Mais que um Segredo



No outro dia, Hermione resolveu não contar a Ginny sobre o Malfoy, não saberia explicar o que tinha acontecido, porque ela mesma não sabia o que aconteceu...
Ela não conseguia acreditar nas boas intenções do Malfoy... Como de uma hora para outra ele se tornara tão agradável? Muito estranho... Ela aceitara o convite para ir a Hogsmead só para descobrir o que ele estava tramando... Só isso.
Ela pegou o casaco e saiu do salão comunal.
Se encontrou com Harry e Ron e eles seguiram juntos para entregar as autorizações a Filch.

- Hermione, agente vai para a Zonko’s quando chegar lá... – disse Ron
- Eu vou ao Três Vassouras resolver umas coisas... Depois agente se encontra. – disse ela saindo rapidamente em seguida, para ele não ter tempo de perguntar o que ela ia resolver.

Ela entrou em uma carruagem com umas meninas da Lufa-Lufa.
Ao chegar no bar ela parou em frente à porta, respirou fundo e pensou seriamente em não entrar, e se tudo foi mais uma piada? Se Draco estava escondido em algum lugar esperando para rir dela quando entrasse?
Mas precisava descobrir sozinha... Então abriu a porta e ele estava lá sentado em uma mesa brincando com o jarro de flores.
Draco percebeu que ela tinha chegado e sorriu ao vê-la se aproximando, se levantou e estendeu a mão para cumprimentá-la, ela apertou a mão dele meio desconfiada e ele a puxou para dar-lhe um beijo em cada bochecha, Hermione ficou estática... “Que perfume perfeito!” pensou ela, quando ele se aproximou e ela pôde sentir, era bem forte.

- Tomei a liberdade de pedir duas cervejas amanteigadas... – disse ele puxando a cadeira para ela sentar – Tudo bem?
- Claro... – respondeu ela sentando-se.
Draco sentou-se de frente para ela logo em seguida e ficou observando-a...
Até que não era tão feia... Podia até dizer que ela era bonita... Mas nunca tinha parado para perceber...

- Então... O que os seus amigos disseram? – perguntou ele acordando do seu “transe”
- Nada, eu... – respondeu ela desconcertada
- Você não contou a eles... Entendo... Eu faria a mesma coisa no seu lugar – respondeu ele pensativo – Ah... Eu quero que veja uma coisa...

Ele procurou alguma coisa em seu bolso e finalmente pegou uma caixinha em formato retangular, bem comprida.
Ele entregou-lhe e pediu para ela abrir.
Era uma pulseira prateada toda rodeada com borboletas, que tinham pequenas pedras brilhantes em suas asas.

- É muito bonita. – disse ela
- São diamantes nas asas... Tava vindo para cá e a vi numa vitrine, achei que combinava com você...

Hermione olhou para ele incrédula.

- É para mim?!
- Claro. – respondeu ele pegando a pulseira e colocando no pulso dela
- Deve ter sido muito cara... – disse ela analisando a peça
- Nem tanto... Aceita o presente? – perguntou ele – Não aceito “não” como resposta! – concluiu ele quando viu a cara de indecisão dela

Hermione aceitou, não aceitar aquela pulseira era um crime! Era simplesmente linda! Estava começando a gostar de virar amiguinha do Malfoy.

- Por isso a Pansy tem tantas jóias valiosas... – disse Hermione pensativa – É sua namorada...
- Minha o quê?! – exclamou ele rindo
- Vocês não são namorados? – perguntou ela confusa
- Claro que não! Nunca fomos... Ela me pede as coisas e eu dou para ela me deixar em paz... Só isso. – explicou ele

Hermione tinha certeza que eles namoravam... Bom, agora já não importava mais...
O garçom chegou trazendo dois copos de cerveja amanteigada e uns bolinhos com cobertura de chocolate, Hermione nunca tinha comido daqueles...

