Natal em Casa



Lílian se enrolou no seu chambre e foi para ala hospitalar, quando chegou lá Madame Pomfrey deu uma olhada no seu rosto e disse:
- É catapora, querida, eu poderia tentar curar isso com mágica, mas a ultima vez que o fiz a pessoa ficou com as bolinhas para resto da vida, é melhor eu te dar um antibiótico, e você fica aqui até, deixa eu ver hoje é 12 até 18, vamos te deita para eu te dar a primeira dose do remédio.
Jane desceu para o café bem preocupada com Lílian, ao chegar ao salão principal, foi direto a mesa da Corvinal contar a Anne e Narcisa.
- O que será que Lily tem?- disse Cisa
- Eu não sei, mas no almoço vou descobrir. Vou tomar café ali na mesa da Grinfinória, até o almoço!
- Até.- elas disseram.
Quando ela se aproximou Remo perguntou:
- Cadê a Lílian?
- Doente.
- O quê?- exclamou Tiago.- o que que ela tem?
- Não sei, ela deve estar na ala hospitalar agora.- ao ouvir isso Tiago se levantou e saiu quase correndo para fora do salão principal, em direção a ala hospitalar seguido por Sirius. Ao chegar viram Lílian sentada numa cama, com Madame Pomfrey ao lado botando o frasco do remédio, quando ela virou:
- O que vocês querem Potter, Black?
- Falar com Lílian. - falou ruborizando Tiago.
- Mas vocês não tem aula agora?
- Uma aula não vai fazer mau.
- Você é que vai sair perdendo, mas não chegue muito perto para não pegar também.
- Não se preocupe.
Ele foi para o lado da cama de Lílian. Ela estava com cara de quem estava doente e cansada.
- Você está bem?
- Estou.
- O que é?
- Catapora.
- Quando você sai daqui?
- Em uma semana mais ou menos dia 18.
- Isso é bom, você não vai demorar a sair.
- É antes do natal tô fora daqui.
- Você vai para casa?
- Vou tenho muito que fazer lá.
- Lílian eu acho que Tiago tem uma coisa muito importante para te dizer, e eu acho que você a ele.
- É, obrigado Sirius, por tudo.- Tiago não estava entendendo nada.
- Do que ele tá falando?
- Bom na realidade Sirius era um jeito de eu ver se você gosta de mim, entende, é que desde a vez que você falou que não queria ter me... você sabe, eu tinha minhas duvidas.
- Você tá dizendo que usou Sirius para fazer ciúmes em mim?
- Ahã. Você tá muito chateado?
- Não imagina, chateado eu?- falou ele sarcasticamente.
- Me desculpa?
- Eu não esperava isso de você.
- Tiago...
- Chega Lílian!
- Por favo...
- Olha Lílian, eu não vou negar que estou chateado...
- Me desculpa é que eu fiquei quase louca, primeiro você me beija, sai correndo, depois diz que não queria ter me beijado, se é que aquilo pode se chamar beijo, eu fiquei confusa, porque eu tinha praticamente certeza que você gostava de mim, e de repente acho que tô redondamente enganada... Foram as gurias que me sugeriram e eu aceitei, falei com o Sirius, ele topou, disse que era para ver se você via o que tinha que fazer...
- Lílian, quando eu disse que não queria... se sabe, era porque você não falou comigo quase, uma semana inteira daí, eu achei que você tinha odiado o que eu tinha feito e por isso estava me evitando.
- Você pensou isso? Eu que desde que te vi pela primeira vez, te achei lindo e...
- Sério?
- Ahã.
- Deixa ver se eu entendi, você gosta de mim e gostou do que eu fiz?
- Ahã.
- Só sabe falar ahã?
- Ahã.- eles riram um pouco daí Tiago perguntou:
- Vê se isso pode se chamar um beijou.- ele não agüentou deu beijo nela, só que desta vez não saiu correndo, foi Madame Pomfrey que fez um escândalo:
- Potter, o que você está fazendo?- ele não tinha resposta. - Potter a doença que a Srta. Evans tem pode passar!
- E daí?
- E daí?!
- Tá, eu...
- Você não volta mais aqui.
- O quê?- ele falou indignado.
- O que você ouviu Potter, agora saia.
- Não!
- Você não me ouviu? Você pode pegar catapora.
- Melhor assim eu acompanho a Lílian aqui.
- Não fale bobagens.
- Sabe que eu gostei da idéia? Lílian me da mais uns três beijos, será o suficiente?- virou ele e perguntou para Madame Pomfrey.
