Partindo para outra



15 - PARTINDO PARA OUTRA




- Droga! Estamos atrasados de novo!

Alvo e Alana chegaram correndo meia hora depois dos outros para o café da manhã, como vinham fazendo desde que começaram a sair juntos.

- Vocês têm dez minutos – Disse Rose impaciente se levantando – Senão não espero vocês. Onde Já se viu ficarem se agarrando a essa hora da manhã...

- Rose você precisa de um namorado! – Exclamou Mary, fazendo todos rirem.

Rose fez cara de indignada, murmurou um “a gente se vê na aula” e saiu com Mary ao seu enlaço. Alvo e Alana riram e quando voltaram a comer, notaram uma nova presença ao lado deles.

- Oi Al! – Disse a menina bonita de cabelos cacheados

- D-daniele? – Alvo perguntou surpreso, Alana se engasgou.

- Será que a gente pode conversar? – Perguntou Daniele enrolando um de seus cachos no dedo.

- E-eu... – Alvo olhou confuso para Daniele e em seguida para Alana, que tinha uma expressão furiosa no rosto.

- Ah! – Exclamou Daniele ao olhar Alana – Vocês dois estão namorando agora, pelo que vejo...

Alvo e Alana se entreolharam.

- Estamos! – Confirmou Alvo.

- Estamos? – Surpreendeu-se Alana.

- Se você quiser... Quero dizer, nós já estamos juntos há um tempo e... Bem, eu gosto de você de verdade. – Disse ele sem jeito.

O rosto de Alana tomou um tom muito avermelhado, então ela deu um sorriso que mal cabia em seu rosto.

- É óbvio que eu quero Al. Não precisava nem perguntar.

Alvo soltou o ar aliviado e deu um sorriso tão grande quanto o de Alana. Ele pegou a mão de Alana e lentamente a fez se aproximar dele.

- Será que os dois pombinhos podem deixar o mel para depois? – Exclamou Daniele, que estava entre irritada e frustrada. – Eu ainda estou aqui!

Alvo e Alana se separaram a contragosto, tinham realmente esquecido por um momento a menina ali. Os dois a encararam.

- Bem, Alvo. Eu queria te pedir desculpas por tudo o que eu disse... – Disse Daniele – E também pelo tapa.

Alana olhou assustada para Alvo e ele ergueu uma sobrancelha.

- Depois de semanas você vem me pedir perdão?

- Bem, eu fiquei sem jeito de vir falar com você, principalmente agora que você está sempre acompanhado – Ela lançou um olhar a Alana – Eu queria que voltássemos a ser amigos...

Alana deu uma risada irônica e Alvo cruzou os braços.

- Eu amava ser sua amiga. Embora tenhamos namorado um tempo, acho que nossa amizade pode voltar a ser a amizade legal que era. –continuou ela com olhar de súplica – Se sua namorada não se importar, é claro! – Acrescentou ao ver o olhar de Alana.

Alana procurou não olhar para Alvo, claro que se ela pudesse mandaria essa... Essa garota ir pastar e nunca mais procurar o seu namorado. Mas ela não falaria nada, Alvo quem decidiria.

- Tudo bem, nós podemos voltar a ser amigos. – Disse Alvo sem jeito.

- Legal! – Exclamou Daniele pulando no pescoço de Alvo – Ops desculpa. Me empolguei. – Disse sorrindo para Alana, que não retribuiu o sorriso. – Bem, temos a mesma aula, por que não vamos juntos?

- Eu ainda não terminei meu café da manhã, e meu namorado vai me esperar! – Disse Alana ríspida, frisando bem as palavras “meu namorado” – Pode ir não se preocupe conosco!

Daniele murmurou um “ate logo” e saiu em direção à porta. Alvo olhou para Alana, que estava séria e com os braços cruzados e sorriu, a abraçando.

- Já disse que você fica linda com ciúmes?

- Eu não estou com ciúmes. – Disse Alana, embora sua expressão negasse.

Alvo riu, acariciando o rosto da menina e a olhando nos olhos.

- Na verdade – Disse segurando o rosto dela entre suas mãos. – Você é linda de qualquer jeito. – e aproximou seu rosto do dela, selando seus lábios.

- Eu não queria atrapalhar vocês... – Os dois se separaram assustados com a voz esganiçada do professor Flitwick – Mas creio que vocês dois estejam atrasados para a aula.

- Er... estamos. – Disse Alvo sem graça, segurando Alana pela mão e saindo do salão principal.

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Rose e Mary caminhavam vagarosamente pelo jardim ensolarado em direção a estufa, onde teriam a primeira aula com a Sonserina.

- Será que os pombinhos vão demorar a vir? – Perguntou Mary

- Creio que não – Disse Rose distraidamente – Eles não demoram a tomar café, se fosse o Hugo demoraria...

