Capítulo VIII



N/A: Bem gente eu estive lendo uns comentários e percebi que existem muitas duvidas sobre fatos da fic. Fato que às vezes eu penso ter relatado e não relatei. Então postem as duvidas neste trópico da comunidade da fic que eu estarei respondendo:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=33579426&tid=2599629833987240151&na=4





Capítulo 8
My Immortal






My Immortal – Evanescence
 Evanescence - My Immortal



Lily Evans estava nas nuvens. Aos 11 anos de idade estava ansiosa para começar realmente a sua história, quando ela terminou o ensino primário e entrara em Hogwarts no outono.

Apesar de quase todos os alunos nascidos trouxas não saberem da existência de Hogwarts até receberem a carta de convocação, Lily sabia. Severo Snape, um garoto do qual Lily havia ficado amiga e que morava no mesmo bairro que ela.

Lily sempre se deu bem com a irmã, dois anos mais velha que ela – Petúnia – até que o Snape entrou na vida delas. Ele tinha o poder de fazer com que Lily afastasse dela as pessoas de quem ela mais gostava, mas ela não notou isso naquela época.

Petúnia primeiramente ficou com ciúmes porque Lily estava passando mais tempo com o “garoto Snape” e a deixando de lado. Depois, veio a raiva pela irmã estar se afastando e por ela e o Snape rirem dela quando ela tentou conseguir uma vaga na escola da irmã apenas para poder passar mais tempo com ela. Não demorou muito para também nascesse nela à inveja.

Depois de um ano tudo estava mudado entre elas.

Lily se sentia anos luz de distância da irmã, e sempre se sentira assim. Elas eram tão diferentes quanto o dia e a noite em aparência, personalidade e aspirações.

Enquanto Petúnia estava determinada a se divertir até o dia em que se envolveria com o barão do petróleo que a libertaria de seus pais e lhe asseguraria vida boa para sempre, Lily era mais tranqüila, séria em relação ao compromisso, embora gostasse de se divertir. Queria se instruir, depois talvez sair para trabalhar por um tempo, e a principal exigência de um marido era que ele a adorasse.

Porem arranjar um marido era a ultima coisa que passava em sua cabeça. Ela era muito jovem. Estava no seu 3º ano em Hogwarts, divertindo-se alegremente com os outros alunos.

Ela nunca teve um relacionamento porque muitos dos jovens que ela conhecia pareciam superficiais, incapazes de discutir os acontecimentos mundiais, o mercado de ações ou do ultimo best-seller de não-ficção.

Ela queria crescer. Conhecer pessoas interessantes, alargar sua experiência antes de pensar em casar.

O ano estava se passando como de costume, com as matérias cada vez mais difíceis naquele castelo que passara o verão todo praticamente desabitado, quase vazio.

Lily gostava de ver os seus amigos que não via desde o inicio das férias, e se sentia ainda muito mais feliz por causa da nova amiga que ela havia feito no Expresso de Hogwarts durante a viajem para o inicio do ano letivo: Alice McCoonal.

Com ela Lily tinha diversão de verdade – horas conversando sobre o ultimo grammy de musica troxa e bruxa, tardes de exposição ao sol na beira do lago de Hogwarts, passeando pelas trilhas da Floresta Negra ou pelos corredores de pedras do castelo com suas melhores roupas.

Lily tinha seu próprio grupo de amigos, bem como Alice, mas por motivos óbvios ambos passaram a andar juntos.

Alice andava com garotas puro-sangue da grifinólia. E Lily andava com Mary Mcdonald. Foi por causa desse motivo, ou talvez por outro motivo que Lily não conseguia entender, que naquele ano em particular ela fez novas amizades.

Ela estava aproveitando um dos últimos dias de sol do ano na beira do lago quando entabulou aquela primeira conversa com Marlene Mckinnon que ela descobriu ser muito mais interessante – e parecida com ela – do que quaisquer uns de seus amigos.

Marlene era tão instruída quanto Lily e talvez até mais inteligente. Ela a admirava e invejava por isso a ponto de passar cada vez mais tempo com Alice apenas para poder conversar com ela.

Era inevitável que Lily conhecesse os marotos, que eram muito próximos de Mckinnon, quase tão inevitável que se apaixonasse por James Potter desde o começo. Ele era despreocupado e aventureiro, embora tivesse a fala mansa e fosse atencioso.

