Capítulo 1 reescrito



Cap 01: Uma pequena surpresa e grandes I

Ele olhou para o castelo a sua frente, mal podia acreditar que estaria voltando a estudar em Hogwarts, olhou para o lado e viu seu amigo Rony e Hermione de mãos dadas ambos sorrindo apaixonados um para o outro, foi uma surpresa pra ele quando soube do namoro deles no seu sexto ano, Gina rira quando ele perguntou se ela suspeitava de algo e a resposta dela também o surpreendeu.

“-Se você notasse as pessoas que te cercam Potter, você veria muito mais do que o corpitcho das vagabas que você se esfrega desde a metade do seu quarto ano.” Ela dissera com um sarcasmo que não lhe era natural, ou pelo menos ele nunca reparara. Dias mais tarde Hogsmeade fora atacada e quase todo o vilarejo destruído, muitos alunos morreram, principalmente os que eram nascidos trouxas e mestiços, assim que saíra da enfermaria falou com Dumbledore, onde ficou sabendo sobre as horcruxes, e que uma delas havia sido o diário de ele destruíra no primeiro ano e, quais possivelmente, seriam as outras e também fora naquele ano que o pior aconteceu, a escola fechou por intervenção do ministério que alegava que não era seguro e, Gina, uma de suas melhores amigas, fora mandada para a casa dos avôs, onde segundo a senhora Weasley, ela iria continuar com seus estudos e estaria em segurança.

-Harry! –Hermione o chamou tirando-o de seus pensamentos. –Vamos perder as carruagens assim! -completou com um tom risonho.

-Já vou indo Mione. –ele disse, soltando um suspiro e sorrindo em seguida, subiu na carruagem e só então percebeu a situação em que estariam. –Mione... você sabe como será que vamos ficar? Afinal... a escola fechou por dois anos.

-Não sei Harry, mas acho que só o primeiro ano vai sofrer alguma mudança, afinal são muitos alunos que não entraram nesses dois anos. –ela respondeu.

-Gina volta esse ano, Rony? –o moreno perguntou ao amigo.

-Não sei, eu perguntei pra mamãe, mas ela só disse que eu saberia quando estivesse aqui em Hogwarts. –ele disse, dando de ombros. –Pessoalmente acho que ela está falando muito com o professor Dumbledore, ta agindo igual a ele. –o ruivo comentou e em seguida recostou-se melhor no assento da carruagem e apoiou a cabeça no ombro da namorada, enquanto seguiam caminho para mais um ano letivo.

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Ela movia o corpo no balanço da musica subia e descia as mãos pelos contornos de seu corpo, sua respiração estava ofegante e o suor descia pela sua pele.

-Ainda está dançando, criança? –a voz de seu padrinho soou na porta da sala de ensaio.

-Dançar me acalma, tanto quando treinar duelos, padrinho. –ela respondeu sorrindo docemente, fazendo-o rir abertamente.

-Quem não te conhece, pode pensar que é uma jovem delicada e indefesa. –ele disse dirigindo-se ao som e desligando-o. –É tarde e você tem quer ir para a escola amanhã cedo.

-Saco. -ela reclamou sob o som da respiração e dirigindo um olhar, que ela julgou sem o mais mortal de todos, para seu padrinho.

-Geralmente se diz boa-noite, quando vai dormir, não saco! -ele alfinetou, recebendo apenas uma careta e um grunhido como resposta. –Suas malas já estão prontas? -ele perguntou fazendo-a parar com a mão na maçaneta e o olhar por cima do ombro com um olhar desdenhoso. –Só pra confirmar! -ele disse para logo em seguida a ruiva sair da sala batendo a porta com força fazendo-o gargalhar.

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Observou quando o ultimo primeiro-anista foi selecionado para a casa da Lufa-Lufa, desde que chegara muitas garotas disputavam sua atenção, afinal agora ele era conhecido como o garoto que derrotara o Lorde das Trevas, e dessa vez era definitivo, naqueles dois anos de guerra aberta muitas pessoas morreram, outras encontraram a felicidade, como Remus e Tonks que tiveram um filho o qual chamaram de Ted em homenagem ao pai da auror, que morrera durante a guerra, Harry dirigiu o olhar a mesa dos professores e viu que todos estavam lá, inclusive o professor de poções, Severo Snape, embora o mestre de poções houvesse se mostrado fiel a Dumbledore durante a guerra e quase morrido ao ser descoberto por Voldemort, ele ainda era um morcegão-seboso-pé-no-saco, além de Lupin, Tonks e mais duas pessoas, um homem e uma mulher, que ele nunca havia visto antes, ambos tinham os cabelos em um tom de dourado que mais pareciam finos fios de ouro, estavam sentados lado a lado e as cabeças estavam próximas enquanto conversam entre eles.