Mary riu do comentário da amiga sobre o irmão, mas seu sorriso logo murchou quando se deparou com as pessoas encostadas na árvore em frente. Será que era quem parecia que era? Tinha que agir rápido, antes que...

- Esse pessoal está empolgado! – Disse Rose rindo – É tão cedo e é o segundo casal que eu vejo...

- Er... Rose, acho que o professor Longbottom colocou mais daquelas plantas folhosas na horta, daqui já dá pra ver...

- Pera aí, Mary! – Cortou Rose, estreitando os olhos para tentar ver melhor o casal – Quem deve ser ali?

- Não é da nossa conta! – Exclamou Mary puxando Rose.

Rose se desvencilhou da amiga e olhou o casal, que estava aparentemente conversando. Ela olhou com mais atenção, viu uma menina de cabelos curtos e negros, que ela reconheceu da sala comunal da grifinória, mas um ano acima. Olhou para o menino. Cabelos loiros e... Não, não poderia ser!

O coração de Rose pareceu parar por um momento. Ela olhou para Mary, que parecia meio culpada por não tê-la impedido de ver o casal, e voltou a olhar os dois.

Scorpius falava alguma coisa para a menina, que ria. Seus olhos marejaram, mas ela se recusou a chorar, não tinha esse direito, ela tinha afastado Scorpius dela, ela tinha jogado ele para outra, ou ela esperava que ele continuasse a procurá-la como sempre?

Rose queria simplesmente sair dali, ir para a estufa e não ver onde aquilo daria, mas era como se uma força a mantivesse presa ao chão. Arriscou olhar para o casal mais uma vez, e ela poderia jurar que seu olhar se encontrou com o de Scorpius. O garoto virou de costas para a ela, segurou o rosto da menina e a beijou.

Rose não precisava ver mais nada. Saiu dali andando rápido sem falar nada com Mary, na verdade, nem sabia se Mary continuava ali, se esquecera de tudo, nada mais tinha sentido. Scorpius com outra menina, como pode?

“Simples, Rose. Você o deixou escapar!”. Dizia a voz em sua cabeça, mas Rose não deu atenção.

Rose andava sem olhar para onde, nem sabia realmente se estava indo na direção certa, não queria assistir aula agora, só queria por a cabeça no lugar. Estava tão distraída que acabou colidindo com alguém.

- Não olha por onde anda Weasley?

- D-desculpa. – Murmurou a menina assustada para Chris Bruise, que olhava feio para ela, segurando um James parecendo assustado e um pouco vermelho demais pelo braço, mas ela resolveu não perguntar nada sobre isso, além de que provavelmente ela não assimilaria o que ele iria falar e a cara dele não a encorajava a perguntar.

O professor saiu arrastando James pelo braço. Rose foi para a estufa, ainda com aquela cena clara em sua cabeça. A estufa já estava cheia e Alvo e Alana já tinham chegado, mas Rose não falou com ninguém, apenas se sentou em uma das cadeiras com o olhar distante.

- Está tudo bem? – Perguntou Mary pesarosa. Sob o olhar assustado de Alana e o desconfiado de Alvo

Ela assentiu sem nenhuma convicção para Mary, que deu tapinhas em seu ombro.

Neville começou a aula, mas Rose não prestava atenção em nenhuma palavra dita pelo professor. A imagem de Scorpius beijando a menina continuava nítida em sua cabeça. Aqueles lábios, aquele beijo que ela tanto gostava agora eram de outra garota.

Mais lágrimas brotaram em seus olhos, mas ela se recusou a deixá-las cair. Ela escondeu o rosto nas mãos. A voz em sua cabeça tinha toda razão, ela o tinha deixado escapar, ela pediu que ele não a procurasse. Agora era tarde para se arrepender, agora tinha que se conformar. Ele apenas fez o que ela pediu.

- Senhorita Weasley, a senhorita está bem? – Perguntou Neville e todos os alunos se viraram para Rose.

- Está tudo bem... – Disse Rose, dando um sorriso fraco para o professor.

Neville ergueu uma sobrancelha e se aproximou da menina.

- Você tem certeza de que está bem?

- Professor... – Murmurou ela com a cabeça baixa, seus olhos estavam novamente marejados e ela sabia que não ia conseguir mais se controlar – Será que eu posso ir ao banheiro?

Neville assentiu e Rose saiu rápido da estufa. Mary e Alana trocaram olhares preocupados e Alvo olhou para as duas confuso.

- O que deu nela? – Perguntou para as meninas.

As duas balançaram a cabeça.

- Vocês mulheres são tão estranhas às vezes... – Murmurou Alvo, voltando a atenção para os exercícios.


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Ele estava na sala da diretora e olhava para todos os lados apreensivo. Não só apreensivo, também estava envergonhado do que fizera. Ele arriscou olhar para o rosto da diretora. Sua expressão era indecifrável. Ao lado dela estava o professor Bruise. Ele o encontrara naquele estado e agora estava ali, na frente dos dois esperando o pior chegar.