Levando-se em consideração as diversas e frequentemente arriscadas experiências que ele tivera na vida, havia um entusiasmo nele que Lily jamais encontraria em outro ser humano. Ele era livre. Também era peregrino. Ela sabia disso bem antes de se apaixonar por ele, mas tal fato não impediu que o encantamento acontecesse.

-Namorico. – Mary dissera.

-Enrrabichamento. – disse Marlene.

Porém, Lily sabia que não era isso.


I'm so tired of being here
Estou tão cansada de estar aqui
Suppressed by all of my childish fears
Reprimida por todos os meus medos infantis
And if you have to leave
E se você tiver que ir
I wish that you would just leave
Eu desejo que você vá logo
Your presence still lingers here
Porque sua presença ainda permanece aqui
And it won't leave me alone
E isso não vai me deixa em paz



Depois de ser apresentada – oficialmente - ao Potter, ela sempre estava na cola de Alice e Marlene. A principio tentou ser sutil.

-Eu, simplesmente, vim me esquentar.

Disse a James minutos antes de se sentar de frente à lareira, deixando os marotos conversando, mas fez questão de que a poltrona em que se sentou ficasse bem dentro do raio de visão dele.

Ela acompanhou Mary e Lene quando elas e os marotos saíram para passear nos jardins, alegando que não tinha nada para fazer no castelo. Espremeu-se embaixo da capa de invisibilidade de James quando ele e o Black foram ao Três Vassouras em uma de suas fugas da escola, justificando que também precisava de um dia de folga de tantas tarefas. Sentava-se decidida, com o queixo na palma da mão, enquanto os dois jogavam xadrez bruxo no salão comunal, insistindo que nunca aprenderia o jogo a não ser se pudesse observar dois mestres como eles.

James e Sirius faziam outras coisas. Coisas mais rebeldes. Lily não tinha permissão de se juntar a eles nessas ocasiões, mas sabia aonde eles iam e o que faziam. Isso aumentava a sua fascinação por James...

Ela gostava de olhar para ele – para seu rosto bem desenhado e branquinho, que ostentava olhos de um (quase) verde, (quase) castanho; seu cabelo negro, que estava sempre desarrumado; suas mãos hábeis e seu andar que revelava autoconfiança.

Ela sabia que ele gostava de olhar para ela também, porque ela o pegava a olhando de tempos em tempos aqueles olhos incrivelmente iluminados de desejo. Ela nunca soube se realmente era isso, porque ele não insistiu.

Ah, ele a tocou! Segurou sua mão para ajudá-la a descer as escadas da sala de adivinhação, ergueu-a para o ponto mais alto das arquibancadas do campo de quadribol. Mas ele nunca deixou o seu toque ou seu olhar se perder, por mais que ela tivesse desejado.

A frustração tornou-se um esteio da sua existência. Ela se vestia do modo mais bonito quando sabia que ia ver James, fazia questão de que seu cabelo ruivo estivesse limpo e brilhoso, pintava as unhas dos pés e das mãos na esperança de parecer mais experiente. Porém, por quaisquer que fossem suas razões, James mantinha distância, e com exceção de atacá-lo fisicamente, Lily não sabia mais o que fazer.

Era final de semana e James havia combinado de ir “passear” aos arredores da Floresta Negra com Sirius Black. O que ele não esperava era que no tempo em que transcorreu entre a data em que eles marcaram e o dia do “passeio” Sirius e Mary Mcdonald marcassem de sair juntos.

Era a oportunidade que Lily andara pedindo a Deus!


These wounds won't seem to heal
Essas feridas parecem não querer cicatrizar
This pain is just too real
Essa dor é muito real
There's just too much that time cannot erase
Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não pode apagar



-Irei no seu lugar.

Anunciou ela aproximando-se de modo conspiratório da poltrona em que Sirius estava enquanto ele recebia um beijo da Mary.

-Não vai não. – disse ele sorrindo marotamente para a sua ficante [?].

-Eu vou, Sirius. James está esperando pelo passeio, eu o ouvir dizer. Não há motivo no mundo para que ele cancele ou vá sozinho.

-Pelas barbas de Merlim, Lily, não seja ridícula!

-Não tem nada de ridículo no fato de eu querer ir passear na propriedade!

Sirius e Lily pareciam dois irmãos discutindo.

-Com James têm. Você vai retardá-lo!

-Não vou, não. Tenho mais energia do que aparento!

-E você acha que James vai querer que você vá com ele? – disse o moreno de modo cético – Você está se babando todinha por ele. Ora, querida, seja realista. Nós três sabemos o porquê você que ir, e não tem nada a ver com o ar limpo e puro.

