Isto é como se fosse magia

Isto é como se fosse magia



N/A: Minha primeira fic. É assim eu quero criticas. boas ou mas tanto faz. Só queria dizer isso...
espero que gostem =)





Levantei-me com uma dor de cabeça enorme. A minha casa estava um alvoroço, assim como os meus pensamentos que pareciam estar a saltitar dentro da minha mente. Definitivamente precisava de umas ferias. O governo estava a dar comigo em maluca. Ministros, primeiros ministros, ainda os sindicados...Papeis e mais papeis...
Apetecia-me deitar tudo pelos ares....
Fui ate a janela e espreguicei-me vendo os carros e a movimentação que por ali andava... algures senti o telefone a tocar mas não me apeteceu atender... estava demasiado ensonada para mais um conversa sobre política.
Fui tomar banho e vesti alguma coisa própria, já que a blusa branca e larga que tinha não servia para nada... Olhei mais uma vez para a casa e sai, para a confusão: Londres. A terra onde tudo acontecia. Tudo aos outros, menos a mim.
A fila para tomar café era interminável mas eu pôs-me ali a espera. Reparei que a minha frente havia um homem alto, com um casaco castanho que parecia estar tão apressado quanto eu...
-Isto é sempre assim nos dias de semana – disse, querendo chamar a sua atenção.
Pode ver os seus olhos castanhos presos no meu cabelo loiro ( nesta semana tava loiro, já que eu gastava dezenas de dinheiro em tinta) e eu olhava para os seus olhos castanhos...
-Sempre assim? – perguntou a resposta que eu já lhe tinha dado – sabe não sou de cá, e estou com presa para o trabalho...
-Entendo o que isso é. Eu também, que tal irmos a outro café? – de onde viera aquela pergunta? Uma pergunta a um estranho qualquer que eu tinha encontrado no café por mero acaso... mas por alguma razão senti algo noss eus olhos. Solidão.
Passeamos desconfiadamente pelas ruas cheias de Londres. Olhei para o homem que estava ao pé de mim.
-Nem me apresentei – disse, e corei ao dizer o meu nome, ele riu-se. Um sorriso com muita ternura.
-Prazer. Lupin. Trata-me por Lupin.
Olhei-o e quando viramos a esquina reparei em mais um daqueles cafés, entramos e sentamo-nos por alguma razão esqueci-me que tinha coisas a tratar no Ministério. E ele parecia também ter-se perdido... os nossos olhos encontrara-se muitas vezes e só fomos interrompidos por uma voz... a voz a pedir o que desejávamos...
O que eu desejava agora era continuar para sempre com aquele contacto visual que estávamos a ter.
Pedi o que sempre pedira e vi que tínhamos os gostos iguais. Continuamos a falar sobre inúmeras coisas, ele era professor, eu trabalhava no ministério. Ele era mais velho... mas o que é que importava isso.
Quando o café acabou o coração caiu-me aos pés. Queria continuar a conversa, queria estar ali com ele para sempre...
-Bem, acho que vou para a escola – disse-me com uma voz que me trouxe a mente muita solidão – bem...ahm gostei deste bocadinho...
Nada consegui responder. Apenas olhei e sorria, enquanto ele dizia adeus e virou-se de costas para mim. Continuei a olhar e a pensar porque não iria correr ate ao pé dele.
O ceu começava a escurecer, assim como o meu coração a medida que o via embora...
Estava absolutamente paralisada ali, na rua, com uma chuva a aproximar-se e resolvi chama-lo e corria ate ele. Ele ficou atonico ao ver aquilo, comos eno fundo deseja-se aquilo mas não pudesse...por alguma razão que eu ainda não conheciaaa...
-Esta quase de chuva – disse – talvez seja melhor ir a uma praça de taxis.
Que desculpa. Sinceramente não tinha outra melhor?
Ele olhou-me e deu-me um sorriso como se fosse aquilo que ele esperava...aquela resposta...
-O mínimo que eu posso fazer é leva-la a casa.
Como era delicado e cavalheiro.
Disse que gostaria muito, mas que me levasse ao ministério.
-uma linda mulher a trabalhar naquele meio? Deve ser muito mau.
Ri-me. Fomos ate a sua escola... não...universidade. Oh meu deus. Ele, uma pessoa inteligente, sociável, professor e eu com um aspecto de ser ai uma...uma... uma das alunas dele...
Começou a chover, dei-lhe o braço e corri ate um toldo. Não estava ninguém naquela rua, e os nossos cabelos encharcados de agua...
Rimo-nos que nem duas crianças... então ele interrompeu...
-No meio desta cidade que há só tristeza não me lembro de rir tanto.
Aquela frase era demasiado pessoal... eu não queria saber de nada... olhei-o mais uma vez... aquilo...eu não poderia estarali, ter aquela sorte...ter aquele homem a minha frente... e então com o compasso da chuva lenta e seguramente desviei os cabelos da testa dele mas ele parecia não fazer nada...apenas me agarrou e ali mesmo...dois completos desconhecidos deram um longo e apaixonado beijo como nunca tinham dado... como nunca tinham experimentado e há medida que a chuva continuava a cair na minha cara eu continuava a sentir uma dor no coração como se aquilo fosse passar já ali...naquele momento. E não estava enrrada....
-Desculpe – disse para mim – não posso.
Perguntei porque, e ele deu-me uma resposta.
-é delicado demais – respondeu mexendo na cara preocupado – acredita que se soubesses...
-eu quero saber – disse-lhe
E ele contou-me da sua vida, da morte dos amigos, da doença que tinha. Uma doença que não tinha cura...que podia morrer já amanha ou daqui a dois anos...
-Não te quero magoar.
Chorei. Por ele.
-Não me importo – disse, abraçando-o, mas notando que ele não fazia o mesmo.
-Desculpa – apenas disse.
E eu continuava alia aperta-lo.
-Mesmos e isto continua-se não te poderia dar uma vida como a que tu mereces. É uma sorte ainda não ter sido despedido...pessoas como eu, são criticadas. Julgadas na sociedade.
-Acredita que sei. Meu primo foi acusado injustamente e quando saiu da prisão todos olhavam-no de lado. Por isso para mim é o mínimo.
-E a nossa casa? Se algum dia viermos a ter? se eu não morrer já amanha.
-NÃO –gritei, desesperada – não digas isso – por favor.
Vi que ele também chorava e agarrava a minha mão com força.
-Nos escolhemo-nos um ao outro. Eu senti e tu também. Como se isto fosse magia. - respondi
-Isto parece na realidade magia. Gosto de ti. Adoro-te.
Disse e aquilo chegou por aquele dia...



~ FIM ~

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