Sectusempra



CAP. 26 - SECTUSEMPRA


 


Harry respirou fundo mais uma vez e olhou no relógio, eram oito horas da noite. Chegara ali há trinta minutos e ele sabia muito bem, pois olhava o relógio exatamente de dois em dois minutos. Outra lágrima desceu pelo seu rosto, mas logo apressou-se a secar. Não que chorar fosse feio, ainda mais em uma situação como aquela, mas precisava ser forte.


 


Infelizmente o fato de ter visto o que viu não contribuía em nada para que fosse forte. Já tinha revivido essa cena centena de vezes em sua mente. O primeiranista correndo em sua sala avisando que seu filho havia sido atacado. Nunca mais conseguiria esquecer daquilo, seu filho, seu banhado em sangue, pálido jogado no chão frio do banheiro. Ele estava gelado e mole. A respiração estava tão fraca que por um momento pensou o pior. Tudo foi tão rápido, só lembrava que tinha enrolado James em sua própria capa e não sabe como entrado gritando pelos corredores do St Mungus.


 


Harry respirou fundo mais uma vez e olhou no relógio. Oito horas e dois minutos, esses foram os trinta e dois minutos mais longos e dolorosos de sua vida. O que esses malucos queriam afinal? Por que atacaram seu filho daquela maneira? James foi atacado de forma brutal, seu corpo tinha várias marcas roxas e um corte horrível no peito. Eles não estavam tentando assustar, queriam matar. Harry já havia pensado em várias hipóteses, mas não encontrava nenhuma explicação.


 


- Harry!


 


Rony apontou no final do corredor, seguido, para sua tristeza, de Gina. Como foi difícil dar essa notícia a esposa. Sentia-se incompetente, fraco, estava no castelo e não pode impedir que seu filho fosse atacado daquela maneira. O desespero de Gina estava estampado em sua face, seu rosto estava contorcido e ele teve certeza que ela sentia uma dor tão forte quanto a dele. Harry levantou-se e correu até ela e a abraçou com força. Sentiu que ela soluçava com a cabeça enterrada em seu peito.


 


- O que aconteceu com ele? – Rony perguntou


 


- Eu não sei. – Harry falou derrotado, alisando as costas de Gina – A namorada dele o achou no banheiro e um primeiranista me avisou e então eu o vi... – Sua voz falhou ao lembrar da cena – e eu corri para cá.


 


- Mas ninguém viu nada? Ninguém reparou se havia alguém suspeito por perto?


 


- Eu não sei, Rony. – Harry exclamou irritado – Quando vi meu filho em uma poça de sangue eu não pensei em interrogar ninguém.


 


Rony abaixou a cabeça sem graça.


 


- Desculpa cara, eu também estou preocupado com o James. Eu só quero pegar o bastardo que fez isso com o meu afilhado o quanto antes. – Rony colocou a mão no ombro de Harry - Eu mandei alguns aurores para Hogwarts, para investigar o que houve. Nós vamos pegá-los, irmão.


 


- Obrigado... – Harry se afastou de Gina, olhando para o corredor onde James foi levado – Me desculpa, eu estou nervoso.


 


- Alguém já disse alguma coisa? Algum enfermeiro ou curandeiro já veio aqui? – Gina falou pela primeira vez


 


- Ninguém. Malfoy passou correndo por aqui quando soube que alguém mais havia sido atacado em Hogwarts, mas não voltou.


 


Mais lágrimas rolaram pelo rosto de Gina e Harry a abraçou novamente. Os três permaneceram em silêncio absoluto por longos minutos. Rony observava Harry e Gina sentados na poltrona de frente da que ele estava. Ele acariciava o cabelo de Gina tentando tranqüiliza-la, mas seu olhar estava longe. Rony estava muito preocupado com James e assustado com o que aconteceu, mas nada devia se comparar ao que Harry e Gina estavam sentindo. Só de imaginar Rose ou Hugo em uma situação como aquela seu estomago se revirava.


 


- Com licença... – Uma bruxa alta apareceu quebrando o silêncio.


 


- Alguma notícia do meu filho? – Harry perguntou ansioso.


 


- Na verdade o problema é outro, pode vir comigo?


 


Harry levantou-se sem entender. A bruxa o levou para a frente do hospital, onde havia um pequeno alvoroço e Harry reconheceu as pessoas que faziam o alarde.


 


- EU NÃO VOU VOLTAR! – Alvo gritava enlouquecido com Neville, que parecia profundamente envergonhado com o olhar de todos.– NÃO SAIO DAQUI ATÉ SABER COMO ESTÁ MEU IRMÃO!


 


- Vocês não têm autorização para sair de Hogwarts, vocês precisam compreender que...


 


- VOCÊ PRECISA COMPREENDER QUE MEU IRMÃO QUASE FOI MORTO! – Alvo gritava tão alto que os enfermeiros já olhavam de cara feia.


