O Chapéu Seletor



N/A: Olá! ó eu aki de novo!! hehehe! Ohh!! Estou adorando escrever a fic... Vcs estão gostando de ler? Fikei feliz de hj ter recebido mais dois comentários! Isso dexa eu animada! (e minha beta tbm! Ela beto tudo em uns 15 mim no maximo!! O.O Td isso pra ele xegar hj ainda pra vcs!) Aaaaa... Está tudo tão insano, parece que foi só eu abrir minha mente para o que estáva acontecendo comigo que tudo pareceu dar certo! E vocês ajudaram para a minha felicidade! Obrigada mesmo!

Respondendo os comentários:

Daniela Paiva:
Oh! Obrigada!

Mi Aragão:
Olá! Obrigada! Ooo... como eu queria ter esse talento de traduzir! Não auhsauhs, não fui eu! Sou uma porcaria no inglês! auhsahsauhs Peguei em um site (onde eu li o livro) a tradução é boa, só tem alguns errinhos de port q eu corrigi, e obrigada por lembrar pq eu naum dei os devidos créditos a eles! Tenho que corrigir isso! aushauhsahs! Sou uma cabeça de vento! Obrigada mesmo pelo elogio! E não demorei a postar não é? 5 dias!! uau! Eu escrevi esse capítulo em 5 dias! nem eu acredito em mim! aushushaush Bjaum! Vleu por comentar!

Mania do Potter:
Oi!! Sério? Foi um bom começo? Eu estáva achando uma bosta... ¬¬ mas não ligue, é sempre assim comigo, tudo que eu acabo eu axo uma bosta e penso que poderia ter feito melhor... Mas oks, isso naum vem ao caso! Aceito todo conselho numa boa! Até as críticas (não importa se forem grosseiras) afinal, são com elas que aprendemos a melhorar não é? Obrigada pelo toque! Juro que não havia reparado! Amanhã mesmo vou reler o cepítulo e corrigir isso! (hj naum, tenhu prova amanhã de manhã... to indo dormir agora mesmo... ¬¬) Obrigada mesmo (também espero ter felicidades ^^) Que bom que estará acompanhando! Isso é ótimo de se ouvir! Aqui está o capítulo!
Prometo atualizar sempre!
Até e valeu por comentar!


Obrigada por todos os comentários!
Vou deixar vocês lerem agora!!
Até!





Capítulo 2: O Chapéu Seletor.

- Olha lá!! Não é linda? – disse Rose tremendo ao seu ombro.
- Sim, mas não sei se isso vai me ajudar... Estou cada vez mais ne-nervoso... – disse agora conseguindo ver o imenso castelo cheio de torres e torrinhas, as janelas iluminadas lá a distância, ao longe, logo após o rio, era realmente mágico.
- Ó sim... Também estou morr-rrendo de me-me-do...
- Somente quatro em cada barquinho! Só quatro! – bradou Hagrid, que estava ocupando um barquinho inteiro, somente para si. Alvo se acomodou com Rose, Scorpius e uma garotinha loira, tão assustada quanto ou até mais que ele e tão frágil quanto Julian, no pequeno barquinho.
- Todos acomodados? Então... VAMOS! – e os pequenos barquinhos largaram todos ao mesmo tempo deslizando pelo lago negro com a noite e liso como um vidro, todos estavam em silêncio olhando o grande castelo com a mesma expressão, curiosidade e ansiedade, nem sempre para o bom sentido da palavra.
- Abaixem a cabeça – a voz grossa e desajeitada de Hagrid pareceu tirar todos de um transe, e puderam perceber que os barquinhos da frente se aproximavam do penhasco em que estava situado o castelo, todos abaixaram as cabeças em um movimento único, os barquinhos atravessaram uma leve neblina que ocultava uma grande abertura no penhasco, e de uma hora para outra se encontravam em um túnel muito escuro, parecia estar em baixo do castelo, que dava a uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram, subiram uma apertada e úmida escada de pedras acompanhando a lanterna de Hagrid, a única luz presente, e apareceram finalmente no gramado fofo e levemente úmido da propriedade do imenso castelo, que agora estava bem em frente de Alvo, as pernas dele ficaram bambas e se não estivesse com o braço nos ombros de Rose, ele com certeza teria caído.
