Cemitério de lembranças...



Respondendo aos comentários:

Natália Lovegood
Obrigada! Espero que ela seja sim! ^^ Acabei de postar o cap 1
Tomara q vc goste! Obrigada por comentar!! uahsuahsauhs... Até!!

cap 1 – cemitério de lembranças.

Uma só andorinha não faz verão...
Uma só flor não faz um belo jardim...
Uma só estrela não faz o céu brilhar...
Por isso... Venha brilhar comigo meu amor!

Desde aquela manhã... o ano novo nunca mais foi o mesmo para os bruxos... varios mortos... 9 especiais... aqueles 9 que fizeram a diferença... sobreviventes... 1... desaparecidos... 5... feridos... Todos...

Voldemort estava enfrente a um túmulo em um cemitério (não me diga!), apontava sua varinha para nada mais nada menos que Harry Potter... Vários corpos se encontravam no chão, ao lado de Harry se encontrava Gina, Rony e Fleur:

- Você vai morrer Voldemort... e vai ser hoje... - disse Gina corajosamente.
- Garota tola... Como pode ter tanta certeza disso?
- O bem semprrre vence Voldemorrrt – Harry ficou surpreso, era a primeira vez que Fleur falava o nome do lorde das trevas.
- O bem não existe... só existe o poder... e os que não o possuem.
- Não Voldemort! O amor está acima de tudo... você diz isso porque não conhece o amor... Você tem sangue frio... provou isso dês de que nasceu... Você matou meus pais... E fez eles levarem o amor deles junto com eles... você é amaldiçoado Voldemort... Trocou sua alma pelo poder... isso não se faz... Se há um tolo aqui, ele é você! - Em quanto Harry falava, Fleur percebeu que Voldemort estava cada vez mais nervoso, com isso colocou uma carta no bolso das vestes de Harry desfarsadamente, a neve caia, havia muito sangue em cima de igual, a cena era terrível.
- AVEDA KEDAVRA! - gritou Voldemort apontando a varinha para Harry, na mesma hora Fleur pulou na frente de Harry fazendo com que um jato de luz verde atingisse ela... nisso ela caiu dura no chão, Hermione que rondava o cemitério atrás de comensais que la se escondiam, quando viu a cena correu para lá e sacou a varinha.
- EXPELIARMOS! - disse ela apontando para varinha de Voldemort, a mesma voou para frente caindo disciplinadamente nas mãos de Rony – AGORA HARRY!
- MORRA VOLDEMORT! - não... ele não usou aveda kedavra... seu coração estava cheio de ódio... ódio de Voldemort mas estava cheio de amor, não conseguiria uma maldição imperdoável com sucesso, falou as primeiras palavra que lhe vieram na cabeça, não era um feitiço, mas funcionou, um jato de luz vermelho saio de sua varinha, ele não entendia como, mas atingiu Voldemort na mesma hora... Igualmente na mesma hora... ele caiu duro no chão... a neve cessou, coisa que não acontecia a dias, por causa do inverno, um lindo sol apareceu iluminando a Terra, Harry sentiu sua cicatriz arder, arder mais do que nunca, era uma dor insuportável, ele começou a ver tudo escuro, começou a sentir suas pernas amolecerem, e caiu no chão, não via mais nada, a ultima coisa que ouviu foi a voz singela e meiga de Gina dizendo.
- Harry... Voldemort morreu! Ele não está mais entre nós... obrigada! - depois disso ele não ouviu mais nada... a escuridão tomou conta de tudo... deve ser por causa disso que hoje ele gosta tanto da noite... do escuro, foi a primeira vez que se sentiu tranqüilo... a primeira vez que se sentiu seguro...





Harry estava sentado em sua cama, todo suado, já era a 11° vez que sonhava com aquela madrugada, era ao mesmo tempo feliz, pela morte de Voldemort, e ao mesmo tempo triste, pela morte de muito de seus amigos, já havia passado 11 anos daquela trágica madrugada mas ele definitivamente não conseguia esquece – la, olhava para o céu, nevava como aquela manhã, olhou para janela, e decidido sair um pouco, pegou seu casaco, não havia trocado de roupa pois na noite passada, havia sido ano novo, era verão e nevava, como naquela madrugada, era ano novo novamente... desceu as escadas de sua casa, olhou -se no espelho da sala, olhava para sua testa... a testa que um dia havia contido uma cicatriz, cicatriz que havia desaparecido na mesma madrugada de ano novo a 11 anos atrás(fala serio já esta ficando enjoativo essa frase”naquela madrugada”)Dobby o elfo domestico, olhava curiosamente Harry.