 


- Seu pai vai manter vocês informados. Vocês precisam voltar!


 


- ORA, VÁ PARA O INFERNO! – As luzes do local começaram a piscar freneticamente, dando um susto nas pessoas presentes.


 


- Filho, - Harry tocou o ombro de Alvo e as luzes voltaram ao normal. Seus olhos estavam verdes vivos, como os seus quando ficava nervoso. As vezes se surpreendia com o quanto seu filho se parecia consigo. – Vocês dois não podiam ter fugido de Hogwarts dessa maneira, e você Alvo, não tem o direito de falar assim com um professor.


 


- Não posso ficar lá sem notícias. Por favor, papai, não me faça voltar, quero ficar aqui. Ele é meu irmão e eu o amo tanto quanto vocês – Alvo respirou fundo, exatamente como Harry fazia quando tentava se acalmar. – Por favor.


 


Harry olhou sem jeito para Neville.


 


- Está tudo bem – ele falou sorrindo – Qualquer coisa que precisar você sabe onde me encontrar, amigo.


 


Harry sorriu e Neville saiu porta a fora. Lily se precipitou, correndo para Harry, abraçando-o.


 


- Filha...


 


- E-eu preciso vê-lo. – Ela falou entre soluços – E-eu preciso falar com ele, p-preciso dizer que não o odeio.


 


- Ele sabe que você não o odeia – Harry falou acariciando o cabelo da menina.


 


- V-você não entende! – ela falou exaltada – Eu briguei com ele, f-falei coisas horríveis e até lhe dei um tapa no rosto. Isso não pode estar acontecendo...


 


- Vocês já brigaram outras vezes e no final acaba tudo bem...


 


Mas Lily não deu ouvidos, chorando mais alto e abraçando o pai com ainda mais força. Harry lançou um olhar desesperado a Alvo, mas o garoto apenas deu ombros, impotente.


 


Mesmo com a chegada de Alvo e Lily a hora demorava a passar. Meia hora, uma hora, uma hora e meia, duas horas. Gina já havia cercado todas as enfermeiras e curandeiros que passavam por ali. Depois de certo tempo parecia até que estavam evitando passar por aquela sala. Mas Harry não a culpava, pois se ela não estivesse ali para fazer ele o faria. Alvo roia suas unhas de novo, pois já tinha roído todas as unhas em questão de minutos assim que chegou. Lily sacolejava as pernas, olhando fixamente para o corredor onde James estava.


 


- Como ficaram as coisas por lá? – Harry perguntou a Alvo para quebrar o silêncio – Lá em Hogwarts eu digo.


 


- Estão todos muito assustados, mas ninguém sabe quem pode ter feito isso. Bianca não saiu do estado de choque e a enfermeira proibiu a todos de tentarmos perguntar algo, ela tinha acabado de dormir quando eu e Lily saímos.


 


- Foi um choque para ela ser a primeira a ver James daquele jeito – Harry falou, sentindo os olhos lacrimejarem ao lembrar-se de James ferido. – Como vocês fugiram de Hogwarts? – perguntou tentando afastar o pensamento.


 


- Estão todos muito exaltados com o que houve para prestar atenção. Pegamos o mapa do maroto e viemos, porém Neville nos viu já em Hogsmead quando pegamos o noitebus para virmos até aqui. Quando chegamos ele já estava nos esperando.


 


- Então foram vocês que pegaram o mapa e a capa. – Harry sorriu fraco.


 


Mas Alvo não respondeu, pois Draco apareceu na sala com o semblante muito sério. Todos se levantaram rapidamente, ansiosos.


 


- Melhor vocês sentarem.


 


- Não quero me sentar, como está meu filho? – Gina falou desesperada.


 


- Não está bem. – Draco falou sem rodeios – Perdeu muito sangue e só está respirando agora por meio de um feitiço. Se demorassem mais um pouco para encontrá-lo... - Gina pôs a mão na boca para conter um soluço, sendo amparada por Rony. Harry sentiu seu coração apertar – Ele sofreu muitas lesões e teve alguns ossos quebrados. Não posso dar poções muito fortes pois ele está fraco, não posso sequer emendar os ossos pois ele poderia não resistir. Vai ter de andar devagar, aos poucos vamos ver se ele irá reagir.


 


- Como assim <i>se</i> ele irá reagir? – Alvo perguntou aflito – Ele pode não reagir?


 


- Ele corre risco ainda. – Draco afirmou – Mas ele tem grandes chances de reagir bem a tudo, mas isso pode levar meses... Como disse não posso passar uma coisa na frente da outra, mas peço a vocês que não se desesperem.


 


- Não me desesperar? - Gina perguntou entre as lágrimas - Meu filho corre risco de morrer e você diz para eu não me desesperar. Esses malucos estão soltos em Hogwarts com meus filhos, Malfoy, não há possibilidade de não nos desesperarmos!


