Coração confuso



Olá gente !! Como vai a vida ?!!
Boa leitura pra vocês !! Espero que gostem do novo cap!



O clarão desaparece e Hermione pôde ver novamente. Seus olhos encontram a imagem de Snape, parado na cama, completamente imóvel. Mas ela também estava lá, com o ar meio aflito que se lembrava de estar á pouco. E, do outro lado do aposento, estava Tiago, Sírios e Pedro. Lupin, porém, não estava aparente. Com isso, Hermione entra em desespero, por um momento teve a certeza de que Lupin havia a abandonado. Não durou muito. Nem um momento havia se passado e ela pôde se dar conta que estava na companhia de uns quatro garotos de mais ou menos sua idade. Um deles era extremamente lindo, outro tinha os cabelos rebeldes e bagunçados, outro era bem baixinho, dentuço e um tanto gorducho. Mas o último... Tinha uma aparência tão... Tão elegante! Hermione sentiu mais que admiração por aquele garoto, mas logo depois que percebeu resolveu reprimir antes que ficasse aparente.
-Temos que ser rápidos meus senhores... Senhorita? Sente-se bem? -Lupin olhava-a com um ar de dúvida.
-Estou sim, mas... O que exatamente vamos fazer? -Hermione parecia duvidosa também.
-Vamos apresentar a senhorita para o Snape, e explicá-lo que você não passa de uma visão do futuro... Como ele disse que se lembrava, enigmas e tal...
-Mas, e se Snape bater na gente?!! -Pedro levava as unhas á boca.
-Snape não vai bater na gente perto de uma doce donzela. –Hermione percebeu que Lupin se referia á ela e corou fortemente.
-Então... Onde Snape esta agora? -disse Tiago.
-Onde Snape vive?!!! Na biblioteca é claro! -disse Sírios com sarcasmo e um tom de “óbvio!” na voz.
-Que dia é hoje Pedro? -disse Tiago.
-Hoje é dia... dia...
-Vamos logo! Deixe isso para mais tarde. -disse Sírios impaciente e saiu do aposento esperando seguidores.
Todos saíram, menos Hermione e Lupin.
-Não vai atrás do Snape? -Disse Lupin, se aproximando de Mione.
-E você?! Não foi atrás dele por quê? -perguntou se sentindo assediada por Lupin cada vez mais que ele se aproximava dela.
-Porque prefiro ficar em sua companhia. Hermione... Você é uma menina muito bela... Por-que o Snape?! –perguntou como se estivesse achando um absurdo esse par existir. E, não deixando de parar de andar em direção á Mione, mesmo que ela desse passos para trás mantendo uma distância considerável.
-Por que esta tão interessado, professor Lupin?
-Por que você não conheceu o Snape quando jovem, e se... Você se decepcionar? Se mudar de idéia... Snape nunca foi de muitos amigos! -Lupin se complicava a cada palavra mas isso não tirou a aflição de Mione.

“Por que ele esta assim comigo? Já foi meu professor...”
“Esta flertando comigo ou é impressão?!”
“Será que sou tão bonita assim?”

Hermione tinha muitos pensamentos, mas não estava conseguindo absorver completamente a idéias do seu “futuro” professor, que agora esta jovem e rejuvenescido, dando encima dela!

-Vocês vem, ou não??? -Sírios aparecera na porta.
-Eu irei. Vamos Lupin?
-Sim, claro.

