CAPÍTULO ÚNICO



Pessoinhaaaasss! mais uma fic... dessa vez shot.. espero q gostem! se gostarem comemtem e votem.. se nao gostarem comentem e votem do mesmo jeito ok? agradecidaaa!
boa leitura amoraaasss
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montes de amor thamy gibson evans.

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METAMORFOSES DO AMOR
Ela caminhava pelos corredores observando a tudo e todos atentamente curiosa. Todas as pessoas cochichavam quando ela passava, algumas até apontavam como se ela não pudesse ver! Ela não sabia o por quê, mas tinha certeza de que coisa boa não era. Pois muitas pessoas em Hgowarts gostavam de fazer fofoca sobre a vida dos outros, falavam coisas mesmo sem ter certeza da veracidade dos fatos. Até que uma voz chamando o seu nome cortou o corredor e a tirou de seus pensamentos.
-Lene! – uma garota ruiva de olhos extremamente verdes, pele alva e cheia de sardas a chamava e acenava freneticamente com um olhar angustiante. E então, Marlene teve certeza. Alguma coisa muito ruim havia acontecido.
-Lily, o que aconteceu? Por que essa cara? – a garota questionou com a curiosidade crescendo a toda velocidade.
-Vem comigo, temos que conversar. – falou a outra alarmada.
-Tudo bem. – Marlene respondeu um pouco incerta, mas a curiosidade de saber o por quê de falarem dela dessa vez era maior. Não que sempre tivessem falado muito sobre Marlene. Ela sabia, muito bem que na verdade quase não era apontada no radar social do colégio, mas desde que começara a namorar com Sirius Black, o garanhão do pedaço, o garoto mais popular da escola, sua vida pareceu se tornar completamente interessante para muita gente, na maioria meninas do fã clube de Sirius. E o pior de tudo é que nunca falavam coisas boas, nunca traziam nada de bom. Só sabiam estragar a felicidade do casal, ou pelo menos tentar ao máximo para que tudo desse errado para eles.
Entraram em uma sala vazia e Lily trancou a porta com um feitiço simples e colocando em seguida um feitiço silenciador, e Marlene sabia bem o porquê, daria um braço se nenhuma das meninas do fã clube de Sirius não tivesse vindo atrás das duas ávidas por alguma informação para poder fofocar, virou-se em seguida e encarou a amiga de anos.
-Lene... Eu não sei se deveria contar isso para você... Mas... – disse cautelosa.
-O que foi Lily? – ela começava a se preocupar, afinal a amiga nunca era daquelas que exagerava. Se estava daquele jeito era porque acontecera algo sério.
-O Sirius...
-O que ele fez?
-Ele... Eu estava na minha ronda noturna e então eu escutei um barulho, eu entrei em uma sala para verificar e... E...
-Desembucha! – estava ficando impaciente, ou melhor, eu já estava irremediavelmente impaciente com toda aquela situação e se não descobrisse logo endoidaria.
-Ele estava com outra. – finalizou torcendo as mãos nervosa, provavelmente incerta de que aquela foi a melhor opção a ser tomada. Contar á amiga o que vira. Mas Marlene parecia estar em um universo paralelo, parecia não ouvir nem a respiração forte de sua amiga. Estava com o olhar distante. Olhos marejados. Lábios tremendo. Então pareceu acordar de seu transe e sem mais demora perguntou.
-Quem era a garota?
-Lanah Spencer. – respondeu rápida a ruiva.
-Bom saber. – Marlene disse e saiu da sala rapidamente deixando Lily sozinha.
Caminhou por um tempo indeterminado até chegar ao dormitório. Sentou-se em sua cama e se deixou levar pelas lágrimas, de dor, de desespero, de angústia, de medo... A hora de chorar era agora, não na frente dos outros. Na frente deles, ela seria forte, ela surpreenderia a todos eles, surpreenderia aqueles que tanto desejaram o seu fracasso. Chorou a manhã toda e na hora do almoço, de cara lavada e alma tranqüila, ao máximo, desceu as escadas e foi em direção ao salão principal almoçar.
