A Capa da Invisibilidade



- Nicolas Flamel - exclamou Rony para Hermione na Biblioteca - Ele criou a Pedra...
- Não grite Rony!
Hermione guardou um dos livros que lia.
- Eu sei que já vi em algum lugar sobre Flamel... Mas não tenho certeza onde. - explicou Hermione.
- Ben me falou sobre ele - disse Rony.
Hermione ainda não conhecia Ben direito.
- Hermione? Quer ir comigo conhecer o Ben?
- Seria adorável!
Hermione e Rony desceram rápido até o Jardim a procura de Ben Wofcraouch. Foram interrompidos por Malfoy no meio do corredor.
- Weasley, Granger! - exclamou ele sorrindo - O que fazem aqui?
- Não é de sua conta Malfoy - vociferou Hermione - Sai da frente!
Hermione empurrou bruscamente Malfoy e continuou a andar com Rony até o Jardim. Ficaram em silêncio até a chegada no Jardim. Hermione suspirou ao ver o Jardim vazio.
- Ele já deve ter voltado... - balbuciou Rony.
- "Estupefaça!" - alguém gritou na Floresta Proibida.
- Que coisa foi essa? - indagou Hermione.
Hermione e Rony correram até a Floresta Proibida descobrir o que acontecera. A Floresta era demasiadamente grande, ia ser impossível achar de onde viera o ataque.
Rony ouviu passos e chamou atenção de Hermione. Um garoto de óculos e magricela apareceu correndo.
- Harry!
- Rony, Hermione! É bom ver vocês! - disse ofegando.
- Harry, o quê foi, homem? - perguntou Rony.
Harry tossiu.
- Segui Snape! - disse - Ele seguiu Quirrel até aqui. Quirrel seguia um Unicórnio... O que era muito estranho...
- Mas o que foi aquilo que a gente ouviu? O grito... - indagou Hermione.
Harry olhou para os dois e depois para a Floresta.
- Snape lançou aquele feitiço em Quirrel. Olha daqui a pouco Snape vai aparecer! Melhor a gente sair daqui.
- OK...
Eles entraram no castelo e debateram o acontecido.
- Eu não entendo... Por que Quirrel seguia um Unicórnio? - perguntou Hermione no SCG.
- Eu não sei se propriamente ele corria atrás do Unicórnio... - sibilou Harry.

Dezembro chegou. Nada muito importante por meses aconteceu. Hermione, nem Rony, nem Harry encontraram sobre Nicolas Flamel ou qualquer outra coisa.
Hogwarts inteira estava se cobrindo de neve para tudo quanto é canto. Corujas tiveram que ser tratadas ou senão certamente morreriam de frio.
Quirrel havia retornado ao trabalho. Andava nervoso. Gaguejava cada vez mais, e sempre andava a metros de Snape.
- Snape fez uma lavagem cerebral no Quirrel - disse Rony certo dia.
O Natal se aproximara. Os corredores haviam ficado cada vez mais gelados. Todos os alunos usavam casacos fortes ou não agüentariam. Os estudantes quase congelavam nas aulas frias de Poções.
Rony, dia 20 de Dezembro, recebeu uma carta de sua família dizendo que ele não poderia ir passar o Natal lá na sua casa, pois ele viajariam para Romênia; Percy e os Gêmeos receberam a mesma carta. Passar o Natal em Hogwarts talvez fosse legal, mas Rony não tinha certeza disso.
Logo a véspera do Natal chegou, e na manhã dela, Hermione deu a notícia:
- Não passarei o Natal com vocês! - disse para Rony e Harry - Meus pais querem que eu esteja com eles. No meio-dia eu sairei. Enquanto isso vocês podem pesquisar sobre Flamel.
- Pode crer que a gente pesquisa, Hermione - disse Harry tomando seu suco de abóbora.
Ao meio-dia a maioria dos alunos saíram de Hogwarts. Rony lembrara para Harry:
- Não recebemos nossos presentes de Natal ainda. Por quê?
- Não me pergunte.
Todos se divertiam com objetos que ganharam. Rony e Harry, aparentemente, eram os únicos que não receberam seus presentes.
Logo à tarde, Rony e Harry subiram no SCG para verificar se nada ainda não tinha chegado. Harry disse que não era surpresa que ele não ganhasse presentes, mas Rony achava estranho já que Fred, Jorge e Percy haviam ganhado presentes e ele não.
Subiram e se depararam com os presentes. E logo em cima de uma caixa de um presente de Harry tinha um bilhete pelo qual ele leu:
"Harry,
Seus presentes e os do seu amigo demoraram a vir já que Snape os interceptou. Ao ver, logo impedi ele olhar todos. Certamente algumas caixas de bombom foram rasgadas ou amassadas.
Já as do seu amigo, o Weasley, Snape não viu nada. Não quero que você estranhe o Snape, mas é que ele é professor e quer lhe ajudar! Seria fácil alguém lhe mandar uma bomba ou ao seu amigo.
Quero que você entenda... É coisa de Professor, Harry.