Subiram então por uma larga escada de pedra e se aglomeraram a enorme porta de carvalho da entrada principal do castelo.
- Estão todos aqui? Ótimo! – Hagrid ergueu o pesado punho e bateu três vezes na porta, o som que ecoou dentro do castelo pareceu uma marcha fúnebre para Alvo, tudo aquilo havia começado e ele sabia que agora não tinha mais como voltar atrás.
A imponente porta de carvalho abriu vagarosa, e os alunos puderam observar o miudinho e engraçado bruxo que aparecia do outro lado dela, ele deveria ter a metade do tamanho de uma pessoa normal, e pernas tão curtas que Alvo pensou serem muito cansativas para andar.
- Alunos, Prof° Flitwick. – informou Hagrid.
- Obrigado Hagrid! – disse olhando para cima – Cuido deles agora! – ele abriu toda a porta, o saguão era imenso, as paredes de pedra iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringostes, o banco dos bruxos, o qual Alvo conhecia muito bem, pelo menos a parte térrea, o teto era alto demais para se ver e uma imponente escada de mármore levava aos andares superiores do imenso castelo.
Acompanharam o pequeno bruxo pelo piso de pedra. Então quando olhou para o lado, viu o alvoroço de vozes vindas do salão a direita, parecia que a escola inteira já havia se reunido, menos eles é claro. Flitwick levou-os até uma sala vazia logo ao lado do salão, essa era demasiada pequena para o número de alunos ali espremidos, olhavam nervosos para todos os lados e conversavam com os amigos que haviam encontrado ou conhecido no trem.
- Bem vindos a Hogwarts! – disse o professor, mas ninguém parecia respeitar aquele pequeno bruxo em cima de uma pilha de livros – o banquete de abertura do ano letivo irá começar em instantes, e também a cerimônia de seleção, onde serão selecionados para quatro casas diferentes, cada um com sua honrosa história, a cerimônia é realmente muito importante porque em quanto estiverem em Hogwarts sua casa será realmente sua família, vocês assistirão as aulas com os outros alunos dela, dormirão nos mesmos dormitórios e passarão o tempo livre na sala comunal dela! – dizia o bruxo realmente empolgado, mas ninguém parecia ouvi-lo, apenas Rose e uma dúzia de outras crianças, Alvo até tentou chamar a atenção dela para trocarem algumas idéias, mas este foi interrompido por uma mão aberta bem próxima de seu rosto e por um ruído que Alvo pensou ser “Preste atenção!”
- As quatro casas chamam-se Lufa-Lufa, Grifinória, Corvinal e Sonserina. Cada casa produziu bruxos e bruxas extraordinários. Seus acertos renderão pontos para sua casa e seus erros o farão perder, no final do ano letivo, a casa que tiver acumulado mais pontos receberá a taça das casas, o que é sem dúvida motivo de muito orgulho a todos. Espero que dêem o melhor de vocês aqui. Daqui a alguns minutos venho buscar vocês para a seleção. E mais uma vez, bem-vindos! – disse com um enorme sorriso, talvez até maior que ele.
- Fale. – disse Rose, agora olhando nos olhos do garoto.
- O que está achando? Quero dizer... O que acha que seja a seleção?
- Mamãe diz que é algo extremamente fácil, só não mencionou o que... Espero que meu pai esteja errado...
- O que ele disse?
- Que seria uma luta com um animal mágico muito poderoso... Sorte que decorei os livros antes de vir para cá... Tenho certeza que vou lembrar de alguns feitiços!
