A chegada dos Membros da Ordem

A chegada dos Membros da Ordem



Harry estava esperando muito ansioso a chagada de Tonks, Lupin, Hermione, a professora McGonagall e também o professor Moody.
Mais,Harry sabia que alguém estava lhe escondendo um segredo, mas, não sabia, ou melhor, nem imaginava do que se poderia tratar. Harry estava em seu quarto na Ordem, dormindo. Quando de repente, a porta se abriu e ele escutou uma voz conhecida o chamando. Era a Sra. Weasley chamando para o jantar:
- Harry, querido, desça para o jantar- Harry acabara de abrir os olhos, e logo colocou seus óculos e se levantou- O Rony está lhe esperando Harry.
- Já estou indo Sra. Weasley- falou Harry bocejando.
- Não demore querido, se não a comida esfria.
Quando a Sra. Weasley bateu a porta, Harry caiu na cama. Estava com uma moleza, preferia ficar sem jantar e continuar a dormir sem interrumpçoes.
Harry estava ansioso pela chegada da Ordem. Então, calçou os seus chinelos e desceu as escadas e foi logo para cozinha se sentar na mesa. A mesa estava ocupada pela uma única pessoa, Rony. A mesa estava com pouca comida.
- Boa Noite Harry!- falou Rony.
-Noite. - respondeu Harry- Você sabe aonde está seu pai, Rony?
- Ele foi para o Ministério da Magia. Precisa resolver uns problemas. Sabe, banheiros entupidos.
- Sabe que horas ele deve chegar Rony?- perguntou Harry.
- Não... Talvez daqui a três horas, ou mais. O que você quer falar com ele? É algo muito importante Harry?
- Nada de mais. Não se preocupa.
- Ok! Respondeu Rony.
Os dois jantaram sem tocar em uma palavra. Quando acabaram o jantar, Rony foi dormir e desejou boa noite para Harry, e Harry também lhe desejou boa noite.
Harry ficou pensando, enquanto Rony subia para o patamar logo acima com uma má vontade. Passava mil coisas na cabeça de Harry, por uma fração de segundos, ele pensou que sua cabeça iria explodir. Então, se levantou e foi em uma “sala de estar” que havia ali na Ordem da fênix. Harry bateu na porta:
- Posso entrar Sra. Weasley?
- Harry, meu querido, entre, entre.- apressou-se a dizer a Sra. Weasley.
O aposento estava meia sujo, um pouco escuro, a única luz que se encontrava ali era o abajur que estava sobre a escrivaninha e, também aonde se encontrava um livro intitulado: “ Azarações e poções mágicas”. A Sra. Weasley logo perguntou:
- O que está fazendo aqui Harry?
- Sra. Weasley... Eu queria saber... Ahnn... O que vocês estão realmente me escondendo?!
- Harry, nós não estamos escondendo nada á você. O que deu em voce?
- Por favor, Sra. Weasley, não me esconda nada. Eu estou lhe pedindo, seja o que for, não importa, eu quero saber.
- Mais querido Harry... Se eu estivesse lhe escondendo alguma coisa, eu falaria.
- Esse tempo todo vocês andam muito estranhos.
- Sabe Harry- começou a Sra. Weasley falar de outro assunto- o seu tio, o Sirius...Gostava muito desse lugar. Falava que era o seu lugar favorito da casa. Era aqui que despejava toda a sua tristeza, e também, é claro, toda a sua alegria. Adorava ler livros sobre feitiços, enfim. É hora de você ir dormir Harry. Você deve acordar bem cedo...- e fora interrompido por Harry.
- Sra. Weasley, é sobre meu tio Sirius que vocês estão me escondendo alguma coisa?
- Harry, eu disse que é hora de você ir dormir. Não é hora de crian...
- Eu não sou mais criança Sra. Weasley! -Interrompeu novamente Harry- Vocês não podem mais ficar guardando segredo pra mim. Eu tenho um dever para cumprir que Dumbledore me deixou. Achar as quatro ultimas horcruxes que restam para então matar Voldemort.- a Sra. Weasley sentiu alguma coisa ruim quando Harry pronunciou: Voldemort- Não agüento mais ficar de fora do que me interessa.
- Mas Harry, eu já lhe disse que não há nada que eu possa estar lhe escondendo. Harry, por favor, vá dormir!- falou Sra. Weasley quase perdendo a paciência.
- Ok! Boa noite Sra. Weasley,
- Boa noite Harry! E não fique pensando nessas bobagens. Se houver algum mistério, você irá descobrir. E não esqueça de acordar cedo amanha. Tonks, Hermione, Lupin, Moody estarão vindo lhe buscar.