Entrou no salão de cabeça erguida, assim que viu a amiga sorriu para ela e seguiu em sua direção ainda sorrindo. Passou por um grupo de garotos que riam alto e sentiu seu pulso ser levemente segurado. Um arrepio lhe correu a espinha e o salão pareceu calar-se esperando gritos. Pois quem havia segurado o pulso da linda garota era nada mais, nada menos que Sirius Black.
Ela olhou em sua direção enquanto ele lhe sorria doce e sinceramente. E para surpresa de todos do salão, inclusive dela mesma, ela lhe sorriu de volta, não um sorriso forçado, mas não era o tão radiante e estonteante sorriso que ela costumava dar.
-Nos vemos mais tarde Lene? – ele perguntou sem desconfiar que ela sabia de sua traição.
-Com certeza Sirius. – virou-se e caminhou até amiga, e cinco segundos depois o salão voltou ao seu habitual.
Era noite, as estrelas brilhavam como se não soubessem que o coração dela, que as olhava perdida em pensamentos, sangrava cada vez mais.
Sirius adentrou seu dormitório com os amigos e uma expressão de surpresa invadiu não só o seu rosto, mas o de todos presentes, menos o da garota, que parecia nem notar a presença dos outros, só a do rapaz que fizera seu coração se quebrar. E quando viu o olhar da garota, o sorriso que brincava em seus lábios há pouco desapareceu e ele entendeu que ela sabia de tudo.
-Rapazes, nos dêem licença, por favor? – ela pediu educadamente. E eles o fizeram.
Agora ambos se olhavam intensamente, sem dizer palavra alguma, até que ela quebrou o contato com o olhar do maroto a sua frente e se virou de costas para ele. Ele caminhou em sua direção com um das mãos estendidas, mas ela se afastou antes que ele pudesse tocá-la.
-Marlene?
-Eu não vou gritar, não vou fazer escândalos como as outras. Porque não é do meu feitio. Mas eu vou falar tudo o que eu penso, o que eu sinto e você Sirius, vai ficar calado, porque agora é a minha vez de dizer. Você só vai falar quando eu permitir.
E sem esperar que ele assentisse, ela continuou.
-Eu não vou chorar porque nem você nem a garota com a qual você me traiu ontem á noite merecem. Hum... Lanah não é esse o nome dela?
-Sim. – ele sussurrou.
-Sirius eu vou ser completamente sincera com você agora. Eu nunca fui como aquelas garotas que sustentavam o sonho de que iriam fazer você se apaixonar por elas, eu sempre soube que você nunca se apaixonou por ninguém, mas eu mesmo assim quis ficar com você, e digo mais uma vez, foi maravilhoso, mesmo eu sabendo que um dia acabaria, eu só imaginei que você pelo menos tivesse a decência de terminar comigo antes de sair atrás de alguma garota. E você não fez isso...
-Não deu tempo... Eu juro Marlene... Foi muito rápido e... – mas ele se calou quando recebeu o olhar severo da garota.
-Pode ter acontecido sem que você planejasse, tudo bem, mas vai me dizer que não deu tempo de você recusar? Ou me contar depois que aconteceu?
-Eu...
-Você teve muito tempo Sirius, mas você não disse. Você me deixou andar pelos corredores e ser apontada enquanto os outros falavam pelas costas, deixou eu descobrir a sua traição por OUTRA pessoa que não VOCÊ! – falou exasperada.
