Capítulo 10 – Luta em Hogsmead



Capítulo 10 – Luta em Hogsmeade



- ... Agora, ouçam bem o que eu vou lhes dizer... Eu quero vocês aqui na próxima visita a Hogsmeade... Quem ousar faltar vai se arrepender! Fui claro?
- Sim Lúcio... Nós já entendemos... Não somos idiotas! – Igor falou enquanto revirava os olhos.
- Ele tem razão! Você já repassou o plano mil vezes... Nós simplesmente não somos um bando de retardados! –Naty falou nervosa, odiava receber ordens de gente daquela laia.
- Não sejam insolentes! O mestre confia em MIM! Não em VOCÊS! Então eu sugiro que me obedeçam calados!

“Posso ficar calada agora sua ameba... Mas logo, logo esse planinho tosco vai por água abaixo... Deixe só eu contar isso pros Grifinórios e você vai se dar mal...” – Naty pensou com um sorriso malicioso no rosto... Com a ajuda de Igor, ia finalmente fazer justiça... E aqueles porcos iam se ver com ela.

- Ótimo... – Lucio falou ao ver que eles tinham calado a boca – QUE ISSO SIRVA DE EXEMPLO! – Ele gritou para os outros futuros iniciantes de comensais que estavam ali.

“Claro, exemplo pras formigas, porque até os idiotas mais dedicados estão quase dormindo com essa repetição dos planos... Se pelo menos um raio atingisse o cabeção do Lúcio... Ah, aí sim o mundo seria mais bonito!” – Igor pensou entediado.

Logo depois foram (finalmente) liberados. Agora só restava esperarem um momento oportuno para dedurarem tudo. Assim poderiam finalmente fazer justiça. Igor ia poder se vingar.

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O sol ainda não tinha nascido quando Gina Weasley acordou sobressaltada no enorme quarto da mansão que Harry havia encontrado.

Podia ser só impressão ou talvez instinto materno. Outros podiam chamar de pressentimento e outros ainda de intuição, mas fosse o que fosse, Gina tinha certeza de que na visita a Hogsmeade, que haveria dali a algumas horas, alguma coisa muito ruim ia acontecer.

Não era uma questão de previsão do futuro ou algo assim, mas de certa forma tinha um sentimento muito ruim entalado na garganta.
Era tão intenso que quase a sufocava. Tomava conta dela quase por inteira. Não se lembrava de ter sentido algo assim alguma vez na vida, mas de qualquer modo precisava que parasse. Tinha que fazer alguma coisa quanto a isso.

Levantou-se de sua cama e olhou para Harry que dormia tranqüilo abraçado ao travesseiro de uma forma possessiva. Por um momento a sensação desapareceu e ela lembrou-se dos dias que se seguiram a transformação que ela e as amigas fizeram no visual. Não pôde conter o sorriso. Beatrice continuava a brincar com Sirius, Lílian e Tiago continuavam no vai-não-vai e Clarisse e Remo estavam curtindo o maior love.

A sensação de aperto voltou com força total e por um momento deixou que esse sentimento tomasse conta de si. Fechou os olhos e simplesmente sentiu. Foi como se um raio a atravessasse, mas por nenhum momento aquela impressão a deixou. Suspirou tentando conter aquele bolo na garganta e deixou que uma lágrima escorresse por sua face. Apenas uma lágrima. Fina, salgada, quente, que percorreu toda sua bochecha até chegar ao seu queixo.

Foi como se um peso enorme saísse de suas costas.
Não soube em que momento tinha prendido a respiração, mas soltou-a de forma delicada. Ainda sentia aquela coisa ruim, mas parecia um sentimento distante, um passado mal superado. Só.

Novamente seus olhos passaram por Harry e lembrou-se de como os cabelos louros o faziam diferente. Se Rony o visse louro, certamente zombaria muito de sua cara. Hermione ao contrario aprovaria a situação e de quebra acrescentaria que Rony é um legume insensível, com a capacidade de percepção menor que a de uma pedra. Logo depois iriam começar uma discussão e Rony diria alguma coisa extremamente burra e idiota que magoaria Hermione. Iam se passar três minutos e Rony iria atrás dela, imploraria perdão e lhe daria um mega beijo, que Hermione, não resistindo, ia corresponder com fervor. Logo depois fariam as pazes e ficariam só o grude, de tão melosos.

Riu com o próprio pensamento. Era impressionante o quanto aqueles dois era previsíveis. Sentiu saudades, mas não pensou em desistir. Sabia o quanto era importante naquela missão e o quanto estava aproveitando (apesar das circunstâncias) aquela vida.

