso foi ele que me disse e pediu para que não contasse a ninguém). Eu acho que o Lord jamais teve servos melhores que eu e Dyana, eu e Dyana somos uma dupla perfeita. Junta a Oclumência e Legilimência dela com a minha habilidade de espião, furtividade, audição boa, conhecimento em Runas e a minha habilidade Ofídica, não tem pra ninguém. Dyana sempre me diz que o Lord diz a ela que ela e eu (ele se refere a mim como “AQUELE”, acho que é pelo fato de eu ser filho de quem eu sou e não dele, mas mesmo assim eu sei que ele sente algo por mim, se não sentisse não permitiria que eu ficasse com ele, com certeza já tinha me mandado para o mesmo lugar que mandou o Potter – esse nome é pronunciado com um certo nojo-) somos muito eficientes, com isso ele premia ela, e quanto a eu ele diz que já é um prêmio deixar-me vivo. Mas eu sei que isso é só uma forma de ele não deixar de parecer o Voldemort – esse nome é pronunciado com um certo orgulho- de sempre.
Eu acho engraçado o fato de eu não ser herdeiro do único ofidioglota do mundo e ter esses dotes, eu estudei isso minha vida toda e não consegui descobrir nada, a única resposta para isso é: eu sou filho do Lord. Mas não pode ser o Lord não pode ser meu pai, minha mãe já me disse contou-me a história de que meu pai era um traidor do próprio sangue e morreu porque mereceu, morreu em prol dos outros traidores amigos dele. Meu pai foi Sirius o traidor a quem eu nunca tive orgulho nem mesmo o conheci. Não sinto nem um pingo de falta do mesmo por conta dele ser amigo dos Potters, sendo assim um traidor do sangue, não me conformo como um Black pôde se desnivelar a tal ponto. Nossa eu não acredito como eu me excedo quando eu falo no Sirius. Então voltando ao assunto... minha mãe já me contou a história da minha família, o Lord, infelizmente, não pode ser meu pai. Isso era o que eu pensava até a minha maioridade, a mesma veio acompanhada pela maturidade e o bom senso. Minha mãe sempre me disse que o Lord quis uma menina, uma menina para governar o mundo após a ida dele, minha mãe falou que foi sorte, pois se viesse um menino ele o mataria. Isso ela me dizia para que eu jamais tivesse a idéia de que eu era o seu herdeiro. Eu tenho toda a certeza do mundo que o Lord é o meu pai e eu estou decidido ouvir isso da boca dele ou da minha mãe, mas com ele não é tão fácil assim, apesar de ele ser mais maleável comigo eu não arriscaria falar sobre isso com ele. Há um ano que eu ensaio para esse momento e até agora eu não consigo fazê-lo. Eu preciso a qualquer custo falar com minha mão, com ela é mais fácil.
Nossa! Quanto tempo eu não escrevo no meu diário, não? Atualmente eu não estou tendo tempo para fazê-lo, tenho muito trabalho para a Ordem - Ordem de Voldemort-, não está fácil para mim, na verdade está do jeito que eu gosto, enfim, não tenho mais tempo para escrever, aproveitei essa semana que estou passando aqui na Ordem para escrever um pouco, nas minhas viagens eu nem levei o diário pois eu sabia que não ia ter tempo. Mas não é sobre isso que eu quero falar.
Um pouco antes de eu ir viajar eu falei com minha mãe, falei tudo, exatamente tudo. Falei que eu estava com quase certeza da minha teoria (que o Lord é meu pai e eles não querem me dizer), falei que eu só queria ouvir da boca de um dos dois, etc. Minha mãe me disse que eu estava louco e pisou firme negando minha desconfiança. Mas eu senti nela uma certa insegurança (não sou legilimente mas se eu olhar para a pessoa, me fixar bem nela eu consigo perceber nela algo), senti nela que ela estava nervosa e tudo o mais. Quando eu viajei em missão com Dyana eu tive uma idéia, uma ótima idéia.