Os olhos dela emanavam uma tristeza profunda. Que atingiram o rapaz por inteiro. Ele nunca havia pensado que poderia sentir raiva de si mesmo por trair alguma garota, porque na verdade nunca se importara realmente com nenhum delas. Porém, quando seus olhares se cruzaram ele sentiu que um pedaço do seu coração estava sendo arrancado... Sentiu que morreria se a visse sofrer. Que preferia morrer para não fazê-la sofrer ou para impedir que outro o fizesse. Ele queria poder confortá-la, tê-la em seus braços outra vez. E dessa vez ele não faria nada errado. Talvez não ficasse com ela para sempre, mas não cometeria o erro de enganá-la de novo.
-Marlene, eu não vou dizer que não errei, eu admito! Mas tudo o que eu fiz. O fato de eu esconder de você a minha traição só foi por um motivo: o medo de te perder. Porque o que eu menos quero agora é perder você...
-Sim, você admite que errou, pelo menos isso, mas e as desculpas que você não pediu? E a confiança que eu depositei em você? Você acha que ela não está abalada? Você diz que não quer me perder, mas acabou agindo dê uma forma que o compromete seriamente! – ela falou exasperada tentando sem sucesso conter as lágrimas.
Ele se ajoelhou.
-Marlene me perdoe! Eu não quero perder você! – ele agora parecia desesperado. E na cabeça da garota passou por uma fração de segundo que ele talvez a amasse. Ele nunca havia feito isso por outra. Mas não podia se deixar levar tão fácil. Afinal quanto mais alto o vôo maior é a queda!
-Se levante Sirius. Nunca fez papel de ridículo por ninguém por que faria agora?
-Porque... Eu acho que...
-Quê? – falou esperançosa. Ela não podia deixar de se sentir assim. Porque afinal de contas ela o amava, queria saber que ele sentia o mesmo, precisava, e então não responderia por seus atos.
-Que eu amo você... – sussurrou por fim.
-Sirius você está falando isso sério ou é só pra me reconquistar... – mas antes que pudesse completar a frase, antes mesmo que pudesse pensar no que dizer em seguida, ele uniu seus lábios aos dela, e o mundo pareceu parar somente para o prazer dos dois.
Não sabendo quanto tempo depois, talvez um segundo, um minuto, uma hora... Quem poderia dizer? Ela se separou do maroto e o olhou, mas não com o olhar maravilhado que muitas costumavam dar a ele. O olhou com pânico.
-Isso é típico de você não Black? Quando vê que vai perder algo que não quer perder, ou pelo simples fato de o orgulho não deixar, você usa a sua tática antiga, devo dizer, beijar a garota e fazer com que ela perca a cabeça. – um sorriso irônico brotou em seus lábios. – Pena que com a idiota da McKinnon não vai ser assim! – se virou e sai andando, batendo a porta ao passar.
Sirius levou um segundo para entender o que estava acontecendo... Correu atrás dela.
-Marlene! – ela não se virou, passou pelo retrato apressada, todos paravam para olhar a cena, mas nenhum dos dois parecia ver. – MARLENE! – correu mais rápido e a alcançou no meio do corredor. Ela arfava, estava vermelha, com os olhos cheios de lágrimas, mas nenhum ousava cair, sabia que ela queria provar para todos os curiosos, que era forte.
Ela não olhou em seus olhos, ele segurou o seu rosto, e o virou delicadamente para ele. O contato se estabeleceu após meros segundos, os azuis dos olhos de ambos brilhavam.
Nenhum dos dois sabia o que dizer, mas o olhar podia dizer muito mais, porém para ela aquilo não era o suficiente, não depois de tudo o que havia passado.
-Me solte. – ele demorou alguns segundos para processar a informação e então a soltou.
-Lene... – sua voz era suplicante, todos olhavam espantados, ele nunca havia suplicado por algo antes. – Me dê uma chance... Só mais uma. Eu não vou falhar!
-Você não entende?! Ter me traído foi seu erro, mas se eu te der uma chance e você me trair de novo, a culpa será única e exclusivamente minha! E eu não quero peso na minha consciência...
-Vamos conversar direito!
