O Patrono do Herdeiro de Godri

O Patrono do Herdeiro de Godri



-Você quem ajudou? – perguntou Harry.
-Sim. Foi a ultima coisa que ele me fez fazer. Depois de ajudar Bellatriz a chegar à casa do Longbotton para que ela os torturasse, ele pediu que eu arranjasse um lugar para ele esconder a Horcruxe.
-E que lugar é esse? – perguntou Ginna indo à direção a casinha.
-Era a casa de um senhor que conheci quando fui banido do meu bando. Ele me ajudou muito, mas infelizmente faleceu e nessa época que Voldemort começou seu reinado de terror. Eu era novo, acredito que fiz tudo e quis me tornar comensal por medo do que poderia me acontecer. Vendo o que estava acontecendo com os bruxos. Pensei que se talvez me unisse a ele estava seguro. Mas me enganei. Ele se aproveitou desse meu medo e me disse que se eu fizesse tudo isso, me tornaria um comensal.
-E esconder a Horcruxe foi um dos pedidos dele? – perguntou Ginna que olhava para o centauro com um pouco de pena nos olhos.
-Sim. Potter – disse Allan se aproximando da casinha – o que você pretende fazer?
-Acho que vou esperar Rony e...
Harry foi interrompido por Lucio, Rookwood e outros três comensais que surgiram entre as arvore.
-Rápido Potter – disse Lucio se aproximando de Ginna – mas nem tanto. – Lucio pegou Ginna pelos longos cabelos vermelhos.
-A solte! – gritou Harry.
Os centauros que os cercavam ergueram seus arcos e apontaram para Lucio.
-O Potter esta sendo protegido pelos mestiços. E você Allan – Lucio arrastava Ginna pelos cabelos ate o centauro – Seu grande fracassado. Achava mesmo que o Lord iria aceita-lo como um de nós? Você era ingênuo, mas podia imaginar que o Lord nunca escolheria um mostro como você para se unir a nós.
Allan foi ate Lucio e ergueu suas patas dianteiras para acertar o homem que apontou a varinha pra ele.
-ECTU...
-Você não vai fazer isso! ECTUCEMPRA!
Era Moody que apareceu logo do lado de Malfoy em uma fumaça branca.
Logo em seguida surgiram Tonks, Lupin, Artur, os gêmeos, Gui e Carlinhos.
Malfoy foi arremessado para longe deixando Ginna caída no chão.
-Minha filha – disse Artur se aproximando de Ginna – você esta bem?
-Estou sim papai. – dizia Ginna enquanto se levantava.
-Harry – Tonks vinha em direção ao garoto – você esta bem?
-Sim.
-MORSMORDRE!!! – gritou Malfoy e uma cobra saindo da boca de uma caveira surgiu no céu.
Mais comensais apareceram, cercando os membros da Ordem.
-Eles estão em grande numero agora.
-Numero não vence batalhas Ninfadora.
-Não me chame de Ninfadora já disse – disse Tonks furiosa enquanto seu cabelo ganhava um tom vermelho sangue.
-Pensaram que poderiam nos enganar é? – disse uma voz fina e irritante as constas de Harry. – vocês nunca enganarão o Lord das Trevas.
-Cale a boca Lestrange. – disse Moody furioso - Locomotor Mortis!
-Protego! Moody você esta ficando velho.
Harry olhava ao seu redor.
“Rony onde você esta?” Harry se perguntou.
Rookwood andava em direção a porta da casinha sem ser notado. Quando um jato de luz vermelha arremessou o homem para longe.
-Rony! – gritou Harry – Finalmente.
-Desculpa a demora – disse Rony segurando Hermione pela cintura para ajudá-la a descer. – Bellatriz nos atacou tivemos que dar um jeito de escapar.
-Bellatriz esta ali. – disse Harry apontado para Bella que estava em uma batalha de azarações com Olho-Tonto.
-Caramba, ela já chegou aqui?!
-Lucio a convocou e os outros comensais. Voldemort já deve saber que nos acharam.
-Harry temos que pegar a Horcruxe e darmos o fora daqui. – disse Ginna que se aproximou – Depois levaremos para Hogwarts. Voldemort não pode entrar la.
