O Casamento



N/A: Emfim, o capítulo tão esperado.
Meu pedido que vocês leiam ouvindo a música "Anywhere" do Evanescence.
É a música do video da fic, que é uma novidade para vocês: http://br.youtube.com/watch?v=k0UoTjBTc2E

Peço que esperem carregar o video e leiam ouvindo a música. que alians, o video tem agradeciemento a todos que já comentaram na fic. Se faltar alguem, é que eu passei 2 madrugadas e 3 tardes fazendo.. Sorry


Desculpe novamente a demora. Estava viajando e vou ir para a praia sexta, mas não deixaria de postar antes de ir.

Detalhe que o próximo capítulo é o 'Prólogo". Mais ou menos parecido com os "!9 anos depois" de Relíquias da Morte. Mas eu pretendo explicar mais as coisas... Deixem comentários com o que vocês ainda querem saber, posso ter esquecido algo.

Agradeço MUITO a todos! Por deixar a fic por 3 meses nas mais lidas! Mas isso é o de menos não? O que imprta a satisfação de vocês x3

Ainda não esta Betado, então ignorem os erros de português até amanhã! xD

Beijosss! Até daqui a umas 2 semanas!

*Batem os tambores*




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O Casamento

Música.
Evanescence - Anywhere

Tudo pareceu para no tempo, quando eu cheguei à entrada da tenda e vi todos os convidados e principalmente, Harry, parados, me olhando.
Um sorriso bobo escapou dos meus lábios quando o primeiro passo foi na direção do fim daquele que parecia um imenso corredor. Um momento só meu? Definitivamente depois de olhar aqueles olhos verdes me fitando, não.
Eu comecei a não perceber mais meus pés se movimentando nem o som pareceu chegar aos meus ouvidos. Para mim, é como se eu estivesse deslizando, e a única coisa que importava ali eram meus olhos, a única coisa que eu precisava para seguir em frente. Meus olhos e meu coração.
Minha atenção mudava de convidado para convidado conforme eu ia passando... Claro que alguns chamavam mais atenção, não pelas roupas, mais sim pelo grande e verdadeiro sorriso que davam para mim. Fleur era uma delas. Com um grande sorriso e um vestido dourado, ela parecia uma das mais felizes entre os convidados, com Gui e sua filha, Vic no colo do pai.
A tenda estava coberta de cadeiras prateadas com os convidados de pé na frente de cada uma delas, colocados nas laterais do um longo tapete vermelho, no qual eu estava deslizando. As cadeiras que ficavam nas pontas estavam enfeitadas com arranjos de Lírios.
A luz que parecia refletir de cada partícula da tenda iluminava os olhos de todos e o reflexo das cadeiras fazia o ambiente parecer ter uma luz brilhante no ar. E a música irradiava de cada arranjo de flor colocada em todo lugar.
A felicidade parecia trasbordar de cada sorriso e de cada piscadela de olho que alguns amigos me davam conforme eu olhava.
Quanto mais eu andava em direção a Harry, mais rostos alegres eu via.
Meu nervosismo que tanto me preocupava, pareceu dissipar. Já não segurava o buquê com tanta força e meu sorriso quase sempre nervoso e forçado até agora saia sem eu precisar mandar.
A Felicidade que tomou conta de mim quando eu vi o senhor (bem idoso por sinal) que iria celebrar o nosso casamento não poderia ser traduzida, ainda mais vendo Harry, logo mais a frente, com um sorriso marcante nos lábios.
Olhei para o meu lado esquerdo e vi um menino novo no colo de uma mulher de pele branca e cabelos castanhos, com um ar um pouco arrogante, mas com um pequeno sorriso nos lábios. Ted bateu as pequenas mãozinhas a me ver mais perto. Ao lado dos dois reconheci uma senhora já bem idosa, sorrindo. Surpreendi-me rapidamente. Eram raras as vezes que alguém pegava Minerva McGonagall sorrindo.

