ANA ANHAGUERA SHIT WESLEY

ANA ANHAGUERA SHIT WESLEY




O sol nascia em meio à neblina quando uma jovem vestindo um belo vestido azul encimado por um pesado manto de viagem em tons cinza adentrou o caldeirão furado, ela cumprimentou Tom o estalageiro e pediu a este torradas e uma jarra de suco de abóbora comeu rapidamente queria estar em Hogwarts antes que os estudantes partissem para as férias de verão.
Ela adentrou o beco diagonal sem reparar em suas ruas, mas ficou triste já que o costumeiro vai e vem das pessoas não acontecia, todos estavam trancados em suas casas temendo novos ataques, poucas lojas estavam abertas e ela parou em frente a uma construção de dois andares que aparentava estar fechada a muito sobre a porta da loja uma placa gasta pelo tempo onde se lia G W, essas eram as duas únicas letras visíveis, mas ela sabia que aquela era a loja de seus cunhados e que estava fechada porque após a morte de Frede, na guerra contra Voldemort, Jorge tinha se tornado um viajante solitário seu único desejo era destruir quantos comensais da morte pudesse e ela duvidava que alguém soubesse onde encontra-lo.
Ana sentiu uma lagrima rolar por sua face, isso era tão comum que ela nem se perturbou, não que fosse fraca ou frágil, mas o chamado de Harry avia trazido a tona a enorme dor que ela guardava no fundo de sua alma, ela apertou a aliança que carregava presa a uma corrente no pescoço e se pos a andar.
Ana era mais uma das muitas vítimas da grande guerra, havia perdido sua juventude em meio a lutas sangrentas; mas ela perdeu algo muito mais preciso, perdeu nos terrenos de Hogwarts,- lugar que não mais queria voltar a ver, mas que ia porque precisava novamente lutar- seu grande amor Carlinhos Wesley e logo em seguida viu arrancada de seus braços toda a pureza, alegria e esperança em forma de uma menina sorridente e carinhosa, que a chamava de mamãe. Angel, sua menininha, fora lançada nas garras sombrias da morte seguindo os passos de seu pai e deixando para trás sua mãe cega de dor e fúria, que Ana extravasou contra seus inimigos.
Ana estava agora parada tentando acalmar a respiração e segurar as lagrimas enquanto esperava o trem que a levaria de volta a escola.
Ela sentou-se em um dos bancos vazios da estação e deixou o capuz que cobria seu rosto pender para os ombros revelando seus belos e cumpridos cabelos negros, embora sua pele fosse clara, Ana possuía cabelos e olhos negros, era dona de um corpo estonteante e embora tivesse mais de trinta anos, poderia facilmente dizer possuir vinte, é ela fora bela, ainda era embora sua beleza fosse diferente, ela não mais atraia olhares cobiçosos dos homens por onde passava, em parte porque seu jeito sério quase frio servia de alerta para os possíveis engraçadinhos, mas a maior barreira era uma horrenda cicatriz que cortava seu rosto que começava pouco abaixo dos olhos e terminava no queixo, presentinho de Bellatrix, a cicatriz em questão era vermelha de tal modo que parecia que a ferida ainda estava aberta e a maioria das pessoas que olhava para a bruxa desviava os olhos chocado, é bem verdade que Ana não se importava com isso e não procurava de forma alguma ocultar o ferimento, pois este mostrava em sua pele o estado de sua alma.
O apito do trem despertou Ana de seus pensamentos, ela se quer o tinha visto chegar e agora o maquinista anunciava a partida, ela entrou apresada ocupou uma das cabines do trem, quase vazio naquele horário, e procurou se acalmar guardando suas lembranças dolorosas nas sombras de sua alma, porque um trabalho precisava ser feito, havia crianças para proteger, novas batalhas para lutar e uma nova chance de matar Bellatrix.
Ana recostou-se na cabine e adormeceu, estava cansada tinha trabalhado muito para poder vir, não dormira se quer uma noite desde que Harry a chamara e deixara seu trabalho em dia, delegou funções aos sobrinhos e seguiu viagem sem se dar contata do cansaço até estar dentro do trem.
A bruxa despertou quando o trem parou e preparou-se para descer quando percebeu algo errado, a maria fumaça parou cercada de neve e montanhas, na parte mais alta e deserta da viagem, os vagões oscilavam perigosamente empurrados por um vento gélido e feroz, gritos agudos foram ouvidos acompanhados pelo som de vidros espatifando-se, Ana deixou a cabine levava sua varinha na mão e se juntou a meia dúzia de bruxos no corredor do expresso.
O som de algo pousando encima do trem foi seguido pelo barulho de metal rasgando então ao olhar para cima os bruxos viram uma criatura medonha tinha forma humanóide, mais seu corpo era coberto por um grosso couro verde musgo, chifres retorcidos e braços grandes como assas que terminavam em poderosas garras que rasgaram o metal como se fosse manteiga.
A criatura abriu a boca cheia de dentes, incrivelmente cheia de dentes, e gritou na mesma hora um som muito alto fez com que os bruxos levassem as mãos aos ouvidos e dois deles desmaiaram antes que Ana pudesse reunir concentração suficiente para agir.
Brandindo a varinha em circulo, como se quisesse aumentar o alcance do feitiço a professora de Oculmancia gritou:
ABAFIATO