 


Draco abriu e fechou a boca algumas vezes diante do que Gina falou, lançando um olhar significativo a Harry, sendo compreendido também por Rony.


 


- Eu gostaria de conversar com vocês na minha sala. – ele se dirigiu a Harry e Rony.


 


- De jeito nenhum. – Gina bradou – Qualquer coisa que esteja acontecendo com meu filho eu tenho o direito de saber.


 


- Eu quero falar sobre outro assunto. Enquanto isso vocês podem ir vê-lo. – Draco argumentou


 


- Podemos ir? – Lily perguntou ansiosa.


 


- Procurem o curandeiro responsável.


 


Gina, ainda olhou suplicante para Harry, mas ele apenas abaixou a cabeça. Vendo que não haveria jeito, seguiu com Alvo e Lily para a ala de “Tratamentos Críticos”. Harry, Rony e Draco seguiram para o lado oposto, onde Draco entrou na sala por último, fechando a porta.


 


- Você viu alguma coisa? – perguntou Rony aflito – Alguma marca que os C.M. tenham deixado nele?


 


 - Não encontrei nada, esse é o problema – Draco falou sentando-se – Não estou descartando a possibilidade, mas acho que não foram os CM que fizeram isso com ele.


 


Rony riu sarcástico.


 


- Quem mais poderia ter feito isso, Malfoy? Nesses últimos tempos os únicos que tem nos dado tal trabalho são eles.


 


- Quem fez não tenho idéia, mas liga os fatos: Sua sobrinha, por exemplo, não sofreu nenhuma agressão, nem mesmo os outros sete que apareceram sem nenhum sinal de magia, todos eles não tinham absolutamente nada além da falta de magia. Meu filho tem magia, mas eu recebi ameaças. Mas James apresenta sinal total de magia, e foi brutalmente agredido sem aviso.


 


- Mas o que você acha então? – Rony perguntou – Que ele simplesmente se meteu em uma briga e levou a pior?


 


- Pode ser que sim. Entretanto o nível das agressões não era de uma briguinha de adolescentes. O feitiço que foi usado contra ele não foi um feitiço qualquer.


 


- Que feitiço? – Rony perguntou


 


- Acho que ninguém melhor do que Potter para reconhecer. – Draco falou levantando a camisa, mostrando a cicatriz fraca, porém visível, feita a mais de vinte anos.


 


Rony e Harry entreolharam-se, impressionados.


 


- Não pode ser... – Rony falou incrédulo – Não há registro desse feitiço desde a época da queda de Voldemort. Além do mais, o livro onde esse feitiço estava escrito foi destruído pelo fogo, assim como toda a sala precisa. Não há mais registro dele.


 


- Os comensais sabiam desse feitiço, nada impede de quem quer que tenha o atacado saber também. – Draco falou.- E nada impede de ser outro aluno que tenha feito isso, afinal, o Potter me atacou quando ainda estudávamos, não é?


 


Rony cruzou os braços inconformado. Não era possível que o que tenha acontecido a James seja uma simples briga, tinha que ter algo mais. Quando Harry usou aquele feitiço não tinha idéia do que ele poderia fazer, quem quer que tenha utilizado sabia o que iria acontecer. Uma briga simples entre alunos não teria um desfecho trágico como esse.


 


- Vou entrar em contato com os aurores em Hogwarts – Rony falou finalmente – Vou ver se já descobriram alguma coisa e vou investigar cada descendente de comensais da morte que estudem lá.


 


Rony saiu da sala, e Harry deu um profundo suspiro.


 


- Então agora também não sabemos quem tentou matá-lo. Era um pouco mais fácil pensar em um culpado, saber a quem procurar, a quem punir. – Harry falou finalmente. – Agora só me resta esperar meu filho acordar para esclarecer, se ele acordar. Eu nunca vou me perdoar por isso, eu devia ter evitado. Eu estava lá, estava no castelo, eu devia tê-lo protegido, agora ele corre risco de morrer por minha culpa. - bradou sem conseguir mais conter as lágrimas. – Queria que houvesse um meio de trocar de lugar com ele, eu é que deveria estar entre a vida e a morte, não meu filho.


 


Harry afundou o rosto nas mãos, sem conseguir conter um soluço. Draco se levantou, caminhando até Harry, estendendo para ele um lenço. – Eu sinto muito, Potter. Vamos fazer tudo que tiver ao nosso alcance para salvar seu filho. Vou dar prioridade a ele, vou acompanhá-lo pessoalmente, seja provado ele ser vítima dos C.M. ou não. Sei que nós nunca tivemos um bom relacionamento, mas também sei como é ruim ver um filho em perigo, não desejo isso a ninguém, nem mesmo a você. – ele colocou a mão no ombro de Harry – Não foi culpa sua, não fique pensando nisso. Ocupe sua mente tentando descobrir quem foi que fez isso. Não se preocupe Potter, vai dar tudo certo.


