Capitulo 5



Eu não irei te beijar,
Pois a parte mais difícil disto,
É deixar você
[...]
E se você disser,
Adeus hoje,
Eu pediria que você fosse verdadeiro
[...]
Pois a parte mais difícil disto,
É deixar você
(Cancêr – My chemical romance)


Baby, não posso ficar muito, você deve ter ouvido, eu sinto muito, mais não posso continuar contigo, não é verdade que eu gosto da solidão, eu a odeio, e a pior parte disso é lhe deixar, pois eu te amo...

Dois meses atrás

[flashback]
. É amanhã, não é? _ Perguntou ele
. É, amanhã... você vai estar comigo, não vai?
. Não só amanhã, como sempre _ Ele beijou meus labios _ Eu te amo, e você sabe!
Nos amamos docemente, naquela noite, como se fosse uma despedida.
No inicio do dia seguinte nos levantamos cedo, fomos para o hospital, lá fui direto para a sala de cirurgias, enquanto ele se sentava na sala de espera. O silencio daqui me deixa surda, parece que o cirurgião faz uma oração antes de entrar para começar, acho que também deveria fazer isso.
“ Deus(?), se você existe de verdade, ajude-nos, ajude o Harry. Sei que estou lhe procurando agora porque é minha ultima saida. E se você relamente existir e estiver sempre com a gente deve saber que nunca acreditei muito que existisse, logo, não sei rezar e isso é apenas um improviso, você sabe. Ajude-o. Ontem alguma coisa me fez sentir que eu não voltaria para casa depois que entrasse aqui e eu não tenho esperanças de voltar, então sejamos sinceros um com o outro, okay? Se eu não voltar, não o faça sofrer, não o faça chorar, deixe-o feliz, todo o preso tem direito a um telefone, certo? E todo o condenado? O que os condenados tem? Direito a falar com o senhor? Sim, eu sei que já estou estrapolando, apenas, por favor, atenda meu ultimo desejo, deixe-o ser feliz.”
Minha vista começou a escurecer, olhei para o lado, um dos enfermeiros segurou minha mão e sussurou alguma coisa que soava como “Ele te ouviu”, sorri sem perceber, minha visão escureceu mais, eu ainda podia escutar.
. Deixe-o entrar, por favor. _pedi ao medico que havia entrado na sala.
Consegui ver o medico dizer algo ao enfermeiro que a pouco segurou minha mão, e este saio, o medico sorriu para mim.
Depois disso o Harry entrou na sala, ficou ao meu lado e segurou minha mão.
. Tudo vai ficar bem, ãh? _ ele disse sorrindo.
. Me dê um beijo? _ pedi.
. Assim que você sair.
. Você não entende, me da um beijo.
Ele curvou a coluna e me deu um pequeno beijo nos labios, eu sorri, estiquei o braço até onde estava uma “bandeija” com uma seringa, dentro dela havia um liquido transparente, o levei até meu braço e injetei até a ultima gota.
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