RESOLVENDO CERTOS PROBLEMAS



Agora estava tudo as avessas mesmo. Se não bastassem tantos problemas que já estavam por se resolver, tínhamos agora mais esse. Paty acaba de ver Thiago, aos beijos com uma menina que ela nunca vira mais branca na vida. Ela não podia imaginar que mesmo depois de tudo o que aconteceu aos dois ele ainda era capaz de fazer isso com ela.

‘E agora? O que será dessa família tão tumultuada?
Três problemas a se resolver! Mais qual precisa de maior atenção?
1º temos o caso serio da ‘talvez’ gravidez de Ana.
2º a briga e “separação” da Lílian e Gina.
E por último mais não menos importante, o caso da possível ‘traição’ de Thiago a Paty. Sinceramente eu não sei o que fazer e pior muito menos como agir. E pra ficar mais interessante amanhã voltaremos à Hogwarts. Meu Merlin! Ajude-me!’ Pensava Harry pela manhã antes de todos acordarem.


- Harry? É você que está ai? Perguntou Hermione.

- Sim Mione.

- Sabe, eu mal consegui dormir. O que será que esta acontecendo com a gente? Por que tudo isso acontecendo?

- Eu também não sei. Estava aqui pensando exatamente nisso.

- Pensei que depois que tudo acabou, essa guerra maldita, ficaríamos em paz.

- É, mais esses problemas são muito mais fáceis de resolver. Ralaxa. Eu só não sei como. Mas também, vamos descansar, amanhã voltamos à Hogwarts e lá creio que será mais fácil resolver. Falou Harry.

- Espero que você esteja certo. Riu Mione.

- E o café? Você prepara? Perguntou Harry.

- Não, hoje vou deixar pro Dobby. To cansada.

- Ok. Deixa eu chamar essa galerinha.

- E eu vou à luta de tirar o Rony e seu clone da cama. E trabalhinho árduo viu.

Riram.
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- Gi, minha rosa?

- Uhm, resmungou a ruiva.

- Bom dia flor do dia, acorde.

- Uhm, tenho mesmo?

- Sim, levanta.

- Ah não, deita aqui comigo você!

- Oh Gina, você sabe que horas são? Vamos preguiçosa, levanta.

- Não sei que horas são, mas deve ser muito cedo, sempre levanto antes de você e ainda não estou com vontade de sair da cama. Por isso, cedo, muito cedo.
- Bom, deixe-me te informar. São exatamente 10:00hs da manhã, e até a Mione já levantou.

- O quê? Gritou a ruiva. Dez horas? Por que não disse antes.

- Estava tentando.

- Ai, como pude dormir tanto? Disse ela pulando da cama.

- Bom, culpa do cansaço. Vou encher a banheira pra você.

- Não, obrigado, uma ducha é mais rápido. Falava já entrando no chuveiro. – Eu já desço pro café, chame os meninos pra mim?

- Aham, falou o moreno saindo do quarto. – Gina e seu drama com acordar cedo todos os dias. Riu.
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‘Acho que vou começar pelo Luiz, quem sabe é mais rápido. ’ Pensava Mione.

- Filho, acorda, vamos, está na hora!

- Ah mãe, me deixa dormir mais um pouquinho.

- Mas assim você perde o café.

- Chama o papai primeiro depois eu vou?

- Ok.

- Rony, Rony, levanta Rony, vamos.

- Uhm, oi Mione, que sono. Esta cedo ainda.

- Não, não está.

- Você já chamou o Luiz?

- Sim, e ele passou a bola pra você.

- Poxa Luiz.

- Ah pai, mamãe insiste em acordar a gente cedo. Disse o menino pulando pra cama junto com o pai.

- É verdade. Que malvada. Falou abraçando o menino. Juntos dormiram de novo deixando Mione falando sozinha.

- Ai, desisto de vocês dois. Aqui o perfeito ditado. ‘ Tal pai, tal filho’, nunca vi parecer tanto.

Saiu.
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Harry ia a caminho do quarto de Lily, mas algo no quarto ao lado, o de Thiago, o chamou a atenção.

