Epílogo - Parte I



Para Sempre e Eternamente... – Epílogo.


Harry entrou em seu escritório na segunda-feira e encontrou Lupin sentado em uma das poltronas perto da lareira, sorriu quando viu o rapaz.
- Como passou depois da festa? Não vi você indo embora. – ele comentou apertando a mão de Harry.
- Melhor impossível, meu caro, melhor impossível... – ele respondeu sorrindo bobamente, essa era a única coisa que ele vinha fazendo nas ultima horas.
- Uau, tem mulher nisso! – Lupin falou, animado, sentado-se de frente pra Harry, tento a mesa do escritório entre eles, enquanto o rapaz tirava o casaco.
- Não apenas uma mulher... É A mulher da minha vida!
- Ah meu Deus, isso soa tão clichê! – disse Lupin, rindo.
- Pode soar clichê o quanto for, é a mulher da minha vida e eu não tenho dúvidas disso.
- Por Merlim, Harry! Quem foi que fez isso com você...?
- Não tem um palpite? – Harry falou, sorrindo, erguendo uma sobrancelha. – A propósito, aquele bosque lá, do castelo onde foi a festa, é meio perigoso, melhor mandar interditar aquilo antes que outras pessoas se machuquem.
Lupin pareceu assustado, depois sorriu de leve, como se já tivesse entendido tudo.
- Por que está dizendo isso...?
- É normal as árvores caírem do nada? – Harry ficou meio surpreso quando ouviu Lupin soltar uma sonora gargalhada.
- Você... Você não leu a placa não é?
- Que placa?
- A que tem na entrada do bosque.
- Tem uma placa?
- Sim!
- Como eu ia enxergar, era de noite e...
- O bosque é encantado. Magia Antiqüíssima, nunca ninguém conseguiu tirar ou resistir ao feitiço... Sequer sabem qual é o feitiço, pois cada pessoa que sai de lá diz que aconteceu uma coisa, são situações completamente diferentes, portanto ninguém consegue definir qual é a real função do feitiço do bosque.
- Oh! – Harry exclamou surpreso. – Mas... Oh! Isso é estranho!
- É, muitos não entram lá porque não sabem o que pode acontecer. Cada pessoa que entra no bosque passa por uma coisa totalmente diferente das outras que já entraram... Acho que você é o primeiro que derrubou árvores lá!
- É... Bem... Foi bem estranho, estava tudo bem e de repente a árvore caiu, por pouco não ficamos debaixo dela.
- Aposto que por causa da árvore você encontrou a mulher da sua vida... – disse Lupin, sugestivo, se levantando.
- Bem... Quase. Mas devo minha vida àquela árvore...
- Que bom Harry... Que bom! – falou o homem, realmente contente. – Agora vou trabalhar, aquela pasta ali é sobre a nova missão, Thompson pediu pra ficar com ela, mas você sabe como ele é, né...?
- Claro, claro. Vou analisar o caso.
- Certo, até mais tarde!
- Até!- o homem deu as costas e abriu a porta, mas virou-se ao ouvir Harry chamá-lo. – Não vai me perguntar quem é a mulher?
- É a mulher da sua vida?
- Sim.
- Então já sei quem é. – o homem disse com simplicidade e saiu da sala fechando a porta, deixando um Harry com o queixo ligeiramente caído.


***

- Mione...? - Harry chamou, assim que entrou em casa. Deixando o casaco no sofá.
Não houve resposta, ele entrou na cozinha, nada. Escritório, ela também não estava, voltou pra sala e subiu para o segundo andar do apartamento, passou pela varanda e ela também não estava, milagre!
- Mione...? Foi abduzida, é...? – ele riu enquanto entrava no quarto dela, olhou no banheiro... Ninguém. Seguiu para o último cômodo da casa.
Abriu a porta de seu quarto e parou para observar. Hermione estava bem ali, de costas pra ele, mexendo na mesa de trabalho de Harry que ficava encostada na grande janela que ocupava quase toda a parede. O sol estava se pondo divinamente além do horizonte, com um tom que passava do amarelo para o alaranjado com uma maestria sem igual, a silhueta de Hermione era perceptível contra a luz do sol poente entrando no quarto, ela estava usando um vestido branco que Harry comprara pra ela num passeio a praia, quando tiraram férias, os três, Harry, Rony e Hermione, há um ano. Harry se lembrava exatamente como comprara aquele vestido pra ela.

