<i>À Procura da Felicidade.

<i>À Procura da Felicidade.



ಇ À Procura da Felicidadeಇ


Tinha dezoito anos agora. Seus lindos cabelos ruivos caiam-lhes sobre sua cintura. Sim, era ela: Ginny Weasley, aquela bela garota de lindos
e reluzentes olhos azul-ciano. Estava em frente à janela, seu belo rosto era iluminado por uma magnífica lua crescente e uma leve brisa fazia seus cabelos se mexerem. Morava atualmente em uma casa simples, mas bem cuidada. Morava sozinha. Sozinha? Sim, morava sozinha. Não morava mais com sua família, nem tinha mais Harry Potter ao seu lado. O garoto que fora seu namorado até seus dezesseis anos agora estava longe, muito longe. O motivo? Perdera todos que amava na guerra contra Voldemort há dois anos. Perdera seus amigos, sua família e até Potter. Fora uma batalha violenta. Milhares de trouxas e bruxos morriam. Uma grande quantidade de sangue fora derramado em nome da grandeza, da glória, do poder e em nome de uma imensa vontade de purificar a raça bruxa. Foram tempos muito difíceis...

Sempre pensei que soubesse
Sempre achei que iria ser feliz
Mas vejo que me enganei...




Sentia-se infeliz. Ninguém para consolá-la, ninguém para lhe trazer alegria. Vivia num mundo de solidão, onde a escuridão já não era mais temida, virara rotina na vida de todos. A tristeza e o medo tomavam conta de seu coração, agora cheio de feridas e cicatrizes que nunca se curam. Solidão, angústia e desespero eram sentimentos que faziam parte do seu dia-a-dia. Tinha perdido completamente sua paz interior. Sua alma, antes tão viva e exuberante, agora se tornara algo sem vida e vazio. Chorava todos os dias, não tinha aonde refugiar-se, estava sem seu pequeno mundo, onde tudo e todos eram felizes. É, as coisas haviam mudado muito.


É muito difícil acordar e não saber onde está
Às vezes, é difícil saber onde fico
É difícil saber onde estou
Ou talvez seja um quebra-cabeça que eu não entendo



Será que não iria encontrar alguém que a fizesse feliz novamente? Será que nunca voltaria a ser feliz? Desesperou-se só de pensar que nunca iria reencontrar sua felicidade e começou a chorar. Lágrimas pesadas caíam sobre seu longo vestido negro azulado, manchando o delicado tecido. Temia que seus últimos dias terminassem desgostosos, temia que seus últimos dias terminassem tristes e consumidos de dores. Não, não poderia viver daquele jeito. Isso teria que mudar...



Às vezes, sinto que estou indefeso na hora errada
Onde amor é só uma letra numa rima de criança, uma frase de efeito...
Não posso mais viver assim,
Mudanças devem ser feitas
Dentro de mim...




Precisava acabar com essa dor. Precisava recuperar sua felicidade. Sentia a necessidade de viver em paz de novo. Tinha de encontrar uma solução para esse grande problema. Mas qual? Queria ter alguém ao seu lado novamente. Queria amar pelo menos mais uma vez.


...E sim, tenha dor só por ter
Você necessita de algo morno
Para te ajudar a ter uma cara de sorriso...




De repente se lembrou: o diário. Ainda tinha o diário. Aquele que ela se refugiou nas horas mais difíceis, que através dele, conheceu alguém. Era ele mesmo, Tom Riddle. Mas como iria fazer ele voltar? Harry destruíra a horcrux que havia no diário. Será mesmo que era uma boa idéia fazer ele voltar, já que da última vez ele quase a matou, se Potter não tivesse ido salvá-la?


Sentia que deveria fazê-lo voltar. Precisava de um amigo, mais do que nunca. Mesmo que ele fosse mau, iria fazê-lo voltar. Como iria fazer com que ele voltasse? Então se lembrou das aulas de Alquimia, em seu sexto ano. Duzentos gramas de cálcio, vinte e três miligramas de rubi moído, duas folhas de erva daninha. Agora, era só misturar tudo ao diário. Ah! Não poderia esquecer de acrescentar uma lembrança sua, para que ele voltasse como era antes. Mas havia um problema: Ele não iria ficar para sempre ali, apenas algumas horas. E ela só poderia trazê-lo de volta apenas uma vez. Mas não importava. Iria fazê-lo voltar mesmo assim...