- Potter eu informarei isso para a professora McGonagall.
- Tá tá, por agora eu saiu, mas eu voltarei.- Lílian ria um pouco.
- Estes meninos de hoje.- falou Madame Pomfrey.
- Você vai deixar ele voltar né?- ela perguntou.
- Potter tem que aprender a se comportar.
- A culpa é minha.
- Sua?
- É, eu usei o um método meio desonesto para...- ela contou toda história para Madame Pomfrey, que a ouviu com atenção.
- É essa idade...
Tiago e os outros voltaram pela noite, Tiago foi o ultimo a sair, até se ofereceu para passar a noite ali, claro que nem Lílian muito menos Madame Pomfrey permitiram. Todos os dia seus amigos iam visitá-la.
Lá pelo dia 15, Tiago chegou como sempre cedo, os outros estavam fazendo deveres, Sirius ao contrario perturbava os que tentavam estudar, contando piadas ou falando mais besteira que geralmente. ‘ Você não tem estudar também?’ eles perguntavam. ‘ Não, tenho tudo gravado, aqui oh’ respondia ele apontando para a cabeça.
- Bom dia Lily!
- Bom dia Tiago.
- Como você está?
- Bem!
- Que bom.
- Potter?
- Sim?
- Você faria um favor para mim?
- O quê?
- Tome conta da Srta. Evans enquanto dou uma saidinha?
- Com maior prazer.
- Lílian você já tomou seu café?
- Ainda não.
- Pode deixar que eu cuido disso.
- Obrigado Potter.
Ela saiu e Tiago foi pegar alguma coisa para Lílian comer.
- Tiago não quer ajuda?
- Não se incomode, já tô indo aí.
A bandeja estava enfeitada com uma flor.
- Que amor!
- Lily?
- O quê?
- Você se importaria se eu... hã... sabe?
- Será que é o que eu estou pensando?
- Pode ser...- ela hesitou por um momento e depois ela falou:
- Pode.
Eles se beijaram, porém foi bem na hora errada, pois a Professora McGonagall acabara de entrar na sala.
- Potter! Madame Pomfrey passou na minha sala há alguns minutos e pediu para mim vim ver se tudo corria bem, ela parecia temer que isso acontecesse, de novo.
- Peraê, com a Sra. sabe que já aconteceu antes?
- Madame Ponfrey me contou. Potter eu pensei que ela tinha te dito que esta doença passa!
- Disse, eu acho que ela se zangou quando eu falei que preferia assim, pois daí eu poderia fazer companhia para Lily.
Naquele momento todos, Sirius, Pedro, Remo, Jane, Cisa e Anne entraram ao ouvirem o que Tiago tinha dito Remo perguntou:
- Lily, Tiago?
- Remo, não começa.
- Potter eu temo que eu concorde com Madame Pomfrey é melhor se o Sr. não vir mais aqui.
- O quê?
- Exatamente o que você ouviu.
- Eu não acredito! Alguém vai me entender! Quer saber, eu vou pedir permissão para o diretor!
- Potter espere...
- O que foi?
- Não há necessidade.
- Então eu posso vim visitar Lily?
- Pode.
- Obrigado.- ele disse com um sorriso triunfante no rosto.
Os dia se passaram e a cada dia Lílian ficava melhor, Tiago visitava-a constantemente. No dia 17 de Dezembro, Lílian acordou cedo ela não agüentava mais ficar ali, mas faltava só mais uma dia, ela já se sentia curada as bolotinhas já tinham saído praticamente todas. O primeiro a aparecer, como sempre, foi Tiago.
- E aí como você tá?
- Por mim já tinha saído daqui, mas...
- Ai, eu vou chegar atrasado, nem vi o relógio, até depois.
- Até.
- Bom dia querida, foi o Sr. Potter que entrou e saiu daqui assim tão rápido?
- Foi, ele ia se atrasar par transfiguração, eu não posso sair daqui eu estou me sentindo muito bem, e não tem quase nenhuma bolinha, por favor?
- Está bem, tome a última doso do remédio se arrume e vá para aula.
- Obrigado, obrigado, muito obrigado mesmo.
- Tome o remédio.
- Tá , oh já to tomando.
Ela foi ao encontro dos amigos que ficaram felizes de vê-la de volta as suas atividades normais.
