Segunda Guerra



Harry acordou com alguém passando a mão na sua cicatriz. Apenas abriu os olhos. Lá estava, Hermione, parada e sorrindo.
__ Bom dia!
__ Hei, bom dia rainha do baile.
__ Até que Draco não dança tão mal.
Harry amarrou a cara.
Hermione também ficou um pouco séria.
__ Alguém mexeu no meu diário.
Harry fez cara de surpresa.
__ Jura? Quem faria uma maldade dessas com você?
__ Harry, eu sei que foi você.
__ Mas eu juro que foi por uma boa causa.
Mas era muito tarde. Harry Potter e Hermione Granger estavam se beijando.
O garoto se levantou, e se virou, para não ficar cara a cara com Hermione.
__ Desculpa, eu...
__ Não Mione, foi minha culpa.
__ Harry, eu....
__ Nós podemos conversar?
__ Claro...
__ Então me espere lá em baixo, eu vou me trocar.
Hermione desceu e Harry trocou de roupa bem rápido.
Desceu as escadas para o Salão Comunal.
__ Bom, eu acho que devo começar.
__ Harry, não tem que pedir desculpas.
__ Hermione, no primeiro ano, você era uma amiga pra mim. E nós tínhamos só onze anos. No quinto ano, eu percebi que eu sentia algo mais por você. Quando eu vi que você poderia morrer, eu me culpava por ter te levado ao Ministério. Eu posso ter todas as garotas, mas não tenho a que eu quero.
__ Harry, eu não...
__ O que eu quero dizer Hermione, é que eu te amo, e daria a minha vida por você. Você cresceu, assim como eu. E a única coisa que eu quero mais, é te dar outro beijo, e namorar você.
Hermione deu um suspiro, chegou mais perto de Harry, e os dois se beijaram novamente.
Esse beijo foi o sim, do pedido de Harry.
Naquela manha, Harry e Hermione estavam namorando.
O casal desceu pra tomar café.
Eles contaram para Gina e Rony.
__ Hermione, eu preciso falar com você.
__ Aconteceu alguma coisa Gina?
Ao terminar o café, as duas garotas foram conversar no banheiro feminino.
__ Hermione, ontem depois que você dançou com Draco, ele foi conversar comigo.
__ Malfoy? Falando com você?
__ É. E nós nos beijamos.
__ Gina! Você?
__ Mas não foi um beijo, ficamos juntos a noite inteira, até o baile acabar.
__ Jura? E você está gostando dele? Mas e o Dino?
__ Eu terminei com Dino hoje, porque Draco e eu começamos a namorar.
Hermione não sabia o que dizer, apenas fez cara de surpresa, e Gina saiu.
A escola inteira ficou sabendo no mesmo dia, do novo casal, Harry Potter e Hermione Granger.
Dois meses se passaram, mas foram esquisitos. Nenhum jornal, nenhuma comunicação com o mundo fora de Hogwarts.
Até o dia, que Dumbledore apareceu no café da manha.
__ Bom dia!
__ Bom dia – todos responderam.
__ Antes que o correio chegue, eu quero dar alguns recados.
O Salão Principal ficou em silencio.
__ Hogwarts não é mais segura. Voldemort atacou Hogsmead, e deixou um recado. A Segunda Guerra começou. Vocês vão arrumar suas coisas, e partiram hoje, logo após o almoço.
Houve murmúrios.
__ Eu gostaria de falar com o senhor Potter, na minha sala. Agora.
Harry se levantou para sair. Hermione e Rony se levantaram também.
Harry não tentou os impedir.
Os três subiram a escadaria de mármore para a sala do professor Dumbledore.
O homem já estava esperando.
__ Bom, já que vieram os três, por favor, sentem-se.
Harry sentou no meio, de frente para o professor.
__ Harry, houve um ataque ontem em Hogsmead. Tínhamos aurores por toda parte, mas não tivemos chances contra os comensais. Infelizmente, tivemos perdas.
__ Perdas? – perguntou Harry.
__ É Harry, perdas. Moody, Arabela Figg, Sibila, e mais quatro aurores foram mortos.
Todos fizeram um silencio.
__ A escola não é mais segura como antes. Nada é mais seguro, quando se está em guerra.
__ Mas professor, podemos lutar contra isso. – falou Hermione.
__ Não senhorita Granger. E harry, você pode fazer uma escolha sobre tudo isso.
__ A que o senhor acha melhor, com certeza, é o que eu vou seguir.
__ Meu jovem, está na hora de se decidir, por você mesmo.
Harry olhou pra Rony.
__ Você pode ir embora com os outros, e se esconder, para não ser morto. Ou poderá ir embora, receber sua proteção, da casa dos seus tios, voltar pra Hogwarts, onde ficara eu e você, e o prepararei para enfrentar cara-a-cara, Voldemort, quando ele aparecer.
__ Pode ter certeza, professor, que jamais fugirei, vou enfrenta-lo, como meus pais fizeram, pra me proteger.
__ Professor, quanto durará essa guerra? – perguntou Hermione.
__ Não sei responder Hermione. Pode ser daqui dez dias, dez semanas, dez anos, ou durar para sempre.
Hermione deitou a cabeça, no ombro de Harry, e começou a chorar.
__ Eu fico aqui também professor. – Falou Rony decidido.
__ Não senhor Weasley, não arriscaria sua vida.
Os três saíram da sala, e foram arrumar suas malas.
O castelo, pela primeira vez, estava totalmente em silencio, estava morto, parecia que não havia vida nele.
Depois do almoço, houve despedidas, de lugares, de professores e do castelo.
Foi nesse momento, que Gina e Draco contaram para Rony e Harry, que estavam namorando.
Rony não disse nada, deu pra ver de cara a decepção do menino em relação á irmã. Harry ficou bravo, mas não era da conta dele.
Entraram no trem, em cada vagão tinha um auror. Tonks estava vigiando o vagão de Harry.
Todos foram em silêncio, Hermione chorava baixinho, Rony estava parado, não conseguia parar de pensar na Guerra. Harry tentava acalmar Hermione.
O trem chegou a estação. Os familiares de todos estavam lá, inclusive tio Valter.
Quando Harry desembarcou, tio Valter apressou o garoto.
Mas as pessoas da estação estavam chorando.
Alguns alunos descobriram que eram órfãos, outros choravam de alegria de ter os pais e irmãos vivos.
Hermione caiu no choro quando Harry foi se despedir.
__ Hermione, calma.
__ Não Harry – dizia a menina chorando – essa pode ser a ultima vez que nos vemos.
__ Eu te prometo, nos vamos nos ver de novo.
__ Harry, eu te amo.
__ Se cuida.
Hermione então abraçou Harry, e se beijaram, no meio do choro.
Rony e Harry se abraçaram, se despediram, Harry se despediu de Gina, e entrou no carro.
__ Porque vocês vieram mais cedo esse ano?
__ Eu gostaria de falar em casa.

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