-Ginna, Hermione – começou Harry – vocês ficam aqui enquanto eu e Rony entramos.
-Ah claro me arranje uma cadeira e um balde de sapos de chocolates. Vamos assistir daqui.
-Ginna...
-Eu tambem. Mas prefiro feijões de todos os sabores.
-Hermione para. To te falando pra você não se arriscar só isso.
-E a gente ta falando que não rola.
-Ou vocês estão pensando que vai ser melhor ficar olhando de fora sem saber o que ta acontecendo la dentro?
-Vocês são teimosas hen?
-Vamos logo. – disse Ginna puxando Harry pelo pulso.
Os quatro atravessaram o campo de batalha criado ao redor da casinha. Um comensal lançou um feitiço em hermione que conseguiu se livrar e fazer aparecer bolhas roxas na face do homem. Ginna corria como nunca. Harry agora segurava seu braço com uma mão e lançava feitiços com a outra. Rony colocou Hermione a sua frente para protegê-la e estuporava todos que apareciam para atacá-los.
Finalmente chegaram à porta da casinha. A madeira estava sendo comida pelas traças enquanto a parede da casa estava esfarelando como bolacha. Tinha a impressão que iria desmoronar a qualquer momento.
-É – começou Harry colocando a mão na maçaneta. – essa é à hora.
Harry empurrou a porta e entrou. Logo atrás dele vieram Rony, Mione e Ginna.
O interior da casa era úmido, com manchas enormes de mofo nas paredes e os moveis estavam cobertos por panos negros. Era muito escura. Somente um cômodo no fim do estreito e curto corredor brilhava. Uma luz verde misturado com raios alaranjados iluminava o corredor.
Harry seguiu a frente com varinha em punho como os outros. Ao chegar ao fim do corredor Harry parou.
-O que foi? – perguntou Ginna logo atrás dele.
A garota ergueu os pés para olhar por cima do ombro de Harry. A espada em uma caixa de vidro muito limpo pelo lugar em que estava. Sua luz avermelhada estava sendo ofuscada pela luz verde que a envolvia.
Harry se dirigiu a ela. Pos a mão na caixa um pouco temeroso. Nada aconteceu.
-Estranho não ter nada de estranho protegendo ela...
Harry foi interrompido pelo barulho de um corpo que acabara de cair pesadamente no chão. Era Ginna.
A garota olhava fixo para o teto.
-Ginna... Ginna fala comigo! – gritava Harry olhando ao redor da sala.
Rony e Hermione estavam caídos no chão tambem olhando para o teto.
-Mas o que vocês têm?
Um frio tomou conta do corpo de Harry e um vento forte bagunçou seus cabelos.
Ao olhar na direção em que os outros olhavam, Harry se deparou com um dementador que logo esticou suas mãos podres para Harry pegando o garoto pelos ombros.
-Espectro... – antes de desmaiar Harry viu um vulto alto se levantar do chão.
-ESPECTRO PATRONO!
Um alto rugido tomou conta dos ouvidos de Harry. Mas antes que pudesse ver o que era Harry desmaiou.
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-Que barulho foi esse? – perguntou Tonks a Lupin depois de azarar um comensal.
-Parecia um... – Lupin parou de repente. – um Leão.
-Um leão? Aqui?
-Parecia.
-Vamos entrar Lupin – dizia Tonks agora desesperada. – parecia que vinha de dentro da casa.
Tonks correu em direção a casa que tinha as janelas iluminada por uma luz prateada.
-Tonks não. – gritou Lupin acompanhando Tonks correr. – Temos que... Ah!
Lupin e Tonks correram em direção a casa e ao chegarem a porta dementadores saiam pelas janelas.
-Essa era a proteção da Horcruxe?
-Voldemort não errou, é o ponto fraco de Harry.
Os dois entraram, foram ate onde estava a horcruxe e depararam com Hermione, Ginna e Harry desmaiados e Rony de varinha erguida em estado de choque.
-Rony! – disse Lupin sacudindo o garoto pelos ombros – O que foi isso? Vocês estão bem?
-Dementadores... – Rony estava pálido e tinha os olhos lacrimosos. – Fui eu. Um leão.
-Aquele rugido foi você?
-Vocês ouviram? – perguntou Rony ainda atordoado. – Fui eu! Meu patrono.