-Boa noite a todos! -a voz magicamente ampliada de Dumbledore soou pelo salão,tirando-o de seus devaneios. –Há dois anos Hogwarts foi fechada por causa da guerra, mas agora suas portas estão novamente abertas! -ele disse, sorrindo abertamente e sendo aplaudido por todos. –Há alguns meses a guerra terminou definitivamente, durante esse tempo muitos entes queridos nos foram levados, mas eles se foram como heróis, lutaram por um mundo mágico livre e justo e por isso, durante toda essa semana será feito um minuto de silencio antes de cada aula. –o diretor comunicou. –Bem... mas agora vamos aos devidos avisos que os antigos alunos já conhecem mas não nos custa lembrar-vos! A floresta nos limites do castelo é terminantemente proibida para os alunos de todo e qualquer ano! –ele disse olhando para todos os alunos. –Duelos não são permitidos nos corredores, somente nas aulas de duelos que a partir desse ano será matéria obrigatória no currículo escolar! -declarou fazendo com que um burburinho começasse entre os alunos. –Esse ano teremos quatro novos professores, os professores Remus Lupin e Nymphadora Tonks darão aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Harry juntamente com vários alunos aplaudiram entusiasmados, principalmente pela volta do melhor professor de DCAT que tiveram em todo o tempo que estiveram naquele castelo, o moreno sorriu quando viu a expressão de susto de Remus quando os alunos, e até mesmo alguns sonserinos, se levantaram e continuaram aplaudindo de pé o retorno do antigo mestre.

-Muito bem, vejo que é da aprovação de todos o retorno do nosso velho amigo! –Dumbledore comentou, fazendo os aplausos diminuírem gradativamente e os alunos voltarem aos seus lugares. –Bem como sabem, durante a guerra tivemos ajuda de alguns reinos relativamente distantes, sei que foi uma surpresa quando descobriram há outros elfos, fora aqueles a que já estamos acostumados a ver. –ele disse e em seguida o casal ao lado de Tonks se levantaram. –Esses são os professore de duelo Celenor e sua esposa a professora Lealidriel, enviado pelos senhores das terras élficas de Lothlórien. –os novos professores colocaram a mão direita por sobre o coração e fizeram uma leve reverencia, sendo aplaudidos pelos alunos. –Agora, antes do jantar, gostaria de dizer só mais três palavrinhas!

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O som do metal contra o metal era algo que a acalmava tanto quanto dançar e isso era verdade, sempre fora dada ao lado perigoso da vida e talvez por isso se desse tão magnificamente bem com seus irmão gêmeos, sorriu para seu desafiante,quando este cambaleou para trás, oh céus ela amava aquilo e iria amar ainda mais quando a lamina de sua espada estivesse apontada para o pescoço daquele ser presunçoso, esnobe, egocêntrico, narcisista, egoísta, filho de um orc mal parido, mula manga, energúmeno duma figa!

-Já está cansado, Elessar? -ela perguntou com uma ponta de ironia na voz.

-Só estou me aquecendo Weasley! -ele disse e avançou sobre ela, no mesmo momento que a porta era aberta e duas pessoas idênticas entravam.

-Eu pensei que vocês já estavam dormindo! -Um deles falou, fazendo com que Gina e o garoto parassem o duelo.

-Saco, mas será que nós nunca vamos terminar esse duelo? PELO AMOR DE DEUS! –Gina gritou afastando-se do garoto, que parecia igualmente frustrado por não conseguir terminar a luta sem um vencedor. –Vamos lá. Me digam por tudo que é sagrado!O que vocês querem pra deixar a gente terminar um duelo? -A ruiva perguntou irritada guardando a espada na bainha e passando as costas da mão direita por sobre a testa suada.

-Eu detesto ter que admitir isso, mas ela tem razão, Elladan! – o garoto disse, olhando para um dos gêmeos a sua frente, recebendo apenas o som de risos como resposta.

