Atitudes de Mulher ...

Atitudes de Mulher ...



... Jeito de Mulher.

Ele deixou seus olhos fecharem enquanto pensava em tudo aquilo que vinha acontecendo naquela casa. Andie, Narcisa, estava muito confuso. Dormiu.
Andrômeda ficara preocupada com a saída repentina de Sirius. Porém ao término do jantar foi alugada por sua mãe e teve alguns afazeres. Assim que terminou certificou-se de que suas irmãs dormiam e em seguida dera boa noite à tia e a mãe. Antes de ir para o seu quarto passou no de Sirius. Dera três leves batidas na porta ninguém respondeu, calmamente abriu a porta e um Sirius desacordado aparecia por trás dessa. Trancou a porta e entrou, sentou-se na cama de Sirius ao lado de onde ele dormia e começou a olha-lo. Levou uma de suas mãos aos cabelos de Sirius e pôs-se a acaricia-los. Sirius acordou assustado. Andie levou um dedo até a boca, num pedido de silêncio e ele o fez. Arredou para o canto da cama e ela se deitou ao seu lado.
- Já está melhor? Fiquei preocupada quando saiu do jantar. – Andie disse notando a proximidade dos dois. Sirius passou o braço por trás do pescoço dela, e ela deitou-se nele, abraçando-o. Ele sorriu.
- Com você aqui me sinto bem melhor. – Ele respondeu sorrindo enquanto olhava Andie e afastava seus cabelos do rosto bonito dela. Era tão bom ter Andie ali, perto dele, não precisava de nada se tivesse aquilo sempre. Sentir o abraço dela. Andrômeda inclinou a cabeça e beijou-o levemente nos lábios e se afastou voltando ao lugar onde se encontrava antes. Sirius inclinou a cabeça e também a beijou e sorriu logo em seguida se afastando. Tomou Andie em seus braços a abraçando e ela afagou a cabeça e seu peito.
- O que estamos fazendo, Six? – Ela perguntou sem o encarar. Sirius acariciou os cabelos de Andie e sorriu um tanto abobado.
- Eu não sei, Andie. Mas, eu gosto disso. Gosto de você. – Ele respondeu sem parar os carinhos por entre os cabelos dela. Ela sorriu e levantou a cabeça o encarando.
- Eu também gosto. Gosto de você. – Respondeu Andie num sorriso enquanto ela olhava Sirius nos olhos. Ambos foram se aproximando e seus lábios se encontraram novamente num toque tão leve, mas também tão desejado. Sirius sentia algo como se fogos explodissem dentro do seu peito, levou a mão à nuca de Andie e continuou beijando-a. A mão de Andrômeda agora desabotoava a camisa de Sirius, queria sentir seu corpo, sem interferências. Tirou a camisa de Sirius e logo em seguida desabotoou sua calça a qual ele tirou. Pela seda fina de seu vestido podia sentir Sirius, podia sentir seu corpo quente no dela. Aquele beijo estava muito mais ardente do que quando chegaram até ali.
- Eu quero tanto você. Tive tanto ciúmes de não ter sua atenção na hora do jantar. – Sirius disse bem próximo ao ouvido de Andrômeda sentindo a respiração mais forte. Andie não sabia explicar que sensação era aquela, mas tinha certeza de que nunca sentira igual.
- Eu não sei explicar. Quero tanto você. Pensei tanto em sentir seu corpo. – Respondeu Andrômeda. Sirius passou a mão pelas costas dela e abaixou calmamente o zíper do vestido. Andrômeda levantou-se e deixou o vestido deslizar por seu corpo até atingir o chão. É uma mulher, uma linda mulher. Pensou Sirius vendo-a deitar-se novamente ao seu lado, ambos com apenas suas roupas íntimas. Eles se abraçaram e se olharam por longos instantes. Sirius levou uma de suas mãos ao pescoço de Andrômeda e desceu-a acariciando seus seios, sua barriga, suas