Não me abandone Malfoy




Cap 3_ Não me abandone Malfoy.

Minha cabeça estava rodando, me senti tonta, corri até minhas pernas não agüentarem, não tinha rumo algum, mais me senti aliviada quando percebi estar próxima a torre da grifinória, tudo o que eu mais precisava uma boa noite de sono, ou quase. Entrei quase sem ar, o motivo eu realmente estava em dúvida, afinal essa corrida e o beijo do Malfoy são igualmente... cansantes. Mione estava lá, em um canto, mergulhada sobre livros parecendo tão concentrada, mais percebeu a minha entrada:

- Onde estava Gina?! - perguntou sem nem tirar os olhos do livro, me sentei em um lugar próximo a ela, apanhando um livro também para ficar fora de seu campo de visão.

- Andando um pouco... - disse tentando ainda controlar minha respiração. Ela baixou o livro me encarando.

- Porquê você está tão cansada? - disse daquele jeito de quem sempre desconfia.

- Vim correndo... hum, achei que fosse tarde demais. - menti, ela aparentemente aceitou minha desculpa "Ufa", bem para ser convincente mesmo tenho que puxar um assunto... um assunto, á! Claro! - Mione... - ela me encarou. - O Que Rony falou com você?! - na mosca! , ela levantou o livro novamente parecendo envergonhada, pronto agora ela esquece esse assunto. - Então?! - insisti abaixando o livro dela, ela sorriu nervosa para mim.

- Gina... - disse ainda sem graça, olhando para os lados, bem era uma coisa boa pra ela rir tão bobamente. - Seu irmão Gina!, finalmente se declarou! - Ronald? aquele legume sem sentimentos? se declarou?, isso absolutamente não combina na mesma frase, não pude deixar de me espantar.

- NÃO... - disse um pouco alto me levantando, mais a cara de desespero dela me fez me sentar de novo. - acredito. - terminei quase sussurrando, pela cara que ela fez, também não acreditava. - E então??

- Como assim "e então?". - eu rolei os olhos, depois o legume era o pobre do meu irmão, mais Hermione corou , bem ela só se finge de legume.

- Ele não me beijo se quer saber! - quando ameacei falar alguma coisa ela continuou. - Bem, não foi um beijo propriamente dito, não passou de um selinho. - disse quase da cor da poltrona onde estava sentada, eu ri, não tinha como não ri, Mione tão concentrada, tão exata em suas atitudes, sem graça, envergonhada, isso não era de se ver todo dia.

- Um selinho! , imaginava que ele era um pouco devagar... mais nem tanto! - ela riu ainda sem graça, jogando uma almofada em mim.

- Ele estava com medo, me tratou como se eu fosse um cristal, algo que com qualquer descuido pudesse se quebrar.

- Que poético Mione... tem um lenço?! - disse me fingindo de sonhadora, ela mais uma vez jogou a almofada em mim. - Se me der mais uma almofadada eu vou revidar! - disse rindo. - Mais Mione, não passou de um selinho?

- Não Gina... e não estou reclamando!, você sabe sempre gostei do Ron, esperava só que admitisse. - Ela estava tão feliz que era contagiante.

- Mais um selinho só?! - insisti em provocá-la.

- É Gina... mais é normal não?!

- Como assim é normal?! - um selinho é normal?!, bem eu sou uma anormal de último grau então!

- Bem, digo quando a pessoa está apaixonada é tudo mais lento não é?, sei lá tem um cuidado maior, um receio, pra fazer tudo ir bem devagar. - Meu sorriso sumiu tão rápido que nem pareceu que tinha passado pelo meu rosto, fiquei um tempo quieta com meus próprios pensamentos.

- Você acha mesmo Mione?! - perguntei depois de um tempo, ela que tinha voltado a sua leitura parecia não saber do que eu estava falando. - Que se uma pessoa está realmente apaixonada, ela vai mais devagar com cuidado e tudo mais?! - expliquei, ela fechou o livro me encarando indagadora.

- Bem Gina, pelo menos faz sentido não? !, se uma pessoa ama ela tende a ter um cuidado maior, se não é apenas um amasso, sabe?!, um paixão momentânea. - A voz sumiu da minha garganta. - Porque Gina?! - eu ouvi, mais não ouvi , já me perdi nos meus pensamentos, queria minha cama, queria dormir, queria esquecer pelo menos por esta noite, Draco Malfoy.