- Thiago, posso entrar?

- Pode sim.

- O que foi algum problema? Porque você está vermelho?

- Nada. Estava apenas pensando.

- Pensei ter ouvido você chorar.

- Não. Eu não estava chorando.

- Sei, sabe, às vezes você me lembra muito seu pai. Nunca um Malfoy admitiria a Harry Potter ser fraco.
- É, mas eu não sou ele. Ok. Estava sim chorando.

- E posso saber o por quê?

- Eu... Eu não sei mais o que fazer, eu amo essa garota e ela insiste em não acreditar em mim. Eu não fiz nada e ela nem olha pra mim.

- Calma. Você vai conseguir. Agora deixa isso pra lá. Amanhã, em Hogwarts, tudo vai ser mais fácil.

- Ok.

- Ah, ia me esquecendo. E café será servido. Desça.

Harry continuou seu caminho para o quarto da ruivinha que ele mais amava, mas parecia que não ia conseguir, mais uma vez seu trajeto foi interrompido. Entrou no quarto de Sirius dessa vez.

- Mas o que está acontecendo aqui posso saber? Perguntou.

- Nada pai, licença, por favor?

- Não. Não dou. Estou cansado de problemas e parece que aqui temos mais um. Porque ela está chorando?

- Nada pai. Por favor, saia.

- Já disse que não. Não antes de saber o que está acontecendo.

- Mas agora ninguém pode saber pai. Não insiste.

- Ana, me diz você. O que ele te fez dessa vez?

- Nada.
- Dá pra alguém aqui me dizer o que está acontecendo? E com um aceno da varinha trancou a porta. – ou ninguém sai daqui antes disso.

- Eu vou dizer então, Sr. Potter irredutível. Disse Sirius.

- Ótimo. Comece. Falou Harry se sentando na poltrona ao lado.

- Ana, ela veio aqui me ver e...

- E??

- E me disse que...

- Quê??

- Ai, eu não agüento mais! Disse Ana aos prantos. – Eu vim dizer a ele o que nos todos temíamos e eu menos queria.

- E o que é? Fale querida. Disse Harry.

- Estou grávida. E chorou ainda mais.

A menina estava tão desesperada que nenhum dos homens ali sabiam o que fazer. Harry sabia que isso podia acontecer, mais não queria que fosse esse o resultado. Sirius a tinha com a cabeça deitada em seu colo, tentando inutilmente consolar a garota.

- Ta vendo? Percebe o por que eu não queria contar nada a você ainda? Obrigado por piorar as coisas pai.

- Pára Sirius. Não vê que quem esta piorando tudo é você com essa sua infantilidade? Cresça. Você será pai, e vai ser preciso muito mais do que essa sua mania de estourar com tudo e com todos. Droga, você não cresce mesmo não é?

- Olha, agora a única coisa que se pode fazer é realmente crescer e aceitar essa criança como mais um passo na vida de vocês. Creio que você sabe filho que eu e sua mãe passamos por isso também e não me trate como se eu fosse atrapalhar a vida de vocês. Quero ajudá-los, assim como seu avô e sua avó fizeram com a gente. Ana, calma. Estaremos aqui sempre. Olha, vão tomar café.

- Vamos tentar.

- Engraçado. Já disse isso umas duas vezes hoje e vou dizer de novo. Amanhã, em Hogwarts, tudo vai ser mais fácil.

E saiu deixando o casal se recompondo da descoberta inesperada.

‘Será que agora consigo chegar ao quarto da minha ruivinha?’ pensou.

- Pai, o que está pensando?
Era Lily, já arrumada, indo tomar café.

- Ai, nada filha. Me desculpe não consegui te acordar hoje. Tive duas paradas inesperadas no caminho.

- Ah, então você já sabe da Ana?

- Sim, e você também não é?

- Claro. Ajudei-a com o exame essa noite.

- É claro, como pude não pensar nisso. Riu.

- Bom, vamos tomar café então? Perguntou a menina.

- Vamos, minha ruivinha linda.
- Por falar em ruivinha linda, a Sra. Potter já levantou?