-Vamos levá-los daqui Lupin. Vou avisar Moody sobre o que aconteceu e vamos dar o fora.
Lupin ficou observando Tonks sair pela porta.
-Ronald, olha pra mim. Reage, por Merlin.
-Eu to bem! – disse Rony ainda um pouco tonto – Cadê Mione? Ginna e Harry? Os dementadores eles...
-Calma, calma... Eles estão bem. Tonks foi avisar Moody, e vamos embora.
Tonks entra pela porta derrubando uma mesinha.
-Caramba, essa casa é muito pequena. Moody e Artur estão distraindo os comensais. Disse para nos dois levarmos eles, não sei como. – Tonks parou coçando a cabeça. – Podemos aparatar e...
-Tonks eles são menores, não pode aparatar.
-E quem liga para as leis em um momento desses? Vem... – disse Tonks puxando Ginna pelo braço e a apoiando em seu ombro. – Lupin levante hermione, por favor, e apóie-a em mim.
Lupin fez o que ela pedira, depois ergueu Harry ainda desmaiado e segurou Rony e sumiu em um estalo seguido por Tonks.
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-Lord, nós tentamos...
-CALA A BOCA BELLATRIZ! – Voldemort gritava furioso – VOCÊS OS DEIXARAM ESCAPAR E LEVAR A HORCRUXE COM ELES. – dizia ele andando pela sala brincando com a varinha na mão – “Você está velho Moody”, “Ora o herdeiro...”, “onde esta Potter pra te defender?”. Não foi isso que você disse a eles?
-Sim Lord, mas...
-Sim, foi o que você disse. Você vai me obrigar a fazer uma coisa que eu nunca pensei em fazer com você. Cruccio...
Bellatriz se contorcia no chão e suava como nunca. Seu suor se misturava as lagrimas que escorriam dolorosas de seus olhos.
-Cruccio... – disse Voldemort erguendo a varinha. – Agora me diga: pra onde eles levaram a horcruxe?
-Moody, o Weasley e os outros auros levaram para Hogwarts. – disse Bellatriz ainda ofegante. – Estão sendo escoltados pelos centauros.
-E o herdeiro e Potter?
-Estão – Bellatriz fez um esforço para se levantar. – na ala hospitalar de Hogwarts com o lobisomem e a Ninfadora, se recuperando do ataque dos dementadores.
-Ótimo. As três coisas que eu mais preciso nesse momento estão em um lugar em que eu não posso entrar.
-Nós podemos Lord...
-Sim Rookwood, você podem entrar, mas não podem encostar-se à horcruxe. Só um membro da... – Voldemort fez uma cara de nojo antes de terminar – da Grifinoria ou o dono da Horcruxe pode por a mão nela sem morrer.
O silencio tomou conta da sala.
-Lord... – começou Bella cortando o silencio – quanto tempo uma pessoa pode agüentar viva quando encosta-se à Horcruxe?
-Uns dez minutos talvez – respondeu Voldemort distraído.
-Eu vou buscá-la.
-O QUE? – gritou Rodolfo Lestrange que ate agora não havia dito nada. – Você vai morrer Bella e...
-VOCÊ NÃO É FIEL AO LORD? – interrompeu Bellatriz – SE VOCÊ NÃO É EU SOU!
-Maravilha! – disse Voldemort com um sorriso maldoso e desdenhoso no rosto – Amanha vocês vão a Hogwarts lembrar os tempos de escola.
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-Professor eles vão ficar bem? – perguntou Rony a Lupin.
-Vão sim. Daqui a pouco eles acordam. Ginna e Hermione nunca tinham sido atacadas por dementadores e Harry não agüentou dessa vez, o comando de Voldemort aos dementadores deve ter sido para não terem pena de ninguém. E não precisa me chamar de professor, agora somos companheiros de batalha. – terminou Lupin sorrindo para Rony.
-Rony – disse Tonks ao entrar na ala hospitalar – o que aconteceu la dentro? Seu patrono. Todos la fora ouviram.
-O que vocês realmente ouviram?
-Um rugido de um leão. Foi muito alto, quase ensurdecedor.
-“Quando entramos no cômodo em que estava a horcruxe, dois dementadores nos atacaram. Um atacou Ginna e Mione e outro veio pra cima de mim...