coxas. Andie deixou suas mãos caminharem pelo corpo de Sirius, sentiu seus braços, seu tórax, suas costas e então o abraçou muito forte, Sirius também a abraçou e sorriu. Beijou-a no ombro enquanto sentia o calor de seus corpos se misturarem. Aspirou o perfume de Andrômeda enquanto a abraçava e ela fazia o mesmo com o seu perfume. A proximidade dos corpos de ambos era muito grande, podiam se sentir perfeitamente ali. Andie pôde sentir a excitação de Sirius. Desceu a mão por entre as pernas dele e passou as unhas por ali. Sirius se levantou sentando na cama ao lado dela, um grosso edredom os cobria. Sirius passou lentamente a mão pelo corpo de Andie e calmamente foi abaixando e retirando sua roupa íntima. Com a mão acariciava Andie e podia senti-la tão excitada quanto ele. Andie deixou que sua calcinha saísse por seus pés e então abriu os olhos, vendo Sirius a sua frente, ele estava lindo, seus cabelos caíam em seus olhos e ele estava lindo. Sirius deitou-se sobre Andie e ela sentiu-o dentro de si. Como queria sentir aquilo. Suas mãos acariciavam o peito nu de Sirius e ele a beijava. Sentia Sirius em cima dela e aquilo era tão bom, ficaram naquela posição até esgotarem o nível do próprio prazer. Andie sentia como se bombinhas explodissem em seu estômago e Sirius sentia o mesmo. Sirius voltou a se deitar ao lado de Andie e sorriu para ela enquanto acariciava seu rosto. Andie era tão linda, seus cabelos ondulados e sua expressão tão linda, serena. Andie também sorriu para ele.
- Você é linda. – Disse Sirius sem desviar o olhar dela, Andie sorriu enquanto o encarava, passou as costas das mãos por seu rosto e o beijou levemente o abraçando. Sirius também a abraçou.
- Six... – Andie começou a dizer. Olhou Sirius por alguns instantes e desviou o olhar. Sirius sorriu e a encarou.
- Oi, meu amor. – Sirius respondeu, Andie sentiu seu rosto corar e desviou instintivamente seu olhar do de Sirius, ele tinha dito ‘amor’? Não teve forças pra encara-lo, mas Sirius levantou o rosto dela, delicadamente com a mão.
- Você disse amor? – Ela perguntou ainda muito desconcertada a ele, que sorriu.
- Sim, eu disse. – Respondeu Sirius de maneira um tanto marota. Andie sorriu e beijou-o várias vezes nos lábios enquanto ria.
- Você é lindo. – Andrômeda disse entre os beijos. Deitou-se em seu ombro e fechou os olhos, queria dormir ali, abraçada em Sirius, e foi isso que ela fez. Deitada ao lado de Sirius de olhos fechados.
- Boa noite, Six. – Disse com os olhos fechados, e logo em seguida lhe dera um beijo no pescoço. Sirius sorriu.
- Boa noite, Andie. – Recostou a própria cabeça na de Andie e fechou os olhos, estava se sentindo mal por ter deixado que aquele deslize com Narcisa acontecesse. Não devia ter-se deixado agir pelo desejo, agora Andie estava ali, dormindo ao seu lado e ele tinha certeza. Era ela. Era nela que ele pensara o tempo inteiro. Como pôde ter sido tão estúpido? Tão fraco? Abraçou Andie firmemente e fechou os olhos, aspirando seu cheiro, e foi sentindo esse perfume que adormeceu.
O sol adentrava pela janela fechada e era direcionado à cama de Sirius, mais precisamente em seus olhos. Abriu-os com certa resistência e procurou Andrômeda tateando a cama, não encontrou nada além de si mesmo. Abriu decididamente os olhos, mesmo com a resistência do sol. Procurou Andie no banheiro e lá ela também não estava, quando voltou ao quarto viu um bilhete em cima da mesa de cabeceira, e sorriu.