Olhou para baixo de novo, encarando as mãos. Tudo estava dando errado. Primeiro não tinha a atenção que queria dos pais, principalmente com a chegada dos gêmeos, só restava para ele cuidar dos irmãos como um bom irmão mais velho. Seus pais discutindo, ele ouviu os dois falarem sobre algo muito sério. E se eles se separassem? E agora para piorar Bianca o dispensara, não porque não gostasse dele, o dispensara por causa de sua fama.

Tudo isso foi demais, sem saber o que fazer, procurou extravasar esse turbilhão de pensamentos bebendo, mesmo com Devon insistindo para ele não fazer isso, ele simplesmente passou a ir diariamente para um canto isolado dos jardins para beber. Ele só não contava com o professor Bruise indo para o mesmo lugar e o encontrando naquele estado.

Depois disso tudo aconteceu de repente. O professor o levando para a diretora, a diretora enviando uma mensagem ao ministério, sua cabeça começando a querer doer...

- Com licença professora.

James congelou na cadeira. Assumindo a mesma expressão que assumira quando o tirou da travessa do tranco, Harry entrou pela sala da diretora e parou ao lado do filho.

- Bem senhor Potter, eu lhe disse o porquê do senhor ser chamado aqui hoje pela mensagem. O Professor Bruise vai lhe contar melhor o que aconteceu.

O professor Bruise contou o que acontecera a Harry, exagerando em algumas partes, e não deixando do mencionar como James era rebelde e indisciplinado. James ainda sentia o efeito da bebida nele, mas não se atreveu a discordar de nada que o professor dizia, já estava bem encrencado.

Harry olhava James pelo canto do olho de tempos em tempos. Sua expressão variava entre a raiva e a decepção.

- Quero que o senhor entenda que isso foi ma coisa muito séria e que era caso para expulsão. Nunca tolerei esse tipo de coisa aqui. Nunca deixei que alunos se embebedassem com Wisky de fogo aqui. – Disse Mcgonagall

- A-a senhora vai me expulsar? – Perguntou aterrorizado. Não podia ser expulso. A decepção que causaria a toda família seria enorme.

- Não senhor Potter, por mais que sua fama não seja muito boa, suas notas compensam tudo isso – Disse a diretora – Mas você será castigado. Vai cumprir detenção todos os dias, incluindo os fins de semana, até o fim do semestre com o professor Bruise. Assim não sobrará tempo de fazer coisas como essa de novo.

James se sentiu aliviado por não ser expulso. Agora sua cabeça doía exageradamente. Ele olhou para Harry, que ainda não tinha mudado a expressão dura no rosto.

- Eu o chamei aqui – Continuou a Diretora para Harry – Porque achei esse um assunto sério, e queria informá-lo pessoalmente e com seu filho perto.

James procurou não olhar para o pai naquele momento. Ele sabia que ele não deixaria por isso. Ele correu os olhos pela sala e viu o professou Bruise fitando Harry com um interesse anormal, como se estivesse o examinando, procurando alguma coisa que o interessasse muito...

- Professora, será que eu posso usar uma sala vazia? – Perguntou Harry com a voz mais grave que o normal – Queria conversar com James a sós.

A Professora assentiu e Harry saiu da sala com James em seu enlaço.

O caminho foi silencioso e torturante. Harry não olhava para nenhum dos lados, apenas andava, sua expressão não se alterava. A cabeça de James doía mais ainda.

Eles entraram em uma sala, Harry se sentou em uma mesa e James sentou-se na mesa ao lado, encarando os próprios joelhos. Achava que não seria capaz de olhar diretamente para o pai nunca mais.

- Por quê?

A voz de Harry veio como uma facada em seu estomago. Harry não estava exasperado, ele estava magoado, o que era infinitamente pior.

- Me diga James. Por que você fez isso? – James ficou calado mais uma vez – Encontrado bêbado nos jardins. Isso porque é ano de NOM’s, e ao invés de estudar... Que decepção!

James deu um sorriso sarcástico, ele não pretendia sorrir daquele jeito, mas a bebida ainda tinha algum efeito sobre ele, então antes que pudesse evitar, palavras saltaram de sua boca.

- Desde quando se preocupa comigo?

- Desde quando? – Harry perguntou incrédulo – Desde sempre, James. Você é meu filho, o que está pensando?

- Só sou seu filho quando faço besteira, já percebeu? – Era como se uma força o fizesse falar o que pensava há muito tempo e não tinha coragem de dizer.

- O que você está dizendo? – Harry estava boquiaberto.