No final do dia ela estava cansada mais feliz, ela tinha um monte de trabalhos para fazer ela começou logo ao lado da lareira, como ela era muito inteligente não foi muito difícil adiantar um pouco mais da metade do que ela tinha para fazer, aos poucos as pessoas iam se deitar, Lílian não pretendia ficar ali por muito tempo, mas quando ela viu tinha acontecido de novo, ela estava a só com Tiago.
- É melhor eu ir dormir.- ela disse
- Lily você....
- Quê?
- Lily, você não ....
- Eu não... o que Tiago? Desembucha, vamos.
- Você não quer....
- Quer? O quê ?
- Quer que eu ajude a levar suas coisa para cima?
- Não, obrigado, vou deixá-las aí ninguém vai mexer.
- Ah tá, então boa noite.
- Boa noite.
Ele tinha perdido toda a confiança em si, tudo aquilo que ele tinha á dois dias atrás, ele que tinha movido mudos e fundos só para vê-la, visitá-la, por que ele não conseguiu perguntar se ela queria ficar com ele, afinal ele já tinham se beijado antes, ele poderia pedir para ela namorar com ele, mas eles só tinham doze anos, seria muito precoce, ficar tudo bem, mas namorar era um pouco de mais.
No dia 21 de Dezembro, Lílian estava se despedindo de seus amigos, na estação de Hogsmeade, apenas ela e Tiago iriam voltar para casa no Natal, ela tinha muita coisa para arrumar e resolver para a festa de começo das férias, Tiago ia voltar pra casa porque sua mãe tinha pedido, e também porque o seu pai estava muito doente, os outro disseram que preferiam ficar no castelo. Despedidas feitas ela entrou seguida por Tiago no trem.
- Aqui tem uma cabine vazia, entra.- disse Tiago
- Obrigado, você não acha que eles fizeram de propósito?
- O quê? Vir só agente?
- É, pois Anne parecia querer ir para casa e na ultima hora ela resolve ficar, assim como Pedro.
- É eu acho.
- Eu não sei como vou fazer para agüentar Petúnia duas semanas.
- Sua irmã, né?
- É, ela é horrível.
- Nem parecem irmãs, pelo jeito que você fala dela é bem diferente de você, que é meiga, uma amigona, bonita.- ele meio que corou.
- Obrigado, e obrigado pelo que você fez a semana passada, ter ficado lá comigo na ala hospitalar.
- Eu já falei, gosto muito de você, se eu não tivesse só doze pra treze eu poderia dizer que me casaria com você.
- Casar Tiago?
- Sabe o que eu ouvi durante a semana que você estava doente?
- O quê?
- Pedidos para ser convidados para o casamento.
- Sério?
- É, foi um pouco constrangedor.
- Eu imagino.
- Sabe o que eu acho que nosso primeiro filho deveria se chamar Tiago jr.- disse do nada.
- Primeiro filho?
- Claro serão cinco, pelo menos.
- Cinco?
- Eu quero muitos herdeiros, e se eles tiverem seus olhos, seus cabelos, seu jeito meigo, sua beleza, eles será perfeito.
- Tá porque eles?
- Vão ser meninos, claro.
- Ah menina é tão bonitinha.
- Tá entre os cinco pode ter uma menina, tive uma idéia fazer um time de quadribol.
- Sete?
- Já pensou o nome Potter’s, e o grito de guerra...- Lílian interrompeu aquele delírio de Tiago podo a mão na sua testa.- Que foi Lily?
- Você só pode tá louco, ou com muita febre tá delirando alto.- ele riu.
- Ué? Você vai se casar comigo né?
- Ti...
- Ti?
- Qual seu apelido?
- Tá só você me chama assim. Viu você mudou o assunto.
- Tiago se quando tivermos idade quisermos nos casar, agente se casa até lá agente aproveita a vida.
- Pode ser, mas você vai ter que me dizer mais uma vez que gosta de mim.
- Eu gosto muito de você, precisa mais ?
- Precisa.
- O que Tiago?
- Eu preciso dizer?
- Tiago, vamos dar um tempo, para ver se isso vai dar, vamos crescer um pouco mais.
- Eu nunca ouvi resposta mais banal, posso ignorá-la?
- Eu creio que não.
- Você não tá afim?
- Estou...- ela não conseguiu terminar, Tiago a interrompeu.
- Então, fica comigo?- ele finalmente tinha conseguido falar.
- Eu não sei...- ele não esperou ela continuar para começar a beijá-la, foi o beijo mais longo que eles tiveram, os dois sentados na cabine se beijando, Tiago tinha recuperado sua confiança em si, ou será que diferente da maioria das pessoas ele só conseguia fazer isso quando estava a só com ela. Quando finalmente param eles não sabiam o que dizer um pro outro.
