Temporal.



Temporal.
Pitty.

Arthur Weasley sempre foi um homem tranqüilo, muitos achavam que ele era um homem fraco, pois nunca enfrentou as pessoas que o humilhavam, mas ele era um homem bom, um homem que gostava da vida que tinha, da paz que o rodeava junto de seus filhos e de sua esposa Molly, mas os tempos negros logo voltam e ele volta a sua função como membro da Ordem da Fênix e lutaria pela paz que tanto deseja, mas hoje ele se encontra em uma cama de hospital sem entender como foi parar ali.
-Arthur, querido –Molly se apressa até ele ao vê-lo acordado, ele ainda fica sem entende como veio parar naquela cama quando flashs de lembranças voltam até ele.
-O que aconteceu Molly? –a mulher estremece e se senta em uma cadeira ao lado dele.
-Eu... Eu não queria te contar... Mas eu sei que você vai atormentar as crianças por isso –ela respira fundo e começa a contar o que aconteceu.

Chega simples como um temporal
Parecia que ia durar
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar.

A Toca era considerado uma casa que falava claramente que todos eram bem vindos, os Weasleys sempre foram agradáveis com suas visitas, mas naquela noite a visita não era nada bem vinda, pelo menos vinte comensais da morte rodeavam a Toca quebrando suas proteções, Arthur tinha acabado de voltar do ministério quando vê luzes fora da casa dele, assim que ouve sinos das proteções caindo, ele sabia o que deveria fazer, ele pega a varinha e sai pela porta, em menos de um minuto as maldiçoes voavam pelos jardins da Toca, Arthur fazia de tudo para proteger a casa e a si mesmo, em poucos momentos ele recebe reforços da Ordem e dos filhos, ele nota com orgulho a filha Virgínia mandando maldições que ele só poderia crer que Harry a ensinou, mas derrepente ele ouve uma voz as suas costas, conhecia bem aquela voz.
-Ora, ora... Weasley pai... Pronto para morrer? –Arthur manda um dos mais fortes feitiços estuporantes em Malfoy, mas este inclina facilmente –Ainda patético Weasley –ele estala os dedos e mais dois comensais aparecem ao seu lado –Adeus Weasley pai –três varinhas se viram para ele e ele fecha os olhos para as três maldiçoes mortais que voam até ele.
-Como eu sobrevivi? –Um Arthur acamado no hospital pergunta perplexo, não se lembrava bem de ter recebido as maldições, Molly deixa algumas lágrimas cair e se vira para a cama ao lado.
-Por ele –Arthur segue o olhar da esposa e nota o menino de cabelos arrepiados adormecido ao seu lado.

E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não o reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.

Molly suspira e volta a contar a história ao que Arthur ainda encarava Harry em assombro.
-Ele estava lutando perto de vocês, quando ele viu aquele... –ela fala inúmeros palavrões que com certeza deixaria os filhos surpresos, mas logo ela suspira e cora ao ver o sorriso do marido –Não pense em falar para eles o que eu disse –ela manda um olhar triste para Harry e fala –Ele ouviu aquele... E fez aquele vôo de fogo que ele aprendeu e ensinou para a Gina –ela manda um olhar de censura para Harry, mas logo suspira –Ele apareceu bem na sua frente e levou as três maldições ao mesmo tempo... Mas... Ele ainda estava de pé... Não sabemos como... Mas o poder daquele garoto nos assombrou... E uma onda de poder passou por todos os comensais e eles ou caíram gritando... Ou desmaiaram... Acho que Malfoy ficou com danos sérios... –Ela manda um sorriso orgulhoso para o filho adotivo e volta para Arthur –mas assim que parou, ele caiu e você tentou segurá-lo, não entendemos o que aconteceu... Mas você foi jogado longe e bateu em uma árvore... –Arthur fecha os olhos pensando no que escutou e derrepente as memórias daquela noite voltam para ele.
-Eu... Eu me lembrei... –ele se vira para o garoto ainda adormecido –mas... Como ele sobreviveu? –nisso um riso veio da cama de Harry e este se levanta e fala para os dois que o encaram em choque.
-Mágica –e volta a dormir.

Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.