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- Cuidado Ron! – Hermione gritou da calçada, vendo Rony atravessar a avenida correndo e rindo dela.
- Não serei atropelado Mione, não se preocupe, seu sonho não vai se realizar tão cedo! – ele cochichou pra ela, quando a alcançara do outro lado da calçada.
- Ah! Muito engraçado Ronald! – ela disse, caminhando com ele pela calçada a beira mar.
- Vou ser eternamente grato a você por essas férias Mione! É incrível, nós três juntos, de uma só vez, num lugar maravilhosos como esse.
- Três não sei onde, porque Harry sumiu naquela confeitaria! – ela disse, parando para se sentar num banco junto ao ruivo.
- Aposta quantos galeões que ele trará torta de chocolate pra você e de limão pra mim?
- Não aposto nada, porque eu tenho certeza que ele trará isso e mais um pouco! – ambos riram, mas Rony parou de rir e olhou para o lado. Hermione olhou para a mesma direção e viu uma garota de cabelos bem pretos, bonita, andando na calçada, em direção a eles, sorrindo para Rony. – Hãham! – ela pigarreou. – Posso saber quem é?
- Ãh... A conheci na boate ontem, enquanto você e Harry dançavam e eu bebia.
- Ah, claro. Vou indo então, porque não quero ver a vergonha que você vai passar, agora que está sóbrio.
- Muito engraçada você, Granger. – ele disse, enquanto ela ria.
- Vou atrás do Harry...
- Grande novidade! – ele alfinetou, ela levantou e estirou a língua pra ele.
- Boa sorte, Ronald! – Hermione deu as costas pro ruivo e atravessou a avenida, antes de entrar na confeitaria, viu a tal garota sentar no mesmo lugar onde ela estivera sentada.
- Cuidado! – uma voz masculina falou.
- Ah!
Preocupada demais olhando para Rony do outro lado da rua, usando todo seu suposto charme masculino, Hermione foi dando passos para trás dentro da confeitaria, até esbarrar em alguém e uma sacola cheia de guloseimas rasgar e se espalhar no chão.
- Ah, não! Tinha que ser... Você! – Harry disse, caindo na gargalhada.
- Oh! Harry! Me desculpe, eu não estava prestando atenção e...
- Tudo bem, Mione, eu já devia estar te esperando.
- Já?
- Ron me falou sobre a garota.
- Hum... É... Vamos pegar isso e sair logo daqui antes que eu exploda de vergonha com todo mundo olhando pra mim!
- Certo! – eles se abaixaram e recolheram tudo, colocaram numa nova sacola cedida pela balconista.
- Como posso ser tão desastrada...? – ela comentou, uma fez fora da confeitaria, já podia erguer a cabeça.
- Não faço idéia, mas quase que ficamos sem a nossa torta de chocolate! – ele respondeu, enquanto caminhavam, passando por várias vitrines.
- Comprou torta de limão pro Rony?
- Claro!
Ela riu, Harry não entendeu.
-
Oh, meu Deus! – ela falou esganiçada, parando de chofre em frente a uma vitrine.
- O que foi? – Harry perguntou se juntando a ela, olhou pra vitrine e viu um manequim usando um belo vestido banco, justo até abaixo do busto, depois abria levemente rodado até depois dos joelhos, detalhes em renda, totalmente fino e praiano ao mesmo tempo. A cara de Hermione, diga-se de passagem.
- É lindo... – ela disse correndo os olhos brilhantes pelo vestido. –
Oh! Meu Deus!
- O que...? O que? – Harry perguntou de novo, assustado com o tom dela.
- Olha o preço!
- Uauuu... – Harry deixou escapar ao olhar pra etiqueta. Um real absurdo.
- Eu não trabalho um mês inteiro pra dar meu salário num vestido... Apesar de ser lindo... Um dos mais lindos que já vi... Não tenho coragem... Vamos Harry!
Ela o puxou pra sair o mais rápido possível da frente do vestido. Pararam num barzinho na beira da praia e ali beberam uns drinques olhando o mar, e devoraram, juntos, o grande pedaço de torta de chocolate que Harry comprara.
- Olá! Cadê a minha torta? – falou Rony, horas depois, se juntando aos dois amigos.
- Na sacola. – respondeu Harry. – Como foi com a garota?
- Maravilha! Vamos sair pra jantar e depois dançar hoje à noite. Não me esperem!
- Ora, ora, ora... Até que ele sóbrio não é tão ruim! – motejou Hermione caindo na gargalhada com Harry.
- Vão falando, vão... Vocês vão engolir tudo isso um dia...
- Acho que teremos que tomar formol para vermos esse dia, Harry! – ela disse, fazendo Harry chorar de rir.
- Está afiada nas piadinhas hoje, não Hermione? – falou o ruivo, comendo sua torta.
- Não me leve a mal Ron, sabe que eu adoro você...
- É... Sei... Só não tenho tanta certeza... E vocês, o que vão fazer hoje?
- Eu tenho que ver uns relatórios que minha equipe ficou de me mandar. Ninguém faz nada sem mim naquele hospital, vou ter que mandar umas ordens via coruja pra eles até o jantar. – disse Hermione, ficando séria.
- Não vai fazer nada disso, Hermione! Estamos de férias!- reclamou Harry.
- Mesmo de férias há vidas de crianças no St. Mungus que dependem de mim! Só vai levar algumas horas Harry, e temos mais uma semana de estadia aqui!
- Por Merlim, será que você não sossega...?
- Não, Harry. Falando nisso, preciso ir, encontro vocês depois! – ela disse, se levantando. – A torta estava ótima, - ela beijou a bochecha de Harry – e a companhia também. – beijou a de Rony. – Boa sorte Ron... Te vejo amanha!
Ela os deixou lá sentados, curtindo a maresia, o barulho das ondas, falando besteiras que eles não falavam na presença dela... Senão seria morte na certa!
Algum tempo depois Rony disse que precisava ir e Harry ficou sozinho com a praia já escura, os potes com torta já vazios, os copos de bebidas já sem nada. Se Rony iria se divertir ele também iria! Ele se levantou e seguiu para o hotel onde estavam hospedados.


***

N/a: Paulinha ataca novamente!
Hauhsuahsuahsuhausuahs

Epílogo dividido em 4 partes ok? Deu 18 páginas!
Man, o que é isso???
Hauhsuahsuahushauhsuahsuas

Taí, espero não decepcionar, que continuem gostando e comentando!
Como vocês vêem, já começamos com o início de uma lembrança.
O epílogo é cheio de lembranças, ok? Espero que vocês gostem. A única pessoa que leu [na íntegra] simplesmente amou o epílogo, espero que o mesmo aconteça com vocês!
Agradeço de coração a todos que acompanharam e que chegaram até aqui. Que me apoiaram e elogiaram, muito obrigada.
E, pelo amor de Deus, COMENTEM!!!

Beijos, até a próxima atualização!

Paulinha.

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