Harry se mexeu na cama de casal e soltou um resmungo rouco que fez Gina se aproximar, para ver o que ele falava.

- Você não devia ter se levantado. – Ele sussurrou pra ela – Não gosto quando eu acordo e não te sinto perto de mim. Fico com frio.

Gina o olhou divertida. Harry ficava simplesmente cutie de manhã.

- Não se preocupe. Eu te trago outro cobertor. – Ela falou enquanto fazia carinho nos cabelos dele.
- Não. Não quero cobertor – Ele disse como um menino birrento, ainda de olhos fechados – Quero que você volte pra cama.
- Mas eu já acordei e...
- Nham. Fica acordada então. Mas fica aqui.

Finalmente ela cedeu. Sabia que Harry gostava quando ficavam na cama de manhã, simplesmente sentindo a presença um do outro.
Se enfiou de baixo das cobertas e se aconchegou nos braços dele, que a acolheu de bom grado. Respirou profundamente sentindo paz e deixou-se levar pelo momento.



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- Onde você está me levando? – Clarisse perguntou enquanto se deixava levar por Remo.
- Em um lugar que eu acho que você vai gostar! – ele respondeu alegre enquanto a guiava para perto da Floresta proibida.
- Você tem a noção que eu estou de pijamas, são cinco horas da manhã e que nós estamos indo diretamente pra floresta proibida?
- Sim.
- Sinceramente, Remy eu não te entendo.
- Calminha minha apressadinha. Nós já estamos chegando. – Remo disse enquanto se embrenhavam na floresta.
- Ok. Agradeça por eu confiar tanto em você.

Andaram por um tempo e finalmente chegaram a seu destino e Clarisse não pôde evitar a exclamação surpresa. Era o lugar mais lindo que em que já estivera na vida!

Um bosque encantador. Mágico. Era quase como se pudessem ver fadas por entre as árvores. Havia um pequeno lago cristalino, árvores enormes e cheias de frutas, flores de todos os tipos e por fim o que dava um toque excepcional ao lugar: O nascer do sol.

Ele se refletia nas águas do lago e penetrava as folhas das árvores com finos e quentes raios.
Um fenômeno simples, que fascinava e encantava.
Um fenômeno que dava a uma floresta assustadora, uma aparência alegre, acolhedora e romântica.

- Oh Deus! – Clarisse disse fascinada - É... Perfeito!
- Quando eu vi, pensei em você. – Remo respondeu enquanto a abraçava.

“Oh Merlim... Eu preciso contar a verdade...” – Clarisse pensou enquanto seus olhos marejavam. – “Não... Não agora. Vou esperar a terminar a visita à Hogsmeade e... Entrego a carta e saio correndo. Droga! Eu não posso sair correndo! Ele me contou sobre ele e... É direito dele saber sobre mim... Só que eu não consigo falar então vou entregar a carta... Sim. É o que eu vou fazer!

- Te amo. – Remo sussurrou em seu ouvido.
- Eu também. Mais do que qualquer outra coisa no mundo. – Clarisse murmurou sem deixar que ele percebesse a lágrima silenciosa que percorria seu rosto.

Sentaram-se na grama e ficaram em silêncio por muito tempo. Palavras não eram mais necessárias. Tudo se resumia ao sentimento. Ao que eles sentiam um pelo outro.



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Visita a Hogsmeade


- ... Daí o Fred e o George fizeram uma verdadeira bagunça, antes de fugirem. – Gina terminou a história que estava contando para os Marotos, que ficaram fascinados ao saberem que a ruiva tinha dois irmãos tão Marotos quanto eles.
- E por que eles não vêm te visitar? – Sirius perguntou curioso.

Harry e Gina trocaram um olhar antes de Harry responder:

- Eles são muito ocupados. Abriram uma loja de logros no... Brasil! É no Brasil... E então demoram pra poderem visitar a família... Sabe como é? A distância... – Harry inventou a história com um sorrisinho sem graça.
- Além do quê, mamãe os prenderia em casa por pelo menos dez horas por dia, pra poder matar a saudade. – Gina completou num tom mais seguro. Fazendo-os se convencerem. – Agora por que não nos separamos?
- Ótima idéia. – Tiago falou enquanto pegava na mão de Lily.
- Onde está o Pedro? – Harry perguntou de repente, fazendo um clima ruim pairar entre eles.
- Ele tem um encontro.- Remo falou num tom de quem não aceita discussão.

Ninguém insistiu no assunto, no entanto Gina sentiu um aperto no peito. Não mencionou nada, mas no fundo sabia... Alguma coisa muito ruim ia acontecer.