Lily sabia que o Black era tolerante quando se tratava de sua atração pelo amigo dele. Ele concordava com seus desejos, quase nunca levando- a sério. Então, ela refletiu, era justo.

-Tudo bem. Então eu vou até lá falar com o James. Pode ser que eletome essa decisão.

E ela subiu as escadas em direção ao dormitório masculino na mesma hora em que as Cute Girls desciam as do feminino. Elas apenas se entreolharam, mas Lily teve certeza que as amigas sabiam o que ela ia fazer.

Quando James abriu a porta do dormitório e se deparou com Lily ele ficou mais do que surpreso, ela notou. Na verdade, ele também ficou um pouco desconfiado.

-Você está tentando armar alguma coisa para mim, Lily Evans. – acusou ele, dando um meio sorriso para amenizar a acusação em sua voz.

-Não estou, não, James. Eu gosto de ar livre.

Ele a observou por alguns segundos e Lily tentou parecer o mais confiante possível, porque determinada ela estava.

-Todo bem – disse ele abaixando o olhar lentamente pelas linhas do seu corpo. Era a primeira vez que ele a olhava daquela maneira, e Lily sentiu um pequeno aumento de excitação por dentro. E essa foi a centelha que manteve seu animo vivo quando ele disse de modo arrastado:

-Tudo bem, você gosta de ar livre. Tudo bem.

-Sim eu gosto. E realmente gostaria de poder conhece a floresta, e como você já tinha planejado fazer isso não vi nenhum problema em pedir para ir junto. Tipo: você que passear e eu quero conhecer, nós juntaríamos o útil ao agradável. Sirius iria se não estivesse ocupado demais coma Mary.

Ela se virou e afastou-se um pouco da porta.

-Mas talvez você prefira marcar outro dia com ele.

Lily disse e foi caminhando em direção a porta das escadas que levam ao salão comunal. Ela já estava no fim do corredor quando ele a chamou de volta, e ela teve o cuidado de parecer devidamente submissa quando ele agarrou suas coisas, que estavam perto da porta, fechou a mesma ao passar. Depois segurou-a pela mão e partiram.

James ignorou os olhares que as pessoas do salão comunal lançaram a eles e Lily estava encantada demais para notar alguém.


When you cried I'd wipe away all of your tears
Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
When you'd scream I'd fight away all of your fears
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
And I've held your hand through all of these years
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
But you still have all of me
Mas você ainda tem tudo de mim



Eles entraram na Floresta Negra por volta das 10 horas. Não era realmente assustadora, embora fosse mais escura e fechado do que qualquer outra que Lily já tenha visto em algum documentário da Discovery.

No entanto ela se manteve firme, segurando a mão de James quando ele a oferecia para ajudá-la a passar pelos locais de difícil acesso, mais pelo delicioso contato do que pela necessidade de ajuda.

O dia amanheceu frio, mas esquentou a medida que prosseguiam. E eles, aos poucos, foram se livrando de várias camadas de roupas e guardando nas mochilas.

Quando chegaram á beira de um rio de águas cristalinas não muito profundo - que James comunicou a Lily ser um dos que desaguava no lago de Hogwarts – eles pararam para almoçar, Lily agradeceu internamente pelo descanso. Eles tinham levado comida dada pelos elfos domésticos do castelo.

Eles se sentaram sob uma árvore. James comia um sanduíche enquanto Lily observava encantada o ambiente, em especial a água e a sua companhia.

-Isto é bom... Calmo... Tranqüilo.

-Gosta de lugares tranquilos?

-Não o tempo todo. – refletiu ela suavemente, contemplando mata a dentro – gosto de atividade, de coisas acontecendo, mas esse é o melhor tipo de descanso – e o melhor tipo de companhia, ela poderia ter acrescentado se tivesse coragem, não teve.

-É bom.

Eles ficaram por vários minutos apenas contemplando a paisagem e comendo. Mas o silêncio que se instalou entre eles não era incomodo.

-O que você vai fazer quando terminar a escola? - Perguntou James de repente. Então os olhos brilhantes dela encontraram-se com os dele.

-Bem, a minha primeira escolha foi ser curandeira. Eu sempre quis, não. Desde pequena eu quis ser médica, mas se eu não for aceita imagino que ficarei feliz em ser auror. Embora eu fique mais feliz em ser curandeira.