-Como você sobreviveu, Harry? –O Sr Weasley perguntava pela terceira vez na manhã seguinte, não compreendia como o garoto poderia ter sobrevivido a três maldições mortais a queima roupa, Harry mantinha segredo sobre isso, parecia desfrutar a curiosidade do pessoal da Ordem.
-Sr Weasley, o senhor sabe que se eu contar para você, você vai ter que contar para o professor Dumbledore e ele vai passar a informação para a Ordem e sabe-se lá quantas pessoas vão saber sobre isso... Eu ainda acho melhor não contar... –Mas derrepente ele se assusta ao que Arthur eleva a varinha e pronuncia um juramento de mago.
-Eu, Arthur Weasley, não revelarei o segredo que aqui será dito por Harry James Potter a ninguém, absolutamente ninguém, nem mesmo a Alvo Dumbledore, Líder da Ordem da Fênix e diretor da escola de magia de bruxarias de Hogwarts –uma fina aura o envolve e ele sorri para Harry.
-O senhor e mesmo insistente não? –Harry sorri e começa a pensar.

Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas

Gina caminhava pelos corredores da escola, algumas pessoas não entendiam por que ela usava aquele colete em especial, era um colete verde com uma estampa de um grifo nas costas e com bordados em ouro ao lado, mas ninguém sabia era que aquele colete tinha sido enfeitiçado por Harry, ele tinha pesquisado com a ajuda dos gêmeos a como incorporar feitiços de proteção nas coisas e foi com surpresa que Harry descobriu que os gêmeos já trabalhavam em um feitiços para isso.
-Estávamos querendo incorporar alguns feitiços protetores para fazer roupas protetoras e vender na parte seria da nossa loja –aquilo tinha pego Harry de surpresa, nunca imaginava que os gêmeos pudessem pensar em algo serio, se passou dois meses e eles tinham conseguido o feitiço, Harry tinha feito aquele colete e Gina usava sempre, principalmente depois que um Corvinal quis atrapalhar as chances da Grifinória de ganhar a taça de quadribol e lançou um feitiço nela que foi rebatida por um grifo espectral que saiu do colete.

Chega simples como um temporal
Parecia que ia durar
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar.

-Espera –Arthur fala em assombro –Você e meus filhos criaram um feitiço onde você incorporou um feitiço de proteção que pode refletir a maldição da morte e não quer contar para Dumbledore? Por que isso Harry? –no começo Harry fica em duvida, depois ele suspira e fala.
-Eu e o professor Dumbledore tivemos nossas diferenças... Ele pensava mais em mim como uma arma do que um aluno... Ou alguém que ele se importa –ele fala amargamente, mas logo ele sorri –Mas não pense que só por causa de uma briguinha com o líder da Ordem que eu não protegi vocês –ao ver o olhar de Arthur, ele sorri –Se lembra do que eu lhes dei para o natal? –Só agora que Arthur entende, Harry tinha comprado inúmeras roupas para todos os Weasleys, e todos que ele conhecia, no começo Molly estranhou a escolha de presente do menino, ela tinha chego a confessar para Arthur que achou que o garoto tinha vergonha de como eles andavam, mas agora tudo parecia tão simples, ele deu uma gargalhada ao pensar na cara de Molly ao revelar tal proteção, mas logo ele se lembra do juramento, Harry nota o olhar de Arthur e retira sua varinha.
-Eu, Harry James Potter, dou livre acesso para Arthur Weasley, para contar para sua esposa sobre o segredo agora revelado, mas apenas para ela –uma fina magia os rodeia e ele sorri para Harry, mas derrepente ele fala.
-Mas... Se eu estava protegido com as roupas... Por que você pulou na minha frente? –Harry suspira e começa a contar.

E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não o reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.