-E Harry?
-... Foi tentar pegar a Horcruxe. Eu tinha caído de joelhos no chão e quando Harry se virou e viu Ginna, foi a socorro dela. Foi ai que o dementador o pegou.”
Tonks e Lupin olhavam para o garoto, espantados.
-“Quando Harry estava desmaiando, eu consegui virar o rosto para olhar os lados e eu vi Hermione no chão. Chorando e olhado para o teto assustada. Foi ai que eu criei coragem e levantei a varinha. Uma sensação estranha tomou conta de mim, parecia ódio, preocupação, sei la. Quando conjurei o patrono apareceu um leão enorme que levantou as patas para os dementadores que mesmo assim vieram pra cima de mim. Quando dois deles foram à direção de Ginna e Hermione, o leão soltou aquele rugido.”
-É compreensível. Você viu sua irmã, sua namora e seu melhor amigo serem atacados. É normal que você tenha sentido raiva dos dementadores e quisesse tirá-los de la. Ronald – continuou Lupin agora serio – o patrono mostra o que somos por dentro e o tamanho da nossa coragem. Um leão é um animal maravilhoso. Mila nos explicou tudo enquanto estávamos na Toca, desde a historia do herdeiro as conversas que ela teve com você e Mione pela escola.
Rony corou. Sentia-se grato por Mila, ela o encorajou a se declarar a Hermione.
-Agora escute: você é muito corajoso. Assim como Harry. Ele é seu melhor amigo e vai precisar muito da sua amizade, pois como Mila já te disse só você pode ajudá-lo. E Hermione, se sentira protegida por você, assim como Ginna que sempre o admirou como irmão.
-É – Rony estava um pouco sem graça – bem, mas mudando de assunto, como esta Mila?
-Ela esta bem. Sua mãe cuidou dos ferimentos que ela tinha. Agora é só o psicológico dela esta meio alterado, nada que o tempo não resolva. – disse Tonks.
-Desculpem expulsar a visita – disse Madame Ponfrey entrando apresada como sempre – mas os pacientes precisam descansar. Essa será uma longa noite Weasley.
-Sim. Desculpe. Boa noite Rony. Amanha voltaremos para ver vocês, não é bom que vocês saiam daqui por enquanto.
-Tudo bem. Diga a minha mãe que eu e Ginna estamos bem, ela deve estar uma pilha.
-Pode deixar, avisamos. Ate amanha.
Rony se deitou observando Hermione dormir na cama ao lado.
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-Eles estão dormindo.
-Madame Ponfrey nos colocou pra fora – disse Tonks risonha. – Mas ela esta certa, eles estão cansados.
-E Rony? Ginna? Como eles estão? – falava Molly Weasley rapidamente sem parar pra respirar.
-Calma Molly, eles estão bem. – disse Lupin a acalmando – Mas é melhor que passem a noite aqui, se possível à semana...
-Como assim? Meus filhos, Harry e Hermione vão pra casa. Vou cuidar deles.
-Molly, sei de sua preocupação querida – começou Artur – mas nesse momento, é melhor que fiquem aqui. Hogwarts é o único lugar que Voldemort não pode entrar. Dumbledore lançou um feitiço de proteção na escola antes de morrer. Harry e os outros correm perigo.
Molly olhava Artur com um olhar de ódio que ele jamais tinha visto. Mas depois, a mulher mudou. Soltou um suspiro de alivio e concordou. Afinal, antes longe dela e vivos, do que perto e todos mortos.
-Mas e a Horcruxe? – perguntou Tonks.
-Vai ficar escondida, sob minha proteção. – disse professora Macgonagall. – Na minha sala dentro de um armário que eu enfeiticei desde que entrei como professora em Hogwarts.
-Ótimo. Ele não vai tentar pegar. Se ele tentar entrar, vai morrer.
Na manha seguinte, Harry acordou com Rony se arrumando.
-E ai cara, como você ta?
-To melhor – disse Harry se levantando – e você?
-Estou bem tambem. Os dementadores não conseguiram me atacar.
-Por quê? – perguntou Harry confuso – Não consegui ver nada. Só ouvi um rugido, parecia um leão.