- A... James me disse que seria um duelo de bruxos... Sabe, só varinhas, com os garotos do sétimo ano, ele disse que havia quebrado os três braços do garoto e que ele, o tal garoto, havia passado três semanas inconsciente na Ala hospitalar após o duelo...
- Oh claro... Esse James... Você disse três braços?
- Sim... Perguntei-lhe também o que isso significava, ele disse que havia coisas que eu nunca entenderia, ás vezes fico pensando se ele lançou um feitiço que fizesse crescer um braço no rapaz... Pergunto-me onde ele teria aprendido isso...
- Alvo... – disse Rose olhando torto para o primo – você não parece ser tão ingênuo... Acreditar no seu irmão...
- O que mais me assusta é... E se ele tiver razão? – Rose olhou torto novamente e começou a conversar com uma outra garota a seu lado.
- Tomara que tenha algo a ver com Quadribol... – disse Scorpius no ouvido de Alvo.
- Quadribol? O... Tomara que não... Nunca gostei muito... – era mentira pura, quando montou pela primeira vez em uma vassoura foi como mágica, parecia tudo tão fácil... Mas James fazia muito melhor que ele, a sim, e isso deixava Alvo um pouco na sombra do irmão que sempre gozava o mais novo pela “Falta de habilidade”, depois de certo tempo, Alvo desistiu de vassouras e procurou ficar mais no chão, odiava saber que James era melhor que ele, e porque seria diferente? Ele sempre fora melhor que ele em tudo, realmente tudo, a única coisa que Alvo fazia melhor que James era cozinhar, estranho, mas o garoto tinha um dote incontrolável para o assunto, cozinhava melhor que sua mãe até, que afinal não era uma boa cozinheira, seu irmão era um desastre na cozinha... Mas quem ligava para isso? A única coisa que Alvo fazia melhor que James era algo idiota, algo que Alvo nunca se orgulhara, principalmente quando seu irmão dizia, “cozinhar é coisa para bobocas, só podia ser esse mesmo o seu talento...” seguido por um carinhoso “acalme-se querido, é pura inveja de seu irmão” de sua mãe, mas Alvo sabia que era pura mentira, cozinhar era algo realmente para idiotas.
- Eu espero que sim! Sempre que posso pego a vassoura dos meus irmãos escondido e treino, sou realmente bom nisso! – disse orgulhoso.
- Você não tem uma vassoura própria? – disse Alvo assustado, estava acostumado a ganhar vassouras novas, apesar de não usá-las.
- Oh não... Meus pais quase não me dão coisas novas, imagina, eu ter uma vassoura... Sou motivo de vergonha para minha família, só espero cair na Sonserina para poder dar algum orgulho ao meu pai... – Alvo se entristeceu, Scorpius parecia ser realmente um Malfoy diferente do que ouvira falar, pelo jeito o garoto não havia tido uma vida muito boa na sua casa.
- Espero que consiga! – disse sorrindo.
- Obrigado! Mas não é uma questão de conseguir... Eu realmente tenho que ir para lá... Não é minha casa favorita, mas tenho certeza que se for para qualquer outra, meu pai me deserda, serei muito mais humilhado por eles... Imagina ainda se eu caio na Grifinória? Estaria perdido, literalmente.
- Fique tranqüilo, o chapéu considera a sua escolha. – disse tentando tranqüilizá-lo por uma segunda vez.
- Sério?
- Foi o que aconteceu com meu pai! – isso pareceu realmente animar o garoto, que agora sorria um pouco. Seu medo de cair na Sonserina lhe pareceu um pouco bobo agora, comparado ao medo de Scorpius de cair na Grifinória... Mas mesmo assim não podia negar que estava apavorado, a sonserina tinha muita má fama, e imagina se o filho de Harry Potter caísse justo na Sonserina? Quando Flitwick voltasse para levá-los a misteriosa cerimônia de seleção ele sabia, seria seu fim.
Alvo ouviu alguns gritos istéricos, e quando olhou para traz para ver o que estava acontecendo levou um choque, e todos a sua volta também. Uns vinte fantasmas passeavam pelo salão onde estavam, só Julian não pareceu nada surpresa em vê-los, pelo contrário, até pareceu feliz.