- Bom dia senhor! Á alguma coisa que posso fazer? - ele vestia um suéter, meias dispares e um gorro de papai noel na cabeça.
- Natalie já acordou Dobby?
- Não... Natalie dorme feito um anjo senhor, quer que eu prepare um café?
- Dobby quantas vezes tenho que falar... você não é um criado aqui! Não precisa fazer nada, alias sei fazer tudo com minhas mãos!
- Desculpe senhor, mas é que Dobby gosta de servir Harry Potter! Harry Potter fez muito bem a Dobby, agora Dobby quer retribuir!
- Só acho que você não devia tentar salvar minha vida novamente... é a única coisa que eu peço a você... desde de o meu 2° ano em Hogwarts!
- Sim senhor – Dobby riu.
- Vou sair... se Natalie acordar... fale que eu já volto – Harry foi para cozinha comer alguma coisa antes de sair, Wink abriu a porta do seu quarto, e e parou ao lado de Dobby.
- Coitado do meu senhor... toda madrugada de ano novo é a mesma coisa, acorda desse jeito, tão cedo e vai até o cemitério que tem em frente a casa para agradecer aos seus amigos que morreram nesse dia... - disse Dobby, Wink se calou mas logo começou a falar.
- Realmente... não merecia essa perda em massa... um homem tão bom esse Harry... Não sobrou praticamente ninguém dos seus tempos em Hogwarts...






Harry abriu a porta de sua casa e começou a andar até o pequeno cemitério que ele mesmo havia construído com magia para enterrar seus amigos e mudar o túmulo de seus pais para lá, pelo que sei, assim ele se sentia mais perto de seus amigos... sentia a presença deles... sentia saudades. muitas sauldades... Ele parou em frente ao túmulo de sua mãe, conjurou um buquê de lírios brancos e depositou em cima da lápide improvisada:

- Para Liliam Evans... Que teve que aguentar meu pai em praticamente toda sua vida tão curta... sinto saudades mamãe... apesar de não ter te conhecido muito bem...

Ele andou mais alguns passos ao lado e parou em frente ao túmulo de seu pai que ficava quase ao lado do túmulo de sua mãe, conjurou um lírio branco e depositou em cima do túmulo.

– Para Tiago Potter... Não te conheci muito bem pai... mas sei que foi um ótimo homem, um exemplo de maroto com certeza... onde quer que esteja obrigado pai por ter existido, sei que olha por mim!

Ele parou de falar por um momento, escorreram de seus olhos duas gotas de lágrimas mudas, não que ele ainda chorasse pela morte de seus pais, mas é que aquele dia ele havia assassinado o assassino de seus pais, ele tinha muita raiva dele, ele havia tirado as pessoas que Harry mais amava.

– Voldemort... você nunca foi gente... você nunca soube o que é amar... não precisava ter tirado de mim as pessoas que eu mais amo... era a mim que você queria aquela noite... não precisava ter tirado a vida de duas pessoas inocentes – ele sussurrou essas palavras mais para si mesmo do que para seus pais, logo depois deu um longo e alto grito que ecoou mesmo com aquele forte vento, logo depois caminhou para 8 túmulos, eles formavam um circulo perfeito com esceção de uma pequena entrada para que pudessem ler o que estava escrito nas lápides, ele conjurou uma rosa e parou em frente ao 1° túmulo.

– Para Fleur Delacuor... que deu a vida por mim, pela qual sou eternamente grato

E depositou a rosa no túmulo da francesa, conjurou uma outra rosa e foi para o segundo túmulo.
– Para Carlos Wesley... que me ajudou na hora que mais precisava, mas mesmo assim não sobreviveu a tal catástrofe, era membro daquela que sempre foi e sempre será minha 2° família.

E depositou a rosa no túmulo, conjurou uma outra rosa e partiu para o 3° túmulo.

– Para Guilherme Wesley... que como Carlinhos... me ajudou em todas as horas que precisava, e também era membro daquela que sempre foi e sempre será minha 2° família.