-Bem – Rony corou – e era de certa forma. Era meu patrono Harry. – dizia Rony sorrindo.
-Serio? – perguntou Harry tambem sorrindo.
-Sim. Ele espantou todos os dementadores sozinho.
-É Rony – continuou Harry – acho que você conseguiu. Parabéns cara.
-Obrigado.
-E Hermione e Ginna?
-Elas já acordaram. Foram falar com a professora Minerva sobre a horcruxe, queriam saber o que fizeram com ela.
Harry se levantou depressa e começou a se arrumar.
-Aonde você vai?
-Vou falar com a professora Minerva. Tenho que destruir a horcruxe o mais rápido possível.
Harry vestiu a jaqueta e saiu correndo pelos corredores de Hogwarts com Rony em seus calcanhares.
-Ola Harry – disse uma voz sonhadora saindo da sala de feitiços.
-Ola Luna – disse Harry parando de repente.
-Ola Luna – disse Rony tambem depois de esbarrar em Harry – como você esta?
-Bem. Vou trabalhar com meu pai editando o Pasquim.
-Que legal Luna. Mas com licença temos presa.
-Ok – disse ela colocando a mochila nas costas – ate mais tarde. – e saiu saltitando pelo corredor.
-Ela não muda. – disse Rony sorrindo – Vamos.
Os dois continuaram correndo, ate encontrar Hermione e Ginna vindo com Neville.
-Ola Rony e Harry! Como estão? – perguntou Neville que parecia feliz em rever os amigos.
-Estamos bem.
-Ginna, Mione – começou Harry ofegante. – vocês falaram com a professora Minerva?
-Sim. E ela disse que a horcruxe vai ficar aqui, o único lugar seguro. Longe do alcance de Voldemort.
-Mas tenho que destruí-la. Vocês sabem disso.
-Todos sabem Potter – disse a voz autoritária saindo da porta ao lado. – Mas tambem sabemos que Voldemort faria tudo para recuperar a horcruxe. Ele sabe que não pode entrar em Hogwarts, mas seus comensais podem. – terminou ela dando um sorriso para Harry e saindo para o outro lado do corredor.
-Sabem – disse Luna que resolveu ir atrás deles – ela tem razão. Voldemort não pode entrar pelo feitiço que Dumbledore lançou para proteger a escola, mas seus comensais podem entrar.
-Mas e se eles entrarem e roubarem a Horcruxe?
-Vão morrer. – disse Neville friamente. – Ontem ouvi o professor Lupin e Moody conversando. Parece que ninguém pode encostar-se à horcruxe a não ser o dono da alma que esta la dentro ou um verdadeiro membro da grifinoria.
Todos se viraram para Rony.
-O que foi?
-Neville, Luna, você podem vir conosco ate o corujal?
-Claro – disseram os dois juntos.
Todos seguiram para o corujal. Lá, Harry contou a Luna e a Neville tudo que se passou desde o começo da viagem em busca as horcruxes.
-Então tambem há um herdeiro da grifinoria?
-Sim – disse Ginna – e ele é o Rony.
-Sempre achei que Rony tinha alguma semelhança com um leão – disse Luna sonhadora – Não se ofenda Rony.
-Não me ofende. – disse Rony sorrindo pra ela. – Mas é bom avisá-los que a situação esta se complicando. Voldemort deve estar furioso porque tiramos a horcruxe do alcance dele.
-Eu vou ajudar. – disse Neville.
-Obrigado Neville, mas...
-Eu tambem... – interrompeu Luna.
-Espera – disse Harry nervoso. – Ginna, Hermione e Rony já entraram nessa contra minha vontade e agora vocês? Não...
-Quando é que você vai parar com essa mania de se virar sozinho? – brigou Ginna – Se você se virou sozinho, viveu sozinho durante onze anos, não pense que vai continuar assim.
-Eu não quero viver sozinho. Por isso não quero vocês nessa briga. E se acontecer algo a vocês? Ai eu vou viver sozinho.
-Não vai não. – começou Rony. – Você sabe que agora você não esta sozinho. Vamos todos te ajudar, especialmente eu. Para de drama cara.
Harry suspirou. Por mais que tentasse, não seria fácil convencê-los a não lutar.
-Ok – disse ele vencido. – Obrigado.