- Sra. Potter é? Riu. Já, tive que chamá-la hoje, ela não acordou cedo como de costume, estranho.

- Ah, você não fez isso né?

- O quê?

- Acordou ela!

- Sim, acordei, porque, não podia?

- Ah pai, não acredito que fiquei 6 horas do meu dia ontem preparando uma poção para dormir, fiz um carnaval pra conseguir colocar no suco dela e você a acorda antes de eu conseguir ter feito o que queria fazer?

- Como assim? Não era pra ela acordar?

- Claro que não! Ah pai.

- Mas o que você tinha de fazer que fosse tão importante assim???

- Esquece. Deixa pra lá.

- Essas ruivas. Cada vez entendo menos.
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- Nossa, achei que não fossem vir tomar café. Dizia Gina já a mesa, com Mione, Thiago, Sirius, Ana e Paty.

- Desculpe. Estamos aqui. Disse Lily.

- Mas ainda falta alguém não? Pergunta Harry a Mione.

- Ah, eu desisto daqueles dois. Depois eles tomam café. Sabe, o Luiz esta cada vez mais parecido com o pai. Até nisso! Eu mereço mesmo né?

- É, relaxa cunhadinha. Você ainda não acostumou?

Todos riram. Uma coisa todos ali sabiam. Essa família, mesmo em meio de tantos problemas, era feliz. Muito feliz.

A tarde, Gina surpreendeu Harry, Sirius e Ana ao mesmo tempo. Em vez de fazer o escândalo que eles imaginavam, foi passível ao receber a notícia da gravidez de Ana. Apenas disse que ela mais do tudo sabia o que era isso e estaria ao lado deles. Ana depois de calma e um pouco mais acostumada com seu novo estado, contou a notícia aos outros que mesmo chocados ficaram felizes.

E foi a noite que mais uma vez ouviram a frase do dia.

- Acho melhor todos irmos dormir. Amanhã, em Hogwarts, tudo vai ser mais fácil.

Era realmente isso que Harry e todos esperavam. Que em Hogwarts, tudo se tornasse mais fácil. E assim foram dormir. O dia seguinte prometia.



- Ai, eu não acredito! Sirius! Ana, anda logo! Assim vão atrasar. Gritava Gina no corredor dos quartos.

- Lily, você já está pronta?

- Há muito tempo Sra.

- Thiago, Patrícia. Vamos logo, o café esta na mesa!

- Calma Gina, estamos aqui do lado. Não tem como se atrasar. Não vamos no expresso esse ano.

- Oh Céus, é mesmo, tinha me esquecido. Ok crianças, me perdoem.

- Mas, e por que você está pronta já Lily? Perguntou Mione.

- Eu vou no expresso. Com o Luca. Aliás. Tchau pra todos. Estou quase em cima da hora. Ele me aguarda. Tenho que ir a casa dele.

- Ok. Responderam as duas.

Gina realmente estava muito afoita com a volta às aulas. Ninguém naquela casa, exceto Harry e Rony, sabiam como encontrariam a nova Hogwarts. Apenas uma coisa tinha ficado clara. Não tinha nada do castelo anterior. Apenas as normas e as regras, políticas da escola e leis da época dos fundadores iriam se manter... No mais, completas novidades. Isso estava deixando todos num clima de curiosidade tremenda e de exaustão por esperar passar um tempo que não parecia findar.

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- Meu amor, entre, ele te espera na sala. Era Luna, que na cozinha, acabara de ver Lily chegar na lareira coberta de fuligem.

- Ah sim, já vou. Deixa aproveitar que ele não está aqui e me limpar antes que me veja. Sabe tia, odeio esse meio de transporte. Mas infelizmente ainda não posso aparatar. Aff!!!

- Ok, ali em cima da mesinha tem uma escova de roupas. Use-a. Concordou rindo.

Depois de umas boas escovadas, ela estava pronta para ir a sala encontrar Luca. Mas...

- Nossa que demora! Achei que não viesse mais. Disse Luca a beijando.

