Isso é real.




Capítulo III
..isso é real..






”No último Natal
Eu te dei meu coração
Mas no dia seguinte, você o traiu
Este ano para me salvar das lágrimas
Eu o darei para alguém especial.”

por Marlene McKinnon.




Creio que eu devo destacar que já é de tarde, e que hoje eu vou ver o Sirius jogando. *-*

E o Jimmy Calçolão tendo uma crise de suor excessivo dentro daquela roupa de Leão. /grunhe/ RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUN! /garrinhas/

Eu realmente estou me superando nesse lance de garotos, tipo assim, o amor da minha vida é um cara abominável – que nem o homem das neves; - malacafento – eu sei falar dxificil, porque eu tenho catxiguria; - repelente – sim, porque o cheiro dele repele até moscas, vivas e mortas; - repugnante – porque ele é repugnante mesmo; - e eu devo acrescentar por último, mas não menos importante uma nota de rodapé: grotesco.

Grotesca, acho que isso resume bem a minha vida amorosa, se bem que eu acho que truanesca resume ainda mais e soa mais legal quando é usada para problemas amorosos, afinal, ninguém entende, tipo, se alguém te pergunta:

- Como vai sua vida amorosa? - diz a pessoa nada conveniente.
- Truanesca. - diz você, sorrindo alegremente dá cara da pessoa que ficou assim, sem entender.

Ou seja, você vai ta sorrindo tanto da cara da pessoa que ela vai pensar que ‘Truanesca’ é alguma coisa muito boa, daí ela vai espalhar que sua vida amorosa está a mil por hora.

Eu fiz isso uma vez, com a Lily, mas ela disse que eu to cada dia pior, e que isso é falta de salivas masculinas. ‘o.O

Eu to começando a aceitar o fato de Marlene (coraçãozinho) Jimmy-Calçolão.

Não que eu vá namorar ele, ESSA OPÇÃO NEM PASSA PELA MINHA MENTE INSANA.

Mas eu to aceitando o fato mais pelo fato de que agora eu tenho certeza que irei ficar pra titia, e isso não é uma coisa muito ruim, afinal, isso quer dizer que até velhinha eu vou pegar geral. õ/

Ou talvez não.

Bem, agora já está na hora de vermos os robustos, varonis, fortes, machos, musculosos, másculos, gatos, hot, gostosos dos jogadores de Quadribol em ação.

Cara, essa fic ta cada dia mais censurável. O QUE MAMÃE VAI DIZER QUANDO LER ISSO?

NÃ-NÃ-NÃ, quem disse que mamãe tem que ler isso? :9

Isso aqui só serve se você for uma garota de atitude – coisa que no final desta fic vocês e eu, vão se surpreender e vão descobrir que EU tenho. x: – e uma garota que saiba sobre as coisas da vida, sim porque, toda garota que se preze sabe das coisas da vida, mas TEM QUE FINGIR QUE NÃO SABE, pois adoramos nos fazer de ingênuas. (A)

Está tudo aqui, na /canta o tema da Sony Entertainment Television/ minha Mente Perigooosa. (6) /garrinhas, again/.

Então, aqui vamos nós ao último episódio do drama que é a minha vida, sim porque não podemos chamá-la de outra coisa, na verdade, podemos chamá-la de comédia.

- Pequena. – disse Sirius sorrindo daquele jeito babaaaaaaaaaaaaaaante.

- Hey. – eu disse tentando não tentar sorrir daquele jeito de garota abestalhadamente apaixonada. – Não era pra você já está no campo?

- Era.. Mas eu precisava te pedir uma coisa antes.. – ele disse; e eu penso: GÜENTA CORAÇÃO, agora é a hora, agora é a hora. Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuul.

- Sim? – eu indaguei sorrindo abobalhadamente.

- Me deseja boa sorte? – ok, ok, ok. Isso foi.. qual é a palavra mesmo? B-R-O-X-A-N-T-E.

Desculpem-me o vocabulário banal, vulgar, barato, trivial, prosaico, burgo, infame, e indiscreto. Mas é que eu estou num daqueles dias onde tudo o que podia dar certo, dá totalmente, extremamente, particularmente, inteiramente, completamente, globalmente e universalmente: errado.