Os seis saíram do corujal em direção aos jardins de Hogwarts, quando se depararam com uma cena horrível. Comensais aparatando em todo o terreno da escola, encapuzados como de costume e com as mascaras que os deixavam com uma aparência tenebrosa e grotesca.
-Droga – disse Harry – vieram buscar a Horcruxe.
-Vamos – disse Ginna descendo as escadas com a varinha em punho.
Seguida por Hermione e Luna.
-Essa é a hora Harry – disse Neville – Vamos.
Os três garotos desceram as escadas correndo.
Professora Minerva apareceu na enorme porta de madeira da entrada do castelo, colocando os alunos para dentro.
-Mas e a senhora professora? – perguntou uma aluna da Lufa-Lufa.
-Entrem vocês – disse ela empurrando a garota com uma mão e outro garoto com a outra – não se preocupem comigo.
A professora tirou a varinha de dentro das vestes e seguiu para a batalha.
Harry estava correndo, quando viu os membros da Ordem aparatar no terreno. Lupin e Tonks foram os primeiro, seguido por Moody e Artur e depois Quim e mais um bando de auros que ao se materializarem, estuporaram dois comensais que vinham na direção deles.
-Ectucempra – gritou Luna para um comensal baixinho. O homem caiu três metros de distancia da garota. Nesse momento Harry se sentiu orgulhoso pelas aulas que dera na AD e se sentiu mais ainda ao ver Neville azarar um comensal que caiu no chão segurando a cabeça nas mãos.
-Muito bom Neville – gritou Rony.
-Obrigado. Treinei durante as férias.
Os garotos se separaram. Harry foi para junto de Ginna e Rony para junto de Mione.
-Ectucempra – gritaram Mione e Rony juntos.
Harry e Ginna olhavam de longe Neville estuporar um comensal e Luna o fazer flutuar e pendurá-lo no alto da torre de astrologia.
-Luna se diverte – disse Ginna.
Harry sorriu. Mas seu sorriso foi apagado pela visão de Bellatriz subindo as escadas que davam acesso ao castelo.
-Ela vai pegar a horcruxe – disse Harry correndo.
-Harry não – gritou Ginna – ela não pode.
Mas Harry já estava longe. Entrara pela enorme porta de madeira e correu pelo corredor atrás de Bellatriz. Ginna veio atrás dele tambem correndo.
-Hermione, Rony – veio Neville ofegante – Harry foi atrás de Bellatriz... Ela acabou de entrar no castelo...
-E Ginna? – disse Rony se virando para o amigo – Cadê ela Neville?
-Foi atrás dele – respondeu Luna que perdera a cara de sonhadora e ganhara um tom de preocupação.
-Caramba – Rony saiu correndo para dentro do castelo.
-Rony espera – gritou Hermione correndo atrás de Rony, com Neville e Luna atrás dela.
Os quatro entraram no castelo. Estava silencioso e só se ouvia alguns cochichos que vinham das salas onde os alunos estavam escondidos.
Atrás deles, um estalo fez que se ouvissem alguns gritinhos vindo das salas.
-Ola sangue-ruim.
Era Draco Malfoy. Tinha os olhos vermelhos e enxados de quem estava chorando. Seus cabelos estavam bagunçados e sem brilho.
-Draco – disse Luna – você esta horrível.
Rony e Neville se viraram espantados para Luna enquanto Mione dava uma risadinha.
-Calada Di-Lua. Onde esta Bellatriz?
-Pra que quer saber?
-Não te interessa Weasley. Só o que interessa a vocês é saber que ela vai levar a horcruxe para Você-sabe-quem. E isso não é bom pra vocês imagino.
Rony o encarou com fúria. Antes que pudesse avisar, Rony saiu correndo em direção a sala da professora Minerva. Draco aparatou ao seu lado e correu junto com ele. À medida que corriam o corredor ia se tornando estreito e eles eram obrigados a correrem braça a braço. No fim do corredor, uma porta meio aberta, soltou a gritaria de uma raivosa discussão.
-SAIA DA MINHA FRENTE POTTER! – gritou Bellatriz.
-NÃO – vociferou Harry – será que você é tão burra a ponto de perder a vida por Voldemort?