- Er.. acabei de chegar.. respondeu Lily.

- Sei, e essa escova na mão? Pensa que me engana? Sei bem que você estava aqui se limpando. Te conheço Srta Gininha...

- Ai não, Gininha não! NADA DE SRA. POTTER POR UMAS BOAS HORAS!

- Ok, não precisa se exaltar. Vamos lá em cima? Tem algo que preciso te mostrar.
- Vamos lá em cima? Nada disso, vocês sabe que horas são? 10:00h, vamos à estação se quiserem ir de Expresso. Dizia Neville entrando na cozinha. – Andem logo.

- Nossa é mesmo. Vou buscar minhas coisas. Disse Luca.

- Locomotor! E lá iam as malas de Lily indo rumo ao carro estacionado no jardim.

- Manhê! Dá uma mãozinha?

- LOCOMOTOR! E da mesma maneira foram as do Luca.

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- Mãe, que horas vamos sair daqui? Perguntou Sirius.

- Às 17:00h. Às 18h começa o jantar de abertura.

- Ah sim. Então quando for a hora nos chame. Estamos no meu quarto. Rebateu o garoto.

Enquanto isso, no quarto de Paty, estava acontecendo uma conversa muito séria. Ela e Mione conversavam sobre a mais nova façanha do Thiago.

- Ai, por que ele fez isso? Estava tudo tão bem!

- Mas foi ele que fez mesmo filha? Você viu ele agarrando a tal garota?

- Não vi, mas também não precisa, a cena já dizia tudo mãe! Poxa! Como ele pode ser capaz? Depois de tudo o que passamos juntos? Depois de tudo o que fiz por ele? Não esperava que ele fosse agir desse jeito.

- Sabe filha, eu ainda não sei o que realmente aconteceu com vocês, você sempre fala, mas a única coisa que sei foi o que vi. O que se passou com vocês na ordem, nada disso me foi dito. Porque você não me conta?

- Ok.. acho que vai ser bom relembrar. Agora que tudo já não passa de uma história.