- Oh! Olhe! – disse um fantasma gordinho – Alunos novos!
- Mas é claro meu caro Frei! Estamos em começo de ano!
- Devem estar esperando a seleção! Espero ver vocês na minha casa! Lufa-Lufa! – disse o gorducho para um grupo de meninas, essas olharam com uma cara feia.
- Você! – disse apontando para Julian.
- Olá Frei! – disse com os olhos brilhando.
- Você deve ser Julian não é mesmo?
- Imagino que minha irmã deve ter lhe falado de mim!
- Oh com certeza! Ela lhe mandou um recado!
- Fale!
- Ela quer te encontrar depois do jantar.
- Espero ver você na Lufa-Lufa também! Se for como sua irmã será uma ótima aluna! Poucas pessoas e orgulham tanto de ser Lufanas como ela!
- Oh com certeza! Seria ótimo ficar na sua casa Frei Gorducho!
- Claro que seria! Vejo-te mais tarde na mesa da Lufa-Lufa certo?
- Certo! – respondeu Julian com um enorme sorriso. O Frei foi embora conversar com outros alunos.
Alvo ficou chocado ao ver a cabeça do fantasma que antes conversava com Frei Gorducho pendurada de lado ao seu pescoço transparente como a dobradiça de uma porta, era certo que alguém tentou decapitá-lo, mas não fizera um bom trabalho.
Então uma voz baixa e extremamente alegre disse:
- Vamos andando Alunos! A seleção já vai começar! – Flitwick voltara e um a um, os fantasmas começaram a sair pela parede que dava ao salão que estavam antes.
- Façam fila e me sigam!
Alvo se sentia pouco a vontade, como se suas pernas tivessem virado chumbo e seu rosto gelo, ele sentia suar frio nas mãos, mas nada dessas coisas empediram ele de entrar na fila na frente de Rose e atrás de um garoto negro, ele carregava uma caixa com alguns furos, Alvo não fazia idéia do que estava lá dentro mas parecia deixar o garoto muito preocupado. Todos saíram da pequena sala e tornaram a atravessar o saguão e as portas duplas que levava ao Grande Salão, onde toda a escola se reunia.
Era esplendido, o grande salão era iluminado por varias velas que flutuavam no ara sobre as quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já estavam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas, mas nem uma comida ainda. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida, mas nem tanto quanto as outras, onde se sentavam os professores. O professor os levou até u centro do salão no corredor central, tentando desviar os olhos dos fantasmas que agora circulavam pelo salão olhou para o teto, era aveludado e cheio de estrelas, então aquele era o famoso céu do salão principal! Alvo sabia pelo que seus pais falavam, que era enfeitiçado para parecer com o céu do lado de fora, era realmente magnífico. Era realmente difícil acreditar que havia um teto ali, parecia que o salão era aberto para o resto do mundo.
O miudinho professor Flitwick trouxe desajeitado, um pequeno banquinho de quatro pernas e em cima dele colocou um chapéu todo remendado, esfiapado e sujíssimo, Alvo conseguiu perceber também que estava bastante queimado. O que será que eles teriam que fazer? Para surpresa de Alvo, chapéu se mecheu, e um rasgo perto a aba se abriu como uma boca, e o chapéu começou a cantar:

A muito tempo estou aqui
E dês de o inicio resisti
Já vi de tudo acontecer
Até as guerras vi nascer
Vi a paz reinar muitas vezes também
E hoje consigo ver a alegria em alguém
A tão pouco tempo renascemos
E fortes permanecemos
Peço a todos que mantenham-se unidos
Pois é assim que deve ser
Minha missão é vocês dividir
Mas meu desejo é vocês se unirem
Somos quatro casas em uma só
E não podemos separar
Aquilo que alguém decidiu juntar
E hoje estou aqui para lembrar
Devemos sempre nos unir
Creio que já cantei demais
E está na hora de começar
Que comessem a chamar
E assim que me porem na cabeça
Tudo vou poder ver
Por isso posso lhes dizer
Onde será que o primeiro vai ficar?