- É isso aí, papai. Eu só levo broncas e mais broncas, enquanto para o Al e a Lily sempre sobram elogios e tempo! E pra mim? – Ele apontava para si mesmo, parecia alucinado – Pra mim é só “James você está errado”, “James você é rebelde”, “James, você tem que cuidar dos seus irmãos” e bla, bla, bla! Mas eu nada! Às vezes é como se eu não tivesse pai...

Harry se virou para o filho incrédulo. James se encolheu diante do olhar que Harry lhe lançou.

- James, você não sabe o que é não ter pai. Você não sabe o que é ficar doente e não ter alguém para cuidar de você, fazer aniversário e não ter um pai para te dar um abraço de parabéns, ter alguém para conversar quando você se sente triste, entre muitas outras coisas. – Disse Harry com os olhos marejados – Eu só queria saber quando foi que eu não fiz essas coisas por você, saber quando foi que você precisou que eu não estive com você. Você pode me dizer?

Harry olhou para o filho, que voltou a encarar os joelhos. Ele não fez nenhuma menção de responder.

- Olha essa situação, você foi quase expulso e está de detenção pelo resto do semestre. – Continuou Harry – Você reclama que só seus irmãos ganham elogios, mas como você quer elogios desse jeito, James?

James nunca se sentiu tão envergonhado na vida. Ele queria uma atenção e um carinho que já tinha. Ele passou a mão no cabelo, suspirando.

- Você vai me castigar? – Foi a única coisa que conseguiu dizer.

Harry se levantou e olhou para o filho, sua expressão era de pura decepção.

- O seu castigo, James, é saber que pela primeira vez desde que você nasceu eu tive vergonha de ser seu pai. – E sem dizer mais nada Harry saiu da sala.

James olhava o pai sair sem ação. Ele conseguiu o contrário do que sempre quis. Agora Harry estava decepcionado com ele, logo Gina também estaria sabendo e ficaria do mesmo jeito.

James correu em direção ao corredor, tinha que alcançar o pai, ele não podia deixá-lo ir embora assim. Lágrimas desciam pelo seu rosto sem que ele pudesse conter.

- Papai! – Gritou James ao ver Harry no fim do segundo corredor – Papai, me p-perdoa...

Harry se virou lentamente para James, que se surpreendeu ao ver que ele tinha os olhos muito marejados, parecia que a qualquer momento não conseguiria conter as lágrimas. Isso só fez com que se sentisse pior.

- Eu fui um idiota, não devia ter bebido e não devia ter falado aquelas coisas para você. – Disse James, as lágrimas desciam sem controle em seu rosto – P-por favor, grita comigo, me bate ou me põe de castigo, mas não me deixa com essa culpa, eu não posso viver sabendo que um dia te envergonhei.

Harry estava pasmo, James soluçava a sua frente, nunca vira o filho tão arrependido de alguma coisa como agora.

- E-eu não sei porque eu sou assim, pai. Mas não faço de propósito. Além de tudo o que aconteceu, a menina que eu gosto me dispensou, e... – James hesitou.

- E... – Harry o encorajou a continuar

- Bem, eu ouvi você e a mamãe discutindo e... Fiquei com medo, sabe. Não quero que vocês se separem...

- Mas de onde você tirou essa idéia, filho? – Harry perguntou confuso – Eu nunca vou me separar da sua mãe, eu a amo mais que minha vida!

- Eu te ouvi dizer que não estava mais dando certo, que você precisava de um novo rumo na vida então achei que...

Harry riu.

- Eu estava falando do meu trabalho, filho. Eu deixei o ministério.

- Você o que? – Perguntou James assustado – Mas...

- Queria mudar um pouco, me fizeram uma proposta muito boa e resolvi aceitar.

- E que proposta é essa? – Perguntou James curioso.

- É uma surpresa, no tempo certo você vai saber. – Disse se virando para o caminho da sala da diretora.

- Er... Papai... Você ainda está chateado comigo? – Perguntou James hesitante.

Harry sorriu para o filho e o puxou para um abraço.

- Quero que você me prometa uma coisa filho... – James fez menção de soltar o abraço, mas Harry o apertou mais. – Me promete que você nunca mais vai fazer isso?

James assentiu.

- E me promete também que você vai lembrar sempre que eu te amo, amo tanto quanto amo seus irmãos? – James se afastou do pai ligeiramente vermelho - Você é meu primogênito e tem os nomes de dois homens que foram essenciais para mim, é injusto pensar que eu não te amo...

James sorriu sem graça para o pai, Harry bagunçou os cabelos muito ruivos do filho e se virou na direção da sala da diretora.

- Er... Papai? – Harry se virou – Será que você não podia pedir para aliviarem um pouco? Quero dizer, detenção todos os dias...

- E poupar o seu professor da sua companhia? Claro que não! – Zombou Harry, se encaminhando mais uma vez a sala da diretora.



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Ted estava na biblioteca. O garoto estava aproveitando o tempinho livre em que Vicky estava no dormitório para ler alguns livros.