- Tiago...hã....
- Lily... foi incrível. - Tiago conseguiu dizer depois de muito esforço.
- Foi mais que isso, eu não saberia explicar.
- Você gostou então?
Ela ao invés de responder deu outro beijo nele, de repente a porta se abre é a bruxa que passa com o carinho, ela ficou muito sem jeito.
- Hã desculpem, eu não creio que vocês vão querer alguma coisa.
- Sim, eu quero dez sapos de chocolate e duas garrafas de suco de abóbora.- disse Lílian - E você Tiago vai querer o que?
- Um pacote de feijoenzinhos de todos os sabores e duas garrafas de suco de abóbora, quanto dá tudo?
- O seu deu...
- Não tudo.- ele disse.
- Tiago não eu posso perm...
- Lily deixa pra mim.
- Mas...
- Quanto dá?
- Quatorze Sicles, obrigado, e mais uma vez desculpa.
- Não foi nada, só não espalha.
- Sou um túmulo.
- Obrigado.
Depois que ela saiu, Lílian estava falando com Tiago sobre ele ter pagado, mas ele não estava dando ouvidos a ela. Quando eles estavam próximos a estação de King’s Cross, eles desceram juntos do trem ambos os pais estavam ali. O pai e a mãe de Lílian a mãe de Tiago.
- Oi mãe!- ele cumprimentou. - vem cá deixa eu te apresentar minha amiga.
- Oi pai, oi mãe, olha este é um amigo meu Tiago Potter.
- Muito prazer.
- Mãe está é Lílian Evans seu pai e sua mãe.
- Como vão?
- Bem, e a senhora?
- Também.
- Lily você não vai precisar de um carinho?
- Não, não trouxe muita coisa pai, obrigado.
- Então tchau Tiago.
Ele pegou e sem medo nenhum deu um beijo rápido na boca de Lílian, o que fez ela corar intensamente e sussurrar ‘O que você pensa que está fazendo?’
- Agente se vê no dia 4 Lily. Até!
- Tchau, até.
- Quem é esse garoto?- perguntou o pai de Lílian ao entrarem no carro.
- Pai ele é um grande amigo, que ficou do meu lado quando eu estava doente, que me ajudou a recuperar o tempo perdido.
- Eu achei ele muito bonitinho.- disse a mãe de Lílian.
- Você deu permissão para ele te beijar em publico?- perguntou serenamente o pai de Lílian.
- Bom, ele quase pegou catapora por isso, a partir daí eu não me incomodo fico muito feliz que ele goste de mim assim como eu gosto dele, mas é claro, que eu não vou gostar se ele exagerar.
- Se é assim, ele vem na sua festa?
- Claro!
- Eu quero conhecer melhor ele para ver se você vai ficar bem depois que eu me for.
- Ai pai não fala assim, até parece que você vai morrer logo, e quem disse que vamos nos casar?
- Falando nisso, Lily sua irmã agora tem um novo namorado, a evite por favor.- disse Sra. Evans.
- Com o maior prazer. Eu vou escrever para Tiago assim que puder, e também para Jane e as gurias contando a viagem e os preparativos da festa apesar de faltarem cinco meses para ela eu não quero que nada corra errado.
Ao chegar em casa Lílian foi logo vendo o lugar ideal para fazer a festa, o lugar escolhido foi a sala de estar que tem uma porta que da para o jardim de trás da casa. Lílian estava feliz de estar em casa, e achou muita graça do novo namorado da irmã, este era o sexto em cinco meses, nenhum tinha agüentado mais de duas semanas com Petúnia, mas este parecia gostar dela, chamado Cuigy, bem magro alto, cabelo castanho escuros, tinha um jeito esquisito, o que Lílian achava mais graça do jeito que ele a chamava ‘Pepê’. Os dias foram passando e Lílian já tinha escrito para os amigos que tinham ficado na escola, e também para Tiago, que foi mais rápido. Dois dias depois que Lílian chegou ele já tinha mandado uma carta. Onde ele perguntava se aquele beijinho final tinha trazido algum problema, e que a mãe de Tiago tinha achado ela muito bonita. Ele contou que o pai estava razoavelmente bem, mesmo assim ele estava preocupado. Ela agora esperava a resposta dos amigos.