Seria na grifinória
A casa dos corações indômitos
Onde os corajosos costumam habitar
Ou será a Sonserina
A casa dos de grande ambição
Sedentos de poder, homens de astúcia explícita
Quem sabe a Lufa-Lufa
Onde moram os justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor
Ou a sábia Corvinal
Onde estão os mais inteligentes e alertas
Homens de grande espírito e saber
Vamos me experimente
E sua casa irei revelar finalmente!

O salão se encheu de palmas, o chapéu fez uma desajeitada reverência a cada uma das mesas e voltou a ficar quieto. Então era só isso! Só teriam que colocar o chapéu na cabeça! Alvo se sentiu um pouco melhor. O professor Flitwick então pegou um grande pergaminho que se estendia pelo chão dando quase duas vezes o tamanho do bruxo.
- Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para serem selecionados. Alvo Potter.
- Potter? Uau!
- Ele é filho do Potter? – ouviu de alguns garotos sentados na mesa ao lado.
Alvo gelou, ele era o primeiro nome da lista, por que sua mãe tinha que dar-lhe um nome com a letra A? Ele hesitou, mas logo começou a andar, sentia suas pernas tremendo, chegou e se sentou banquinho, viu que todos olhavam para ele, pegou o chapéu e colocou na cabeça, esse cobriu os seus olhos e a mesma voz que cantava há pouco tempo falou na sua cabeça.
- Corajoso, realmente corajoso...
- Eu? Corajoso? Só pode estar brincando!
- Oh sim! Tem muita coragem! Só falta autoconfiança... Devia acreditar mais em si mesmo garoto! E que talento! Uma sede razoável de mostrar o seu melhor, isso é realmente muito interessante... Assim como o seu pai... Onde te colocar?
- O por favor, Sonserina não, Sonserina não!
- Sonserina não? Tem certeza? Você tem uma mente brilhante, a Sonserina te ajudaria bastante a conquistar seus maiores objetivos!
- Não, sonserina não. – ele continuava a pensar.
- Tem certeza? Então, se é assim... GIRFINÓRIA! – uma maré de felicidade passou pelo corpo de Alvo, ele se sentiu feliz demais, nem parecia que estava andando quando tirou o chapéu e caminhou até a mesa que estava explodindo de alegria, parecia estar flutuando, lá no céu mágico aveludado do salão.
- Ganhamos mais um Potter! – disse um garoto de cabelos cor de palha sentado à mesa da grifinória, Alvo sentou-se perto dele e de seu irmão – Justino Finnigan! Monitor da Grifinória – disse o garoto estendendo a mão para Alvo, que ainda flutuava.
- Finnigan? Irmão dos gêmeos? – disse apontando para Oliver e Jackson que fingiam desespero para algumas garotas da mesa da Lufa-Lufa que por sua vez riam.
- Infelizmente! – disse com um sorriso.
- Araminta Rookwood!
- Sonserina! – não demorou muito para que o chapéu gritasse e a mesa da Sonserina explodisse em vivas.
- Olá James!
- Cala-a-boca.
- Evan Creevey.
- Grifinória! – e novamente a mesa da grifinória deu gritos de alegria e bateram palmas. Alvo via seus amigos nervosos na fila. Ele agora podia ver claramente a mesa dos professores, Hagrid acenava felizmente para ele. Vários outros nomes foram chamados.
- Jackson Finnigan.
- GRIFINÓRIA! – o chapéu mal tocou a cabeça do gêmeo e anunciou. Jackson saiu correndo, alegre, e se sentou ao lado de Alvo.