James perguntou-lhe a especialidade que ela queria, e ela lhe disse. Ele perguntou o que Mary queria fazer, e ela lhe disse. Perguntou o que ela queria fazer no futuro, e ela lhe disse – até certo ponto. Ela não lhe disse que queria casar, ter filhos e morar em uma vila bruxa. Simplesmente porque dava tudo isso como certo, e, de certa forma, parecia algo inapropriado para se revelar. Ele não era do tipo de querer casar-se, mas neste momento ela estava com ele como frequentemente sonhava estar – em um verdadeiro paraíso!

Eles conversaram mais enquanto comiam. James estava muito curioso sobre a vida de um trouxa, e ela sobre a vida de um puro sangue. Ambos respondiam as perguntas um do outro com interesse.

Ela fez algumas perguntas sobre as aventuras que ele tinha tido e as detenções que as envolvia, e com menos lisonjeio ele divertiu-a com suas histórias, algumas exageradas, outras, não.

Quando todo o almoço já havia sido consumido, os dois estavam bastante relaxados.

-Viu? O que foi que eu disse? – provocou James.

Ele deitou-se de costas coma cabeça apoiada nos braços. Lily estava sentada em uma pedra e sem sapatos com os pés dentro da água cristalina do rio não muito longe dele. James inclinou a cabeça e aqueceu-a com os seus olhos.

-Poderiamos nunca ir embora, e... – ele parou para cursar um dos joelhos para cima - ...Não tenho certeza se quero me mexer.

-Não tem pressa – disse ela baixinho.

-Não. – disse ele pensativo.

Os olhos dele fixaram-se nos dela por um longo tempo antes de ele falar num tom profundo, muito tranqüilo e com um alerta sutil.

-Não olhe para mim desse jeito, Lily.

-Que jeito? – sussurrou ela, que não sabia se ele estava satisfeito ou com raiva.

-Desse jeito! Com sentimentos à mostra.

-Ah!

Ela olhou para o outro lado. Não tinha percebido que havia sido tão transparente e que tinha deixado James desconfortável.

-Sinto muito. – murmurou.

Nenhum dos dois disse nada por um minuto e Lily ficou olhando às cegas para um arbusto.


You used to captivate me
Você costumava me cativar
By your resonating light
Pela sua luz ressonante
But now i'm bound by the life you left behind
Mas agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás
Your face it haunts my once pleasant dreams
Seu rosto assombra todos os meus sonhos, que já foram agradáveis
Your voice it chased away all the sanity in me
Sua voz expulsou toda a sanidade em mim



-Ah, que porcaria! – resmungou James de repente, e se levantou e puxou-a para si – Venha aqui. Eu quero ver você sorrindo, não com os olhos chorosos.

-Não estava com os olhos chorosos – respondeu ela, mas não disse nada quando ele puxou sua cabeça até a curva do ombro dele – É só que talvez Sirius estivesse certo. Sou uma peste. Você não queria que eu tivesse vindo junto hoje.

Ele retirou uma mecha do rosto quente e corado dela e colocou-o atrás da orelha. A ação deixou seu antebraço junto ao rosto dela. Lily fechou os olhos, inspirou o cheiro quente e másculo da pele dele, sabia que estava a meio caminho do céu e prestes a ser trazida de volta.

-Acho que está na hora de conversarmos sobre isso, Lily. – disse ele, continuando a acariciar o seu cabelo gentilmente – Temos um grande problema aqui.

-Sou eu quem tem um problema... – ela começou, mas James a soltou de repente.

-É o que acha? Que é a única que tem um problema?

O olhar dela era inconstante e levemente esperançoso.

-Estou errada?

-Muito.

Ela prendeu a respiração.

-Você é uma garota bonita. – murmurou ele enquanto seus olhos passavam de um de seus traços para outros. - Neste último mês tenho tentado manter distância.

Lily chegou aos céus aos trancos e barrancos enquanto desejava que ele a abrassace novamente.

-Você não o fez sozinho. – ela tinha a voz falha.

Eles voltaram as e encarar por alguns segundos, até que James quebrasse o silêncio:

-Você deveria colocar uma distância entre nós.

-Gostaria que eu fizesse isso?

O que ela queria de verdade era acabar com toda a distância que ainda existia entre eles. O que para ela parecia estar diminuindo.

Como resposta a sua pergunta ele sorriu marotamente com seus olhos ardendo nos dela.