Atenciosamente,
Rúbeo Hagrid".
Dava para ver de longe grandes garranchos na carta. Rony e Harry se entreolharam preocupados.
- Hagrid não entende... É ingênuo! Snape quer acabar comigo e pegar a Pedra. Até porque, se ele quisesse nos livrar de bombas, deveria livrar todos! Existem chances muito claras de mandar para outras pessoas também - vociferou Harry - Snape sabe que posso atrapalhá-lo. Sabe que Quirrel pode dizer sobre ele para Dumbledore. Por isso quer aterrorizá-lo.
- Você acha que Snape faz chantagem de alguma forma para Quirrel? - indagou Rony dando uma olhada na carta.
- Eu acho - respondeu Harry com veemência - Mas Quirrel não a aceita mais... Por isso Snape atacou-o, Rony.
Rony concordou e foi ver seus presentes. Abriu o primeiro que era de sua mãe.
Um suéter cor de tijolo.
- Eu odeio cor-de-tijolo! - reclamou Rony.
Harry não falou nada. Sentou na beira da sua cama e foi olhar seus presentes.
Rony abriu o próximo. Havia uma mensagem na caixa:
"Feliz Natal, Roniquinho. Tomara que você goste...
Lilá Brown."
Eram Sapos de Chocolate. Rony suspirou. Botou de lado a Caixa de Sapos e abriu à próxima; era de Hermione.
Um grande livro vermelho: "Como aprender a conviver melhor" de Luzia Quartety. O que Hermione pensava que ele era? Ela pensava que ele não sabia conviver?
Jogou o livro pra longe e Harry fitou-o.
Harry abriu um pacote com papel pardo. De lá, saiu uma capa marrom e alguns detalhes verde-musgo. Era demasiadamente grande para o garoto.
- Pelo jeito não sabem da minha altura... - comentou Harry.
- Harry!
- Quê?
- Caiu um pergaminho do pacote - avisou Rony.
Harry foi até ele e o pegou e leu:
"Seu pai deixou comigo antes de morrer.
Está na hora de devolvê-la a você.
Use-a bem!
Bom Natal!"
- Não tem assinatura - exclamou Harry.
- Teve medo de se identificar - falou Rony rindo.
Harry jogou o pergaminho para sua cama olhando para a capa.
- Use-a! - disse Rony - Mas use pelo corpo inteiro, talvez essa seja a utilidade dela.
Harry obedeceu. Cobriu o corpo inteiro com a capa.
Rony ficou boquiaberto.
- É uma Capa de Invisibilidade! Que show!
- Capa de Invisibilidade? - indagou Harry.
Harry olhou pro próprio corpo. Este estava, talvez, em outro lugar. Harry estava invisível.
- Como isso? - perguntou Harry.
- Elas são muito raras. Deixam a pessoa invisível na parte onde foi usada. Meu Merlin, você é menino de sorte! - disse Rony meio decepcionado consigo mesmo.
O máximo que Rony ganhara era um suéter cor de tijolo, já Harry, ganhara uma Capa de Invisibilidade!


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ESPERO QUE VOCÊS ESTEJAM GOSTANDO!

Atenciosamente,
Trick Weasley - o autor desta Fic.




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