-Sabe o que eu quero saber? O motivo que os levou a começarem com esses duelos intermináveis! -Elladan perguntou lançando um olhar maroto para o irmão. –Você sabe de algo Elrohir? -ele perguntou para o irmão.

-Não... mas acho que isso aí é amor reprimido! -o gêmeo disse, fazendo com que Gina e Elessar o olhassem como se ele tivesse acabado de declarar que tava tendo um caso com um orc travesti.

-MAS NEM QUE A GRANDNANETH DANCE A RUMBA VESTIDA DE ODALISCA! -Gina gritou e saiu batendo pisando duro, sem olhar pra trás,deixando os três morenos gargalhando.

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Os fios vermelhos tocavam os lençóis de seda como fios de fogo sobre delicadas nuvens brancas, podia sentir a pele delicada e febril sob o toque das suas mãos, seu coração batia descompassado e acelerado quando tocou-lhe os lábios em um beijo exigente e impetuoso, esperara dois longos anos para que a tivesse em seus braços e agora ela estava em sua cama, sussurrando seu nome e pedindo para ser sua, ergueu-se uns poucos centímetros para olhá-la melhor, os olhos amendoados em um tom de âmbar o enfeitiçava, os lábios vermelhos e inchados pelos beijos o faziam desejá-la ainda mais, preparou-se para fazê-la definitivamente sua, sim... sua, agora ele a teria como sempre desejara e nada iria impedi-lo de a ter...nada exceto...ser acordado como estava sendo naquele momento, amaldiçoou o ser que estava acordando e todas as futuras gerações.

-Hora de acordar, menino Tolner, ou vai chegar atrasado à escola! -a voz da criada o tirou de seus sonhos e logo quando estava chegando à melhor parte.

Soltou um suspiro cansado e irritado, ao se lembrar que desde que a vira pela primeira vez, não conseguia tirar aquela ruiva da cabeça, era um desejo enlouquecedor, que o fazia ter vontade de levá-la para longe e escondê-la de tudo e todos, possuí-la e fazê-la mulher, a sua mulher. Sabia que a ruiva jamais aceitaria, ela era temperamental, independente e orgulhosa de mais para aceitar ser somente uma esposa... não...

Virginia Weasley parecia ter fogo correndo pelas veias de seu corpo tentadora e pecaminosamente esculpido pelo treinamento militar que a escola oferecia, a vontade de se superar a transformara em uma mulher decidida e firme, ciente do poder de sedução que a adolescência lhe trouxera e que agora, próxima da maior idade se fortalecia e a transformava suas curvas em um caminhos tortuoso e praticamente sem volta para os desavisados que não soubessem que aquela ruiva tinha um verdadeiro batalhão pronto para atacar qualquer um que se aproximasse sem autorização.

Olhou a sua volta e viu quase todas as casas estavam com todos os seus alunos, exceto os primeiro-anistas que ainda chegariam com os sétimo-anistas da casa das armas, a casa que a ruiva pertencia.

A Escola Militar de Magia e Bruxaria de Gondor surgira na mesma época que Hogwarts e era tão respeitada quanto, mas somente poucos a conheciam, pois diferente das outras escolas de magia, a escola militar só ‘convidava’ bruxos realmente poderosos, com algum poder raro ou membros da realeza, o lugar não tinha uma divisão de casas dos alunos até o quinto ano que era quando os mesmos decidiam qual, das casas da escola, seguiria:

A casa do conselho- com suas cores em dourado e verde claro, possuía uma divisão interna hierarquizada pelo grau de conhecimento sobre a magia e tinha como emblema um pergaminho e uma pena, preparavam os alunos, para as carreiras diplomáticas.

A casa da cura- com suas cores azuis claro e brancas, não possuía hierarquia interna, preparava os alunos para seguirem, principalmente, o caminho da medi-bruxaria, mas também os preparava para seguirem as demais carreiras existentes,em geral aceitava que alunos das outras duas casas, dando-lhes instruções básicas ou aprofundadas, sobre medibruxaria, dependendo do aluno.

A casa das armas- com as cores negras, prata e azul escuro, preparava os alunos para seguir carreira como militar, auror ou algo do tipo, sua hierarquia era medida pelo desempenho em duelos, tinha como símbolo duas espadas cruzadas e uma varinha em riste no centro.

