Um amor consumado



Eu preciso falar com ela, preciso tomar coragem, mas não consigo fazê-lo, ela não vai querer sair comigo. É melhor eu ficar na minha e sofrer esse amor que jamais será correspondido.
Lupin pensa descontroladamente em Tonks.
Por que é que eu não consigo parar de pensar nele, esse amorzinho bobo foi uma coisa de criança não tem nada a ver, o que será que está acontecendo comigo... Acho que vou puxá-lo para uma conversa. Isso mesmo, direi que preciso conversar sério com ele e...e falo o que se passa.
Tonks não consegue parar de pensar em Lupin.

- Então Lupin, acho melhor você passar essa noite aqui na sede da Ordem. – Sirius convida Lupin.
- Oi? Como? Desculpe Sirius não entendi, o que você ia dizendo? – Diz um Lupin desligado do mundo real, com os pensamentos na amada Tonks.
- Rs... você não muda mesmo não é? É o aluado de sempre, sempre viajando. Rs.
- É, é verdade, com todos esses acontecimentos estou meio avoado mesmo. Mente Lupin tentando contornar a situação.
- Com todos esses acontecimentos é? Sei. Sei exatamente qual é o motivo dessa dispersão toda. Diz Sirius com um largo e malicioso sorriso no rosto.
- Não fale bobagem almofadinhas. Você também não muda não é? Sempre aquele, almofadinhas tentando achar causas maliciosas para as situações. – Diz Lupin ficando um pouco nervoso, com uma risadinha irônica no rosto, Sirius ri.
- Deixa pra lá.
- Lupin, foi bom você tocar nesse assunto, preciso conversar contigo, é em relação a esses acontecimentos. – Diz Tonks um pouco nervosa.
- Sim, sim quando?Agora? Pode ser, se assim for sua vontade Ninfa... – Lupin vê os cabelos de Tonks mudarem de rosa para preto e ela fazer aquela carinha linda de nervoso que ele tanto gostava; ele se detém por um momento a terminar a palavra depois pensa e termina. -...dora.
- Lupin, você sabe que eu não gosto que me chamem pelo meu primeiro nome! – Tonks faz uma pausa e continua. – Vamos preciso ter uma conversa com você. – Dessa vez ela fala com uma voz um pouco mais melosa e seu cabelo volta ao normal. Ele se dirigem a escada e sobem para uma sala superior.

- Sente-se Lupin, por favor. – Tonks se senta e o convida para se sentar, Lupin senta no mesmo sofá que Tonks, sendo assim, do seu lado.
- O que quer dizer? “ELE” nos descobriu? O que está acontecendo? – Lupin por um momento fica nervoso, ele para e vê o sorriso no rosto de Tonks, que ele tanto gostava, bem mais do que a cara de raiva que ela fazia. Uma idéia passa por sua cabeça mas ele a descarta com base na idéia de que “nenhuma mulher iria querer se relacionar com um lobisomem”.
- Calma, calma. Eu gostaria de dizer que aquela garota que fez Hogwarts contigo cresceu, e cresceu com aquele mesmo sonho que ela tinha na infância. – Diz Tonks sorrindo.
- Eu não estou entendendo. – Diz Lupin que meio que entendia.
- Mas agora você vai entender. – Tonks envolve Lupin em um abraço e o beija, mas Lupin parece não querer isso e interrompe esse momento. – O que houve? Eu sabia, você nunca, jamais vai gostar de mim.
- Não, não é isso, eu sempre te amei, mas... eu não quero por em risco a sua vida. – Diz um Lupin desesperado.
- Mas... mas, por que você nunca... me falou? – Diz Tonks.
- Eu tinha medo, medo de você me rejeitar, medo do seu medo. Disse Lupin, um tom de voz muito sereno.
- Não, eu nunca tive medo de você, você é um lobisomem, sim eu reconheço, mas é o meu lobisomem, aquele que eu amei e amo a vida inteira. O amor atravessa barreiras Remus, eu te amor e isso que importa, se você é lobisomem, vampiro, etc.; não me interessa isso, o que interessa é que eu te amo. Diz Tonks.
- Ah é? É isso que você sente por mim todo esse tempo? – Lupin diz essas palavras com um tom de alegria na voz e envolve Tonks num beijo, um beijo longo, um beijo apaixonado um beijo “entalado” dentro de cada um deles por anos. – Eu sou o lobisomem mais feliz do mundo!!! Hahahaha... – Ele diz isso sorri para ela e ela retribui o sorriso acompanhado de mais um beijo.


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