[FLASH BACK]
- Dyana,, faz um favor para eu?
- Dependendo do favor... Se for possível...
- Sim, é possível. Olha só: eu só quero que você entre na menta da mãe e descubra que caraminholas ela pensa nesse exato momento.
- Ai ai... Lá vem você com as suas idéias malucas não é Dylan? Parece até o Papai Milorde (era assim que ela o denominava quando se referia a ele sem que ele esteja presente), cada idéia aquele homem tem... Imagina só: eu, Lady das Trevas, não que não seja bom mas eu não tenho a mesma garra que ele para faze-lo. Mas tudo bem, vou quebrar o seu galho ta certo Dylan? – Ela sempre dizia isso, dizia para se exibir, mas eu não ligava –.
- Obrigado irmãzinha. Muito obrigado mesmo.
-Não acredito Dylan que é para isso que você queria meu serviço. Não acredito.
- Ah! Sim, é para isso sim, eu não me admira que você esteja surpresa, eu acho, você deve viver nas mentes das pessoas.
- Sim, eu sou legilimente,mas não vivo nas mentes das pessoas. Você quer saber o que ela pensa ou não?
- Claro que quero! Me diga vá.
- Está bem. Olha... Ela... Ela... Ele...
- Não enrola!
- Não grite comigo, senão eu não conto hem. Olha ela... ele... A mamãe está muito nervosa porque não soube como sair do beco sem saída que você a deixou. Meu pai descobriu e está furioso, mas não com você, com a situação, não era para você saber jamais. Meu pai, nosso pai, não te dará tempo, ele o mandará para muitas missões agora você não terá tempo para ficar na Ordem ou em qualquer lugar que fique perto dele, ele não o matará, mas não o dará tempo.
- Como assim? Quer dizer que minha teoria estava certa eu sou filho do Lord, isso é mais que uma honra para mim!!! Só preciso achar uma forma de chegar até o PAPAI e até a mãe para falar sobre o assunto.
-Olha fica ao seu critério, quem não arrisca não petisca, mas ele está furioso. Agora vamos temos mais o que fazer.Ah! Eu sabia de tudo desde o início, papai pediu para eu não te contar, se eu contasse... Era uma vez Dyana... Vamos!
[FIM DO FLASH BACK]
Sim, a minha teoria foi confirmada e a traidora da minha irmã sabia de tudo e não me contou, deixa só ela... Mas tudo bem, o importante é que agora tudo será resolvido...
- Tok tok. – Voldemort bateu à porta.
- Quem é? – Perguntou Dylan.
- Sou eu, seu Mestre.
- Sim, já estou indo até aí. – Nesse momento Dylan caminhou até a porta e abriu, quando ele o fez deparou com seu Mestre de olhos fechados, cabeça baixa e mão no rosto. Dylan hesitou por um momento... No momento seguinte ele vê diante de uma fumaça negra que se solidifica como sua mãe.
- Menino, sua mãe e eu precisamos lhe contar uma história, lhe revelar a sua história. Aliás, quem lhe contará será a pessoa que começou tudo isso, tudo bem?
- Por mim está ótimo... Pai.
- Vamos ao que interessa! Comece Bella.
- Sim. Tudo começou quando eu resolvi ser uma comensal, eu era muito nova e... e muito pouco experiente. Sempre eu tive uma grande afeição pelas Artes das Trevas (característica Black) e... meu amor, Sirius, nunca teve os mesmos gostos que o meu. Foi assim que eu conheci o Lord. Eu nunca o amei, ele sabe disso, mas eu sempre fui e sempre serei submissa e fiel a ele, mas pelo menos ele tem os mesmos gostos que o meu...
- Aonde entra eu nessa história?!?