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- 10 minutos! – Lucio Malfoy gritou – Todos sabem seus lugares!

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- Nos encontramos aqui daqui a uma hora... Pode ser? – Sirius perguntou ao grupo enquanto abraçava Bia por trás.
- Claro – Todos responderam.
- Tira a mão Black – Beatrice acrescentou enquanto deixava sua perna roçar na de Sirius sensualmente. – Minha cintura é propriedade privada...

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- 5 Minutos! Primeiro grupo! Pela frente!

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- Você vem comigo Lily? – Tiago perguntou.
- Claro! – Ela respondeu com um sorriso – Eu já mencionei que adoro caminhar em Hogsmeade quando está nevando?
- Não. Mas agora que você mencionou vamos passear – Ele falou enquanto se afastavam dos outros.

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- 3 três minutos! Segundo grupo! Pela direita!

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- Aonde podemos ir? – Harry perguntou à Gina enquanto beijava sua orelha.
- Não sei –Ela murmurou vagamente tentando fazer a sensação de aperto no peito passar. – Eu acho que vai acontecer alguma coisa... – Ela falou vendo Remo e Clarisse se afastarem.
- Como assim?

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- 1 minuto! Terceiro grupo! Pela esquerda!
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- Vamos ao três vassouras? – Remo perguntou enquanto entrelaçava suas mãos na de Clarisse.
- Vamos... Eu estou com frio aqui.- Ela falou enquanto se aconchegava nele.

Eles não chegaram a entrar no bar.

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- ATACAR! – Lúcio Malfoy gritou por fim.

Esse era o plano. Tinham que ver se aqueles paspalhos tinham realmente potencial para se tornarem Comensais.

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- Merda! – Harry gritou quando viu um bando de Comensais vindo na direção deles. Eles não deviam ter se separado dos Marotos e das meninas. – Corre Gina! Corre! Se esconde!

Gina fingiu que não ouviu. É claro que não ia deixar Harry sozinho ali.

- Vai logo! – Harry ainda gritou, antes de quatro comensais irem pra cima dele.
- Nem a pau! – Gina gritou enquanto duelava com mais três. – Sabe querido... – Ela se dirigiu a Harry como se estivesse jogando um jogo muito chato - Nós temos que dar uma lição nesses idiotas.
- Pelo amor de Finn, Merlim, Morgana, Deus, todos os Santos, saia já daqui! – Harry gritou lembrando que ela não poderia ter emoções muito fortes.

Gina lançou um olhar cortante à ele antes de estuporar um dos Comensais com quem estava lutando.

- Entenda amoreco! – Ela gritou enquanto desviava de uma maldição – O que seria da vida sem riscos?
- O nosso bebê mulher! Você quer coloca-lo em perigo? – Ele perguntou enquanto uma rodinha de comensais se formava entre os dois que agora estavam de costas um para o outro.
- Claro que não. Você por um acaso está achando que eu sou um incompetente?
- Não Gi... É claro que não só que...

Nessa hora mais três comensais chegaram e as costas de Harry e Gina se chocaram.

- Você realmente acha que vai dar conta deles sozinho? – Gina perguntou enquanto tentava desarmar outro Comensal sem muito sucesso.
- SERÁ QUE VOCÊS DOIS PODEM PARAR DE DISCUTIR? – Uma comensal gritou nervosa.

Gina olhou marotamente para Harry.

- Ora, ora, ora... Se não é a nossa amiguinha... Como vai Bella? – Gina perguntou inocentemente, pedindo aos céus que Harry se controlasse e não voasse no pescoço daquela... Cadela.
- C-c-omo você sabe quem eu sou? – Ela perguntou espantada.
- Ah... Eu sou descendente de Merlin. Tenho o poder de explodir as coisas e ler mentes, prever o futuro e mudar o passado... Simplesmente sou invencível – Ela zombou e viu quando Harry conseguiu estuporar três Comensais de uma vez.
- Você se acha não é? – Ela perguntou fria e depois gargalhou. – Logo, logo seu rostinho vai sofrer...

Mais dois Comensais chegaram.

- Harry! – Gina gritou ficando com medo – Plano B!
- A gente tem um plano B? – ele perguntou desesperado.
- Corre!

Não foi preciso falar duas vezes, lá se foram os dois correndo e desviando de feitiços... Tinham que encontrar os outros se quisessem ter uma mínima chance de acabar com aqueles idiotas.