- E a professora McGonagall?
- A sim! Como pude me esquecer. Ela disse que não poderá vir, porque está muito ocupada com os ataques dos dementadores em Londres. Ela está ajudando muito o Ministério da Magia. Boa Noite Harry!
-Noite Sra. Weasley-respondeu Harry com mau humor.
Harry foi direto para seu quarto, dormir. Quando entrou no quarto escutou o ronco de Rony, parecia que estava petrificado, não movia sequer um dedo. Harry olhou para a gaiola de Edwiges e falou: Boa Noite Edwiges. Amanha teremos um grande dia.
Então Harry se deitou e adormeceu, como se aquela noite fosse apenas mais uma, e, não de fato o que acontecera.
A noite foi se passando, e logo começara a amanhecer. Seria um grande dia.


Harry foi acordado pela Sra. Weasley novamente, mas, desta vez ela estava o chamando lá de baixo. Estava um tempo meio nublado lá fora. Fazia muito frio. Harry colocou um cachecol vestiu seu par de sapatos e desceu para o café da manha. Quando chegou a cozinha, se deparou com Tonks, com a mesma cor do cabelo, roxo. E também se encontrava na cozinha, Lupin, que agora estava um pouco mais alegre, pois da ultima vez que Harry o viu, ele estava péssimo, Olho Tonto Moody também se encontrava alegre, e sua amiga Hermione.
- Boa Dia Potter! – falou Moody
- Boa Dia professor.
- Olá Harry, como vai?- perguntou Tonks.
- Bem, obrigado.
- Quanto tempo hein Harry?! Falou Lupin.
- Sente-se Harry, já vou trazer o seu café da manha- respondeu Sra. Weasley, e acenou com a ponta da varinha para a xícara e ela veio levitando ate Harry- Prontinho, aqui está.
- Obrigado Sra. Weasley- falou Harry meio sem graça- Por favor, me passa o açúcar?!- pediu Harry á Tonks.
- Harry, estou percebendo que você não está muito bem... O que há?- perguntou Tonks.
- Nada... Porque acabei de acordar, estou meio que dormindo ainda. -respondeu Harry.
- Então... Como vão as coisas meu querido Harry?- perguntou Lupin.
- Bem.
- Você não me engana Harry... Está triste por alguma coisa. Eu não sei do que se trata...mas, você pode desabafar.
- Mas, eu já disse que não há nada que eu queira desabafar Lupin.
- Ok, não vou te pressionar.
Harry desistira de perguntar qual era o segredo que estava acontecendo, ou melhor, achara melhor nem perguntar, porque talvez eles nem soubessem... Achava melhor guardar consigo suas perguntas. Todos estavam conversando sobre os perigos que estavam acontecendo no mundo dos bruxos. Harry ficara se perguntando se perguntava ou não para eles do que se trava, ou melhor, se eles sabiam de alguma coisa.
- Harry?! Chamou Hermione.
- A Hermione, o que foi?
- Você está tão distante Harry... O que há? Você pode me dizer, não guarde nenhum segredo pra mim.- Harry pregou aquela palavra “segredo”, Hermione pediu para não guardar nenhum segredo, pois era isso que Harry queria, que ninguém guardasse algum segredo para ele- Harry?!
- Nada Hermione. Só estava pensando em algumas coisas.
- Ok.- respondeu Hermione.
A Sra. Weasley acenou novamente a varinha, e foi levando cada prato á pia, com a ajuda de Gina e Tonks.
Tonks se dirigiu a Harry que estava sentado em uma cadeira próxima lendo “Profeta Diário”.
- Quantas notícias ruins não Harry?- perguntou Tonks.
- Você soube? Encontraram o corpo do Olivaras morto.
- Sim, já sabia. Eu, Lupin, Moody e Hermione viemos conversando sobre isso no caminho. Que tragédia. O mundo dos bruxos não é como antes. O tempo está mudando a cada minuto Harry. Depois que o Voldemort retornou as coisas não as mesmas. A cada ano ele vai ficando mais forte e conseguindo conquistar e enfeitiçar mais bruxos para o lado dele. Mais vamos parar de ficar falando em coisas ruins. Me diga Harry, o que você está escondendo de nós?
- Nada Tonks. Vocês não saberiam ou não responderiam a minha pergunta.
- Mais por que não? É algo muito importante? É sobre Voldemort?