- Quando vocês foram chamados a seguir Dumbledore, em busca de Voldemort, nós fomos levados a Ordem, pra ficarmos seguros lá. Escondidos. Só que acontece que no caminho, por causa daquela tia idiota do Thiago ser uma ex-comensal, ele foi raptado, e levado sabe Merlin pra onde. Na hora não pude fazer nada, Moody estava ao meu lado e disse que eu precisava seguir com os outros. Mas eu não podia fazer isso, não era isso que meu coração me mandava fazer. Mesmo forçada, segui caminho a ordem. Eu sabia que algo muito errado estava acontecendo a Thiago. Algo que eu deveria impedir.
Subi ao quarto mais próximo e chamei os outros para que fossem comigo. Precisava bolar alguma coisa pra resgatá-lo. Todos foram sem nem pensar se deveriam. Mas um grande problema estava ali bem a nossa frente e nós não podíamos enxergar. Bom, ou não queríamos enxergar. Sabíamos o que fazer, como fazer, para entrar, pegá-lo e sair, sem nenhum problema, tínhamos algo muito valioso em mãos. Mas o grande problema era: Aonde ir.
Não sabíamos para onde ele teria sido levado. E pior, não fazíamos idéia de como descobrir. Sabe mãe, nessa hora você fez muita falta. Riu.
Meu coração disparou de uma maneira que eu pensei que não fosse conseguir mante-lo dentro de meu peito. Como eu poderia ser tão idiota ao ponto de bolar tudo e esquecer do principal?
Um filne começou a se passar em minha mente, conforme eu ia relembrando os momentos de felicidade que passamos juntos. ‘A casa dos gritos’, ‘o aniversário’, ‘ o primeiro dia em Hogwarts’, ‘ a compra de material no beco’, ‘ o presente que ele me dera no meu aniversário’, ‘ a carta que veio junto ao presente’.
Nesse flash do filme algo piscou em minha mente, olhei pras mãos e vi o anel que ele havia me dado. E comecei a lembrar-me das palavras que continham a carta.
“É isso!” gritei. O anel. Como não pensei nisso antes.
Na carta ele me dizia que aquele anel serviria para salvar-lhe a vida. Mas ele não sabia como. Era um anel enfeitiçado, e o tal feitiço a mãe dele não teve tempo de lhe contar. Mas, mais uma vez, o meu coração me dizia o que fazer. Tirei o anel do dedo e pensei: ‘Me mostre Thiago’, ‘ Eu preciso ver o Thiago’.
Como numa cena de filme o anel projetou a imagem de quem eu queria tanto ver. THIAGO.
Mas que lugar era esse? – Que lugar é esse? Repeti em voz alta!
- Eu conheço, é a sala de reunião dos monitores, só nos garotos podemos ir lá! Disse Luca.
Ótimo, falei, Hogwarts, não poderia ser melhor. As coisas estavam a nosso favor.
Eu, Lily e Ana fomos montadas em bicuço.
Os meninos nas vassouras. Não podíamos perder tempo.
Fomos tão rápido que em 1h estávamos pousando em Hogwarts. Achamos muito estranho pois os feitiços de proteção que haviam lá, não nos impediram de entrar. Foi aí que Lily aponta no céu a marca negra. Meu coração gelado tremeu. Será que Voldemort teria sido capaz de matá-lo assim, sem motivos?
Seguimos nosso caminho, pegamos uma das passagens que conhecíamos muito bem. Saímos direto no terceiro andar.
Na porta da tal sala, haviam 2 comensais, a postos, de guardas. Precisávamos despistá-los para entrar. Sirius se encarregou disso. Saiu correndo em direção oposta e os dois o seguiram sem pensar. A única coisa que ouvimos antes de entrar foram Três azaraçoes lançadas. Uma acertara um comensal em cheio. A outra também lançada por Sirius, pegou na estátua mais próxima e a terceira atingiu bem o peito de Sirius. O deixando desacordado. Ana saiu correndo e lançou um perfeito Avada Kedrava, nas costas desse comensal o fazendo cair duro no chão e socorreu Sirius. Sumindo dali imediatamente. Para onde foram, só descobrimos mais tarde.
Entramos na sala, mas ainda não estava tudo certo para tirarmos ele dali. Dentro, ao seu lado, estavam mais 5 comensais. No mesmo instante eles começaram a nos atacar, e nós travamos ali uma batalha. Depois de muito tempo e com muito custo derrubei dois deles, e Lily e Luca me mandaram ir ao encontro de Thiago para ajudá-lo que eles davam conta do resto sozinhos. Corri. Procurava a cena que tinha visto horas antes no anel. E lá exatamente como vi, estava ele, desacordado, jogado ao chão.
Ouvi gritos. Reconheci serem de Luca e depois de Lily. Ela me pedia desculpas e dizia que precisava salvar Luca. Também sumiu da mesma maneira que Ana levara Sirius. Perfeito, estava sozinha com dois comensais vindo ao meu encontro.
Um deles reconheci ser a maldita Bellatriz Lestrange e o outro ser, não fazia idéia de quem fosse. Mas também não importava, estava sozinha e precisava tirar Thiago dali vivo. Enquanto eu atacava o homem encapuzado, Bellatriz me lançou uma azaração da qual eu nunca havia ouvido falar antes, estava tudo perfeito para que eu caísse e derrotada, morresse ao lado de Thiago.
Mas uma força muito grande nos envolveu e eu consegui segurar a mão de Thiago e me proteger desse feitiço. Mas, em mais uma de minhas distrações, o homem atingiu Thiago com o mesmo feitiço que Bellatriz tentara me azarar. Só que infelizmente o acertou em cheio. Sem que eu pudesse pensar, vendo-o derramar muito sangue, o abracei e desejei estar longe dali num lugar onde eu pudesse curá-lo. E assim, desapareci daquela sala.

- Meu Merlin, como pude ficar tanto tempo sem saber disso? Perguntava Hermione boquiaberta.