 


Harry enxugou o rosto, sorrindo fraco.


 


- Obrigado, Malfoy. Eu sei que tivemos nossas diferenças no passado, mas eu sempre soube que por baixo dessa pose de durão há um bom homem. E no dia que esse bom homem aparecer, tenho certeza que seremos amigos.


 


- Não aposte nisso. – Draco falou levemente corado. – Agora se recomponha e vá ver sua família, eles precisam de você mais do que eu.


 


 


Harry saiu da sala de Draco e se apressou para a ala de “Tratamentos Críticos”. O corredor era enorme e branco, com muitas portas igualmente brancas por toda a extensão. Muitos curandeiros de verde limão corriam de um lado para o outro, floreando suas varinhas freneticamente, entrando de uma porta a outra. Havia janelas transparentes ao lado da porta, dando assim para ver as pessoas que estavam internadas.


 


Não havia muitas pessoas naquela ala e não foi difícil achar James em um dos quartos ainda no início do corredor. Principalmente porque Gina, Alvo e Lily estavam parados de frente a janela onde o ele estava. Harry parou ao lado de Lily e então pode ver James. De seu nariz saía uma luz brilhante, parecendo raio. Havia vários frascos, cada um contendo uma substância colorida sobrevoando sua cabeça. Um a um, os frascos viravam uma gota na direção de seu rosto, porém antes de atingir sua pele virava vapor e se misturava a luz brilhante de seu nariz. A seu lado havia uma espécie de lampião quase apagado. Seu peito estava coberto com uma gaze fina, que subia e descia fracamente com sua respiração. O curandeiro ainda estava lá dentro murmurando alguns feitiços no garoto e parecia ainda não ter visto que Harry e os outros olhavam pela janela.


 


Gina encostou a cabeça na janela, sua respiração embaçava o vidro, enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Alvo abraçou a mãe pelos ombros na tentativa de consolá-la, embora estivesse tão despedaçado por dentro quanto ela.


 


- Vai ficar tudo bem, mamãe


 


- Ele está tão pálido... – Lily choramingou. – Eu nunca vou me perdoar por ter falado com ele daquele jeito, se acontecer alguma coisa...


 


- Não vai acontecer! – Alvo falou exaltado – Vocês precisam ser positivas, ele vai melhorar, daqui a pouco ele vai estar aqui conosco novamente, ele vai surpreender a todos esses curandeiros e vai acordar e dizer quem fez isso.


 


- Eu sei que sim meu filho – Gina suspirou – Você está certo.


 


Os quatro permaneceram em silêncio, apenas observando o curandeiro florear a varinha em direção aos frascos com as poções e vez ou outra na direção de James. Somente quando ajeitou o lençol cuidadosamente sobre o garoto foi que notou as quatro pessoas na janela. O curandeiro murmurou algo para um último frasco que restava em uma mesa e juntou com os outros que sobrevoavam James, e saiu silenciosamente.


 


- Vocês devem ser a família do menino. Ah! Claro que são – O curandeiro alto e loiro, com olhos azuis vivos e aparência jovial, falou olhando para Harry. – Sou Robert Chase, o curandeiro responsável por seu filho. É um prazer conhece-lo, senhor Potter, uma pena que seja sob essas circunstâncias.


 


- E como ele está? – Lily perguntou depressa.


 


O curandeiro assumiu um ar sério.


 


- Ainda é cedo para dizer qualquer coisa. Estamos dando um coquetel de poções e monitorando as reações dele. Aquela luz ao lado da cama é ligada de acordo com a vitalidade dele, quanto mais forte ele estiver mais forte a luz fica.


 


- Mas a luz está muito fraca... – Gina falou com os olhos voltando a encher de lágrima – Está quase apagando...


 


- Não! – o curandeiro exclamou – Apesar de estar fraco está estável desde que chegou. Estou confiante que por mais que demore essas poções irão funcionar.


 


“Ele foi atingido por um feitiço muito perigoso, o sectumsempra não faz somente um corte superficial, se atingir um braço esse feitiço corta o membro sem ter chance de reconstruirmos e a pessoa fica sem braço para sempre. Um feitiço desses no peito é extremamente perigoso, pois perfura órgãos e se não for feito um contra-feitiço de imediato é fatal. Mas mesmo assim ele sobreviveu, mesmo tendo ficado vários minutos ferido antes de ser encontrado. E o fato de não ter piorado e de não ter rejeitado nenhuma das poções que foi dada é animador. Sei que é difícil, mas não se desesperem, estamos fazendo o nosso melhor para que ele sobreviva e... Ai!”


 


O curandeiro colocou a mão no bolso assustado, tirando um objeto preto e retangular, com alguns furos. Ele encostou a varinha em um dos furos e uma mensagem apareceu.