Mas na verdade, embora virasse as páginas, só o que se passava em sua mente era aquela tarde, aquele beijo.

Um beijo que ele esperou meses para receber. Finalmente ele pode senti-la mais uma vez em seus braços, sentir seu gosto em sua boca. Já tinha quase se esquecido a sensação de ter os dedos finos e delicados da menina em seus cabelos.

Mas ela parecia confusa, mal o olhara de manhã, e quis ficar no dormitório a tarde, parecia que ela o estava evitando. Será que ele tinha se precipitado? Ele podia ter esperado um pouco mais, aí quem sabe ela estaria mais preparada para isso.

Mas por mais que nesse momento ela estivesse envergonhada, ou confusa, ou decepcionada, ele não conseguia se arrepender disso, era até injusto pensar em arrependimento, não tinha como se arrepender de um beijo como aquele.

- Que sorrisinho é esse, hein?

Ted levou um grande susto ao constatar a menina ruiva sentada ao lado dele e acabou derrubando o tinteiro na mesa.

- Quer me matar, Lily? – Murmurou com a mão no peito – Reparo.

- Claro que não! – Disse a menina sorrindo – Só vim ver como você está, já que você está sempre ocupado. E quando te encontro você está sorrindo enquanto lê “Diferentes maneiras para o uso de poções”. Eu tenho a ligeira impressão de que não é bem do livro que você está rindo...

- Você cresceu mesmo, mocinha. – disse Ted rindo – Estou feliz porque Vicky conseguiu produzir um feitiço ontem.

- O que? – Lily perguntou surpresa – Nossa isso é muito bom! Agora ela tem a magia de volta e só falta ter a memória também para acabar com isso!

- Infelizmente não, Lily. – Disse o rapaz triste – Eu criei uma situação para que ela pudesse soltar a magia presa nela, mas parece que em condições normais ela não é capaz...

- Queria saber o que fizeram com ela... – Suspirou Lily.

- Eu também – Murmurou Ted.

- Oi...

Ted levou um susto ainda maior quando viu a menina loira parada de pé ao seu lado, um sorriso meio sem graça no rosto, e mais uma vez derrubou o tinteiro na mesa.

- Será que eu posso conversar um instante com você, Ted? – Perguntou a moça rindo do desespero dele para sugar a tinta mais uma vez.

Ted olhou para Lily e a menina, sorrindo maliciosa, saiu da biblioteca. Vicky se sentou onde a ela estava antes.

- Bem... – Começou a menina sem jeito, olhando para a capa do livro em cima da mesa – É que... Eu queria conversar sobre... Sobre o que aconteceu ontem.

Tanto o rosto quanto os cabelos de Ted ficaram vermelhos sangue.

- Claro – Murmurou ele olhando a menina nos olhos.

- É que eu não achei isso certo. – Disse finalmente, e antes Ted tentasse falar ela continuou – Eu sei que não somos primos de sangue, mas fomos criados como tal, não é? Eu não acho que a família aceitaria bem nós dois juntos, você é mais velho e também... – Ela hesitou – Tenho medo do doutor Malfoy descobrir sobre nós e querer mudar o enfermeiro.

- Vicky, isso não tem nada a ver, você não precisa se preocupar, nem a família nem o doutor Malfoy vão encrencar com a gente, eu tenho certeza...

- Que bom que você tem certeza, Ted! – Exclamou a menina se alterando – Mas eu não tenho certeza de nada. Faço parte de uma família que não conheço, faço exames e mais exames para ter uma magia que em meses eu só consegui usar uma vez e agora sinto que estou prestes a perder a única pessoa em que confio por sentir algo que eu não deveria.

Ted não sabia o que dizer, sentiu um impulso enorme de contar tudo a ela, contar que ela nunca se importou com nada daquilo, contar que eles se amavam apesar de tudo e nunca ninguém os impediu de ficarem juntos. Mas como dizer isso a ela? E se ela achasse que ele a estava pressionando ou algo assim?

- Tudo bem, vicky, se você prefere assim... – Disse ele. Sentiu um aperto tão forte em seu coração que achou impossível esconder dela sua tristeza.

- Na realidade eu não prefiro assim. – Disse ela baixo, mas olhando diretamente em seus olhos – Mas entre ter você só como amigo aqui perto de mim e ter você como namorado longe de mim, é melhor sermos amigos.

Ted sorriu para a menina e, embora com muita vontade de mandá-la jogar tudo para o alto, ele simplesmente a abraçou. Ela retribuiu o abraçando o mais forte que conseguiu, era como se ali ela tivesse certeza de que ele nunca a deixaria.

Como que lendo os pensamentos dela, Ted aproximou seu rosto do dela e lhe deu um beijo na bochecha.

- Enquanto eu estiver vivo você nunca vai estar sozinha. Nunca! – Sussurrou em seu ouvido – E eu não vou descansar Vicky, até você ter recuperado a memória e toda sua magia. Confia em mim, eu vou conseguir!