- Eu nunca vi esses bolinhos aqui... – comentou ela pegando um e dando uma mordida
- É por que não ficam a mostra... Não é todo mundo que pode comprar... Esse chocolate é importado – explicou ele pegando um.
- Ah... – disse ela envergonhada.

Às vezes ela esquecia que Draco era rico... Mas seria melhor se não ele fosse... Só às vezes!
- Então... O que você gosta de fazer nas horas vagas, quando não está lendo? – perguntou ele dando um gole em sua cerveja
- Gosto de conversar com os meus amigos... Ah, sei lá! Não faço muita coisa – respondeu ela – E você?
- Gosto de tocar... – respondeu ele
- Tocar o que? – perguntou ela curiosa
- Piano. Ninguém sabe que eu sei tocar... Só você, agora. – disse ele rindo – Minha mãe me colocou nas aulas quando eu tinha sete anos... Ela dizia que eu era muito desocupado... E só fazia destruir a casa...

Hermione riu e Draco olhou para ela com um olhar diferente...
Ela ficava mais bonita quando sorria, concluiu ele, devia sorrir mais...

- O que foi? – perguntou ela quando ele a olhou daquele jeito
- Nada...

Hermione olhou o relógio, Ron e Harry já deviam ter saído da Zonko’s àquela hora...

- Seus amigos estão te esperando? – perguntou Draco
- Não é que... – tentou explicar ela, mas desistiu – Estão...
- Então vá! – disse ele gentilmente – Não os faça esperar... Quando vamos nos ver para terminar o trabalho?
- Não sei... Amanhã de manhã, logo após o café-da-manhã, pode ser? – disse ela
- Claro. – respondeu ele se levantando na mesma hora que ela.

Hermione ia pegar o casaco que estava na cadeira, mas Draco foi mais rápido e o pegou, ajudando-a a vestir.

- Tchau. – disse ela simplesmente
- Até amanhã... – disse ele dando um beijo na mão dela, sem deixar de olhá-la

Hermione sentiu as bochechas queimarem e sorriu antes de sair.
Quando saiu do Três Vassouras ela parou um pouco longe da porta, olhou para a pulseira em seu pulso como se quisesse verificar se tinha sido verdade, não acreditava!

- Não me diga você deu uma pulseira a ela! – exclamou Pansy sentando-se à mesa de Draco
- Certo. – disse ele se levantando desinteressado
- Me diga! – disse ela puxando-o pelo braço
- Se decida! Diz uma hora que não quer que eu fale e outra hora que quer...
- Não se faça de idiota! Você entendeu...
- Dei sim, alguma objeção? – perguntou Draco – Por que você não vai se encontrar com o Potter hein? Terminar o trabalho...

Pansy ficou calada e Draco saiu sem dizer mais nada.

**
Hermione chegou à Zonko’s e ao abrir a porta deu de cara com Ginny, elas riram e os meninos apareceram mais atrás.
- Hermione vamo comprar uma pena comigo?- perguntou Ginny
- Claro. – respondeu Hermione.

As duas seguiram para a loja de penas mais próxima, e Ginny percebeu a pulseira no braço de Hermione.

- É impressão minha ou você colocou essa pulseira agora?
- Não... Eu vim com ela – mentiu Hermione
- Nunca a vi em seu braço... É muito bonita – disse Ginny desconfiada
- Obrigado. – disse Hermione – Chegamos!

As duas entraram na loja e Hermione deixou Ginny ir à frente procurar a pena que queria e ficou perto da porta.
Num baque Hermione foi empurrada bruscamente para frente, alguém tinha aberto a porta, batendo nas costas dela.

- Ah, você estava aí... – disse Pansy secamente fitando a pulseira de Hermione enquanto falava – Não tinha visto.

Dizendo isso ela fechou a porta bruscamente.

- Pega a doida! – gritou Ginny lá do final da loja quando Pansy saiu

Hermione riu mas voltou a ficar séria quando a dona da loja apareceu, Ginny se apressou em escolher uma pena e elas saíram logo.
Eles ficaram em Hogsmead até anoitecer, quando deu sete horas eles já estavam em Hogwarts para o jantar.