 


- Essa coisa sempre me assusta – Ele falou entediado – Tenho uma emergência na ala dois. Por enquanto não vou deixar que entrem para vê-lo, sinto muito. Por mais que esteja estável não quero arriscar.


 


- Se for para o bem dele esperamos. – Alvo falou triste.


 


Doutor Chase se apressou para fora da ala de tratamentos críticos, deixando os Potters sozinhos,em silêncio. Nenhumdos quatro sabiam o que dizer para confortar uns aos outros. Gina voltou desolada a observar James pela janela de vidro.


 


- Melhor irmos também, já que não há nada que possamos fazer aqui. – Alvo falou sensato.


 


- Você tem razão, Al. Está tarde, vamos todos para casa e amanhã voltamos para Hogwarts.


 


Gina virou-se para Harry assustada, como se tivesse saído de um transe, correndo para a frente dos filhos.


 


- Hogwarts? – Ela puxou Alvo e Lily pelo braço para seu lado – De jeito nenhum, Harry. Meus filhos não vão voltar para Hogwarts.


 


*****


 


 


- Você está louco! Por que você matou o garoto?


 


- Eu não sabia o que esse feitiço podia fazer! – Ephram andava de um lado para o outro, nervoso – E não sabia nenhum contra feitiço.


 


- Não se deve usar um feitiço sem saber o que ele pode fazer, não aprendeu nada conosco? – Maggie bradou da lareira – Algumas escolhas erradas mudam tudo, você mudou tudo. Agora as buscas ficarão mais rigorosas e pelo motivo que nós tanto lutamos contra. Você percebe o que você fez? Você arruinou tudo! Era o filho de Harry Potter, você tinha que ter cuidado redobrado!


 


- Não foi minha intenção, eu precisava assustar o garoto, pois ele ouviu alguns de nossos planos. Não esperava que esse feitiço fizesse tal estrago.


 


- Você foi irresponsável de conversar sobre nós onde todos pudessem ouvir... – Maggie parecia prestes a pular da lareira para atacar o filho – E você não pode tomar nenhuma atitude sem nos comunicar. Nós é que damos a ordem, garoto. E ninguém ordenou que você o atacasse.


 


Ephram se aproximou da lareira, assustado.


 


- O que eu faço agora? Será uma questão de tempo até me descobrirem.


 


- Fica com o bico calado e se afasta da menina Potter. Não há mais volta, o que está feito está feito. Vou ver o que posso fazer para limpar sua barra. Veja se não arruína mais nada.


 


A imagem de Maggie se desfez na lareira. Ephram sentou-se na poltrona derrotado, com as mãos no rosto.  


 


 


 


*******


 


 


- O quê? - Lily e Alvo gritaram juntos - Como assim não vamos voltar a Hogwarts?


 


 


Harry olhava desolado para Gina, que tinha um olhar lunático no rosto onde cabelos se misturavam grudados pelas lágrimas escorridas.


 


- Não é uma opção. - Falou com a voz tremida limpando a face com as costas das mãos. - Vocês não sairão de onde eu possa ter certeza de que estarão a salvo. Vamos para casa.


 


- Ah é? - Lily se afastou da mãe apressada - E não se importa com Rose, Hugo, e nossos amigos que ficarão lá o resto do período? Alvo? - Lily olhou para o irmão pedindo apoio.


 


- Não faz sentido, mãe, pai. Hogwarts é o local mais seguro e bem protegido, e ainda mais, teremos papai lá, de olho em nós o tempo todo, aposto - argumentou o garoto calmamente. Lily acenava repetidamente com a cabeça em concordância com as palavras do irmão.


 


Harry deu um longo suspiro e puxou Gina pela mão e a envolveu num abraço apertado.


 


- Querida, você sabe que eles tem razão. E é ano de NOMS para Alvo. - Gina tentou se desvencilhar dos braços de Harry parecendo aterrorizada com o fato de que o marido não havia lhe apoiado.


 


- Vocês estão loucos se acham que vão me convencer! - ela tentou dizer abafada pelo peito de Harry. - Nem que uma Gárgula fale!


 


- Amor, se acalma. Estamos todos tensos e exaustos, dormiremos e amanhã discutimos, está bem? - Harry soltou a esposa devagar e acenou com a cabeça rapidamente para os filhos atônitos, que concordaram com um aceno breve também.


 


Gina abraçou um filho de cada lado e se recusou a soltá-los até que estivessem em casa, seguros.


 


 


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- Graças a Deus chegaram! - Hugo exclamou quando viu os tios e os primos entrando pela porta.


 


- O que está fazendo aqui, Hugo? - perguntou Gina soltando os filhos e abraçando o sobrinho.


 


O menino explicou como depois que Neville chegou a Hogwarts e conversou com Minerva, ela liberou Hugo e Rose para que viessem estar com a família. Mas ele tinha o pressentimento de que a diretora só havia permitido para evitar maiores agitações e porque sabia que dariam um jeito de sair de lá mesmo...