Estava tão perdido em seus pensamentos que levou um susto quando as portas do salão abriram e revelaram a fila de sétimo-anistas e primeiro-anistas, liderando-os ao lado do ‘líder’, estava ela, Virginia, o grupo parou em frente à mesa dos professores e bateram continência, para logo em seguida o diretor levantar-se e repetir o gesto.

-Capitão Elessar apresentando-se senhor diretor! -o líder da casa das armas apresentou-se. –Todos os sétimo-anistas e primeiro-anistas estão presentes, os alunos novatos estão devidamente instruídos e cientes de suas obrigações e direitos para com a escola, senhor! -Elessar disse em alto e bom som, fazendo sua voz ecoar pelo salão.

Tolner fixou seus olhos no capitão e fechou os punhos com força, Elessar era o obstáculo principal que o impedia de aproximar-se totalmente da ruiva, aquele ser irritantemente petulante parecia saber de suas intenções para com a ruiva, o capitãozinho de merda, como ele o chamava, o olhava de cima com a arrogância e prepotência típica daquele maldito clã, sorriu ironicamente, havia jurado que naquele ano tudo seria diferente, ele lembrou-se desviando seu olhar para a fonte de seus mais obscuros desejos, eles iriam para Hogwarts no segundo trimestre do ano letivo e lá, ele teria Virginia em seus braços, nem que fosse a ultima coisa que fizesse na sua vida, ele jurou para se enquanto observava a ruiva se dirigir para seu lugar na mesa, que infelizmente era ao lado de Elessar.

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Abriu e fechou a boca como um peixe fora d’água, ele não podia acreditar no que estava ouvindo, ele só podia estar louco, não, ele não, Dumbledore estava louco, pirou na batatinha de vez!Tudo bem que Hogwarts fechara antes do ano letivo terminar, mas daí ter que fazer prova pra ver se os alunos estavam aptos para cursar o sétimo ano logo na segunda semana de aula! Onde o diretor acha que eles estavam? Tirando férias em algum paraíso tropical?

-Harry, cara me diz que eu não ouvi isso! –a voz de Ron chegou aos seus ouvidos como uma suplica estrangulada de socorro.

-Mas é praticamente impossível rever as matérias de dois anos atrás em apenas duas semanas! -A voz de Hermione soou e o moreno olhou para a amiga, como se ela tivesse dito um absurdo.

-Pelo amor de Deus, Mione! Você sabia matéria de NIEM’s quando estávamos no quinto ano! -Harry disse olhando a amiga, fazendo-a corar e desviar o olhar, o grifinório lançou um rápido olhar a sua volta e viu que grande parte dos alunos reclamava, foi com surpresa que ele viu Cho Chang sentada na mesa da corvinal usando o uniforme. –Os alunos que fizeram o sétimo ano naquela época também voltaram? –ele perguntou pra Mione.

Hermione o olhou com uma sobrancelha erguida e passou seus olhos pelas mesas das casas.

-É... parece que sim! Pelo menos vi muitos agora. –ela comentou. –Como você soube? -ela perguntou e logo em seguida apertou os lábios em descontentamento. –Chang. –disse com desprezo. –Você não vai dar em cima dela de novo vai? Harry ela é uma falsa, dissimulada, devia ter ido pra sonserina, não pra corvinal!

-Mione, falsa ou não, ela continua gostosa! -ele disse com um sorrisinho sacana brincando em seus lábios, fazendo a amiga soltar um resmungo e revirar os olhos, desviando sua atenção para o diretor que pedia pacientemente para os alunos se acalmarem.

-Bem... prosseguindo agora com o ultimo aviso, a partir de dezembro, estaremos recebendo os sétimo-anistas da Escola Militar de Magia e Bruxaria de Gondor, eles estarão fazendo um intercambio e por isso espero que vocês os recebam adequadamente! –o diretor disse, passando o olhar sobre todos, Harry teve a impressão de ver um brilho de ansiedade nos olhos do diretor quando seus olhares se cruzaram brevemente. –Mas por hora... vamos ao banquete! –e dizendo isso as mesas se encheram, para logo em seguida os alunos atacarem a comida.

Glossário:

GRANDNANETEH: vovó (palavra em sindarin (idioma criado por J.R. - autor de Senhor dos Anéis)

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