O som terrível deixou de ser ouvido e os bruxos que ainda estavam de pé formaram duplas colocando-se as costas de seu companheiro estavam prontos para lutar, outras daquelas criaturas apareceram e rasgaram o restante do teto.
Os bruxos apontaram suas varinhas e gritaram feitiços extupeça, petrificus totalis, que acertavam em cheio as criaturas sem com tudo causar dano algum e assim que perceberam que as armas dos humanos eram inúteis as criaturas começaram a avançar lentamente.
Ana lançou seu patrono e um belo rouxinol alçou vôo mais ao se aproximar de uma das criaturas foi atacado a dentadas e sumiu no ar, Ana caiu de joelhos não lembrava de ter sentido tanta dor em sua vida, e nunca tinha visto se quer em sonho uma criatura que pudesse atacar um patrono.
O desespero dentro da carcaça de metal era visível os bruxos já não tinham mais forças para lutar e agora choravam agarrados uns aos outros.
Ana mantinha o feitiço de proteção ao lado do único bruxo que continuava lutando ele era baixo e franzino mais possuía fibra no olhar e quando uma daquelas criaturas afastou-se para preparar mais uma investida ao escudo deles ele baixou temporariamente o seu lado e moveu sua varinha como se fizesse um corte em direção a criatura que já vinha se aproximando novamente, o feitiço não verbalizado atingiu a cabeça da criatura na raiz dos chifres e conseguiu o que nenhum outro avia conseguido os chifres da criatura foram arrancados de sua cabeça e ela gritou de dor.
Ana reconheceu o feitiço e antes que o animal se recuperasse ou que os outros viessem em seu socorro baixou também o escudo e bradou:
SEPTUSEMBRA, em direção a criatura que foi atingida nas assas e caiu próxima ao trem gritando em agonia.
As três criaturas que sobraram bateram em retirada, após examinar os bruxos Ana enviou seu patrono rouxinol para Hogwarts e quinze ou vinte minutos depois ela e os outros bruxos atacados estavam sendo tratados na enfermaria de uma Hogwarts quase deserta, pois a maioria dos alunos já estava em casa.
Aproximando-se do homem vestido de preto de a tinha ajudado no trem, Ana lhe estendeu a mão.
Prazer sou Ana Wesley, disse a mestra.
Encantado respondeu o outro apertando a mão a ele estendida.
Artur Snape, a seu dispor.
Ao ouvirem o nome do jovem, que aparentava não ter mais de vinte anos todos soltaram exclamações de espanto, olhando para seus rostos o jovem apenas disse:
Eu sei que todos aqui conheceram meu pai e que devem estar se perguntando como ele poderia ter um filho, sendo que ninguém sabia disto, a não ser é claro o antigo diretor desta escola, meu pai conheceu minha mãe quando fez uma viagem com Dumbledore, para a Alemanha e lá conheceu minha mãe os dois tiveram uma noite de amor e Snape partiu de volta para a Inglaterra, quando soube que estava grávida minha mãe o escreveu; ele me deu seu nome assim que nasci, todavia mandou que minha mãe continuasse em nosso país por causa da guerra ele disse a ela que ficariam juntos quando a guerra acabasse, mas ele morreu então eu estudei na Escola de magia alemã e me mantive escondido até estar pronto para lutar e vingar a morte de meu pai, por isso tomei o expresso para vir a escola hoje pensando em falar com a diretora e ficar como professor e deste modo ajudar a acabar com a guerra como meu pai ajudou.
Quando as Avatamas atacaram o trem achei que era o fim, elas são fortes contra a maioria dos feitiços tem poucos pontos fracos e são criaturas terríveis, só consegui lutar contra elas com a ajuda da professora Ana Wesley.
Então você sabia o que eram aquelas criatura? Perguntou Ana.
Sim! Continuou o jovem Snape.
São Avatamas dos penhascos, para ser sincero não deveriam existir eu as reconheci de um livro sobre criaturas que, segundo as lendas, habitavam as terras nórdicas, mas parece que as lendas guardam em si algumas verdades.
Um olhar de cumplicidade estava estampado nos rostos de Hermioni, Gina, Rony e Harry enquanto escutavam o que dizia seu novo amigo.
Hermioni contou a Snape e a Ana tudo que estava acontecendo, sem saber direito porque ela decidiu não omitir nada, nem mesmo sobre a herança Valkiria, os olhos de Artur Snape revelavam compreensão e Ana disse desejar falar com Flávia assim que possível o que seria dali a quatro semanas e por enquanto era necessário falar com a diretora para que o jovem Snape pudesse permanecer na escola, conversar com Omburo e procurar entender um pouco mais da cultura de seu povo e preparar as coisa para o próximo semestre, que a julgar pelos resultados dos exames iria ser bem puxados.
Nossos amigos não sabiam mais um conjunto de acontecimentos sinistros iria abalar a aparente calma da situação.
Somente certa menina percebia isto, mas ela estava muito longe da escola e era muito jovem para entender completamente seu poder, simplesmente atribuiu o mal estar repentino ao cansaço e esvaziou a mente antes que as visões pudessem se formar.
Não falou nada a ninguém não adiantava preocupa-los com bobagens, mas tarde Flávia ia perceber que estava errada, mas somente mais tarde.


Obrigado pelos comentários, quero muitos outros, e peso desculpa pela demora eu estava viajando com a família.

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