Ele passou a mão pela sua nuca e seguiu para o couro cabeludo, por onde ele segurou a cabeça dela. Então aproximou seu rosto do dela e deu um beijo esquimó (de narizes) o que fez com que a Lily fungasse e que sua respiração se acelerasse.

-Você não quer continuar brincando quer? – disse ele arqueando uma das sombrancelas diante do fulgor do rosto dela.

-Quero apenas que me beije. – ela conseguiu sussurrar.

-Apenas um beijo. – murmurou ele em tom gutural – Tudo bem, Lily Evans, vamos ver como você beija.


These wounds won't seem to heal
Essas feridas parecem não querer cicatrizar
This pain is just too real
Essa dor é muito real
There's just too much that time cannot erase
Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não pode apagar



Ela prendeu a respiração enquanto ele envolvia sua cintura com a outra mão, e então sentiu o toque da boca dele contra a sua pela primeira vez. O toque foi leve gentil, mas também receoso por ser o primeiro.

No começo apenas eles apenas friccionaram os seus lábios contra o do outro. Depois ela entreabriu a boca sob a insistência dos dele. Ele saboreou e depois bebeu com uma sede insaciável. Lily respondeu, por instinto, beijando-o também, oferecendo de bom grado o interior da sua boca e sua língua quando ele os buscou.

A respiração dele estava tão inconstante quanto à dela no momento em que eles se separaram um pouco para poderem respirar. Ele olhou-a novamente e disse sorrindo marotamente:

-Você não beija como uma garota de 13 anos!

Ela deu um sorriso tímido. Ela nunca havia recebido um beijo, mas não queria que ele soubesse que ela realmente não tinha experiência.

-Ainda não completei 13 anos, mas aprendo rápido.

-É mesmo?

James envolveu-a novamente, em um beijo entorpecente, mas foi a maneira como ele sorriu para ela e a subseqüente dilatação do seu coração que primeiro disse a Lily que ela estava apaixonada.


When you cried I'd wipe away all of your tears
Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
When you'd scream I'd fight away all of your fears
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
And I've held your hand through all of these years
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
But you still have all of me
Mas você ainda tem tudo de mim



Na semana seguinte eles passaram bastante tempo juntos, mas ninguém sabia do caso deles. Lily queria evitar os olhares malévolos que as garotas que andavam com os marotos recebiam. E não conseguia para de se perguntar como é que a Marlene agüentava.

Lily e James marcavam os seus encontros com cuidado, em lugares e horários variados, onde pudessem esquecer o resto do mundo e poder viver aqueles momentos só para si. Foi se tornado impossível ficar longe um do outro.

Lily estava extremamente feliz e loucamente apaixonada, isso justificava a maneira aérea como ela estava. Ela achava James inteligente, incrivelmente sensível e meigo quando eles estavam juntos.

Quando alguém desconfiava do que estava acontecendo, Lily sempre tinha uma desculpa para lhes dar e sempre se precavia de nunca mencionar James.

Ela não conseguia para de pensar em como seu amigo Severo Snape ficaria chateado se soubesse, ou como seus amigos ficariam chocados, ou como a população feminina de Hogwarts ficaria com inveja (N/A: o que não seriam só elas).

O que mais a atormentava era o fato de que essa mesma população feminina ficava simplesmente se jogando para os marotos. E todas as vezes que isso acontecia, e que Lily estava por perto, James lhe lançava olhares que queriam apenas dizer que ele não tinha culpa e que não esta incentivando as garotas a fazerem aquilo.

Põem em um dia quando ela procurava pelo James para lhe dizer que eles poderiam se encontrar naquela noite ela o viu aos beijos com Narcisa Black. Ele lhe falou duas ou três frases de quem gostaria de se justificar, porém parecia mais estar se desculpando.

Ele havia apenas...

Ela nem sabia o que ele havia feito com ela. Talvez porque não existam palavras para explicar o que ela sentiu naquele momento. E que voltara a sentir agora.


I've tried so hard to tell myself that you're gone
Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesma que você se foi
But though you're still with me
Mas embora você ainda esteja comigo
I've been alone all along
Eu tenho estado sozinha todo esse tempo.





N/A: Oi gente eu gostaria de agradecer por todas as pessoas que se ofereceram como beta provisória. Muito obrigada mesmo. E para a beta “original” pedir para me desbloquear do MSN porque não é possível que tu não entrastes nele nenhuma vez no ultimo mês, ok?!
Isso tudo.
Milhões de beijos para os leitores e leitoras.
Fui.
~° delly °~

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