No caminho, Hermione ia percebendo que toda Hogwarts á sua volta estava parando para observar o grupo em que estava. Afinal, apesar de linda, Mione estava em trajes de dormir, uma camisola de tecido muito fino.(áquela que Snape havia transfigurado lembra?!)
Porém não havia se tocado nesse detalhe, continuando a seguir seu caminho naturalmente com os outros quatro meninos em direção á biblioteca. Mas de repente o grupo todo pára de baque para observar algo bem abaixo dos seus joelhos: a gata do Filth!
-Corram! -
Eles correram na direção da gata e, com uma manobra rápida escorregaram na virada do corredor, escapando da gata com sucesso.
Mas infelizmente havia mais um obstáculo.
E, quando foram perceber que Minerva se encontrava á alguns passos de distância, já não conseguiram mas frear á tempo.
-Mas o que esta acontecendo aqui?!!! -indagou a professora assustada.
-Nós, nós...!! -Tiago estava sem fôlego nenhum.
-Estávamos procurando o Snape! -completou, Sírios.
-Nesses trajes, senhorita? -disse a professora observando Hermione de cima á baixo.
-Desculpe professora, vou já pro dormitório me trocar, lamento... -Hermione disse de cabeça baixa e muito vermelha continuou: -Não vai mas se repetir...
-Então vá já! -disse a professora McGonagall ríspida.
-Mas onde esta o Snape? -disse Pedro Pedigrw.
-Creio que esteja indo á caminho da sala do professor Dumbledore... -disse ela.
-Temos que ir professora! -disse Tiago tentando cortar o assunto para pegar o garoto antes de falar com Dumbie.
E saíram em disparada, Hermione foi atrás, de camisola e tudo, arrancando muitos olhares curiosos. Viraram daqui, viraram de lá, subiram, desceram, entraram em buracos secretos, portas... Enfim! Ofegantes chegaram ao destino antes que Snape. Tinham certeza disso, pois quando chegaram todos, logo avistaram-no vindo em direção á estátua de gárgula.
-O que-vocês-fazem-aqui?!!! -Um Snape baixo, magro, branco e de cabelos muito negros era avistado tentando se controlar.
-Viemos falar com você! Será que é tão burro que não conseguiu reparar?! -Sírios era atrevido como sempre, mas Snape dês de pequeno já sabia se defender com palavras.
-Não sei... Talvez estivessem correndo do Barão Sangrento outra vez... Como fizeram mês passado, acordando metade da escola. -Snape era seco, mas sua voz era tão aveludada que não combinava com um garoto do tamanho de Mione.
-Conhece a senhorita Granger? -Lupin se adiantou em apresentar Hermione, que se estremeceu só de pensar que Snape a conheceria no passado e melhor ainda no futuro.
-Como pode andar com estas vestes pelo castelo em plena luz do dia, senhorita? -Snape parecia curioso, mas não era como os outros que paravam pra olhar Mione com um olhar de desejo, e sim, um misto e desprezo e pura curiosidade.
-É uma longa história... Pode nos acompanhar? Garanto-lhe que eles não farão nada com você. -Ela foi rápida mas nem percebeu oque havia falado.
-Eu? Ir com vocês? Para onde? -ainda tinha um tom curioso na voz. -Tenho coisa melhor para fazer.
-Por favor... Vem conosco?! Vem comigo?!! -Mione arrisca. -Longe deles.
-Esta me propondo isso a preço de que?
-Eu apenas preciso falar com você! Sei que você não me conhece, mas eu te conheço e tem haver com seu futuro, presente... Meu futuro... Bem... É isso.
-Meu futuro...? Seu futuro...? Por algum acaso vem quebrando normas usando um vira-tempo? -O tom de Snape era letal e os olhos negros do lindo rapaz perfuravam Mione a cada palavra que saía de seus lábios finos.
-Não, é bem pior. Você se tornou um portal no seu futuro, e se eu não falar com você agora... Bem... Tem muitas possibilidades de você enlouquecer. Entende? -Hermione possuía coleções de nós nos dedos!
Snape finalmente mudara sua expressão de curioso e desdenhoso para apreensivo um pouco aterrorizado.
-Quem é você? Realmente. No meu futuro, no meu presente...?
-Podemos conversar em outro lugar, mas confortável? -E olhou para os meninos.
-Vamos... Acompanhe-me, por favor.
-Ah... Snape, não sou da Soncerina... -disse apreensiva.
-E quem falou que te levarei pra sala comunal? -disse seco, dando um rodopio e mesmo com o uniforme, já tinha a mania de uma capa esvoaçante.
E rumou para frente, o corredor era bem extenso e Hermione se adiantou batendo com a mão para os meninos que voltaram a entrar em um buraco oculto.
Snape chegara perto da parede quando perguntou sem ao menos olhar para trás:
-Sabe atravessar paredes?
-Não. -então Hermione sentiu seu braço sendo segurado por uma mão fria e viu-se atravessando a parede de pedra.
-Não dava pra avisar antes não?
-Não.
-Onde estamos?
-Em meus aposentos.
-Você tem um quarto só seu???
-Eu o construí e só entra se entrar comigo.
-Como fez isso???
-Eu penso, ao contrário do Potter, que descobre passagens secretas para me pregar peças idiotas.
-Ahm... Ainda está abalado pelo acontecido de ontem á noite?
-Como sabe?
-Você me contou a história no futuro.
-Você esta de brincadeira não é?! É impossível uma pessoa se tornar um portal. Li isso em um livro de Magia avançada.
-Então por que me trouxe aqui?