- Calma, ainda não acabou.
Quando abri meu olhos, estava em uma enfermaria, desconhecida. Nas camas ao lado a que Thiago havia sido colocado, protegidos por cortinas, estavam Luca e Sirius, sentadas ao lado deles Ana e Lily.
Imediatamente eu decidi chamá-las e ao chegar próximo a elas, me disseram que ainda era investigado o tal feitiço que os havia atingido. Mas pelo visto se demorasse muito, eles não resistiriam. Cada vez mais eles perdiam mais e mais sangue.
Logo depois uma curandeira nos chama para um lugar reservado e começa a nos contar o que estava acontecendo com os garotos. Coincidência ou não, eles haviam sido atingidos pelo mesmo feitiço.

- E que feitiço foi esse? Por Merlin, que suspense! Interrompeu Mione.

- Eu vou chegar lá, calma. Respondeu a garota.
Ela nos disse que esse feitiço havia sido a muito tempo, inventado por uma bruxa de grande poder Morgitta Seeck, com utilidade de atingir homens, apenas homens. E enfraquece-los, os fazendo perder sangue até morrer. Ai, como era mesmo o nome do feitiço?

- Mortalitas Ritus!!! disse Hermione. Eu não acredito.

- Eu também não acreditei quando ela nos disse a qual era a única coisa que os salvaria. Mas também não pensei duas vezes em aceitar e fazer o que fosse.
Pras meninas uma não tão simples transfusão de sangue e de suspiro de vida. Algo nem tanto complicado.

-Nem tanto complicado? Como assim, vocês poderiam ter morrido! Bradou Mione.

- Isso é porque você não sabe o que eu fiz pra salvar a vida do Thiago. O feitiço lançado por aquela infeliz, o acertou bem no peito. Foi diretamente ao coração, o estado dele era muito mais complicado e para salvá-lo, um pequeno pedaço do meu coração, e a certeza de todo o meu amor. Ou que a tal Bellatriz, desfizesse o feitiço. Como essa segunda opção não era nem um pouco provável, optei pela doação de meu coração ao amor da minha vida.
E graças a Deus, sim, digo Deus, porque nem Merlin seria tão poderoso ao ponto de nos ajudar nesse momento, tudo deu certo e ele foi curado. Saímos dali horas depois como se nada tivesse acontecido. Voltamos à Ordem e esperamos lá mesmo, onde deveríamos ter ficado. Por isso ate hoje a única coisa que vocês sabiam era que resgatamos Thiago e nada mais.

- Minha nossa! Eu mal posso acreditar. Então é por isso que depois da queda de Voldemort vocês seis ficaram mais unidos, e víamos cada vez mais que não poderiam ficar sem se verem?

- Exatamente. E é por isso também que eu não creio que ele pode ser capaz de fazer isso comigo. Mas ele fez. Eu vi, ele me traiu.

- Calma Paty, minha filha, vocês vão se acertar eu tenho certeza.

- Pode ser, mais não vai ser tão fácil assim.

- Ok. Tudo bem. Mas agora termine de se arrumar. Pode não parecer, mas já esta quase na hora de irmos.

- Desço já.

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- Aqui, meu bem o resto de trem deve estar cheio. Disse Luca.

- Ai, que dificuldade, mesmo o trem estando 3 vezes maior, parece que nunca encontraríamos lugar!

- É verdade.

O caminho já conhecido pelo casal, foi feito calmamente. Mesmo a ansiedade de ver a nova escola, fez com que eles perdessem a chance de ficarem namorando sem serem interrompidos.

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- Vamos, o carro nos aguarda lá fora. Não demorem.
Falou Gina.

- Deixem as malas comigo. Disse Harry.

- Eu pego os casacos. Gritou Rony.

- Vou chamá-los mais uma vez. Rebateu Mione.

Depois de quase 40 minutos de atraso da hora da saída, e de voltarem umas 3 vezes para pegarem pertences ora esquecidos por Paty, ora por Ana, ora pelos garotos, conseguiram chegar à escola.

A visão que tiveram da nova escola, foi maravilhosa.

- Meu Merlin!!! Falaram todos boquiabertos.


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