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- Onde aqueles dois se meteram? – Naty gritou frustrada para Igor.
- Sei lá! Não dá pra você dar uma olhadinha? –Ele perguntou se referindo a vidência dela.
- Eu não estou concentrada! Joça! Vamos atrás deles!

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Sentiu suas pernas bambearem e seu coração falhar. Por que mesmo ela havia resistido tanto tempo aos encantos de Tiago Potter? Se agarrou com mais força ao pescoço dele e sentiu ele pedir passagem com a língua para aprofundar o beijo. Cedeu sem resistência nenhuma. “Meu Deus! Que pegada! Calma Lílian se controla ele só... Beija bem de mais! ”.

- Tiago... – Lílian suspirou por entre os braços dele. – Você está ouvindo esse barulho?
- Hã? – Ele perguntou apatetado enquanto voltava a beijar sua boca.
- Tiago! – Ela tentou de novo, mas não parou de retribuir ao beijo. Sentiu quando ele espalmou as mãos em suas costas e a apertou mais contra si. – Está ouvindo o barulho? – Ela ofegou.
- Não. – Ele disse e se pôs a beijar seu pescoço. Até que...

POW! – Uma explosão ao longe o fez “acordar”.

- Meu Merlim Lily! Você está ouvindo?
- É o que eu estou tentando te dizer a cinco minutos!
- Ah... Claro. – Ele disse corado –É melhor irmos ver o que é não é?
- Com certeza.

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- BLACK! – Bia gritou e se jogou contra ele o derrubando, o que o fez desviar do feitiço que quase o havia atingido.
- Cuidado! –Ele a repreendeu enquanto se levantava e lutava com dois comensais de uma vez. – Bia... Você tem que chamar alguém!
- Eu não costumo fugir de lutas... E além do mais... Eu sou muito boa em feitiços. – Ela falou estuporando um dos comensais que tentava atacar Sirius.

Ele rapidamente estuporou outro e, depois de amarra-los eles correram a procura dos outros.

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- Ops! – Naty murmurou enquanto seus olhos ficavam desfocados. Igor rapidamente foi até ela e a segurou para ela não cair.

Flashes passavam rapidamente pelos olhos dela. Ela via uma ruiva tropeçar, uma maldição imperdoável a atingir e ela se contorcer de dor. Viu um Harry desesperado lutando contra três comensais enquanto tentava não ver o sangue se espalhava pela calça da ruiva...

- Temos que chegar a eles agora! – Ela gritou aflita. Depois numa troca de olhares silenciosos eles correram até um amontoado de comensais.
- Deixe-os! – Igor gritou numa voz imperativa no que todos os comensais pararam com o ataque – Nós cuidamos deles, ouviram bem!?
- Mas Igor... – Tentou um comensal inutilmente.
- Não discuta! Agora eu sugiro que vocês se espalhem enquanto nós damos uma lição nesses dois aqui...

Os comensais, indignados, foram em embora e quando Harry e Gina tentaram fugir Naty falou:

- Acho bom vocês não serem idiotas... – Harry parou abruptamente e se pôs na frente de Gina, no que Naty continuou – Nós salvamos vocês! Agora venham com a gente se não quiserem perder o bebê.

Harry trocou um rápido olhar com a ruiva. Ele via que ela não estava cansada, mas seu rosto estava suado e corado. Depois olhou para aquelas figuras misteriosas e ficou confuso com a repentina confiança que sentia neles. De qualquer modo eles iam ser fáceis de derrotar se tentassem alguma coisa. E eles sabiam do bebê.
Suspirando irritado, entrelaçou suas mãos as de Gina e os seguiu.

- Por que nos salvaram? – Gina perguntou, vendo-se numa parte de Hogsmeade que não conhecia.
- Por que eles são porcos imundos. – Naty resmungou enquanto Igor a ajudava a caminhar em direção é uma ruela deserta e estreita.
- Se eles são vocês também são. – Gina tornou a falar, fazendo uma careta perante o cheiro podre que aquele lugar exalava.
- Não... Você não entendeu... Aqueles eram os já comensais... Nós somos os iniciantes-de-comensais-que-ainda-não-receberam-a-porra-da-marca-negra. – Igor disse vendo satisfeito um lugar deserto em que poderiam se sentar.

Harry, preocupado, ajudou Gina a se sentar, porque ela tinha uma cara enjoada do cheiro.