Mesmo andando devagar, alguns paços depois eu já estava a metros de Harry. Impressionante como um momento que é idealizado por anos por quase todas as mulheres passa rápido... Uma simples caminhada.
Então entendi, quando fitei novamente os olhos verdes, que o que mais importava não era o momento do casamento em si. Mas sim o que viria depois, o que nos esperava depois. Uma pequena caminhada que marca o inicia da mais longa das caminhadas.
Na minha ultima olhada para o lado, vi Jorge sentado na primeira fila no lado de mamãe, que já segurava um lenço em suas mãos. Ele estava com um pequeno sorriso nos lábios quando acenou para mim.
Então, eu virei meu rosto definitivamente para frente e só olhei para ele. Dei um passo... E a música lenta começou a entrava novamente pelos meus ouvidos. Dois... Três...
Então, ele veio em minha direção.
Tirei levemente o meu braço do de meu pai e os dois homens apertaram as mãos. Nesse momento dei uma espiada para o lado e conseguir ver o que antes, as pessoas de pé não deixavam. Rony e Hermione bem ao lado do velho celebrante, ela já com um lenço numa mão. Os dois de braços dados. Rony tentou dar um meio sorriso, mas provavelmente o nervosismo não o deixou.

_Cuida bem da minha filha Harry!

_Sim senhor – falou um Harry sorridente.

E ele me olhou. Estávamos a centímetros de distancia um do outro. A vontade de beijá-lo e pular no seu colo era enorme, mas ainda não era a hora. Ele pegou levemente uma mão minha sem desviar os seus olhos dos meus, e a beijou docemente, apertando de leve; Aquele momento pareceu longo. Seus olhos verdes, seu rosto, sua boca dando um sorriso, o calor das suas mãos nas minhas, a sua mão sobre a minha. E parecia de todos os convidados, olhando a cena, passavam algo que eu não sabia explicar, talvez uma energia. Talvez aqueles sorrisos mostrassem algo mais do que felicidade afinal.
Quando Harry deu o braço, eu coloquei minha mão nele sem pestanejar e dei o buquê para Hermione.

Seguimos então, juntos para frente.



Então, pela luz do dia,
nós estaremos à meio caminho para qualquer lugar,
onde o amor é mais que apenas o seu nome.




Chegamos à frente do celebrante. Minha mão apertava forte o braço de Harry tentando passar um pouco do que estava sentindo para ele. Uma atitude inútil eu percebi depois, eu conseguia sentir seu coração, ele estava sentindo o mesmo que eu. Eu poderia chamar isso de confirmação que ele me amava, mas falar isso provavelmente seria um ato egoísta e tolo. Quantas provas de amor já tive dele? O Casamento era talvez uma etapa, uma confirmação que o casal quer viver junto para sempre, mas não uma prova de amor. Afinal, exigir alguma prova do amor de outra pessoa é uma coisa infantil para mim. Os momentos aparecem com a convivência.
Então olhando para nós dois de braços dados, unidos, o celebrante começou a falar.


Eu sonhei com um lugar para você e eu.
Ninguém sabe quem somos lá.
Tudo o que eu quero é dar minha vida apenas a você.
Eu sonhei por muito tempo, não posso mais sonhar.
Vamos fugir, te levarei lá.



A música leve continuava ao fundo, mas não abafava a voz alta e clara do homem a nossa frente. As palavras entravam direto no meu ouvido e eu sentia todos atrás de nós, de alguma forma.
Depois de algumas palavras, ele parou alguns segundos e falou:

_Virem de frente um para o outro.

Na mesma hora nos viramos e nos encaramos com ambas as mãos dadas. Um sorriso saiu automaticamente dos meus lábios e foi correspondido na mesma intensidade por Harry. Ele, com seu terno preto, camisa branca e gravata com detalhes verdes o deixavam ainda mais encantador.

_Harry James, você aceita Ginevra Molly como sua esposa, prometendo ser seu companheiro até que a morte os separe?

Os olhos dele brilhavam com uma intensidade sem igual.

_Aceito.

Sorri.

_Ginevra Molly, você aceita Harry James como seu esposo, prometendo ser sua companheira até que a morte os separe?

Um choramingo que reconheci ser de minha mãe me distraiu por um segundo.