Querido Six, você estava tão lindo dormindo, que não tive coragem de acorda-lo.
Mamãe sempre vem me acordar às 8 horas, e não quero nem imaginar o que ela faria.
Se eu não estivesse aqui. Pior ainda se eu estivesse no seu quarto.
A noite foi maravilhosa.
Sonhei com ela a tarde toda.
Beijos.
Com amor, Andie.


Sirius leu, leu e releu o bilhete umas 10 vezes sorrindo enquanto seu coração palpitava dentro do peito e as rases dele se passavam em sua mente. Ele podia ouvir a voz de Andie lhe dizendo aquelas coisas. “Você estava tão lindo dormindo, que não tive coragem de acorda-lo”.Ah, Andie, sempre tão linda, tão carinhosa. “A noite foi maravilhosa. Sonhei com ela a tarde toda”.Sim, a noite fora tão incrível, Sirius não seria capaz de sentir aquilo por outro alguém que não fosse Andie. Ele sorriu. Guardou o bilhete uma caixa com fotos na última gaveta da mesinha e caminhou até o banheiro. Precisava de um banho frio. Precisava muito.

Deixou que a água fria caísse acima de sua cabeça molhando-lhe os cabelos. Sentia a presença de Andie naquele quarto, era tão inevitável senti-la em toda parte. Sua cabeça estava a mil, passara uma noite maravilhosa com Andie, mas, tinha Narcisa, ela devia para com aquelas insinuações. “Ou o que Sirius Black? Perguntou sua voz interior num tom desafiador.
- Ou eu não sei se posso agüentar... – Responder baixinho pra si mesmo desanimado. Permaneceu no chuveiro por um longo tempo. Pensava na carta que escreveria ao Pontas, logo que saísse do banho, precisava saber a opinião dele sobre tudo isso, além do que não escrevera a ele desde que chegara ali. Saiu do chuveiro, se enrolou em uma toalha e saiu para seu quarto. Trocou de roupa e consultou seu relógio, oito da manhã, apenas mais alguns minutos e seria chamado para o café da manhã em família “feliz” costumeiro. Sentou-se na escrivaninha do quarto e retirou da gaveta um pergaminho. Encostou a cabeça na mão, apoiando-se em seu cotovelo e pensou, pensou, e pensou mais. Molhou a pena no tinteiro e começou a escrever, queria falar sobre as férias, que desde que suas primas chegaram estava muito, muito “turbinada”. Sem saber por onde começar ele apenas... Começou.

Eu disse que escreveria não é, caro Pontas?
Às coisas aqui estão no nível de sempre,
Mamãe nunca muda, aquele jeito megera de ser.
Régulos continua sendo um inútil!
O Monstro até que serve pra uma coisa ou outra,
Mas o pior você ainda não sabe.
Ontem Tia Druella chegou aqui,
Daqui eu pude ouvir a sua pergunta de agora: ‘E daí?’
E daí que não sei o que está acontecendo.
Narcisa tem se insinuado para mim de todas as formas possíveis (se é que me entende),
E ontem à noite eu não resisti a uma de suas provocações.
E isso não é tudo!
Ainda tem a Andie,
Passamos a noite juntos.
Acho que gosto de verdade da Andie.
Isso não pode continuar assim, meu velho.
Egoísmo da minha parte não?
E você? Como está? Notícias de Lílian?
Seus pais estão bem? Espero que sim. Mande notícias.
Almofadinhas.


Terminada a carta, Sirius leu-a uma vez e amarrou-a na perna de sua coruja que estava parada ali à janela e viu a coruja sumir ao longe. Ele passou a mão pelos cabelos ainda molhados e sentou-se novamente na escrivaninha, porém dessa vez não pretendia escrever nada. Caminhou até sua cama e se sentou, pegou no fundo da gaveta o bilhete de Andie e sorriu ao vê-lo. “A noite foi maravilhosa.” Sirius permitiu-se um largo sorriso ao ler o bilhete, essa parte exatamente e encostou sua cabeça no travesseiro em sua cama ainda desarrumada. O cheiro de Andie estava ali. Aspirou-o deixando adentrar por suas narinas e pôde sentir um leve arrepio ao imaginar o que Andie poderia estar fazendo àquela hora. Bateram à porta.
- Entre. – Disse Sirius. Era Monstro.
- Vim avisa-lo que café da manhã já vai ser servido, Sirius Black. – Informou o elfo com sua voz chata. Sirius acenou com a cabeça.
- Já avisou, seu inútil. – Respondeu Sirius com frieza.
Monstro saiu com a mesma rapidez que entrou. Mais um dia Sirius, mais um dia. Disse-lhe a voz interior. Sirius sorriu fracamente, levantando-se para ir tomar café.


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espero mais comentários dessa vez . :/
Obrigada as que estão lendo . :}

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