***
- Eu vi a pulseira que você deu a ela! – começou Pansy ao lado de Draco na mesa – Foi aquela que eu te pedi lembra? Agora ela está no pulso da Sangue-ruim...
- Cale a boca! – gritou Draco impaciente, chamando a atenção de alguns próximos alunos – Parece uma matraca, não para de falar, Que coisa!

Pansy crispou os lábios mas não falou, apenas olhou para seu prato e começou a comer em silêncio.
Draco não conseguiu entender por que ouvir a Pansy chamando Hermione de Sangue-ruim o incomodou tanto... Foi aí que ele se lembrou do encontro que tiveram no Três Vassouras... Ela não era tão chata como ele pensava, aos poucos ela foi se soltando e ele pôde perceber que era agradável...
***

Hermione deitou-se em sua cama, mas não dormiu imediatamente... Ainda lembrava do “encontro” que tivera com o Malfoy... Ela nunca gostou de passar perto dele ou dirigir-lhe a palavra, mas... Ele estava totalmente diferente, gentil, amigável...
Ela sorriu e fechou os olhos imaginando como seria amanhã na biblioteca...

***
Antes de ir tomar o café, Hermione colocou a pulseira que ganhara de Draco e prendeu os cabelos num rabo de cavalo, saindo do dormitório em seguida.

- Vai uma partida de Snap Explosivo? – perguntou Ron quando ela apareceu – Depois do café...
- Não posso, vou terminar o trabalho na biblioteca – explicou ela caminhando até o buraco do retrato

Ron olhou para Harry, que murmurou: “deixa para lá...”

- Você ainda não nos contou como está sendo fazer o trabalho com o Malfoy... – disse Harry
- Está sendo... normal – disse ela sem olhar para ele

Harry não falou mais nada e Ron continuava calado.

***
Durante o café, Hermione deu olhadas discretas para a mesa da Sonserina e viu Malfoy conversando animadamente com Crabbe e Goyle, uma vez seus olhares se encontraram e ele sorriu, Hermione olhou para o seu prato imediatamente sentindo suas bochechas corarem.

- Aonde você vai com tanta pressa? – perguntou Ginny quando Hermione levantou-se da mesa
- Para a biblioteca – respondeu ela sem olhar para trás.

Hermione lembrou-se que ainda precisava achar uns livros sobre o assunto do trabalho... Para que o conteúdo ficasse mais completo, mas quando entrou na biblioteca percebeu que só queria chegar antes de Draco...
Ela dirigiu-se para uma prateleira que só tinha livros sobre as criaturas do mar,

- Sereianos... – disse ela enquanto passava o dedo indicador sobre o titulo dos livros – Ah! “Vivendo com os Sereianos”.

Ela pegou o livro e o rosto de Draco apareceu no outro lado da prateleira, no espaço que o livro deixou quando foi tirado, Hermione levou um susto e Draco riu divertido.

- Não acha que temos livros suficientes? – perguntou Draco ficando ao lado dela e notando que ela estava usando a pulseira que ele dera.
- Livros nunca são demais... – respondeu ela, que já sentindo novamente o perfume dele, tão bom... – Ao trabalho.

Hermione sentou-se na mesa e abriu o livro, começando a copiar as partes que interessavam, Draco sentou-se à sua frente e ficou observando-a atentamente.
- O que? – perguntou ela erguendo os olhos para ele
- Não vai me mandar fazer nada? – perguntou ele
- Ah! É... Você podia... Procurar sobre os sereianos nesses livros que eu já tinha pegado – disse ela entregando-lhe uns pesados livros.
- Certo. – respondeu ele tentando parecer contente em poder ajudar, mas não estava achando nada legal...