Harry estava lutando ferozmente com aqueles comensais que ousaram invadir a casa dele, a Toca era a casa dele e estes vermes tentavam acabar com ela? uma fúria acima do normal o dominava e ele sente a fera mágica dentro dele rosnar com puro poder, queria sair novamente e causar dor naqueles idiotas, mas ele não queria correr o risco de machucar os seus amigos, ele começa a puxar a atenção dos comensais para um bosque ali perto, quem sabe ele poderia ir mais afastado o possível para acabar com aqueles comensais, mas logo ele vê dois comensais aparatando para perto de Lúcios Malfoy e eles usarem a maldição da morte no Sr Weasley, ele não pensava direito, tudo que ele pensava era que ele ia morrer, o homem que o acolheu em sua casa, o homem que lhe deu a benção de namorar a filha dele ia morrer, em um movimento ele faz um vôo de fogo e aparece em frente aos comensais, as maldições o acertam diretamente no peito, mas ele não cai, pelo contrario, seus olhos brilham com tal poder, a fera finalmente sai e com ele o poder de Harry, quando acaba, tudo que Harry poderia pensar era que ia ter que dormir muito, mas um vulto tentou o pegar, a fera dentro dele não reconhece o Sr Weasley e manda uma faísca de poder e o joga para longe, quem sabe alguém o ajudaria a ir para a cama depois disso?

Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.

Harry não olhava o Sr Weasley, uma forte vergonha o assola, como poderia ter sido estúpido o bastante para não reconhecer o homem que ia proteger e o jogar como um boneco pelo jardim inteiro e fazê-lo bater em uma árvore? Mas derrepente ele fica incrédulo ao que o Sr Weasley começou a rir, para falar a verdade ele segurava o estomago de tanto rir.
-E... Eu não compreendo... Por que o senhor esta rindo? Eu poderia ter te machucado... –Arthur para de rir e encara o garoto a sua frente.
-Você não fez nada de errado Harry, você quis me proteger dos comensais e os fez pagar por tentar destruir a nossa casa... Eu só cometi o erro de surpreender você na hora errada –ele se senta com um sorriso enquanto Harry ainda parecia envergonhado –Eu sei o que e querer voltar no tempo e mudar algumas coisas Harry, muitas vezes eu desejei falar com um amigo no departamento do mistério para me arrumar um vira tempo –ele manda um sorriso para o garoto que retribui –mas certas coisas não devemos mudar –ao ver o olhar de Harry, ele sorri ainda mais –São nossas experiências que nos faz quem somos Harry –os dois sorriem um para o outro e voltam a conversar, momentos depois o medi-bruxo veio examiná-los e fala que eles ficariam ali por mais dois dias ao que os dois bufam, não agüentavam mais ficar naquelas camas de hospital.

Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas
Eu deixo eu medos e as armas
Eu deixo os medos e as armas pra trás
E as armas pra trás
E as armas pra trás...

Arthur se encontrava na cama ao lado de Molly, tinha sido liberado aquele dia e tudo que mais queria era estar ao lado da esposa, esta abraçava Arthur como se ele sumir num piscar de olhos, Arthur sorri e na hora de dormir eles se deitam e começam a conversar sobre tudo o que aconteceu na Toca, quando Molly se perguntou como Harry sobreviveu as maldições, Arthur fica com um sorriso orgulhoso do futuro genro e começa a contar para a esposa tudo o que Harry e os gêmeos fizeram, a cada palavra Molly ficava mais chocada, quando ele termina a esposa apenas sorri e fala.
-Ele e mesmo um garoto especial... E eu pensando que ele estava com vergonha da gente... Merlin... Eu pensei isso dele? –Molly fica um tanto envergonhada disso, mas Arthur conta para ela que Harry não se importou por ela pensar assim, seria o mesmo pensamento que ele teria se alguém lhe desse roupas novas por nada, sem uma explicação –Nossa filha escolheu bem não e? –Arthur ri e fala.
-Ela sempre foi determinada... Desde o dia em que li aquele livro ela me falava que se casaria com Harry Potter –ele puxa a esposa para seus braços e sorri –Eu sei que os dois vao ser felizes como nós –os dois se unem em um beijo e voltam a dormir, não sabem que no andar acima de todos, um Harry Potter dormia com um sorriso pensando na ruiva que dormia no andar abaixo, um amor que veio como um temporal até eles, um amor que envolvia não somente os dois, mas todos naquela casa e Harry jurou, em seus sonhos, que ninguém machucaria a sua família ou sua casa.


ESTA SONG VAI PARA AS MINHAS DUAS LINDINHAS QUE EU AMO DE CORAÇAO PARA A MINHA LINDA FEER.... MINHA LINDINHA QUE EU ADORO DEMAIS.RSRSRS... E PARA A MINHA LINDA LINE... MINHA ANINHA RUIVA QUE EU AMO....RSRS

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