_Aceito.

Um fino fio dourado parecia ligar nossos olhos e só foi desviado quando Harry pegou uma pequena caixinha no bolso que eu reconheci ser a mesma de anos atrás. Ele abriu. Dessa vez as alianças eram douradas, mas em uma havia os mesmo detalhes em pedras brancas como na que levava na mão direita.
Eu levantei minha mão direita e peguei a aliança maior, enquanto ele pegou a menor. Ele guardou a caixinha no bolso novamente. Ficamos os dois segurando as alianças na mão direita.

O celebrante deu um sorriso olhando para Harry. Ele então, pegou minha mão esquerda e ficou segurando ela na altura do seu peito. Olhou nervosamente para mim antes de abrir a boca para falar:

_Bom... Eu queria lhe falar que... Bem... – ele limpou a garganta nervosamente – Uma vez há um tempo atrás, percebi que prender seu futuro ao meu, sabendo que tinha um bando de loucos assassinos e Voldemort atrás de mim era loucura. – Ouvi suspiros vindo dos convidados – Mas agora... Bem, agora me sinto livre para dizer... Sinto informa-la que se você quiser, meu futuro pode ser com você agora.

Senti um arrepio nas costas. Meus olhos se encheram de lágrimas ao mesmo tempo em que eu oferecia meu dedo a ele. Ele colocou a aliança em meu dedo devagar e com a maior delicadeza possível. Quando ele terminou eu disse:

_Agora eu sinto informa-lo que não poderá mudar de idéia.

Alguns risos baixos foram ouvidos, o maior deles era de Hermione, que não foi bem uma risada... Já que ela estava chorando compulsivamente.

Quando eu peguei a mão esquerda dele, ele já parecia bem mais aliviado. Sabe... Harry sempre gostou de um drama básico para tudo...

_Acho... – falei calmamente, para que as palavras pudessem sair claras – No passado, eu sabia que tinha algo que nos impedia... Sabia que nunca seria você mesmo enquanto Voldemort não sucumbisse. E ele se foi. Hoje, já que você fez esse favor a milhões de bruxos, não quero que nada mais, nunca mais, fique entre nós.

Palavras horríveis, eu sabia. Tanto que dei um sorriso nervoso quando ele me mostrou o dedo também. Coloquei a aliança calmamente também, quase errando a direção do dedo.

Fiquei olhando nervosamente para o chão por alguns segundos, até tomar coragem, e olhar para ele de novo. A Ternura e amor pareciam refletir nos olhos deles e nós nos fitamos intensamente. Eu, Ginevra e Harry demos as mãos e ficamos olhando um para o outro.

_...então, os declaro unidos para toda a vida.

Harry segurou meu rosto no exato momento em que o bruxo levantava a varinha e então, ele me beijou. De uma forma calma, sem pressa. Não era um beijo candente. Ele continuava com as mãos no meu rosto e nossos lábios continuavam juntos quando senti milhares do que pareciam ser pingos caírem no meu rosto e mãos que por sinal, foram parar em volta do seu pescoço sem eu perceber.
Senti os aplausos e todos ficarem de pé enquanto nos separamos. Continuamos com as testas grudadas, e ele passava a mão levemente pelo meu rosto, enquanto eu segurava firme ele perto de mim. Só nos separamos quando a multidão começou a vir para nossa direção.
Viramos-nos para frente, mas ficamos um quase grudado no outro quando começaram os cumprimentos.


Rony e Hermione foram os primeiros. Enquanto eu abraçava Rony, Harry abraçou Hermione. Nós quatro nos olhamos. Quatro sorrisos bobos foram dados. Abracei Hermione e Harry abraçou Rony. Palavras foram facilmente dispensadas.

_Depois nos falamos – falou Hermione com lagrimas ainda nos olhos.

Quando eles saírem para o lado, Harry ficou na ponta dos pés e enrugou a testa.

_Parecia menos gente quando convidamos...

_Tudo bem – falei – Sua cicatriz não dói mais né? Temos todo o tempo do mundo. Tudo esta bem.

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