Enquanto Hermione escrevia, Draco começou a pensar que precisava ganhar a confiança dela o mais rápido possível, mas como ele poderia arrancar dela segredos profundos... E aquelas coisas que seu pai lhe disse? A garota parecia não confiar nele... Algo estava faltando... “O que fazer para ganhar a confiança de alguém que não confia em você?” ele pensou e a resposta veio logo em seguida: “Conte um segredo seu! Mostre que você confia nela” Draco sorriu e voltou a ficar sério quando Hermione olhou para ele.

- Sabe... – começou ele atraindo a atenção da garota – Às vezes eu sinto que não tenho amigos em quem confiar...
- Como não? Crabbe, Goyle, Zabbini, Pansy... – citou ela incrédula
- Eu disse AMIGOS, não toupeiras... – disse ele, Hermione riu – Eu gostaria de poder contar coisas a alguém...
- Coisas? – perguntou ela
- Segredos, para ser mais exato – disse ele – Sabe quando você quer compartilhar algo com alguém mas não pode?
- Sei... – disse ela sonhadora, lembrando que queria contar a alguém sobre o Malfoy mas não podia, não sabia explicar por que, mas não podia – Exatamente como é.
- Então... – disse ele, então se aproximou dela – Posso confiar em você?

Hermione ficou paralisada, não esperava por isso... O Malfoy queria confiar-lhe um segredo?

- Claro. – respondeu ela um tempo depois
- Não posso contar-lhe aqui... É muito sério. – disse ele alarmado – Quando terminarmos o trabalho, nós podemos ir a um lugar menos movimentado?

Hermione fez que sim com a cabeça e voltou a olhar para o livro, mas estava receosa demais para conseguir concentrar-se.
Draco sorriu satisfeito esticando os braços para trás da cabeça, acomodando-se.
Eles terminaram o trabalho e Hermione o guardou dentro do livro de DCAT cuidadosamente, Draco tomou a frente e pediu para ela segui-lo.
Hermione seguiu-o, mas estava alarmada e pronta para sacar a varinha se precisasse. Eles saíram de dentro do castelo e seguiram para o jardim, até que entraram numa espécie de estufa de rosas.

- Que lugar é esse? – perguntou Hermione ao entrar
- É aqui que cuidam das rosas... Tem de todas as cores que você imaginar... Um dia eu vi uma verde-limão... – disse ele – Ninguém vem aqui, descobri este lugar por acaso e nunca vi ninguém entrar... Às vezes acho que os regadores são enfeitiçados...
- Rosa verde-limão? Nunca vi... – disse Hermione incrédula
Hermione observou o local mais uma vez e sentou-se antes de Draco começar a falar.

- Eu cometi um erro e... Eu não conseguirei dormir se não contar a alguém – disse ele fingindo estar atormentado, se aproximando dela – Preciso contar!
- Então conte-me, sei que pode não confiar em mim o bastante mas prometo que guardarei seu segredo como se fosse meu. – disse Hermione olhando para ele
- Eu confio em você Hermione. Acredite.
Draco sorriu agradecendo a compreensão da garota.
“Ela caiu... Como um patinho... haha” pensou ele

Draco ficou de joelhos na frente dela e puxou a manga da blusa, mostrando parte de seu braço direito, só que nele havia uma estranha figura gravada, como uma tatuagem.
Hermione levou a mão à boca com o susto, era a Marca Negra. Ela ficou calada apenas olhando. Draco puxou a manga de volta e se levantou.

- Então é verdade... – balbuciou ela olhando para o nada como se estivesse enfeitiçada “Ele é um Comensal...” concluiu em sua mente
- Sim, é verdade... Cometi o pior erro que alguém pode cometer – começou ele agindo teatralmente – Me deixei levar pelo desejo do meu pai... Mas eu nunca quis isso para mim, nunca! – disse ele

Hermione olhava para ele, totalmente sem palavras.

- Você precisa me ajudar Hermione – disse ele aproximando-se dela mais uma vez – Eu me arrependi, não quero mais! Não quero servi-lo.