-Porque não poderia deixar a senhorita no meio de idiotas como aqueles moleques, nesses trajes...
-Por que não? -A curiosidade tomou conta de Mione e fixou o olhar de Snape.
-Porque você faz parte do meu futuro, e se faz parte dele deve ser... Deve ter algum laço afetivo comigo. -Snape por um momento corou mas ainda tinha a forma rígida.
Pigarreou por um momento e disse:
-Por que não se senta? -disse ele indicando uma poltrona de couro negro.
Foi neste momento que Hermione pode dar uma boa olhada no quarto, havia duas poltronas de couro preto, um tapete verde fofo que parecia muito aconchegante que cobria uma boa parte do chão, não tinha janelas, mas livros e objetos metálicos mirabolantes flutuavam ou faziam movimentos em sincronia circular. Os objetos eram fantásticos, talvez todos da autoria de Snape, mas Hermione resolveu calar-se e prestar atenção ao que o próprio lhe perguntaria. Snape sentou-se na poltrona de fronte á de Mione e observou-a esperando que ela falasse algo. Então, ela manifestou-se:
-Na verdade tenho... -começou apreensiva. -Nós... Nos beijamos, e depois... Bem, depois foi como se você voltasse a me odiar. Como fazia antes da inundação, como se... perdesse a memória até uma determinada hora.
-Nos beijamos? Namorávamos? –perguntou sendo bem direto.
-Não exatamente... Houve muitas ocorrências, te salvei algumas vezes e na última... Quando você estava desacordado eu... -ela para por um momento, pensa e continua rápida: -Bem, podemos dizer que muita coisa foi dita. -Hermione deixava seu ouvinte mais curioso á cada palavra que saía de sua boca e a cada silêncio que á fazia calar.
-O que foi dito? -perguntou curioso.
-Não posso lhe falar! Se eu lhe der essas informações talvez seu futuro se modifique. Viverá tendo dejavùs, e ficará mais mal-humorado do que nunca! -Hermione parecia falar de algo assustador. -Não posso fazer isso com o senhor...
-O senhor? -indagou o jovem, passando seus dedos longos e brancos sobre seus lábios finos.
-Ahm... Desculpe. É porque no futuro... Você, Severo Snape, se tornará um professor de poções em Hogwarts. Mas você sempre preferiu as Artes das Trevas. Só que Dumbledore nunca permitiu que você ocupasse o cargo. Porque o mesmo é amaldiçoado. Sabe, Dumbledore tem um sentimento muito forte por você, um amor de pai. -ela falou docemente enquanto lembrava do diretor.
-Professor? -ele disse assustado. -Eu era muito bonito?? Tinha dinheiro?
-Sim... Professor sim! Há uns trinta anos que você ocupa o cargo. Aparenta ter uns trinta e cinco anos, mas pelo tempo em que leciona deve ter uns quarenta e seis anos de idade. E você não é muito “adorado”. Mas é atraente... Para quem presta a devida atenção para suas qualidades, e não defeitos, como a maioria faz! Você tem muito mal-humor, é sarcástico, teimoso e arrogante.
-Será que eu só tenho defeitos?-disse o garoto impaciente levantando-se da poltrona.
-Não Severo! Você tem muitas qualidades...- disse a garota levantando-se também e indo em direção á Snape lentamente.
-Por que me chamou de Severo?! Ninguém me chama pelo primeiro nome! –Foi nesse momento que Hermione teve a sensação de ter cometido uma terrível atrocidade. Então, Snape, percebendo a expressão de Hermione aproveitou-se mais ainda para fixar bem a idéia: -NUNCA! -A palavra saiu letalmente pelos lábios do menino.
-Porque eu te chamava assim, ou melhor, te chamarei no futuro.
-Eu não te conheço! Você é uma maluca! Suma daqui! –Snape tinha se descontrolado.-É algum tipo de tortura?! Você fica invadindo meus sonhos, me faz ter alucinações... Com que finalidade??? Quer me enlouquecer?-Snape gritava enfurecido e Hermione tentou se defender.
-Se prestasse atenção no que eu digo e se não fosse tão teimoso talvez você compreendesse.
-Como ousa falar assim comigo? -disse Snape que se aproximava da menina.
-Talvez se fosse menos cabeça-dura confiasse mais nas pessoas! -disse ela mudando de tom para um ameaçador, enquanto dava um passo pra trás.
-Não me diga o que fazer!
-Ah! Deve ser por essa razão que você deve me odiar no futuro! Porque eu tentei ajudá-lo! -disse ela voltando a gritar.
-Me ajudar?! Não preciso de sua ajuda! -disse apontando a varinha para Hermione que finge não perceber o ato. Hermione fica muito assustava, nervosa e teve medo de saber que Snape não tinha medo de usar sua inteligência com quem quer que fosse. Mas tentou não deixar passar nenhum fiozinho de emoção para dar mais forças ás intenções do jovem maléfico.
-Se pensasse no que pode acontecer se você não me escutar, se pensasse mais nas outras pessoas...! -então Hermione decide contar-lhe tudo: -Há um basilisco á solta no castelo. Os alunos estão petrificados, o castelo esta inundado, há dementadores e há uma chave-de-portal perdida em seus aposentos, que poderia nos levar para um lugar onde poderíamos nos salvar antes do castelo inundar-se por inteiro. Mas a perdemos. Você quase morreu umas quatro vezes, e eu te salvei em todas elas, arriscando a minha própria vida. E sabe porquê?! Porque ninguém o faria! Porque todos te detestam! -A garota se descontrola e parte para o ataque em Snape. No primeiro golpe Snape segura as mãos de Mione para não permitir que ela batesse nele.