 


- Onde estão Hermione e Rose? - perguntou Harry


 


- Mamãe disse que tinha de ir para o ministério encontrar o papai, mas antes precisava passar no Saint Mungus com Rose para resolver alguma coisa... - contou o garoto pensativo - imaginei que estariam com vocês.


 


 


Harry e Gina se entreolharam rapidamente e mudaram de assunto.


 


- Vamos arruma a janta e lugar para dormir, Hugo e Rose ficarão conosco hoje, vendo que meu irmão e Mione estarão de mãos cheias com os aurores a noite toda. - Gina já se movimentava para a cozinha e Harry a seguiu enquanto os meninos se largavam pela sala sem coragem para iniciar uma conversa, apenas reportando a Hugo o estado de James.


 


 


- Ficar na escuridão, sem saber quem foi, o motivo, qual foi o feitiço.. é torturante... - murmurou Gina chorosa enquanto agitava a varinha automaticamente preparando pratos com qualquer coisa que havia na geladeira e armários.


 


Harry suspirou e soube que não poderia esconder de Gina por muito tempo mesmo, então seria melhor tirá-la da infelicidade de não ter respostas e contar pelo menos sobre o feitiço.


 


- Amor, preste atenção - Harry puxou uma cadeira e bateu com a mão para que a esposa sentasse - Quando Draco chamou a mim e Ron para a sala dele, ficamos sabendo do feitiço que feriu James...


 


Gina olhava curiosa, com medo de interromper.


 


- Lembra do meu sexto ano em Hogwarts, e como um tal livro de poções me ajudou o período todo deixando uma Mione furiosa e um Draco entre a vida e a morte no banheiro? - Gina agora estava sentada na pontinha da cadeira, toda ouvidos. Harry continuou, pesaroso - Aquele livro continha o feitiço escrito na letra do Snape o qual nunca havíamos ouvido falar antes. Até aquele momento e agora.


 


- Mas como...? - Gina balbuciou entre lágrimas novamente - Sec-sectusempra, não é? Quem? Quem mais sabe deste feitiço? não temos indicativos de uso dele há anos... Não pode ter sido um aluno, então. Não há mais livro nem registros do feitiço. Teria de ser alguém da nossa época, certo? 


 


- Ninguém mais soube do ocorrido além de Dumbledore, Snape, eu, Mione e Ron. - Harry falava concentrado. - Dumbledore não deixaria nenhum registro do feitiço, tenho certeza. Mione e Ron estão fora de questão.


 


- Só nos sobra Snape - constatou Gina com um ar duvidoso, espiando Harry por baixo da franja que lhe cobria os olhos.


 


Harry sentiu um frio lhe percorrer as espinha ao relembrar de tudo que havia passado quando criança, de todos os segredos que viera a descobrir sobre Snape naquela noite fatal na penseira. Memórias que ele não revisitava há tempos lhe brotavam na mente sem ele pudesse impedir.


 


E se Snape tivesse anotações não somente no livro de poções destruído no fogo da sala precisa, mas também em algum outro lugar? Algum caderno, livro, diário, o que fosse que carregasse consigo durante sua adolescência.


Harry tinha certeza de que o professor não registrou nada após o incidente com ele e Draco no banheiro. Então a única alternativa era que um Snape bem mais novo já havia passado alguns de seus experimentos para outra pessoa.


Mas quem? - pensou Harry confuso, sua cabeça começou a doer e sem pensar, levantou a mão e esfregou a cicatriz. Coisa que não fazia há anos e anos.


 


Gina se levantou da banqueta onde havia sentado, assustada e paralisou olhando apavorada para Harry, que compreendeu na mesma hora o pavor estampado no rosto da esposa.


 


- Não! - Abaixou a mão rapidamente e procurou as mãos de Gina para segurar - Não é o que está pensando. Foi um impulso, só tive algumas lembranças. - afirmou tentando acalmar uma Gina cor de cera. Ele a abraçou e sentiu a esposa ceder ao aconchego de seus braços. - desculpe, amor. Não quis assustar. - Gina suspirou e o abraçou de volta.


 


- Vamos superar isso juntos, seja o que for, seja quem for. Se derrotamos Voldemort um dia, não há nada que não possamos fazer. - Ela dizia mais segura agora.


 


Harry concordou com a cabeça e depositou-lhe um longo beijo na testa.


 


 


 


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- Rose, há um limite para o quanto posso enrolar seu pai. Então faça o que veio fazer rápido. Consigo dez minutos sem ter de mentir para meu próprio marido sobre o que estou fazendo tanto tempo olhando para James sendo que nem Harry e Gina estão mais aqui, ok? - Hermione olhava aflita para Rose, a que segurava pelos ombros e sacudia involuntariamente vez ou outra.


 


Rose fez que sim com a cabeça imaginando que os dez minutos seriam quase zero em comparação a saudade que sentia no peito.