- Boa Sorte. – eu disse sorrindo e o abraçando, OMG! Esse perfume dele é tããããããããão maravilhosamente bom. - Se bem que com a sorte que eu to hoje, o máximo que você vai conseguir é um caroço no pé.

- Tá, eu acho melhor eu ir. – ele disse rindo e beijando minha testa; Ele é realmente fofo comigo, mas acho que todo melhor amigo é assim, por isso eu não tenho chances com ele. – Tchau, pequena.

- Tchau, Elevado (?) – sim, elevado. Elevado pelo fato dele ser alto.

- O.O – ele fez assim, e eu ri. – Você é quem se supera com os apelidos banais.

- É, eu sei. – eu falei mandando beijo. – Eu sou realmente boa com apelidos.

Mas ele mal ouviu a última frase, já tinha ido pro jogo.

Bem, eu não to muito afim de ir, não que eu não queira ver os guys suando e usando uniforme, mas é que de fato as ‘Chicletes’ vão estar lá, e vão ficar gritando coisas como: ‘Sirius, você é O homem da BUNDA’ ou ‘Sua bunda é da hora, posso dá uma mordidinha, agora?’

Sim, elas não têm catxiguria, e dizem essas baixarias. Ok, elas dizem coisas piores, mas essa fic não é censurada então nós fingimos não ouvir as pornografias ditas por elas.

A minha tese sobre as ‘Chicletes’ é simples: ‘Elas gostam de ser tietes’, sim porque não posso chamá-las de outra coisa.

Na verdade eu posso.. (6) mas como eu disse, a fic não é censurada e o meu público-alvo é outro.

- Leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeene. – gritos no meu pé d’ouvido, só há uma opção: Dorcas Meadowes. – Vem aqui, agora.

Vocês já repararam que durante todos esses capítulos, eu fui obrigada a fazer as coisas que os outros diziam? Tipo, EU NÃO TENHO OPNIÃO PRÓPRIA NÃO, Ô AUTORA? Mas, chega. No primeiro capítulo eu fui obrigada a ir à Hogsmeade, no segundo eu fui obrigada a ir à uma Cartomante surtada que na frente da tenda tinha uma placa com personalidade própria.

Está na hora de Marlene McKinnon se rebelar. õ/

- Ok, eu já to indo, Dorcas. – eu não tenho essa capacidade. – O que foi dessa vez?

- Você não vai perder o jogo. – é, isso me parece uma ordem. – E nós viemos te buscar. 

Okay, Okay. Essa é a hora na qual eu me enforco.

- Ah, claro.. – eu bufei sendo empurrada, e dessa vez não foi pela bunda, ok? Foi pelos ombros mesmo. – A Marlene não tem vontade pronta, vamos nos juntar, invadir sua mente e implantar idéias absurdas no seu cérebro.

Sabe quando suas amigas tentam te ajudar, mas acabam piorando as coisas?
Então, é exatamente isso que eu estou sentindo. Será que elas acham mesmo que ir a um jogo de Quadribol onde o garoto que eu gosto vai estar recebendo gritinhos encorajadores das garotas mais bonitas – e chicletes – do colégio, me ajuda?

- Não fica assim, vai dar tudo certo. – disse Lily me abraçando de lado, é eu preciso de um ombro amigo.

- Eu sei. – digo, tentando sorrir, mas o que sai da minha boca é apenas uma fresta de dentes feios e amarelos.

A quem nós estamos tentando enganar? Hoje é o pior dia da minha vida, eu descobri que estou destinada a passar o resto da minha vida como tia velha, sim porque casar com o Jimmy Calçolão não chega a ser uma opção, o garoto que eu sou apaixonada teve várias – para não dizer milhões – de oportunidades de se declarar para mim, isso se ele gostasse de mim.

- Vamos? – perguntou Emmeline, e eu percebi que aquilo não era uma ordem, era um pedido, ou como se tivesse perguntando se eu ia ficar melhor.

- Uhum. – eu digo tentando dar mais um sorriso, e que por sinal saiu mais frustrado do que o outro. – Afinal, eu ainda tenho que ver o ‘amor-da-minha-vida’ ou seja Jimmy Calçolão, vestido como um leão sexy.

- Lene, essa história de cartomante não é real.. – disse Dorcas tentando me alegrar. – É sério, ela disse que eu ia morrer nas mãos de um cara do mal..