- Sinceramente – Ele começou – Obrigado e tudo mais, mas está havendo uma batalha lá fora e nossos amigos estão envolvidos. Então se vocês pudessem ir mais rápido nós agradeceríamos porque não estamos a fim de ver um colega decapitado!
- Pedro-maroto-comilão é um comensal – Igor falou lançando um olhar de soslaio à Naty que estava pálida.
- Jura? Nossa pensei que ele estava fazendo um ritual celeste, pra chover comida em vez de chuva... – Gina ironizou sentindo seu estomago embrulhar.
- Nós podemos ajuda-los a provar que ele é um impostor. – Naty disse.
- Agora vocês falaram nossa língua. – Harry suspirou querendo sair logo dali. – Por que? Por que estão fazendo isso?
- Satisfação pessoal. O passado às vezes pode ser pago no futuro. – Igor falou sombrio. – Acho que nos encontraremos mais vezes.
- Tenham cuidado e saiam logo daqui. – Naty apenas sussurrou antes de deitar a cabeça no colo de Igor. Ela tinha usado muita magia pra conseguir ver onde os dois estavam e agora estava exaurida. Igor acenou e os dois se foram.
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Remo não podia acreditar no que estava acontecendo. Simplesmente não podia acreditar. Num momento estava lutando contra Comensais da Morte, no outro Clarisse estava desmaiada a seus pés com a aparência morta.
Viu aliviado quando Tiago, Lílian, Beatrice, Sirius, Henry e Gina apareceram quase ao mesmo tempo.
Rápido e preocupado ele deu um aceno para eles, pegou Clarisse em seus braços e seguiu para Hogwarts estranhando a aparência da namorada.
Ela tinha se jogado na frente de um raio preto para defendê-lo e depois desmaiado. Sabia que o feitiço era forte e perigoso, mas ela não acordara perante os diversos feitiços que ele lhe lançara.
Uma onda de culpa lhe atingiu o coração e ele viu Dumbledore andar como uma bala em direção ao povoado com uma cara raivosa.
Discretamente segurou o pulso de Clarisse e viu que havia pulsação, mas esta estava fraca e devagar.
Quase correu até chegar a enfermaria e viu com horror Madame Pomfrey largar tudo o que estava fazendo pra socorre-la imediatamente.

- Senhor Lupin, eu vou precisar de sua ajuda agora. – Ela falou com um olhar triste. – Preciso que mantenha a calma e coloque uma toalha molhada sobre sua testa porque ela está com muita febre.

Remo assentiu nervoso e fez o que madame Pomfrey mandou. Delicadamente colocou um pano sobre a testa de Clarisse que continuava desacordada e segurou sua mão. Sentia que seu mundo ia desabar a qualquer momento... Por que diabos ela tinha que se enfiar em sua frente? Merlim, amava essa menina como nunca amara ninguém antes... Não podia perdê-la de um jeito tão brusco e rude.
E os olhos de quem a atacou... Já havia visto aqueles olhos em algum lugar, mas não conseguia se lembrar aonde. Se acontecesse alguma coisa com sua Clari... Que Merlim protegesse o infeliz que a atacara porque ele não iria ter piedade e iria até o inferno pra se vingar.
Mal sabia Remo, quem tinha lançado o feitiço...

Continua...


N/B Naty: God! Q capitulo obscuro... A Clari quase... Ou será que... Mérlim! Ñ vou nem pensar! Estava devendo um cap ñ eh dona Bruna?!? Está mto atrasado... Mas td bem, ficou ótimo... Ai,ai... Saiu um bjinhu (pra ñ dizer BJÂO) do Ti e da Lily.... Q perfeito!!! Parabéns Bruna... Ótimo Cap.!! Bjos!!!!

N/A: *Se esconde atrás de uma placa de titânio* Oi pessoal... *sorri sem-graça*
Primeiramente me desculpem pela demora.
Segundamente acho que vocês perceberam que quem betou essa cap foi a Naty né gente? *faz uma mesura e agradece à Naty*

Agora vamos aos problemas.

1 – Mal consigo entrar na Floreios, porque meu PC ta com um ultra vírus
2 – Mal começou o ano e eu já estou atolada de coisas pra fazer.
3 – Estou com um ultra bloqueio mental
4 – Descobri que minha feira de ciências é daqui a dois meses e isso é pouco tempo para tooooodo o conteúdo.
5 – E pra finalizar com chave de ouro, estou com alguns problemas de saúde. Não que isso seja o fim, mas me abala psicologicamente.

Então peço desculpas se eu desaparecer por uns tempos, mas preciso da compreensão de vocês. Vou tentar usar meu tempo livre para escrever e ler os capítulos das fics que eu não pude acompanhar durante esse tempo.

Então pessoal...

Milhões de beijos e até mais!

*Desaparata*

Ass: Bruna

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