-Não! Acabou Sirius, você nunca teve problema para terminar com as outras garotas, agora não será diferente não?! – Lene se virou e sai, deixando todos abismados, afinal, para todos naquele castelo, ou pelo menos, para a maioria ninguém dava um fora em Sirius Black.
O tempo se passou enquanto ela andava pelo corredor com os olhares a lhe penetrarem, vindo de todos os cantos. Ela implorava internamente para que ele falasse mais alguma coisa, mas sentia que ele não falaria, seria melhor assim.
-É completamente diferente! – ela parou de andar ao ouvir sua voz tremida, ele estava chorando? – Eu amo você! Eu nunca havia amado outra em minha vida... É verdade, mas quando eu olhei no fundo dos seus olhos e beijei você pela primeira vez, eu soube que você era a certa para mim, e naquele momento o meu coração se tornou seu! – tudo parecia tão estranho, as pessoas deveriam estar com dores nos maxilares á essa hora, com os queixos caídos de surpresa. Ela deveria se virar?! Só saberia se o fizesse... Virou-se. O maroto caminhava em sua direção, e as pernas da menina não saiam do lugar, mesmo com sua cabeça explodindo de vontade de correr dali.
-Vem comigo... – ele estendeu sua mão a ela, ela olhava da mão do menino para o rosto do mesmo, várias vezes. – Eu me lembro de uma garota de lindos olhos azuis, que disse para a sua amiga ruiva estressada, que todos mereciam uma segunda chance... Será que essa mesma menina que uma vez falou isso, agora vai se contradizer? Falar uma coisa e fazer outra?
-Não me desafie...
-Se eu não te desafiar você não fará o que eu quero que você faça. – por um segundo ela pensou em sorrir, tudo acontecia tão rápido que ela nem se dava conta. Provavelmente se arrependeria no futuro do que faria em seguida, mas se tivesse sorte não. Ela segurou a mão do menino.
Eles saíram apressados do castelo, fazendo de tudo para que ninguém os visse, foram para as estufas. Longos minutos de silêncio se passaram, até que Sirius disse:
-Me desculpe. – aos ouvidos de Marlene, e acima de tudo, a sua alma, aquilo soou completamente sincero. – Desde o momento em que eu soube que você estava a par da situação, eu pensei na melhor forma de te pedir desculpas, a forma perfeita, mas agora eu percebo que tudo o que eu posso dizer agora é isso, não há forma melhor de falar a não ser essa: me desculpe Marlene, falando totalmente sério. – ele não desviava os olhos, não piscava, estava sério, ele desejava mais que qualquer coisa na sua vida, que naquele momento ela acreditasse nele, porque ele nunca fora tão sincero quanto agora. – Não digo que nunca mais irei chatear você, prometo que farei de tudo para que isso não aconteça, mas acredite e entenda, isso faz parte da vida, é errando que aprendemos, para nos levantarmos precisamos de uma queda... Pode ser que você não permaneça comigo para que você nunca mais sofra por mim, mas terá tantas outras pessoas pelas quais você irá sofrer ainda, e pode ser que valha a pena sofrer assim, porque se olharmos os momentos bons, e os fizermos valer mais que os ruins, tudo será melhor, basta você querer, só depende do que é mais importante para você! – ele puxou o ar com força e o soltou rápido e acrescentou em um fio de voz. – Eu te amo!
Não era mais necessário agora saber se outras pessoas viam o que estava acontecendo ali, não era necessário se importar com o resto, e sim com eles dois, que agora estavam abraçados, com medo de se soltarem e perderem o que mais amam no mundo.
E ali, debaixo do visgo, cheio de narguilés, eles se beijaram, e em pensamento, em sussurros apaixonados, eles juraram, amor eterno. Afinal o amor verdadeiro não se acaba nunca, ele apenas sofre algumas metamorfoses, e não importa por quantas transformações o amor passe, ele sempre estará lá, eternamente...

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bjokasss!

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