No dia de natal Lílian recebeu algumas caixas de sapos de chocolate e de feijõeszinhos de todos os sabores, ela também tinha mandado presentes para os amigos, praticamente as mesmas coisas. Com a exceção de Tiago, que ela mandara um livro que ele tinha vindo falando que queria, e Tiago deu a Lílian uma correntinha com um pingente de coração de brilhantezinho. O presente dos pais de Lílian foi uma coruja, Lílian tinha adorado, já que tinha pegado a coruja de Jane emprestada para mandar as cartas, agora ela teria sua própria coruja.
Já que Lílian já tinha feito tudo o que precisava fazer em casa, não via a hora de voltar par a escola. Logo chegou o dia da volta Lílian estava feliz ia rever seus amigos em breve. Ela foi acompanhada da mãe até plataforma 9 ¾ para pegar o trem de volta a escola. Lílian assim atravessou a barreira, procurava Tiago, sua mãe não havia atravessado, pois tinha uma reunião, em dez minutos. De repente ela ouve uma voz familiar:
- Lily! Aqui!- era Tiago, ela saiu correndo na direção dele.
- E ai? tudo bem?
- Na realidade não muito.
- Porque?
- Meu pai, ele deu uma piorada, o doutor disse que logo ele poderá se levantar, que ele está se recuperando bem, ele logo poderá voltar a trabalhar de novo no Ministério, minha mãe, claro, acha que ele devia se aposentar, mas ele tem um geniozinho, meu Deus.
- Agora eu sei da onde saiu o seu gênio.
- Ele queria ter vindo te conhecer, eu não falei em outra coisa.
- Ah... tomara que ele melhore bem logo.
- Obrigado pela sua carta, foi muito bom ouvir de você.
- Eu é que agradeço pela sua carta tão cedo.
- Eu não consegui agüentar muito sem te escrever.
- Vamos entrar?
- Claro, você primeiro.
- Obrigado. Espero que não demore muito, estou louca para falar com elas sobre a festa.
- Eu espero que demore.
- Você é muito maluquinho, sabia?
- Sabia, obrigado pelo elogio.- falou ele sorrindo.
- Você é inacreditável, brinca com tudo.
- A quantidade de elogios está crescendo hoje.
- Quer ver que a primeira é pergunta vai ser como foi a viagem, aposto cinco galões?
- Eu aposto!
- Feito, então cinco galões. E o que eu vou responder?
- Fale a verdade, que nosso casamento vai ser logo.- ela deu um tapa de brincadeirinha nele.
- Como eu falei você não leva nada a sério.
- Quer um exemplo de uma coisa que eu levo a sério?
- O que? Brincar?
- Não você.
- Pára, assim você me deixa encabulada.
- Você fica mais bonita ainda assim, encabulada.
- Chega Tiago, o que eu vou dizer? Que agente passou se beijando?
- Fala a verdade, ora, e daí o que falarem?
- É talvez tenha razão.
A viagem foi incrivelmente engraçada. Depois deles comerem alguns sapos de chocolate, e tomarem um suco, Eles começaram a falar de quadribol, Lílian não sabia muito, Tiago foi falando das diferente maneiras de cometer faltas...a história do quadribol... eles chegaram esperavam encontrar os amigos, mas parece que eles, não tinham ido, assim eles pegaram uma carruagem e foram para o castelo.
Todos estavam na entrada do castelo, esperando por eles.
- Eaí, como foi as férias?- eles se olharam.
- Me deve cinco galões.
- Ha! É praticamente a mesma coisa.
- Não é bem diferente férias de viagem.
- Qual o problema?- perguntou Anne.
- Foi um aposta que eu fiz no trem, mas é praticamente a mesma pergunta, tu que entendeste mau Tiago.
- Eu entendi muito bem, a pergunta que você disse foi como foi viagem de trem e não da saída do castelo.
- Dois galões então, tem dois significados a pergunta.
- Quatro.
- Dois.
- Quatro, se não for quatro eu...
- Você o quê?
- I Will nerver kiss you again!
- Isso é uma ameaça Sr. Potter?
- Entenda como quiser.
- O que foi que Tiago disse, foi muito rápido.- perguntou baixinho Pedro.
- Que ele nunca mais ia beijar ela.- disse Remo
- Ah...
- Vai ser um inferno para você.
- Duvido, dois galões.
- Quatro. Olha que eu não vou mesmo.
- Assim não dá isso é chantagem... Ok, você venceu, quatro.
- Eu adoro vencer, devia ser cinco, mas tudo bem, quatro.
- Toma, aqui.