- Julian Rodrigues. – dessa vez foi diferente, o chapéu demorou bastante, o rosto de Julian ia ficando cada vez mais branco, chegou uma hora que era impossível saber se havia vida por traz daquela garota. Alvo tinha certeza que a ela ia para a Lufa-Lufa, ou talvez a Grifonória, seu carisma era imenso, mas mudou de idéia quando o chapéu disse:
- SONSERINA! – o que será que tinha Julian para ir para a sonserina? Ela definitivamente não parecia ser má, ou ter qualquer outra qualidade Sonserina, muito pelo contrário.
- Maeli Wood.
- Corvinal!
Os alunos iam sendo selecionados um a um e o amontoado de alunos no corredor principal ia diminuindo, Marcus Goyle foi para a Sonserina, e logo após de Nigel Davies (que foi para a Corvinal) foi a vez de Oliver ser selecionado, o chapéu não demorou muito na cabeça do garoto pra gritar:
- GRIFINÓRIA! – o moreno saiu em disparada com um enorme sorriso no rosto se sentar ao lado do irmão.
- Olá Alvo! Olá Jack! Parece que também estou na Grifonória! – disse um pouco ofegante tocando na mão do irmão.
- Olá irmão! – disseram os dois em uníssono finalmente.
- Olá! – disse Justino bagunçando o cabelo dos dois.
- Ronit Loongboton.
- GRIFINÓRIA! – o loiro veio correndo na direção deles.
- Rose Weasley. – Alvo sentiu a prima gelar, ela estava extremamente pálida. O chapéu se demorou um pouco na cabeça dela, mas a resposta não pode ser outra.
- GRIFINÓRIA!
- Scorpius Malfoy. – Logo após Rose o professor Flitwick chamou o Malfoy com sua voz esganiçada, Scorpius parecia pior que Rose e Alvo juntos, estava terrivelmente pálido, parecia que já havia morrido á séculos. O chapéu estava demorando na cabeça de Scorpius, a angústia nas feições de Scorpius era explicita, ele parecia nem respirar.
- GRIFINÓRIA! – anunciou o chapéu finalmente. Mesmo após a sua seleção, Scorpius não se moveu, por algum tempo Alvo achou que ele estava realmente morto, então em um movimento apavorado ele tirou o chapéu de seus cabelos loiros o deixou tremendo no banquinho de quatro pernas, foi andando e hesitando para a mesa da grifinória, todos estavam em silêncio, a não ser as pessoas que comentavam “Um Malfoy? Na Grifinória?”, “O Chapéu está ficando gagá”, “Malfoys são ratos covardes! O que eles está fazendo na Grifnória?”.
Scorpius se sentou entre ele e Rose, Alvo colocou a mão nas suas costas e deu alguns tapinhas. O loiro abaixou a cabeça e não falou mais nada aquela noite.
- O que é isso Scorpius... Ficaremos na mesma casa... Fique tranqüilo tudo vai dar certo! Pelo menos não ficou com aqueles nojentos da Sonserina. – Scorpius apenas lhe lançou um olhar ameaçador e nada mais.
A seleção se encerrou com Zacharias Duke, na Lufa-Lufa.
- Bem-vindos! – disse uma senhora de cabelos escuros fixos em um coque muito apertado. – Sejam muito bem-vindo novos alunos! E aos velhos, bom retorno! Deixarei o discurso para o fim do jantar. Bom Apetite! – e nisso, nos antes vazios pratos de prata, apareceram todo o tipo de comida que Alvo adorava.
- Comida! – disse Ronit – Finalmente! Estava morto de fome! – e pegou uma cocha muito maior do que uma cocha de frango com as mãos e começou a comer feito um porco, James não era diferente.
- Mas que falta de educação Ronit!
- E..ou morguendo de ome Ose! – disse com a boca cheia.
- Oh, por favor, fale na minha língua! – ele engoliu tudo que havia na sua boca com uma velocidade incrível.
- Estou morrendo de fome Rose!
- Certo, mas não é desculpa para agir como um porco. – disse censurando-o.
- Não xingue os porcos Rose! – disse Oliver fingindo horror.