- Eu confio. – Ela murmurou, abraçando ele com mais força.

Não se sabe por quantos minutos, ou horas, ou dias eles permaneceram abraçados na biblioteca, ignorando os alunos passando, ignorando os resmungos de Madame Prince, ignorando o mundo. Eles só sabiam que tendo um ao outro, recuperar a memória e a magia de uma pessoa que não sabe como as perdeu parecia uma tarefa muito fácil.

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- Muda essa carinha, Rosie... – Pediu Mary pela décima vez

Rose não havia retornado para a aula de herbologia e nem a nenhuma aula do dia, não conseguia controlar as lágrimas, por horas permaneceu no banheiro e apenas chorou. Se permitiu chorar aquela única vez por ele e jurou que não choraria mais. Não tinha sentido chorar por alguém que ela mesma tinha feito questão de afastar.

Mas não dava para evitar o aperto no peito cada vez que se lembrava dos dois se beijando, principalmente quando a menina estava na mesma sala que ela, numa poltrona não muito longe da dela. Ela arriscou olhar – mais uma vez – para a menina.

- Rose... – Mary chamou de novo – Por favor, você não pode ficar assim.

Rose suspirou sem desviar os olhos da menina.

- Você não sabe mesmo o nome dela? – Perguntou triste.

- Mas de que adiantaria saber? – Perguntou Mary, agora também olhando a menina, que parecia muito feliz rindo com suas amigas.

- Eu não sei... – Respondeu – Só queria saber...

- Saber o que? – Perguntou James, se sentando entre as duas meninas – Por que meu irmão não desgruda mais da minha cunhadinha? Também não faço idéia. Tenho tanta pena dela, o dano cerebral dela deve ser bem grave pra chegar ao ponto de passar tanto tempo com o Alvinho. – Disse divertido – Mas eu amo meu irmão. – Acrescentou

As duas meninas riram.

- Não estávamos falando nada demais – Disfarçou Mary – Bobeira, coisa de mulher...

- Sei... – Disse James desconfiado – Parecia que vocês estavam falando da Wood...

- De quem? – Perguntou Rose, tentando não parecer muito interessada, mas falhando na tentativa.

- Valéria Wood – Disse apontando para a menina – Filha do goleiro do Puddlemere United que hoje está trabalhando no departamento de jogos e esportes mágicos. – Informou James. – Umas das melhores alunas do meu ano, além de gatíssima. – Acrescentou.

- Não a conheço... – Disse Mary.

- Me lembro de uma Wood, a monitora que me apresentou a minha sala comunal no meu primeiro dia de Hogwarts, mas acho que é só coincidência, porque ela era loira... – Disse Rose.

- Não, tem a ver sim – Exclamou James – Elas são irmãs.

- Você é tão fofoquei... Ahn..Bem informado, Jay. – Disse Mary irônica.

- Quando se trata de garotas, sim. – Disse sorrindo maroto – Se bem que eu estava querendo mudar, mas parece que quanto mais tento, menos consigo, então parei de tentar. – Suspirou – Mas diz aí? O que vocês querem com a Wood?

- Não queremos nada! – Mary afirmou com firmeza.

- Eu queria há um tempo atrás. Chamei ela para sair, mas ela recusou. Disse que eu era galinha, acreditam? – Perguntou como se fosse um insulto e as meninas deram risadas sarcásticas – Ela recusou sair comigo e agora está saindo com o idiota do Malfoy! Me trocou por um garoto mais novo.

Rose ofegou e Mary lhe deu um cutucão nas costelas muito parecido com os que Hermione dava às vezes, mas James pareceu não notar.

- Tem que ser louca para me trocar por aquele idiota, não é? – Perguntou ele.

As duas assentiram e James se levantou. Rose olhou para a menina desanimada. Ela tinha que superar isso, ela precisava superar, afinal ela mesma havia dito a ele que ela sobreviveria. Olhou para Mary lembrando-se das palavras da amiga quando lhe disse que ela só veria o quanto tinha sido boba quando Scorpius tivesse desistido dela. E embora fosse difícil admitir, ela tinha razão.

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Ele estava mais uma vez sentado perto do lago. Era o melhor lugar da escola em sua opinião. Era calmo e fresco, assim ele podia pensar bem em todas as coisas que tinha que fazer.

Para um garoto que acabara de completar quinze anos, ele achava que tinha coisas demais para fazer, principalmente quando se tratava de assuntos deles. Coletar dados das famílias bruxas não era uma coisa tão fácil assim.

Apesar de não ter inimizades com quase ninguém, não era fácil fazer as pessoas falarem de suas famílias, origens, etc. Mas com ela era diferente, ele tinha uma amizade muito grande com aquela ruivinha, ela contava tudo sem que ele precisasse perguntar nada, tanta era a confiança que ela tinha nele.