Partiu para o 4° túmulo com mais uma rosa na mão.

– Para Cho Chang... quem compartilhei meu primeiro beijo, não esperava tanto dela, mas mesmo assim se mostrou uma grande amiga nas horas mais difíceis, que agora se juntou ao seu amado Cedrico Digory, mostrou-se uma garota muito grande, defendendo sua familia de tal modo, nunca te esquecerei.

Partiu para o 5° túmulo com mais uma rosa na mão.

- Essa vai para você Pedro... Que desistiu no ultimo momento de defender o mal e lembrou - se de como o amor faz bem, foi um grande amigo de meu pai... e deu sua vida pela minha amada Gina que está desaparecida por esses longos 11 anos como Hermione, Rony, Fred e Jorge.

Ele partiu para o 6° túmulo com mais uma rosa na mão.

- Essa, vai para você Ninfadora Tonks... Sempre uma grande amiga, dedicada, que me ajudou nessa terrível batalha, fazia parte daquela tão destemida ordem a Ordem da Fênix! Sei que não só por causa da ordem que você me defendeu... seu amado sente muito sua falta...

Ele partiu para o 7° túmulo com uma outra rosa na mão.

- Essa é para você Luna Loovegod... Uma verdadeira membro da nossa tão querida Armada Dambledore, me ajudou muito... nunca te esquecerei Di – lu – a ... você me ajudou muito a partir que te conheci... Muito obrigado por tudo, sinto falta de suas loucuras... sabe... você acabou me conquistando!

Partiu então para o 8° e penúltimo túmulo, com uma nova rosa.

- Essa é para você Nevile Longbotom... morreu sem saber da profecia... profecia que poderia indicar a nós dois, seria muito diferente nossas vidas se ela estivesse falando de você... outro membro da AD... Sinto sua falta também amigo... me ajudou em tudo que precisava... infelizmente, não está mais aqui para rirmos dos nossos tempos de escola...

Partio então para o 9° e ultimo túmulo, levando novamente uma rosa.

- Victor Krum... Sabe que no começo desconfiei de você... mas gostaria que soubesse que sinto realmente sua falta, você foi um amigo que eu esperava que não fosse... Mas esperava errado...

Antes de sair do circulo ele deu uma parada na saída, olhou para os túmulos que la jaziam, e começou um breve discurso:

- Meus amigos... sinto muita falta de vocês... Juro que não teria trazido todos vocês até aquele cemitério naquela noite se soubesse o que iria acontecer... juro... - varias lágrimas mudas já escorriam pelo seu belo rosto, era muito triste para ele lembrar da morte de seus tão queridos amigos – vou sentir saudades... muitas saudades...

Ele se virou e saio do circulo, seguiu para um túmulo que ficava do outro lado do circulo, esse túmulo era só, não tinha mais nem um ao seu lado, mas mesmo assim Harry o julgava muito importante:

- Sirius... meu padrinho... amigo de guerra, não acredito que tenha morrido dentro daquele véu, você ainda está vivo eu sei... só não sei como sei... um dia desses estaremos conversando com você novamente... cara a cara como era antes... passamos 3 curtos anos juntos... injusto como Voldemort pode tirar varias pessoas que amo de uma vez... aquela guerra foi dolorosa... todos saímos machucados... tanto por dentro quanto por fora... foi terrível, sorte sua não ter presenciado... estou aguardando ansioso sua volta Sirius Almofadinhas Black!