-controle-se! Não posso bater em uma garota!
-Por que não? Vai dar uma de cavalheiro agora?! -Hermione ofegava, sua voz era baixa e letal. Sentia suas mãos e braços sendo detidos por mãos gélidas, porém fortes. Snape era bem maior que Mione e não era nem um pouco magricela como Sírios falava. Tinha um corpo bem distribuído, cabelos sebosos curtos e acima dos ombros, e um rosto que reluzia seus lindos olhos negros.
-Quer mesmo que eu bata em você?
-Quero que você me escute!
-Me dê, um motivo. -aquela voz... A cada vez que a ouvia fechava os olhos e se entregava nos braços do jovem Severo, mas voltava ao normal cada vez que a voz parava, com num estado de transe programado apenas para responder.
-Seu ponto fraco é no pescoço, sua tia se chamava Soraya, seus irmãos morreram, você era apaixonado por Lílian Evans, mas depois deixou de amá-la e tornaram-se apenas amigos. Você quer ajudá-la a se formar em feitiços e você quer substituir o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. É uma revelação em poções, escreve anotações no rodapé dos livros... E Slunggorg tem muito orgulho de você.
-Eu só pedi “um”! -disse ele levantando uma sobrancelha. Hermione se sente triunfal e fala: -Acredita em mim agora?! –e sente Snape a soltar, bem devagar, olhando-a nos olhos.
-Precisa mesmo invadir a minha mente?
-Como sabe que...?
-Eu o conheço mais do que você imagina. E sei também que posso bloqueá-lo, mas gostaria que você tomasse uma atitude sensata e saísse da minha mente por favor, sim?! -Snape se desvencilha do olhar de Mione, baixa a cabeça e diz:
-Eu sou aquele homem de vestes negras? Alto e pálido? -Ele perguntou assustado, e depois olhou para Hermione de cima a baixo.
-Sim! Com cabelos sedosos, corpo forte e lindos olhos. -disse a garota.
-Será que você não vê defeitos em mim?! -ele pergunta desapontado, ainda bem próximo de Hermione. Ele já havia libertado-a de seus braços mas a garota não quis sair de perto dele ainda.
-Vejo sim Severo. Só que prefiro prestar mais atenção nas qualidades. Seu jeito elegante, suas vestes negras, farfalhando no chão de pedra do castelo em cada rodopio... -Hermione estava tão próxima que podia sentir a respiração do menino, sentia também seu peito descer e subir rapidamente, sua respiração quente, podia sentir também o seu perfume, era maravilhoso e Hermione sentia-se embriagada, suspirante e derretida...
-Sabe por que deixei de amar Lílian, Granger? -Sua voz mais parecia um ronronar de um gato manhoso.
-Por que, Snape?
-Porque passei a amar outra pessoa. Era uma estranha que invadia meus sonhos até então, mas agora sei que é uma linda jovem com temperamento nocivo que me atingiu aqui. -Snape apontou para seu próprio peito e Hermione deu um sorriso sem graça, o menino também estava bem encabulado. -Nunca senti por ninguém isso que sinto por você agora, Granger. Você foi a única que conseguiu a proeza que fez meu coração bater mais rápido e mais devagar ao mesmo tempo. Descontrolo-me em sua presença e seu perfume me embriaga como um vício que jamais poderei largar. Além de ser belíssima, no futuro ficara comigo porque seu coração prefere as qualidades ao invéz das coisas ruins. Não sei se poderei viver sem você por todos esses anos Granger, mau nos conhecemos e já quero lhe entregar toda a minha vida, desejos, paixões... Não sei o que esta dando em mim para dizer tudo isso, não sei o que esta dando nesse seboso pra falar essas coisas tão estranhas para uma garota como a senhorita, e peço desculpas por machucá-la com agressões verbais. Preferiria morrer a vê-la chorar, e se eu fizer isso no futuro... Perdoe-me? Vai saber que é uma farsa, mas terá de ser feito.
-Obrigada por compreender...
-Mas... Se você for, terei de esperar... Todo esse tempo? Terei de me formar e coisas assim?
-Para mim serão apenas uns segundos, mas para você... Muitos anos. -Ela termina, seus olhos com lágrimas quase transbordando, seu coração batendo forte, sentiu pena de Snape... Como nunca havia sentido antes. E o abraça.
-Você tem que ir agora...? Fique por mais tempo, por favor...? -Snape sentia-se envolvido por Hermione, um abraço forte, que há muitos anos não recebera, nem de sua tia e nem de mais ninguém. Então retribuiu, sentiu seu rosto ficar quente, muito corado devia estar. Ele sentia tanto por aquela menina, era como se a conhecesse há anos, como se... Bem, era totalmente indescritível o que o menino sentia, não conhecia muitas palavras bonitas, sempre deu prioridade ás que feriam, tinha muito á aprender ainda, mas queria ficar do lado dela para sempre, mas ela o deixaria dali á alguns minutos. Esses sentimentos e dúvidas que Snape sentia se resumiram em uma simples lágrima. Que há anos não aparecia no rosto do garoto. Snape tinha uma postura impermeável, mas nesta vez, não conseguiu controlar-se e então a deixou cair, silenciosamente, angustiantemente.
-Não vai... Por favor,... -Snape largara Hermione e a mesma fazia-o também, ambos se olharam e...