Ele precisava ter sangue frio e não se envolver emocionalmente com ninguém, afinal, mais cedo ou mais tarde ele teria que cumprir sua missão. Mas por mais que ele estivesse ciente de tudo isso, quando se tratava dela era diferente, cada informação que ele obtinha dela doía ter que passar para o resto da organização.

Ele suspirou e olhou em volta. Tinha muita gente pelo jardim, aproveitando o dia ensolarado que fazia. Será que valia a pena deixar tudo aquilo? “Vale. É pela mamãe e pela memória do vovô!” Pensou ele, embora seu coração reclamasse.

- Argh! Odeio meu irmão. – Exclamou a menina ruiva, sentando ao seu lado.

- Qual deles? – Perguntou Ephram rindo, mas ela não riu de volta.

- James é obvio. O Al ta ocupado demais agarrando a namorada dele. Ele pensa que sou um bebê! Imagina, eu estava conversando com um amigo e ele veio querer dar uma de irmão ciumento. Ameaçou pendurá-lo de cabeça para baixo em uma sala vazia, trancá-la e por um feitiço para ninguém poder ouvi-lo.

- Seu irmão, me desculpa falar, é um completo idiota! – Disse Ephram, embora lá no fundo ele tivesse a mesma vontade de fazer o que James disse que ia fazer com o tal amigo.

- Não se desculpe, pode xingá-lo a vontade! – Disse Lily sarcástica e Ephram riu.

- Ah! – Continuou ela, parecendo excitada agora – Eu tenho uma notícia maravilhosa. A Vicky conseguiu fazer magia!

Ephram se engasgou. Não poderia ser, como ela pôde? A experiência tinha sido um sucesso, sua mãe disse. Ela deveria estar sem magia agora, ela não devia conseguir. – C-como isso?

- Ted me contou que armou alguma coisa e ela conseguiu, parece que a assustou de alguma forma e ela produziu o feitiço. Não é ótimo?

Ephram não respondeu. Então haviam falhas no plano. Ele precisava informar agora a organização. Depois da experiência ela não deveria conseguiu usar magia nunca mais.

- Você está bem, Ephram?

- E-eu preciso ir ao meu dormitório, mais tarde a gente se fala. – E se levantou sem dizer mais nada, deixando uma Lily muito confusa sentada no gramado.


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A estação estava lotada. Todos os pais estavam excitados com o fim das aulas e o início das férias e a expectativa de ter os filhos em casa por uns meses.

Os Potters e os Weasleys não estavam diferentes. Todos conversavam animadamente esperando a chegada das crianças. O primeiro a chegar foi James, que lançou um olhar significativo ao pai, como se perguntando se ele ainda estava bravo ou triste com ele. Mas sua pergunta foi respondida com o grande abraço.

- Acha que foi bem nos NOM’s? – Perguntou Harry.

- E quando eu não vou bem em alguma coisa? – Respondeu James sorrindo maroto.

- As detenções foram boas também?

- Aquele professor é cruel, não sei o que ele tem contra mim. – Exclamou James.

Logo as outras crianças foram chegando, e quando Alvo chegou de mãos dadas com Alana, Harry não conseguiu esconder sua surpresa.

- Mas Al, não era a Daniele sua namorada?

- Papai! – Exclamou Alvo sem graça.

Todos riram da indiscrição de Harry, todos menos Rose, que observava triste um casalzinho animado se despedir. Hermione, que ria com os outros, notou o rosto tristonho de Rose, então, se lembrou da conversa que tiveram no natal. Será que ela estava olhando o tal menino? “Mandei ele não me procurar mais”. Ela se lembrava de Rose ter dito isso. Então, sem poder se conter, ela acompanhou o olhar de Rose e viu o casal.

“Ele está com outra”. Hermione pensou, olhando com pesar o casalzinho feliz. Ela observou o casal por mais um tempo, tentando ver o rosto do tal rapaz que fazia os olhos de Rose brilhar, mas que no momento, a estava fazendo quase chorar.

O menino se virou, talvez para procurar os pais, e Hermione teve a visão clara dele. Cabelos muito loiros, queixo fino, rosto pálido... – Não! – Hermione não conseguiu se conter ao reconhecer o garoto, mas por sorte ninguém notou. “Não, não o filho do Malfoy” pensou com desespero. “Ron vai ter um ataque se souber”.

Hermione estava tão chocada de descobrir quem era o tal menino que nem se deu conta que Ted e Vicky, os únicos que faltavam haviam chegado.

Embora os dois parecessem tão amigos como nunca, o olhar de Ted estava um pouco mais triste. A conversa que os dois tiveram na biblioteca não deixava Ted em paz. Ele a queria não só como amiga. Mas tinha que se controlar. Maldita hora que ela foi perder a memória.