- Tem mais uma coisinha que está faltando.
- Tiago...
- E daí todo mundo já sabe, seus pais já sabem, os meus também, qual é o problema?
- Todo mundo já sabe?- perguntou Jane.
- A sua insistência nisso. Nós só temos doze, isso é um coisa de criança!- ignorando Jane.
- E daí?
- Agora sou eu quem ameaço, ou para de insistir tanto ou eu não falo mais com você.- ela deu as costas indo em direção a entrada do castelo.
- Lily! Me perdoa.- ele correu até ela e se ajoelhou em sua frente.- eu não vou conseguir viver sem falar com você, vai, fala comigo.- Ela ficou olhando para ele.- Me perdoa eu prometo não fazer mais isso.
- Você promete?
- Prometo.
Na manhã seguinte todos estavam como um sorriso no rosto, todos muito felizes, por estarem todos bem e juntos no ultimo dia de férias. Até que Sirius lembrou:
- Hei gente temos que continuar... a biblioteca.
- O quê?- as duas garotas perguntaram.
- Nada do interesse de vocês.
- Ah, melhor assim podemos terminar nosso lista.- falou Jane.
- Terminem depois nos contem quem mais vocês convidaram.- disse Pedro.
- Como você sabe que é um lista de convidados?- perguntou Jane.
- Isso não interessa, eu sei que é uma festa.
- O quê?
- Calma gurias, eu que contei pro Tiago que certamente contou para os outros, estou certa?
- Precisamente.- disse Tiago, eles se viraram e foram em direção a saída da torre da Grinfinória.
- Você contou pra ele?
- Contei.
- Porquê?
- Sei lá, falei.
- Tá isso agora não é mais o importante, vamos falar da lista.
- Quantas pessoas já tem?
- Jully Abbout, e seu irmão Carlos, Richard Trip, Kate Smith, Alice Spring...- a lista era grande.
**
Enquanto isso os guris na biblioteca, liam e falavam:
- Vamos fazer um mapa do escola, o que acham?- disse Remo.
- Boa, com todas as passagens secretas.- disse Sirius.
- Vai demorar, acho que vai demorar alguns anos para fazer, se agente começar logo talvez.- disse Tiago.
- Vamos nos colocar apelidos, para não usar os nosso nomes no mapa, Remo pode ser... hã... Remudo.- disse Sirius.
- Cala boca Sirius.
- Não, o que acham de Aluado.- disse Tiago.
- É uma boa.- disse Pedro.
- Sirius será....deixe-me ver.... Pedfoot (Almofadinhas), o que acham?
- Legal, você Tiago, como vai se transformar num cervo, como você disse, acho que pode ser Pontas.
- Tá aí gostei, e você Pedro....
- Rabicho.- disse Sirius.
- É, então...Aluado, Pontas, Pedfoot e Rabicho.
- Tá legal, nos chamamos assim agora, certo?
- Fechado.
- Nossa!- Tiago exclamou. - já são quase oito, está na hora do jantar, é melhor irmos, estou como muita fome.
- É vamos nessa.
Quando eles chegaram no salão principal, viram as garotas, Jane e Lílian na mesa a da Grinfinória e Anne e Narcisa na da Corvinal. Eles se sentaram perto de Lílian e Jane, que nem perderam seu tempo perguntando, porque eles demoraram tanto, e fazendo o que na biblioteca. Elas estavam falando animadamente, dos trajes que iriam vestir, como era uma festa trouxa, teria que ser um traje trouxa, mas será que as pessoas iriam vestidas como trouxas? Isso elas não sabiam, mas estavam pensado em irem juntas comprara as coisa para a festa no shopping, dois dias antes da festa. No fim do jantar, elas se despediram das garotas e foram com os garotos para torre da Grinfinória.
No dia seguinte as aulas recomeçaram, e elas perceberam que os guris estavam se chamando por apelidos.
- O Pontas ajuda aqui.
- To indo Aluado, o Rabicho vem cá?
- Já to indo só tô vendo uma coisa aqui com o Ped.
- Tá bom, mas não demora.
No fim da aula...
- Como é que vocês estão se chamando?- perguntou Lílian.
- Pontas, Ped ou Pedfoot, Aluado e Rabicho.- disseram os quatro em coro.
- Porquê?- Jane perguntou.
- Ué, vocês não tem um apelido? Nós também temos.
- Ah.... entendo.- disse Lílian.
- Qual o de vocês mesmo?
- Lily, Jany, Any e Cisa.

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