Ele voltou andando para sua casa, o vilarejo onde ele morava era inteiramente mágico, mas era bem pequeno, seu nome era Litlehetlen, havia algumas lojas, algumas plantações, algumas casas, era um lugar particularmente tranqüilo, ficava quase ao lado do vilarejo de Hogsmead, ele gostava de lá, pois se sentia mais perto de Hogwarts, todo final de semana ele fazia uma visita ao vilarejo vizinho, de vez em quando encontrava alguns colegas de Hogwarts, Professores e até mesmo Hagrid, ele sentia muita saudade dos seus tempos de estudante... daqueles rolos todos dos sofrimentos, até mesmo de suas encrencas com a câmera secreta... sentia falta de toda aquela confusão? Aquilo que julgava a pior parte de sua vida? Sim... sentia... antes ele podia julgar como a pior parte... mas agora ele sentia falta e via como havia sido ótimos tempos... Ele tinha seus amigos perto dele... havia sido feliz... coisa que não era a 11 anos... dês de aquela perda em massa... em quanto caminhava para sua casa, ele pensava nisso, pensava como tinha pouco valorizado sua adolescência... a melhor parte de sua vida, ele chegou em sua casa, lar doce lar, retirou o pesado casaco, ele havia ficado uma hora e meia naquele cemitério, nem havia percebido, já era 5 horas da manhã pensou ele quando olhou o relógio na sala, atrás dele apareceu uma linda garota de mais ou menos uns 11 anos de idade, era a cara de Fleur... loira de olhos azuis, a única coisa que ela havia puxado do pai era o jeito de ser, não era como a mão, sonsa, era muito companheira, adorava animais, sempre alegre e enfrentava todos os desafios que apareciam a sua frente:

- Olá tio! - disse a pequena Natalie, filha de Fleur com Gui, ela havia 2 meses de vida na noite da tragédia, Harry se lembrou da carta que Fleur havia colocado em suas vestes na madrugada, a carta que pedia que ele tomasse conta de sua filha, na carta falava que no batizado que eles haviam feito, um rápido batizado, sem presença de ninguém só deles e de Natalie eles haviam escolhido Harry para ser padrinho da garota, ele se sentia orgulhoso de sua afilhada, era realmente uma ótima menina, crescia cada vez mais... ela lhe lembrava muito aquele belo casal, Gui e Fleur... que haviam feito um verdadeiro Romeu e Julieta no dia de ano novo a 11 anos atrás – Tudo bem? Você parece meio abatido tio...
- A Natalie... tinha ido visitar seus pais... e alguns amigos deles, sabe... a perda de alguém deixa nós realmente tristes... - Harry se familiarizava um pouco com a garota, ela havia perdido seus pais cedo, e a mesma pessoa havia matado os pais da pequena Natalie, a mesma pessoa que havia matado seus pais... pensou ele – Feliz ano novo Nat! Vida nova, novo comesso, vamos lá! Esse ano é o ano em que você vai entrar em Hogwarts não é mesmo?
- Sim tio! Estou muito animada! Não vejo a hora de começar a fazer minhas primeiras magias!
- Serio? Que legal! Sabe... quando fiquei sabendo que era bruxo, também sentia a mesma coisa... Daqui a alguns dias irá começar a copa de quadribol... consegui dois convites, para camarote, vamos assistir?
- Sério tio? Que legal! Eu adoro quadribol! - nisso ela tinha puxado ao pai... Gui além de adorar quadribol era um ótimo jogador, não tão bom quanto Carlinhos e Harry, mas era um ótimo artilheiro. - É claro que vamos... quando vai ser? - Harry começou a se lembrar da 1° vez que hávia ido a copa de quadribol... tinha sido muito legal... com exceção ao ataque dos comensais da morte... - Como você consegue esses convites sem pagar nada tio?
- É que eu trabalho na seção de aurores do ministério da magia, e lá no ministério é que é organizada a copa, daí eu tenho alguns amigos no departamento de eventos esportivos e eles sempre me arrajam alguns ingressos! - Harry começou a lembrar... ser auror não era tão legal quanto ele imaginava que fosse, depois da morte de Voldemort, nada era como antes, ele tinha vários dias de folga durante a semana pois quase não tinha trabalho. de vez em quando surgia alguém matando trouxas mais logo é capturado pois não tem a grandeza de Voldemort... Nisso Harry tinha que concordar Voldemort era bom nisso – na semana que vem estamos partindo... nos encontraremos com Remus para irmos Nat!
- Oba! Oba! Eu vou a copa de quadribol! Uhouuu!!!
- Querem ir também? Tenho 4 convites! - disse Harry olhando para Wink e Dobby que estavam sentados no sofá da sala.
- É camarote meu senhor? Wink tem medo de altura! Mas se você quiser Wink fica lá!
- Dobby quer! Dobby nunca viu uma partida de quadribol!
- Sim Wink é camarote... mas não estou te forçando a nada, se você quiser você vai se não quiser não precisa!
- Ótimo... então não vou meu senhor!
- Sim...

Alguém bateu na porta...

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