-Não diga o nome dele – sussurrou Bellatriz encarando os pés – Ele ira me recompensar, eu sei. Não vou morrer... Ele não vai deixar... – dizia ela agora chorando.
-Você é mesmo uma idiota “titia” – disse Draco entrando na sala – Ele não vai te recompensar. Snape matou Dumbledore, fez o que Voldemort mais queria, e você sabe onde Snape esta agora?
O silencio tomou conta da sala.
-Escondido com minha mãe e comigo em uma cabana no fim do mundo.
Rony entrou silencioso na sala. Pegou Draco de surpresa, segurou seus braços atrás das costas e apontou a varinha no pescoço de Malfoy.
-Agora fala – começou Rony – o que você vai fazer com a horcruxe?
-Destruí-la Weasley seu grande idiota. – disse Draco com um sorriso demente no rosto – Essa missão não é para o Potter, O Herói. Sujar as mãos destruindo o único pedaço de alma do Lord das trevas.
-Esse não é o único sobrinho – disse Bellatriz enxugando as lagrimas dos olhos – a ultima esta dentro do Lord.
-Eu terei de sujar as mãos Draco se era disso que você queria me poupar – Harry abaixou a cabeça – desista.
Os quatro ficaram em silencio. Harry não imaginava que Snape estava se escondendo de Voldemort. Snape o temia. O temia mais do que qualquer outra coisa. O temia como todos os outros bruxos.
-RONY – gritou Mione ao para na porta ao lado de Ginna.
Uma luz verde iluminou a sala. Um barulho de vidro quebrado foi abafado por um estalo e o barulho de dois corpos caindo no chão.
Rony e Harry se levantaram tossindo pela poeira que tomou conta da sala.
-Droga – gritou Harry batendo o pe no chão – ela fugiu e levou a horcruxe com ela.
-Ai – exclamou Rony – Aquele imbecil do Draco. Me chutou e fugiu tambem.
-RONY, HARRY – gritou Neville que tambem presenciou a cena da porta – Hermione e Ginna elas desmaiaram.
Os dois foram em direção as duas desmaiadas no chão aos pés de Neville e Luna.
-Hermione acorda.
-Ginna, Ginna... Eu sabia. Era uma péssima idéia Rony. Mas sua irmã é teimosa.
-Calma. – disse Luna – Elas só desmaiaram. Bellatriz devia estar nervosa, porque errou o feitiço.
-Graças a Merlin – disse Rony erguendo Hermione.
-É, mas ela levou a horcruxe. – disse Harry colocando o braço de Ginna em volta do pescoço. – Rony, é melhor levarmos ela pra sua mãe. E nós dois vamos atrás de Voldemort.
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-Muito bem Bella querida. – disse Voldemort com os olhos brilhando em quanto pegava a horcruxe das mãos da comensal.
-Disponha Lord... – Bellatriz parou de falar e começou a ter o terrível acesso de tosse.
-O que foi Bella querida? – disse Voldemort irônico.
-LORD ELA ESTA MORRENDO!!! – gritou Rodolfo.
-Que pena. – Voldemort virou as costas para o casal – Vou perder minha melhor comensal. A única que não falhou na missão que recebeu.
-Lord – disse Bella com dificuldade – Me ajude.
-Alguém tem que morrer no meio da historia Bella. – disse Voldemort com um sorriso fingindo tristeza. – Para dar um pouco de drama sabe? E se é pra ser alguém, que seja você.
-NÃO – gritou Bella com o pouco de força que tinha – O senhor não pode... – parou com mais um acesso de tosse.
-Posso Bella querida. Sou o Lord Voldemort, posso tudo. – Voldemort se agachou diante do casal. – Lamento. Será uma grande perda, acredite.
-Lord... – Bellatriz deixou a cabeça pender para o lado e morreu olhando para Rodolfo que a segurava e chorava em cima de seu corpo inerte.
-BELLATRIZ, BELLATRIZ – gritava Rodolfo chorando muito. Depois abraçou o corpo da esposa. – VOLDEMORT, SEU MOSTRO!!!! – dizendo isso, Rodolfo soltou Bellatriz e se jogou em cima de Voldemort.
-AVADA KEDAVA – gritou Voldemort e depois olhou o corpo pálido e gélido de Rodolfo estirado no chão.

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