Vicky também não estava nada feliz. Depois da aula de vôo e da conversa ela nunca mais conseguiu produzir feitiço algum. Ela não sabia nem explicar como tinha feito aquele.

Ela olhou em volta e viu os muitos bruxinhos e bruxinhas correndo de um lado para o outro, muitas corujas e malões. Então ela a viu. Uma mulher Alta e magra, cabelos muito negros, pele muito branca.

Sua mente viajou. Ela estava em uma sala escura, a mulher acariciou seu rosto, parecendo querer tranqüilizá-la. Vicky virou o rosto num impulso, então as unhas na mulher a arranharam.

- Calma menina, nós não vamos te machucar. – Disse a mulher. Havia mais duas pessoas na sala, mas somente ela tinha o rosto descoberto.

- Vai fazer agora? – Perguntou a voz de um homem.

- Eu acho melhor. Traga agora. - Ordenou ao homem, e este saiu da sala.

- Não vai doer – Disse a mulher em um tom maternal – Vai acabar mais cedo do que você imagina.

Abriu os olhos. Ted estava na sua frente com um pequeno frasco com o que parecia ser uma poção calmante na mão. Ela olhou para os lados, todos estavam assustados e... Altos?

Só aí ela se deu conta de que estava sentada no chão da estação. Seu rosto estava molhado. Lágrimas?

Ela se levantou em um pulo e olhou ao redor, procurando a mulher, mas ela já havia sumido. Olhou assustada para todos, que a observavam espantados.

- O que aconteceu? – Perguntou Harry

Vicky pareceu mais confusa.

- Você colocou as mãos na cabeça, se sentou encolhida, e chorando gritava algo como “Eu não quero isso, me deixem em paz” – Ted explicou, fitando a menina.

- Eu não sei... – Vicky murmurou confusa – Eu vi uma mulher e tive uma visão, mas eu não entendi nada, não sei o que é.

Vicky contou tudo que vira e Ron e Harry se entreolharam espantados.

- Você não lembra o nome da mulher, ou o que eles estavam fazendo? – Perguntou Ron ansioso.

Vicky balançou a cabeça. – Eu não sei nem do que se tratava.

- É melhor irmos para casa. – Disse Harry. – Amanhã vamos ao ministério e noticiamos isso aos aurores.

- Mulher Alta, magra, branca e com os cabelos negros. Isso não ajuda muito. – Exclamou Ron.

- É isso aí, irmão! – Exclamou Harry – Vamos ter muito trabalho ainda...

- Vamos? – Perguntou Ron sarcástico – Você não vai...

- Psit! – Exclamou Harry – Não contei ainda, vou fazer uma surpresinha...

- Bela surpresa! – Disse Ron rindo – Queria ver a cara deles quando virem você...

- Psit! – Exclamou Harry rindo – Você não tem jeito.

E rindo, Ron e Harry seguiram o restante da família para fora da estação. Tinha uma pequena festa os esperando na Toca.


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N/A: *No esconderijo com a capa d invisibilidade*

Hellooooooooooooooo!!!!! Pow, foi mal a demora... heheeheh

Mt tosco o nome do cap, mas eu tenho sérios problemas qnt a isso.. hahahha

Nem foi tão complicado esse cap, mas o tempo é uma coisa q passa tão rápido q qnd a gente ve já era.. heheheh

Bem mas taê.. Eu sei q geral quer me matar, o scorpius trocou a Rose... safadinho! hehehe

AHH a capa.. bem, mudei a Rose.. tava na hr, eu tb num gostava dakela rose não.. hehehe.. a Mayara Walsh ta melhor.. XD.. Ah! e o Jay ta d óculos!! hehe.. Fiko direitinho... hahahaha.. A bichinha aki fez curso e o caramba pra aprender a fazer essas artes. não riam!! ahhahhahaha


É isso pessoal, espero q tenham curtido, quero agradecer os coments. eu leio todos!! agradeço a todos q leram, aos leitores novos sejam bem vindos!!!

Cap 16 em breve.. hehehe

bjusss

***Bia***

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N/B: Primeiramente... PROTEGO .......

Bem, agora posso falar! ADOREI o capítulo! Eu apareci! Eu estou com o Scorpius! Eu sei que vocês querem me lançar vários feitiços, mas ahhh, eu sou legal na história! Hahahaha! Ok, eu quase morri quando a Bia me zoou que eu troquei um Weasley por um Malfoy, mas fazer o que... Eu sempre quis abraçar o Scorpius e agora to fazendo mais que isso! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!
Bem... Vou ficando por aqui mesmo... E não coloquem muitos xingamentos contra a minha pessoa nos comentários, okay?
Beijossss!!!!
Valéria Wood ( aka Val Weasley – mas eu não podia ser uma Weasley na história, né?!?! Rs)

ps: Se depender de mim, o cap. 16 sairá rapidinho!!!!!









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