Capitulo Único






Butterfly
- Não confio em minhas asas, mas sei que posso voar em meu amor -




James apertou uma carta na sua mão com força. Reconheceu a caligrafia fina de Lily e começou a lê-la.

James,

Eu realmente, realmente não sei como estou escrevendo isso. Quer dizer... Olha... A gente ficou amigos, certo? E, o que eu falar aqui não vai alterar nossa amizade, certo? Porque eu estou muito nervosa. MUITO mesmo.

Eu nem encontro forças para te encarar enquanto falo, quer dizer (escrever), escrevo isso. Bom...

Eu percebi isso há um mês atrás. Realmente tentava falar isso, mas sempre que eu ia você estava dando aquele sorriso... E eu não queria estragar nossa amizade.

Então... Vou tentar não enrolar: Eu acho que estou apaixonada por você. Apaixonada, não. Eu te amo. Pronto, fale... Escrevi.

Espero que você ainda sinta o que você sentia por mim... E que eu não tenha percebido que te amo tarde demais.

Então é isso...

Lily Envergonhada Evans


James abriu o sorriso mais lindo possível. O sorriso de maior felicidade, o sorriso que tinha mais alegria no mundo. Ele estava em seu dormitório quando a coruja com a carta chegou. Então murmurou:

- Meu Lírio...

O moreno colocou a carta em cima da cama, ajeitou seu uniforme e desceu, quase voando de
alegria.

No caminho, encontrou Sirius.

- O que foi, James?

- Vai no dormitório e olha em cima da minha cama – Respondeu o Potter de forma
afobada – Eu estou muito feliz pra conversar. – Sirius levantou uma sobrancelha.

- Você está parecendo uma borboleta, cara.

- Borboletas são mais rápidas do que seres humanos?

- Claro... – Respondeu o outro, olhando de um modo estranho para James, que
parecia mais abobalhado do que o normal.

- Entao eu gostaria de ser uma!

- Você está doente, cara. Doente.

- Só se for de amor. Agora me dá licença que eu preciso encontrar minha ruivinha. - E empurrou o
Sirius, correndo em direção aos jardins.

Ele corria muito rápido, como nunca havia corrido em sua vida. Por mais que corresse, que
passasse por todos os corredores possíveis e imagináveis do grande castelo de Hogwarts, James não conseguia encontrar sua ruivinha.

Quando de repente ao passar pela porta aberta do saguão de entrada, viu a silhueta de uma garota baixa, e seus cabelos ruivos. Então derrapou um pouco no chão de mármore do Hall e voltou. Saiu pela grande porta e começou a correr com um pouco de dificuldade, já que seus pés afundavam no chão coberto de neve daquele inverno.

A ruiva estava virada de costas para ele, mas ele podia reconhecer seu amor a quilômetros de distância. O seu amor por ela era tamanhos que fez questão de decorar todas as feições de Lily.

Lily estava em pé, olhando para um lugar além das montanhas que cercavam Hogwarts, com uma bolinha feita de neve nas mãos cobertas com luvas. Alisava a bolinha, que ficava cada vez menor, já que a neve grudava em sua luva.

James se aproximou lentamente para que ela não percebesse sua chegada, quando percebeu que ela cantarolava suavemente uma musica que James sabia muito bem qual era. Aproximou-se dela e tampou seus olhos com as mãos que também estavam cobertas dos luvas cinzas.

- Jay. – disse ela se virando para ele e olhando para o olhos cinzentos de James. – Você... você leu... leu a carta? – a abaixou a cabeça.

- Li... – ele pegou a mãos dela fazendo com que ela levantasse a cabeça para olhar para ele com uma expectativa. – Lily, você é tudo o que eu sonhei para a minha vida!

- Sabe, durante anos eu te desprezei, por não querer admitir que amava um maroto. Durante anos eu desprezei o grupos de três palavrinhas mágicas que você sempre me dizia.

- E qual é esse grupo de palavrinhas mágicas?

- “Eu te amo”. E hoje essa é a única coisa que eu tenho a te dizer: Eu te amo James Potter! Sempre e sempre! – disse ela o abraçando e lhe dando um beijo.

Alguns segundos depois, apo os dois se separarem, Lily começou a cantar novamente:

- Gokigen na chou ni natte kirameku kaze ni notte/Ima sugu kimi ni ai ni yukou /Yokei na koto nante wasureta hou ga mashi as/Kore ijou shareteru jikan wa nai(Ser como a borboleta alegre/Voando no vento brilhante/Nesse momento eu vou encontra com você) - cantou ela puxando James para o meio do Jardim repleto de neve.

- Ukareta chou ni natte ichizu na kaze ni notte /Doko mademo kimi ni ai ni yukou /Aimai na kotoba tte igai ni benri datte /Sakenderu hitto songu kikinagara.. (Das coisas que não precisamos
O melhor é esquecer/Mais do que isso, não tenho tempo pra falar bonito.)

- Nani ga wow wow wow wow wow kono sora ni todoku no darou /Dakedo wow wow wow wow wow ashita no yotei mo wakaranai/Mugendai na yume no ato no nanimo nai yo no naka ja
Sou sa itoshii omoi mo makesou ni naru kedo/Stay shigachi na imeeji darake no tayorinai tsubasa demo/.
(Mas oque wow wow wow wow wow que eu vou ganhar chegando no céu?/Não sei wow wow wow wow wow nem oque eu vou tar fazendo amanhã/O mundo do nada é tão vazio/Depois de um sonho sem fim/É sim saudade/E esse sentimento vai se esvaindo/E essas imagens tendem a permanecer/Não confio nem em minhas asas)
. – cantou ela.

- Kitto toberu sa on my love. (Mas eu sei que posso voar em meu amor) - cantaram juntos terminando a música trocando olhares.

James olhou para o fundo dos olhos verdes de Lily, pegou sua mão, puxou-a para perto de si, abraçou-a e lhe deu um longo beijo.

Depois de se soltarem, eles viram a mais bela de todas as borboletas passando ao lado deles.

- Você vê essa borboleta? Agora ela é sua. – Falou o garoto.




N/Morg:SUUUUUUUUUUUUUURTO! Sabe de onde é essa música? DIGIMON 1! To nem aí, eu AMO Digimon. DIGIMON COMANDA! Cara, que anime mais perfeito? *-* DIGIMOOOOOOOOOOOOON RULEEEEEEEEEEEEEES! Por isso não estranhe o idioma JAPONES.

N/Gih: Oi, eu sou meio intruza aqui, mas beleza! Que música perfeeeeita gente? Digimon também é cultura dá licença? Digimon é muito legal mesmo Morg! Meu irmão sabe Japonês, eu não! T_T

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