 


Assim que mãe a soltou com um "Vá" sussurrado, a menina andou o mais rápido que pôde pelos corredores do Saint Mungus e seguiu o caminho que já havia memorizado até com o coração.


 


Hermione suspirou e apoiou as mãos no peito com um sorriso fraco no canto da boca. Sua filhinha estava numa enrascada. Mas não eram os amores que começavam de uma confusão os melhores?


Depois de observa-la sumir no fim do corredor, saiu para ver James.


 


 


 


 


 


 


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A primeira sensação que invadiu o peito de Rose foi medo. Medo do vazio, do lençol bem arrumado sobre a cama, do banheiro desocupado, da falta de vestígios de que alguém se acomodava ali por algum tempo já.


 


A menina se virou veloz para a porta por onde entrara e girou a maçaneta para sair dali e descobrir o que acontecera. Mas ao abrir a porta, puxando-a com força para dentro, puxou junto um rapaz muito assustado que quase caiu por cima dela e xingou alguma coisa que ela não entendeu, pois o alívio que sentiu ao ver parado do lado de fora do quarto aquele garoto pálido de cabelos tão claros, desligou qualquer sentido em relação a outra pessoa que não fosse ele.


 


- O que está acontecendo - perguntou Scorpius ao ouvir os sons estranhos ao seu redor.


 


- Acho que não vai mais precisar de mim, sr. Malfoy - disse o curandeiro esfregando o cotovelo e saindo com o rosto contorcido de dor.


 


Scorpius fez uma cara confusa que logo se transformou em alegria ao sentir alguém se aproximar e sentiu o cheiro de rosas que emanava dos cabelos dela. Nunca falhava, ele podia sentir o cheiro dela dentre mil cheiros.


 


- Rose? - sussurrou ansioso, tateando a porta até entrar e fechá-la com um clique atrás dele.


 


Rose não respondeu, apenas observava aquele que havia roubado seu coração sem permissão alguma, e agora tinha controle total sobre sua felicidade e sua tristeza.


 


- Rose! - Scorpius arriscou alguns passos a frente e estendeu a mão, ficando a menos de três centímetros de encostar no rosto da menina,que prendeu a respiração na hora para não denunciar sua posição. - Sabe, adoro quando você se faz de difícil. E também deveria saber que sem a visão, meu tato está super aguçado. - Scorpius fez o contorno do rosto de Rose lentamente sem tocá-la nenhuma vez. - Posso senti-la aqui, Rose. Posso sentir o calor que sua pele emana e o arrepio que provoco em seus braços. - Scorpius estendera ambas as mãos e contornava os ombros da menina enquanto a outra mão estava bem na frente do rosto dela, quase tocando-lhe a boca e nariz.


 


Rose reagiu aos semi toques e palavras do garoto e soltou a respiração presa, deixando sair o ar quente na palma da mão de Scorpius. Este não resistiu e tocou levemente os lábios da garota. Os dois estremeceram e Scorpius escorregou sua mão para a nuca de Rose para trazê-la mais para perto enquanto apertava-lhe a cintura. Rose se deixou levar, embriagada pelo ar que dividiam agora tão próximos. Estendeu seus braços e abraçou o garoto com força, com saudade, com ansiedade, com amor. Sim, com amor, ela não poderia mais negar que não estava só apaixonada por um Malfoy. Estava amando um Malfoy, o que era bem pior. E ao mesmo tempo parecia tão certo.


 


Os beijos que se seguiram foram devastadores, para descrever com perfeição. O tempo que passavam distante um do doutro era longo demais para caber num beijo só. Então quando percebiam, estavam já sem fôlego. Era quando Scorpius encostava a testa na de Rose, inalando seu perfume, de olhos fechados, respiração pesada. Enquanto Rose, o olhava apaixonada e notava cada detalhe de sua pele pálida e sardenta. Sim, aquela pele de gelo, quando vista bem de pertinho podia se enxergar sardas bem minúsculas e clarinhas também.


 


Se um dia tivermos filhos, terão sardas. Rose se pegou pensando. Mas serão ruivos ou loiros? - a menina sacudiu a cabeça espantando tais pensamentos para longe. Ainda tinham um caminho tão longo a percorrer e tantos problemas a enfrentar. Planos para filhos não cabiam no calendário.


 


- O que foi? Do que está rindo? - Scorpius perguntou afastando a cabeça de Rose, que deu graças a Deus por Scorpoius não poder vê-la ruborizando naquele momento. - Sabe que mesmo sem pode te ver, sei que está sem graça, não é Rose? - ele riu presunçoso - Está pensando em como os beijos já parecem pouco para nós, né? - fez uma cara de galã e deu um sorriso maroto.


 


 


Rose estava tão vermelha que se seus cabelos fossem da cor do resto dos Weasleys, ela teria se fundido e pegado fogo.