- Não, não. Se eu lhe perguntar, promete que vai dizer a verdade, se é que sabe?- perguntou Harry com confiança.
- Claro Harry, me diga.
- É que ontem, eu fui perguntar para a Sra. Weasley se ela estava guardando alguma segredo de mim- Harry estava sussurrando.
- E o que ela disse?
- Ela apenas disse que não.
- Então não o que se preocupar Harry.
- Mais eu sei que há alguma coisa. Porque eu perguntei se havia alguma coisa com o meu tio Sirius- quando Harry pronunciou Sirius, Tonks sentiu um grande aperto no coração, ela gostava muito dele.- A Sra. Weasley começou a dizer que meu tio gostava muito daquele aposento onde nos encontrávamos. Eu não entendi nada do que ela quis dizer.
- Mais talvez não seja nada Harry. Qual era o aposento que vocês estavam?
- Lá em cima, em um quarto meio sujo, aparentemente meio descuidado.
Você quer conversar comigo melhor lá em cima?
- Claro.
Os dois subiram para o patamar de cima, e ninguém percebeu. Harry sentiu que havia alguma coisa que Tonks sabia de seu tio Sirius. Harry sentiu que podia confiar em Tonks. Então quando chegaram no quarto, eles entraram e fecharam a porta.
Estava escuro, então Tonks falou:
- Harry, por favor esta muito escuro aqui, é melhor colocarmos umas luzinhas neste ambiente para conversarmos melhor, o que acha?
- Com certeza Tonks. - Os dois lançaram- “Lumus”. A sala ficou até mais limpa com as duas varinhas acesas.
- Então Harry, o que você quer saber exatamente?
- Será que meu tio está vivo Tonks?
- Harry, está afirmação seria muito precipitada se eu lhe disse-se que o seu tio Sirius estivesse vivo.
- Mais ele pode estar vivo então?- Harry acabara de se sentir a pessoa mais feliz do mundo em saber que Sirius pudesse estar vivo.
- Não é isso que eu quero dizer Harry. As coisas não são assim tão simples. Sim, o Sirius pode estar vivo em algum lugar desses- “Sirius pode estar vivo em algum lugar desses”, esta frase lhe deu várias esperanças. Harry pensou consigo, onde quer que esteja meu tio, eu vou atrás dele- mas, são poucas as chances.
- Mas Tonks, por que ele pode estar vivo se ele foi atingido pelo Avada Kedavra?
- É isso que eu quero lhe explicar Harry. Todos os membros da Ordem da Fênix, digamos tem uma proteção consigo. Dumbledore, quando criou a Ordem, queria que seus membros sempre estivessem protegidos. Então ai que ocorreu a idéia dele, de criar uma proteção para cada membro da Ordem. Mas Sirius não é a primeira vez que é atingido pelo feitiço Avada Kedavra. Antes de a Ordem ser reativada, ele sofreu outro ataque, mais de Narcisa.
- A mãe de Malfoy não?
- Sim Harry. Eu prometi a mim, que um dia ela me pagaria tudo que ela fez, não só pra mim, mas para o Sirius também. Então, a proteção que Dumbledore nos deu é muito forte, mas não tanto assim para agüentar dois Avadas Kedavras. Eu ainda tenho uma esperança de que ele está vivo, mas Moody e Lupin não acham que ele possa agüentar dois feitiços da morte. Entende Harry, o Avada Kedavra é um feitiço muito forte, a proteção que Dumbledore nos deu, não vai tão longe assim.
- Mais você tem alguma pista para onde meu tio Sirius tenha ido?- perguntou Harry com esperanças.
- Não Harry. Não tenho a mínima idéia para onde ele tenha ido, isso se ele estiver vivo.
- Eu sei que ele está vivo, eu sinto isso, sabe, meu tio Sirius é muito forte.
- Harry, acho que não devemos ter esperanças. Isto é praticamente impossível. Eu penso, se ele estivesse vivo ele já teria aparecido.
- Mas se ele não quiser aparecer por causa dos dementadoes? Porque talvez, queira que ninguém saiba, até certo tempo, ele está muito fraco, não é Tonks?! Talvez só quando ele se recuperar, ele terá aparecido para nos encontrar, você não acha?
- Harry, não fique tirando conclusões precipitadas. Como eu já lhe disse, o Sirius pode como também não pode estar vivo. São poucas das changes de ele estar vivo. Harry, eu nem devia estar contando isso á você, Dumbledore, antes de morrer nos falou para não contar á ninguém, nem você Harry.
- Tem hora que eu penso que Dumbledore não confiava muito em mim Tonks.