Ele se sentou no chão e deitou sua cabeça no colo dela, Hermione ficou sem ação e levou sua mão aos cabelos dele, carinhosamente.

- Isso é muito sério... – disse ela
- Eu sei... Mas não tenho ninguém para me ajudar – disse ele erguendo a cabeça e segurando as mãos dela fortemente – Por favor, diga que vai me ajudar... Você é minha única esperança.

Hermione olhou para ele confusa, nunca tinha visto ele tão desesperado, descontrolado... Era estranho pensar que ele pedia sua ajuda, precisava dela.

- Eu não sei... Você já tentou dizer isso ao seu pai? – perguntou ela
- Claro que não... Ele me mataria! – disse Draco fingindo medo
- Não acho que seu pai te mataria...
- Você não o conhece! Quando é contrariado pode fazer qualquer coisa...

Hermione se viu encurralada, não sabia o que podia fazer para ajudá-lo...

- Você se comunica com Você-sabe-quem? – perguntou ela
- Não... Ele tenta mas eu não respondo – mentiu ele – Mas tenho medo que ele perceba alguma coisa e queira me matar... Achei que você poderia me ajudar, já que participa da Ordem... Não é? – perguntou Draco esperando para ouvir a primeira informação importante.
- Não eu não participo – respondeu ela sinceramente – Eles não deixam...
- Eles? Eles quem? Eles podem me ajudar? – perguntou ele mais uma vez, a chance de saber tudo sobre a Ordem da Fênix estava bem na sua frente

Hermione abriu a boca para falar mas fechou-a imediatamente, não poderia contar tudo sobre a Ordem...

- Eu... Preciso ir, preciso pensar – disse ela se levantando mas Draco segurou sua mão fazendo-a parar
- Te contei meu segredo, confio em você – disse ele olhando bem fundo nos olhos dela
- Já disse, esse segredo será guardado como se fosse meu – disse ela saindo da estufa depois de um simples “Até mais.”

Draco se recompôs, passou a mão nos cabelos (e eles voltaram ao mesmo lugar de antes) e deu uma batidinha em sua roupa, tirando a poeira daquele chão que tinha sentando.
“Estou quase lá, agora ela pensa que guarda o maior segredo da minha vida... Logo, logo confiará em mim.” Pensou com um sorriso satisfeito.

**
Hermione saiu da estufa meio atordoada, tanto que esbarrou em Ginny.

- O que foi Hermione? Onde você estava? – perguntou Ginny parecendo preocupada
- Eu... Não, eu só... Depois agente se fala Gi. – dizendo isso ela continuou andando.

Ela chegou ao salão comunal, que àquela hora, em pleno domingo, estava quase que completamente vazio, e se jogou no sofá.
Só agora a ficha começava a cair... Draco Malfoy tinha dito a ela que era um Comensal da Morte, mas estava arrependido e precisava da ajuda dela para fugir do Lord...
Hermione pensou... E se baixasse um pouco a guarda? Se desse uma chance ao Malfoy, se confiasse nele só um pouco? Talvez ele estivesse mesmo precisando de sua ajuda... Ele contou um segredo muito importante a ela, não poderia estar brincando com uma coisa daquelas...
Estava decidida: Iria ajudá-lo, independente do que ele foi ou se tornara.



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E no próximo capitulo...

- Eu não tenho do que reclamar... O Malfoy foi gentil e me ajudou com o trabalho... Acho que ele mudou – disse Hermione

Harry e Ron se entreolharam e começaram a rir muito alto.

- O que? – perguntou ela
- O Malfoy mudou?– disse Ron que estava vermelho de tanto rir - Pirou?!
- Eu não estou brincando! – alertou ela – Ele mudou e nós estamos amigos agora!

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N/A:
Segundo capitulo postado e mais uma pista do próximo...
Obrigado pelos coments, e continuem comentando por favor!!!
Já vou e ABRAÇO!

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