-Hermione, temos que ir! O portal abriu, mas já esta se fechando! Rápido! -Tiago invade o aposento de Snape. Devia saber seus truques também, era um garoto exemplar em tudo o que fazia, até as maldades.
-Fique mais um pouco Granger?!!
-Eu tenho que ir! Se não tudo vai se modificar!!

Ouviram vozes vindo na direção da parede: -ANDE GRANGER! O PORTAL ESTA SE FECHANDO! -Então eles começam a sentir um vendaval em meio á Hogwarts, os cabelos de Mione ficam emaranhados como o de Snape e então Tiago a puxou e seguiu em direção á parede.
-Largue-a, Potter! -Snape corria atrás dos dois, mas já era tarde demais.
Hermione ainda tem tempo de ver o garoto cair de joelhos no chão e segurar seus cabelos com forço, enquanto atravessavam a parede, avistando logo após um grande buraco negro.
-Tiago! -disse Hermione fazendo sinal para Tiago a por no chão. -Você teve um filho chamado Harry Potter. Só que pra protegê-lo você e Lílian dão a vida por ele e Valdemort os assassina por causa de uma profecia. -Hermione olha para os garotos chocados. -O lugar onde vocês moravam, estava escondido e Pedro Pedigrw os dedurou para Valdemort. -Hermione aponta para Pedro com desprezo. -Por favor! Harry sente sua falta, não cometa o mesmo erro. Sírios foi incriminado e Remo virou professor. -ela falava apontando para os meninos em meio a um vendaval, gritando para que fosse audível a sua voz. -Sei que não deveria ter falado isso, mas qualquer coisa você nunca me viram na vida esta bem? Tomem muito cuidado! Harry quer conhecer o pai. E... Sírios, você morre! Sua prima Belatriz o mata no ministério da magia! Não perca para ela denovo ok?! Você faz muita falta. –disse sorrindo.
-Adeus! E boa sorte!
-ADEUS!!! -falaram todos, menos Pedro Pedigrw que Hermione ainda pôde ver saindo de mansinho. Depois que entrara no buraco negro, tudo girou em então passou a se clarear novamente, a figura do quarto volta ao normal, com Snape e mais ninguém.




Desculpem-me pela demora povo! Espero que tenham gostado e esclarecido as suas dúvidas! Mas preciso de comentários para o próximo!!! Rsrsrs


Amo vocês!! Beijos encantados de Uli Kelly Black Diamond.

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