Lamentos



- CAPÍTULO DEZENOVE – Lamentos


- Gina Weasley. – disse Dumbledore.

Rony, ao lado de Harry e Hermione, soltou um lamento um tanto audível, e, com as pernas moles, cedeu e caiu no chão. Harry sentiu um aperto enorme no coração. Porque com a Gina? Porque com a sua Gina? Já bastava o que havia acontecido no segundo ano e agora, lá estava ela de novo, nas mãos daquele ser repugnante. Hermione chorou baixinho, e cochichou para Harry “vamos voltar”. Os dois levantaram Rony, e, muito devagar e tristemente, foram de volta à sala comunal.

Chegando lá, desataram a conversar:

- Então, Rony, agora acredita em mim? – perguntou Hermione. – Novamente Gween estava no meio!

- Não sei Hermione, mas não consigo suspeitar dela.

- Me poupe, Rony, sua irmã foi atacada e todas as evidências apontam para Gween!

- Olha o que Dumbledore disse, Mione, que ele acredita que não foi ela. Mione, ele sabe legilimência, poderia ler a mente dela a qualquer hora!

- É, Rony, mas você esqueceu que ela também sabe legilimência e oclumência? Ela poderia muito bem esconder seus verdadeiros pensamentos!

- Se tudo está se mostrando tão simples porque eles não usaram Veritaserum?

- Ora Rony, Snape com certeza se negaria! Ele é louco pela Gween e é também o único que tem a poção da verdade disponível!

- É, mas Dumbledore bem que poderia fazer uma dessas se precisasse!

- Hahahá, a poção da verdade demora em torno de um mês para ficar pronta! Até lá metade da escola já teria sido atacada!

- Parem os dois! – disse Harry. – Vocês já pararam para pensar onde ocorreram os ataques? Em nenhum momento eles comentaram algo sobre isso! E tem mais: porque Snape se referiu à família de Gween? De quem ele não gosta?

A discussão deu lugar a um clima pesado de reflexão. Quietos, e pouco a pouco, eles foram dormir.


No outro dia, logo depois do almoço, Harry, Rony e Hermione foram chamados pela profª. McGonagall para comparecer na sala de Dumbledore. Eles foram, e encontraram o Sr. e a Sra. Weasley chorando sentados na frente de Dumbledore.

O diretor olhou-os nos olhos e disse, calmamente:

- Podem sentar-se.

Os três amigos se sentaram e o diretor continuou:

- Acredito que já devem saber o que aconteceu...

Harry, Rony e Hermione trocaram olhares marotos.

- Hoje à tarde Gina será levada para o St. Mungus, e vocês poderão visitá-las nos fins-de-semana, embora devo pedir que se previnam muito, pois, como todos sabemos, Voldemort retornou.

Todos ficaram em silêncio e miraram Dumbledore com respeito.

- Eu me ausentarei por dois dias para cuidar deste e outros assuntos da Ordem. Peço que qualquer coisa que necessitarem, falem com a Profª McGonagall ou com a Profª Gween.

Hermione olhou questionando.

- Sei muito bem, Hermione, que você, por mais que admire e considere a profª Gween uma ótima professora, suspeita dela. Peço que deixe essas desavenças de lado, pois ela é da Ordem e goza da minha inteira confiança, por motivos pelos quais vocês ainda não podem saber.

Hermione olhou para Dumbledore um pouco incrédula. Mas aceitou o pedido do diretor.

- Por enquanto é isso. O Sr. e a Sra Weasley vão comigo hoje à noite levar Gina para o hospital, e permanecerão fora da escola. No sábado, eu levo vocês para visitarem-na. Agora, podem ir.

Os três partiram desolados da sala do professor. Rony estava sem sua irmã, Hermione sem sua melhor amiga, e Harry... Harry estava sem seu amor.

Tristes, assistiram às aulas do dia. De noite, nem Hermione fez os deveres. O clima estava com um luto pesado demais para que eles suportassem. Harry debatia consigo mesmo:

“É sempre comigo... talvez seja até mais seguro eu não ficar com a Gina. Primeiro meus pais, depois o Sirius e agora a Gina... isso não pode continuar!”

Ele bateu com o punho no braço da poltrona, e, ignorando as perguntas dos amigos (“O que aconteceu?”), levantou-se bravo e dirigiu-se ao dormitório, onde adormeceu enquanto continuava a debater consigo mesmo os mesmos assuntos.

A semana passou devagar e muito triste para os amigos. Harry não entendia como é que as pessoas poderiam estar se divertindo numa época como esta: Voldemort retornara, matara seu padrinho e estava atacando aleatoriamente em Hogwarts. Será que eles não se tocavam que poderiam ser a próxima vítima?

“Não” pensou Harry. “Não são eles que tem de viver sob um peso... o pior dos pesos... o futuro do mundo bruxo está nas minhas mãos.” Continuou a pensar, desgostosamente.

O fim-de-semana, por mais demorada que fora a espera, chegou finalmente, e os três, com cabeça baixa foram até a sala de Dumbledore no horário combinado para pegar uma chave de portal e ir até o St. Mungus.

Dumbledore dirigiu umas poucas palavras a eles, e logo estavam os três pegando uma caneta velha. A sala de Dumbledore logo desapareceu e eles se encontraram na entrada do hospital.