- Mas ela estava certa quanto a mim.. – murmuro enquanto caminhamos em direção a multidão. – Eu vou ficar pra titia.

- Ah, Animo garota. – diz Emmeline forçando um sorriso em mim com os dedos. – Nós vamos ver garotos gostosos jogando Quadribol, e depois, nós ainda podemos espiar o vestiário.

- Eu tenho amigas taradas. – eu digo incrédula, mas a Emmy sabe como me fazer rir.

- Isso não é mais novidade, amor. – diz Lily, é amigas excessivamente taradas.




A Lily não para de olhar para o campo, e eu não acho que ela está procurando o James, porque ele está no lado oposto do campo. Acho que ela está procurando o Sirius, não posso negar, eu também estou.

Ele não aparece, onde será que ele está? Talvez ele tenha percebido, e não queira mais me ver.

Estou começando a ficar com medo. MEDO, MEDO, MEDO. Acho que vou morrer.

Será que ainda dá tempo de eu me suicidar?

A Profa. Hooke vai anunciar o começo do jogo, e o Sirius ainda não apareceu, tenho medo do que pode vir a acontecer. Acho que dá tempo de eu me jogar na frente de um balaço.

Posso ouvir o apito, a partida já começou, e ele ainda não chegou, será que ele se entalou na privada?

Eu deveria procurar ele? Acho que foi burrice eu ter vindo, é melhor eu voltar.

Não, vão pensar que eu só vim pra ver o Sirius, e que como ele não veio, eu voltei.

O Mascote da Grifinória está entrando no campo, e aí está o meu futuro marido (?)

Não, eu prefiro ficar pra titia.




O jogo acabou, e o Sirius ainda não apareceu, eu continuo sentada nesse estádio – que agora está vazio – eu desisto, eu nunca, nunca, nunca, nunca, devia ter me apaixonado.

- Marlene. – diz uma voz vindo de trás das arquibancadas.

- Ah, oi. – eu digo me virando e vendo o Leão da Grifinória, é o Jimmy Calçolão.

- Eu soube que uma cartomante disse que seu destino se traçava junto com o meu.. – diz o leão se sentando ao meu lado.

- Aparentemente. – eu respondo ainda frustrada, olhando para o céu, que por acaso só tem uma estrela.

- Então, quer dar uma chance à nós dois? – ele pergunta, e dude, eu acho que devia ter me jogado na frente de um balaço.

- Sinceramente, Jimmy.. – eu murmurei o encarando. – Você é um cara legal, e tudo mais.. Mas eu acho que você merece coisa melhor, e o meu final feliz, vai ser ficando para titia.

- Ah.. – ele murmura encostando a cabeça na cadeira de trás. – E se eu te dissesse que eu sou diferente?

- Eu acho que você é diferente do que os outros falam.. – eu digo tentando sair dessa fria. – Mas meu destino é ficar pra titia mesmo, e você vai achar alguém melhor, eu garanto.

- E se eu te disser que não quero alguém melhor? – ele indaga tirando a cabeça de leão. – E que quem eu quero, está sentada a minha frente.

- Eu não to brincando.. – eu digo totalmente concentrada na estrela.

- Sabia que o nome dessa estrela, é Sirius? – ele pergunta e só agora eu percebo, eu estou sentindo...

Aquele perfume.

Eu me viro um tanto atordoada, como é que ele soube disso tudo?

- C-c-como você soube? – eu gaguejo.

- Shiii.. – ele diz colocando o dedo na minha boca. – Chega de explicações.

Ele está se aproximando de mim, AI MEU DEUS, ele está selando meus lábios, a língua dele está pedindo passagem, eu não consigo raciocinar, isso está mesmo acontecendo? Seus braços envoltos na minha cintura, os meus enlaçando o seu pescoço, esse é o início da nossa úmida batalha.

Agora eu sei que posso dizer: ISSO É REAL.

Nota de Rodapé: Eu disse que eu era uma garota de atitude? Eu quis dizer que o SIRIUS teve atitude. :) Se bem que tem que ter muita atitude para corresponder um beijo desses. X:





N/A: Isso é real, eu postei o último capítulo. :)

Eu vou sentir falta. Y.Y

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.