 


- Malfoy, você está se achando demais, sabia? - respondeu insegura se afastando dele para a outra ponta do minúsculo sofá de dois lugares.


 


- Venha cá - Scorpius riu e a puxou de volta, enroscando-a em seus braços. - Nosso tempo já é curto, não posso desperdiçá-lo longe de você.


 


Rose se aninhou e penso em como poderia ficar ali para sempre.


 


- Rose, não aguento mais ficar aqui neste quarto. - Scorpius desabafou. - Quando você chegou, estava voltando de um passeio muito divertido pela ala dos casos quase perdidos, onde passei pelo seu primo. - Rose reagiu a menção de James, ela ainda precisava saber mais do primo e sabia que seus minutos com Scorpius estavam chegando ao fim. Seu peito ardeu.


 


-  Malfoy, por que não tenta voltar a escola? - Rose perguntou - tenho certeza de que já tivemos alunos com deficiências visuais em Hogwarts antes. Temos métodos para que você possa assistir as aulas e anotar as matérias com a pena de repetição rápida e pode escutar depois, alguém pode ler para você, ou podemos achar um feitiço que faça isso. - a menina parecia esperançosa.


 


Scorpius não dizia nada, franzia a testa pensativo. Segurou o rosto de Rose com as duas mãos e a trouxe para perto.


 


- Vou pensar em alguma coisa, Rose. Qualquer coisa para estar perto de você e fora deste lugar entediante. - ele a beijou ternamente nos lábios e bochechas e nariz e testa e queixo e desceu até a linha do pescoço, quando Rose arfou. - Vem vindo alguém, acho que nossos minutos acabaram - ele disse baixo por entre os beijos rápidos que depositava na menina. - Não se esqueça de mim enquanto estiver longe, prometa Rose, não se esqueça de que nós valemos a pena, promete. - ele pediu numa voz grossa e pesada.


 


- Prometo. - respondeu Rose beijando-o em seguida e se levantando para sair do quarto antes que fossem pegos em situação constrangedora. - Fique bem, promete? - perguntou antes de fechar a porta atrás de si.


 


- Por você? - Scorpius indagou enquanto tateava e puxava uma almofada para abraçar, na falta do calor de Rose. - Sempre.   


 


 


 


 


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N/A:

*PROTEGO*

VOLTAMOS!

FIC CHEGANDO AOS MOMENTOS FINAIS!

ESPERAMOS QUE GOSTEM!

CAP. 27 SENDO ESCRITO JÁ!

:)LANA:) 


 


 


 


 


 


 

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Comentários (17)

  • Bree_Campbell

    Amei!

    2018-08-03
  • ThiTi Potter

    Ahh, não acredito que vocês FINALMENTE voltaram!!! :))) Que dó dessa família Potter... e tadinho do James! Quero tanto que ele se recupere logo e conte tudo >.< HUAHUA Adorei o capítulo, valeu a pena esperar haha Estou ansiosamente pelo próximo e torcendo por mais apareções de Scorpius e Alana (quero muito ver como ela e o Alvo estão levando as coisas *-* rs). Beijos meninas! ;*

    2015-02-16
  • Lilian Potter 10

    Ótimo capítulo! 

    2015-02-15
  • alexa_zabini

    Amei a volta da fic e o capítulo! To esperando o próximó capítulo!

    2015-02-13
  • Emi Potter

    Vc vai demorar muito para publicar o proximo cap?

    2015-02-05
  • paty_chantilly

    AH MEU DEUS, VOCES VOLTARAM????????????? AHHHHHHHHHH AHHHHH YEEEEEEEEEES! POR FAVOR ESCREVAM LOOGO! AI MEU DEUS TANTOS FEELINGS

    2014-04-24
  • ThiTi Potter

    Ahhh, eu não acredito  q vcs voltaram!!! Que felicidade *----*Amo essa fic e espero ansiosamente a continuação ♥ 

    2014-04-22
  • Leo França

    ja vai faz 1 ano e meio mas a fic é otima

    2013-04-21
  • Gabi Lima

    poise ainda nao terminei de ler, mais fiquei curiosa com esse nota da autora!!! pelas minhas contas sao quase dois anos nee?? vc se disse que tinha um ano que nao escrevia e isso ja faz quase um ano!!! quando abri afic e vi os comentaris vi que ela tava abandona mas nao imaginei qe era tanto assim... decepiciona e assim que eu estou pois sem chegar na metade ainda percebi que afic ta otima, mas que pelo visto vou me animar e nao vou ter um final... mas bem tbm vi comentarios bem legais pois bem vou comfiar neles ler esse fic bem devagar e ter fe que antes do meu desespero chegar a explodir vc vao postar um cap dando ao menos um sinal de vida... 

    2012-10-24
  • iris gonzaga

    fic maravilhosa continua , já vai fazer um ano e nada de cap novo fiquei muito desapontada. Espero que esteva bem.Iris 

    2012-10-01
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