Estava cheio como sempre, e eles se dirigiram ao balcão de informações. Hermione, com um ar autoritário e ao mesmo tempo respeitável, perguntou:

- Queremos ver Gina Weasley, onde ela se encontra?

- Não posso deixá-los passar. – disse a recepcionista.

- Temos autorização de Dumbledore, querida. – disse Hermione, ironicamente.

Ela olhou-os desconfiada.

- Ora, não espera que sejamos Comensais fantasiados, espera? – disse Hermione, ameaçadoramente.

- Podem passar, ela está no quarto andar. Enfermaria onze, Dyon’s.

Eles subiram as escadas e logo estavam no quarto andar. Informaram-se e logo chegaram na enfermaria onze, uma sala grande à esquerda. Na porta, estava uma placa onde dizia:



ENFERMARIA DYON’S PARA FEITIÇOS GRAVES

Curandeira responsável: Celine Dridey

Curandeiro estagiário: Lorenço Filiparn


Uma enfermeira que aparentava ter quarenta anos levou-os até a cama de Gina, a última à esquerda, ao lado da janela. A enfermeira disse:

- Bom dia garotos, a curandeira Celine vem logo.

Eles olharam para Gina. Ela estava dormindo com a cabeça pendendo molemente no pescoço. Estava pálida e seus lábios estavam arroxeados. Harry chegou mais perto e tocou na mão branca da garota. Estava fria, e a pele parecia frágil; a ponta dos seus dedos estava descamando. Os três olharam-na com tristeza.

Logo, uma mulher alta, morena e aparentando ter uns 30 anos entrou pela enfermaria. Tinha olhos azuis muito vivos e uma expressão simpática, mas preocupada no rosto. Ela trazia um frasco com um líquido verde na mão e se dirigiu até a cama de Gina.

- Olá, garotos. São amigos da Srta. Weasley?

- Somos... – disse Harry. – Este é Rony Weasley, irmão dela. Suponho que você seja Celine, a curandeira.

- Sou sim. Quais são os seus nomes?

- Eu sou Hermione, e este é Harry.

A enfermeira sorriu.

- Como minha irmã está? – perguntou Rony, se pronunciando pela primeira vez. Seu rosto atingira um estranho tom de azul.

- Ela vai ficar bem. – disse ela, sentando ao lado de Gina. – Tem tido sonhos inquietos, parece ter pesadelos. O feitiço mais importante já foi descoberto, e o antídoto já está sendo providenciado. Logo, logo ela estará bem.

A curandeira abriu delicadamente a boca de Gina e despejou um pouco do líquido verde. Em seguida, disse:

- Poção para dormir sem sonhos, dose forte. Não queremos que ela tenha traumas, não é?

Os três se sentaram em volta de Gina.

- Você sabe se ela se acorda? – perguntou Harry.

- Olha, ela não se acordou até agora. – disse Celine. – Mas é possível que se acorde por hoje. Seus pais e... acho que outros irmãos... vieram visitá-la hoje, e disseram que estaria de volta.

- Hum... – suspirou Hermione.

- Ela vai ficar bem. – disse a curandeira, gentilmente.

Em seguida, saiu da enfermaria.

Os três ficaram olhando para a garota deitada incapacitada na cama da enfermaria. Um tempo depois, foram até o último andar, onde comeram e logo voltaram.

O Sr. e a Sra. Weasley, Gui, Carlinhos, Fred e Jorge já estavam lá, e ficaram contentes ao ver Harry, Rony e Hermione.

Percy, mais uma vez, não dera as caras.

Quando chegaram, foram cumprimentados por todos, que conversaram – não animadamente – sobre vários assuntos.

O Sr. Weasley trazia notícias da Ordem e de Voldemort – que assassinara mais alguns neste meio tempo. Gui e Carlinhos mantiveram suas missões em segredo, mas participaram ativamente dos assuntos dos outros. Fred e Jorge, concentrados nas más notícias e problemas novos, logo resolveram descontrair o clima e começaram a falar da loja de logros e dos novos produtos.

Foi quando a Sra. Weasley tocou num assunto um tanto quanto incômodo para Harry:

- Harry, querido... estive falando com Dumbledore... e ele não acha seguro irmos para A Toca no Natal.

- OK. – disse Harry, automaticamente.

- E também ele prefere que fiquemos num lugar mais próximo do hospital.

- Ficaremos em Hogwarts, é isso? – perguntou Rony.

- Não... nós iremos para o Largo Grimmauld.




(N/A: como eu sou malvada, neh? Hehehe... olha o final q eu botei... rss... soh pah dxah vcs curiosos... mas viram? Prometi e cumpri!!! Tah aki o novo cap!!!!! Bom, mas eu qro uma coisa em trok: COMENTEM, vai, please... eu to necessitando d comments... por favor... comentem, vai... e indiqm essa fic pros seus amigos pottermaniacos, para q O Segredo dos Black faça sucesso, ok? Obrigado a todos os q leram e comentaram aki!!!!!!!!! E continuem lendo e comentando!!!!!!!!! Vlw!!!!! Ah, eu vo tntah postah o próximo cap em breve, ok? Bjaumzaum, da Clah!!!!!!)

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