- a Há a Há... U..to graçado! – disse Ronit. – após isso, o silêncio encheu aquela parte da mesa, estavam todos muito ocupados comendo. Mais tarde chegou a sobremesa, tijolos de sorvete de todos os sabores que se pode imaginar, tortas, bolos, trufas, pudins, gelatinas, e muitas frutas.
Alvo se serviu de uma montanha de sorvete de torta de abóbora (o seu favorito na Florean Fortescue), e nesse momento a conversa já voltara a ativa, agora levada ao lado de suas famílias.
- Minha mãe é trouxa e meu pai bruxo – explicou Evan Creevey – os dois são separados e passar as férias na casa de mamãe é realmente divertido! Mas prefiro muito mais a casa de meu pai, ele trabalha como fotografo para o Profeta.
- Mas que nojo, como um bruxo pode casar com uma trouxa? Sujar o sangue da família de propósito?
- E quem é você? – perguntou Rose inquisidora.
- Araminta Roockwood. Não seria surpresa vocês terem vindo para a Grifinória, se conciliando com trouxas... Francamente... Os bruxos perderam a honra quando o Lord das Trevas foi morto... Poucas as famílias que continuam intactas... Uma vergonha.
- Vergonha é o que você deveria sentir de si mesma! – disse Rose se levantando.
- Eu? Imagino que você é uma Weasley, hoje em dia o sangue de sua família está tão sujo quanto o nome dos bruxos... Você quem deveria sentir vergonha...
- Ary! O que está fazendo conversando com uma Grifi...Weasley. – disse uma garota de cabelos loiros, que pareciam ser falsos, olhando raivosamente para Rose.
- Quince. – Rose retribuía o olhar com tal igualdade.
- Imagino que sua situação não mudou muito dês de a nossa ultima conversa.
- E ela não vai mudar! Pode ter certeza! – e crusou os braços.
- Vem vamos embora. – Araminta puxou a amiga pelo braço – Eles não merecem a nossa atenção.
- Quem são?
- Araminta Roockood e Gwen Quince, Oliver.
- As duas pertencem a uma das últimas famílias inteiramente bruxas... Não são as melhores companhias. – explicou Alvo.
- Vocês as conhecem?
- Não havia como... – Rose parecia abalada.
- Não precisa contar nada que não queira ok? – disse Jackson sendo gentil.
- Ok... – disse uma Rose chorosa.
- Espero que conseguiremos a taça das casas esse ano! – disse o fantasma que antes “tirou” a cabeça na sala antes da seleção – Faz dois anos que não a conseguimos... Acho que ainda não me apresentei, Cavalheiro Nicholas de Mismy-Porpington, Fantasma residente da Torre da Grifinória!
- AA!! Você é o fantasma sem cabeça! – disse Ronit apavorado.
- Quase sem cabeça. Já ouvi falar de você, está na verção moderna de Hogwarts, Uma História.
- Certo senhorita Weasley. – o fantasma de gola de rufos não parecia contente com o assunto.
- Cara! Você então é o famoso Nick Quase Sem Cabeça! – disse Oliver.
- Justino falou de você. – explicou Jackson.
- Prefiro Cavalheiro Nicholas de Mismy.
- Quase Sem Cabeça, como alguém pode ser Quase sem cabeça? – interrompeu Evan.
- Assim - O fantasma repetiu o gesto com muita irritação. Um barulho irritante de uma colher batendo em um copo ecoou pelo salão, Nick pareceu contente com a interrupção.
- Mais algumas palavrinhas – disse a mesma senhora de coque apertado se levantando – Os mesmos avisos de começo de ano. “A Floresta da Propriedade é extremamente proibida aos alunos. O Sr. Filch,o zelador, pediu-me para lembrar-vos que não devem fazer mágicas no intervalos das aulas.”, “Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aula. Que se interessar, deverá procurar Madame Hooch. “E agora antes de nos retirarmos, vamos todos cantar o hino de Hogwarts. – ela fez um leve aceno com a varinha, então surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das quatro mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.