- Calma que eu contarei desde o começo para você entender. E... eu comecei a meio que... vamos dizer que, quando nós convivemos muito tempo com alguém acabamos nos... “acostumando” com essa pessoa, passamos a...aderir à pessoa. E foi assim que aconteceu com o Lord, eu comecei a conviver com ele e... acabei aceitando o convite dele de ser a mãe da Lady a mãe da GAROTA QUE GOVERNARÁ O MUNDO DAS TREVAS após a morte do Lord. Assim eu renunciei meu maior amor, Sirius, e vim morar na Ordem do Lord. Daí eu comecei a me relacionar como esposa do Lord até eu ficar grávida e essa criança era você, Dylan. O Lord sempre quis uma garota para governar o mundo, para sentar no seu trono a após sua queda. Onde eu estava?... Ah! Sim. Eu não podia esconder do Lord que eu tinha um menino dentro de mim, afinal ele é um legilimente. Antes mesmo de ele buscar na minha mente o sexo dessa criança eu já o chamei e contei para ele. Para minha surpresa eu não ficou nervoso mas eu entendi o olhar que ele me deu. Naquele olhar ele quis me dizer para abortar. Eu não ia fazê-lo, afinal é uma vida que estava dentro de mim. Sinceramente eu não sei o que aconteceu comigo depois que eu fiquei grávida, fiquei mais sensível. Eh... Aí eu deixe passar os dias até que eu tive uma idéia, a idéia de dizer ao Sirius que aquele era seu filho dar-lhe para ele.
- Não acredito que você ia fazer isso comigo! – Quase chorando Bella respondeu:
- Sim, eu tinha de fazer isso. Ou eu o fazia ou eu tinha de abortar, matar meu filho, jamais! Eu tinha de obedecer a Ordem do meu Mestre. – Dylan abriu a boca para falar, Voldemort lançou-lhe um olhar meio que sabendo o que ele ia falar, assim fazendo com que Dylan desistisse de falar. – No dia seguindo eu fui ao encalço de Sirius, Sirius me disse para esquecer o Lord e viver com ele, caso o contrário ele não o criaria sozinho, disse –me também que se eu optasse por ficar com o Lord ele queria o direito de ver seu filho sempre que pudesse. Então eu disse a ele que não ia conceder nenhum dos pedidos dele e ainda o desafiei a tentar sequer ver o filho, disse que jamais o veria. Foi aí que eu resolvi fazer um pedido ao Lord. Eu ensaiei muito para fazê-lo mas não conseguia.
“Um dia o Lord chegou até mim e me mandou fazer uma missão. Disse-me que se eu fosse bem na missão ele me premiaria, caso contrario... o de costume. Graças a Merlin eu consegui fazer a missão. Consegui capturar aqueles trouxas e os torturei com mais vontade que nunca e...”
- Bella vamos ao que interessa! – Disse Voldemort um pouco irritado.
- Sim Milord. Então, ele me perguntou o que eu queria, com certeza ele já sabia o que eu queria, eu o pedi para deixar-me criar você na Ordem e que você não precisava carregar o no do Lord, eu só pedia um lugar para criá-lo, meu filho. E o Lord concedeu-me o pedido, com a condição de que eu mantivesse essa mesma história que você já conhece e ainda me disse mais, me disse que se você não fosse fiel a ele, se por um acaso você puxasse o lado ruim da família Black ele o mataria. Eu sempre temi que você desobedecesse o Lord, mas o que me acalmava era a idéia de que você era filho do Lord e que você seria como seu pai. E essa é a história meu filho. Ah! Sua irmã sempre soube desde que ela descobriu seus dotes como legilimente e entrou na minha mente sem a intenção ela descobriu. Eu pedi segredo pra ela muito segredo e para garantir o silêncio dela eu usei minha magia predileta nela.
-Mãe, muito obrigado. Eu sempre tive essa desconfiança e... eu estava ensaiando para chegar no Lord...
- Eu lhe dou a liberdade de me chamar de PAI.


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