- Que isso Harry? Dumbledore confiava muito em você, ele só não quis que não contasse a ninguém isso porque era muito confidencial, era especialmente só para membros da Ordem da Fênix. Ninguém além da gente sabe disso, claro, agora só você. Por isso eu peço que você não conte á ninguém, nem aos seus amigos Rony e Hermione, ok?
- Ok!
- Harry, é melhor irmos descer, se não eles sentirão saudades de nós!- E Tonks e Harry começaram rir. Harry agora tinha esperança de que seu tio Sirius estava vivo. Mas, não poderia deixar de contar á Hermione e nem Rony. Eles eram seus melhores amigos, e sempre contava tudo á eles, por mais confidencias que eram as noticias.
O resto do dia foi se arrastando, e Harry, claro, estava a pessoa mais feliz da casa dos Black, do Largo Grimmaud Doze, ou até do mundo.

Harry estava em seu quarto lendo um livro intitulado: “Criaturas Mágicas e seus Habitates”. Harry achava aquele livro muito interessante. Gostava de ler sobre poções, criaturas mágicas, e é obvio tudo sobre magia.
Harry desceu para o jantar, e todos já estavam na mesa. Rony, claro, já começara a comer e já estava repetindo o prato. A Sra. Weasley começou a resmungar:
- Ronald Weasley, por favor, modos. Eu não lhe dei essa educação.
Oh, Harry querido, por favor, sente-se. Pode se servir.
- Obrigado Sra. Weasley. - agradeceu Harry.
- Vemos que o nosso Harry Potter está bem melhor do que hoje de manha, não?- falou o Sr. Weasley muito animado. O que aconteceu Harry?- disse o Sr. Weasley animado.
- Nada Sr. Weasley-respondeu Harry com um risinho gostoso desviando o olhar para Tonks, e ela lhe respondendo com uma piscadela.
- Humm, muito bom Potter que está melhor. - respondeu com satisfação Moody.
- Obrigado Professor! -Respondeu Harry.
Todos estavam apreciando o jantar, alguns conversando, quando Harry perguntou:
- Sr. e Sra.Weasley, onde estão Fred e Jorge?
- A, eles estão na Escócia em busca de dragões. Carlinhos está junto com eles.- respondeu o Sr. Weasley.
- Desistiram da loja deles no Beco Diagonal?- perguntou Harry.
- Claro que não Harry, eles só estão dando uma descansada, esses meus filhos. - falou a Sra. Weasley.
- Vocês já estão sabendo não?- perguntou Lupin.
- O que?- perguntou Tonks.
- Os dementadores atacaram o banco Gringotes. Pegaram mais de 100 mil galeões.
- Meu Deus. Nem o banco é mais seguro. Quanta vergonha. O mundo dos bruxos nunca mais voltará a ser o mesmo, se vocês querem saber. - resmungou a Sra. Weasley.
- Talvez um dia Molly, talvez um dia!- falou com esperanças o Sr. Weasley.
- Talvez. - falou a Sra. Weasley.
- Mais, mudando de assunto, você sabe por que nós estamos aqui né Harry?!
- Sim, claro. Mais por que não posso aparatar sozinho no Ministério da Magia?
- Harry, Harry, as coisas não são tão simples assim como você pensa. - falou Sr. Weasley-Os dementadores estão à solta por todos os lados. Eles logo iriam saber que você estava sozinho Harry.
- Mais eu já posso me virar sozinho. Vou fazer 17 anos, isso é o bastante para ser um grande bruxo e não andar mais com escoltas de bruxos da Ordem da Fênix. - falou Harry perdendo a paciência.
- Harry, se acalme, por favor. - pediu Hermione zangada.
- Ok!- falou Harry com um olhar impaciente para Hermione.
- Eu entendo você Harry. Mais pense um pouco, você estaria arriscando sua vida andando ou aparatando, enfim, por ai sozinho. Só quando Voldemort for morto, ai sim teremos a paz que sempre tivemos no mundo dos bruxos novamente. - falou Lupin.
- É meu querido Harry, você deve se cuidar muito. -falou a Sra. Weasley.
O jantar foi se arrastando, e nem a noticia que Sirius podia estar vivo, alegrou Harry. E, Moody retornou ao assunto:
- Potter, iremos partir para o Ministério da Magia semana que vem, entendido?- falou Moody.
- Sim, senhor.- respondeu Harry inquieto.
Harry foi se deitar antes de todo mundo, até mesmo de Rony que sempre era o primeiro a se deitar.


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