- Escolham o rítimo que preferirem.
A escola começou em altos e desafinados brados:

Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts
Nos ensine algo por favor,
Quer sejamos velhos e calvos
Quer moços de pernas raladas,
Temos as cabeças precisadas
De idéias interessantes
Pois estão ocas e cheias de ar,
Moscas mortas e fios de cotão.
Nos ensine o que vale a pena
Faça lembrar o que já esquecemos
Faça o melhor, faremos o resto,
Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

Cada um ia terminando a musica em seu tempo diferente, até que sobrou somente James e alguns de seus amigos cantando em voz exageradamente alta. A professora recolheu as letras com outro simples aceno de varinha, e todos aplaudiram.
- Certo, bom ano letivo a todos, é hora de nos retirarmos.
- PRIMEIRO ANO! – chamou Justino.
- PRIMEIRO ANO! – chamou ao lado de Justino uma garota de cabelos e olhos roxos.
- Estão todos aqui? Certo... Sou Justino Finnigan e ela é Havinna Harpies. Somos os monitores da grifinória, qualquer problema tratem conosco, vamos levar vocês até a sala comunal agora, espero que guardem o caminho! – e eles começaram a andar, todos os alunos do primeiro ano da Grifinória os seguiam, tentando passar pelos alunos mais velhos, parecia acontecer o mesmo rebuliço em todas as mesas, então Alvo percebeu um rosto triste perdido no meio dos alunos da sonserina, era Julian, o que será que aconteceria com ela a seguir?
Os dois monitores os conduziram pela escadaria de mármore do saguão, no caminho, Alvo pode reparar na enorme quantidade de quadros no meio do caminho e naturalmente, como todos no mundo bruxo, se mexiam, o que parecia surpreender muito os alunos nascidos trouxas, subiram várias escadas, Alvo se perguntava quanto ainda faltava para alcançarem seu destino final.
- Hogwarts será muito divertida se souberem se cuidar aqui, a escola é enorme e as escadas estão sempre em movimento, tudo parece trocar de lugar de vez em quando,alguns degraus podem desaparecer no meio da escada, e quando menos se espera Pirraça, o Poltergeist, pode aparecer e surpreendê-los, no começo será difícil se achar por aqui, afinal, é tudo muito grande, mas com o tempo se acostumarão, não se preocupem! – instruía Havinna em quanto andavam – qualquer dúvida, perguntem aos quadros ou a algum aluno mais velho!
- Só não confiem muito nos Sonserinos!
- Just! – Havinna deu um empurrão no amigo – os Sonserinos não são maus!
- Não... Inclusive aquela sua amiga, Marian Quince! – Havinna o mirou negativamente.
- Chegamos! – disse Justino finalmente. Alvo se viu parado em frente um quadro de uma mulher muito gorada vestida de rosa.
- A Senha.
- Gárgulas Galopantes! – disse Justino. O retrato se inclinou para frente revelando um buraco arredondado na parede. Todos entraram. Era o salão comunal da Grifinória, um aposento redondo, todo vermelho e dourado e cheio de poltronas fofas.
- Meninas, aqui é o nosso dormitório! – Conduziu Havinna.
- Nós vamos por aqui! – Justino seguiu para o outro lado.
- Boa noite Alvo! – disse Rose antes de ser levada pela multidão de meninas curiosas.
Eles seguiram Justino pela escada em caracol, era obvio que a sala comunal se localizava em uma das várias torres do castelo, quando chegaram, havia no quarto cinco camas, cada uma já com seu malão colocado, Alvo ficou no quarto junto com Scorpius, os gêmeos e Ronit. Cada um se apossou de sua cama, a de Alvo ficava próxima à janela.
- A! O jantar estava ótimo! Me entupi! – disse Ronit caindo na sua cama.
- Estava... – Alvo caia no sono, só teve tempo de trocar sua roupa e ouvir um ruído quase silencioso vindo da cama de Scorpius, Alvo tinha certeza que o loiro chorava.

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