Minutos depois, um espectro de Tom Riddle surgia à sua frente, aos poucos ia se materializando...
Ele estava tão estranho...Seus olhos não demonstravam ódio, mas amor. Amor? Sim, era amor. Talvez a esperança de Ginny de que ele voltasse como uma pessoa boa tenha modificado completamente sua personalidade...


“Queria que eu voltasse, não? Sabia que não iria conseguir viver sem mim.” Disse.


“Como você pode ter tanta certeza assim?” Ginny perguntou.


“Seus olhos me dizem isso.”




Ginny abriu a boca para falar, mas foi interrompida por Tom, que encostou seus lábios aos dela, um beijo quente, suave e doce depositado em seus lábios, Ginny retribuiu, intensificando o beijo.

Juntaram os corpos mais ainda. Ginny desabotoou a camisa dele, deixando seu tórax completamente nu. Começou a distribuir beijos nele. Tom tirou o vestido dela, deixando-a somente de roupas íntimas e beijou-lhe o pescoço, sentiu Ginny arrepiar-se.


Estavam à beira da insanidade. Aos poucos, as roupas iam sumindo, cada um dos dois tendo uma visão magnífica do corpo do outro. Ginny, então, empurrou-o para a cama, beijando-o por todo o corpo. Tom ficou por cima de Ginny, suas mãos brincavam com os seios de Ginny, fazendo Ginny gemer. Aquilo apenas aumentava o desejo e prazer de Tom. Ginny usava os lábios para desenhar na pele dele cada traço, reentrâncias, curvas e detalhes do corpo dele. Tom explorava todo o corpo de Ginny com os lábios e as mãos, os dois arfavam de excitação. Não poderiam parar, não agora. Necessitavam um do outro. O amor e a paixão estavam presentes naquele momento. Um deixava o outro fazer o que quisesse. O prazer e o desejo aumentavam ali, as respirações ofegantes, todos os desejos foram saciados, o medo e as mágoas haviam sumido, os dois desabaram de cansaço. Tom deu um último beijo em Ginny, antes dos dois adormecerem.


[...]


Aquela fora a noite mais feliz de Ginny. Nunca tivera uma noite como aquela. Potter nunca teve a chance de conhecer Ginny melhor, sabia disso. Ginny e Tom se amaram a exaustão de corpo e alma. Fora a única e, talvez a última noite de paixão e prazer de Ginny, e ainda com quem mais queria. Ginny ficara imensamente feliz, fora o melhor dia e a melhor noite da vida dela.


[...]


Acordou, mas Tom não estava mais ao seu lado. Fora embora para sempre.Ginny sabia que aquele último beijo de Tom, antes deles adormecerem, fora uma forma carinhosa dele de dizer adeus. Ginny sentia uma lágrima escorrer-lhe pelo rosto, agora chorava imensamente. Mas sabia o que fazer, sentia que seu coração sabia o que fazer. Lamentou por nunca ter dado ouvidos ao seu coração. Se tivesse dado-lhe ouvidos antes, não estaria tão infeliz durante esses dois anos...


Sabendo o que fazer, Ginny se vestiu e fora para a floresta ao lado de sua casa. Fora em direção ao penhasco, que dava para o mar. Fechou os olhos, e jogou-se de lá de cima. Agora, todos os seus sofrimentos acabariam para sempre. Sabia que iria reencontrar Tom e viver com ele feliz eternamente. Agora, achara a felicidade que tanto procurara.




"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam. Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossas vidas e que marcam para sempre..."




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Bom, aqui está a fic...


N/A: Espero que tenham gostado da fic. Acho q ficou meio q estranha.O.o Teve uma Nc simples na fic. Fiquei com receio de a fic ficar uma porcaria, afinal essa é a minha primeira tentativa de fazer romance c/ Nc. Mas se não gostaram, e se eu tiver outra idéia, posso fazer outra. Mas se não...fica com essa mesma. Espero, contudo, que tenham gostado dela. Mas se tiverem gostado, fico muito feliz =D



N/A²: Leiam a fic do Ravenmatrix : The Super Man. Ele já postou o 2º capítulo, e está bem legal. Seria bom se vcs dessem uma lida nela. E comentem, leiam e votem na fic dele, Ok?



N/A³: Alguns trechos de música que eu postei são do Keane, da música “Is It Any Wonder” e do meu favorito, Gnarls Barkley, com a música “Smiley Faces”. Essas duas músicas são ótimas XD.


N/A4: Agradecimentos super especiais aos que comentaram, leram e votaram nas minhas outras fics. Ficaria muito feliz se votassem e comentassem.


Espero que tenham gostado da fic. Se tiver idéia, faço outra...




Samara R.

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