- Nada... Mione vou deitar, boa noite. - as palavras foram roucas, mais elas terem saído já foi um feito, ela mostrava claramente curiosidade, mais me respeitou também desejando boa noite. Logo que subi ao meu dormitório e entrei no meu respectivo quarto, cai de qualquer jeito na cama, sem me despir nem nada. Basicamente ela quis dizer que Malfoy foi levado pelo "fogo" do momento, que foi algo meio impensável, bem fazia sentido, afinal ele nada tinha feito, nada tinha dito quando eu sai correndo. Bem talvez estivesse confuso como eu, ou talvez também quisesse que eu sumisse, mais pensando bem eu também o agarrei não foi só ele, e eu o amo. Tudo fazia sentido, nada fazia sentido, eu amava Malfoy, me odiava por isso, era uma disputa de contradições, mais um pouco daquilo eu pirava.
- X -
Não se pode dizer que eu acordei, porque estava tão cansada que nem aprecia que tinha dormido, minha cabeça latejava, mais por incrível que pareça não estava mau humorada, mais mesmo assim tentava me afastar de todos, queria colocar as idéias no lugar, ou pelo menos tentar fazê-lo. Era quarta-feira, e eu teria a resposta que precisava naqueles olhos cinzas, que tão insuportavelmente amava. Para o café da manha eu ia quase indiferente de tudo, tentava não pensar nele, ou em qualquer coisa que o rodeava, mais me trazia aquela maldita sensação de vazio, mais apenas nesse momento ela foi até preferível.

Me sentei em frente aquela mesa, que cada dia parecia estar mais distante, comecei como sempre a procurar, por aqueles cabelos tão platinados como os raios da aurora, logo que o encontrei não gostei nada do que vi, aquela nojenta-exibida-metida-e-vaca Parkison enstava quase no colo dele, sempre de alguma maneira tentava encostar nele que parecia não estar gostando muito, mais mesmo assim não fazia nada, Malfoy... maldito se não tirar essa piranha de cima dele, vai ouvir muito depois, mais afinal do que eu estava falando?!, eu não tenho nada com Malfoy, quer dizer... foi só um beijo... minha linha de pensamente se rompeu. Senti um abismo abrir diante dos meus pés, aquela menina tão arrogante e nojenta virou o rosto de Draco beijando-o, e ele não fez nada, NADA, era simples não?!, era só beijar e ser beijado, era algo que devia fazer parte do seu dia-a-dia, como eu pude ser tão patética, tão idiota a ponto de pensar que haveria algo a mais?!, não percebi quando me levantei, nem como e quando sai, mais uma vez minha emoção tomou o curso dos meus passos, me levando talvez no melhor lugar no momento.

Estava naquela maldita árvore, onde ele me beijou, olhei tudo ao redor, me sentindo o mais ínfimo dos seres, sem um pingo de dignidade, eu joguei fora todo o meu orgulho para algo tão fútil e irreal. Que tipo de pessoa era eu?!, jogar fora tradições de família, ideologias, tudo por algo que não tinha o menor sentido. Era uma tola, uma tola que se apaixonou, me odiei em cada fio de cabelo, em cada parte do meu corpo que denunciava vida, vida?!, não talvez apenas existência, agora aquele pequeno passarinho que fugira da chuva que começara a cair, tinha mais alma do que eu, que me rendi as lágrimas caindo no chão.

Chorei, chorei, chorei, muito, mais do que qualquer dia da minha vida, minhas lágrimas se misturavam a chuva, e Hogwarts parecia chorar comigo, quando achava que tinha superado que tinha conseguido entender que fora apenas mais um erro, e que as lágrimas finalmente tinham esgotado, lá vinham elas de novo, e chorava por mais longos minutos, estava mais molhada do que estaria se tivesse me jogado no lago, provavelmente haviam passados muitas horas, talvez ninguém sentisse minha falta afinal. Quando a chuva começou a se acalmar, junto comigo, senti um frio horrível tomar conta do meu corpo, tremia, era tanto frio que chegava a doer, minha roupa estava muito molhada, me dando mais frio ainda, me encolhendo mais em direção a árvore adormeci.

*Agora não é POV's da Gina okey?!*

Draco estava mais confuso do que nunca estivera em toda a sua existência, a princípio era apenas uma atração física, até aquele bendito beijo, ele achava que depois de beijá-la voltaria ao "normal", até porque era sempre assim, beijava alguém perdia a graça, mais foi o oposto, quando a beijou sentiu-se tão feliz como nunca estivera, ela era tudo o que lhe faltava, a alegria que nunca tivera. Se odiava, mais tentava admitir, ela o atraiu de uma forma diferente, e sentiu-se um tanto abandonado quando ela saiu correndo, não a condenara porque ele mesmo sentiu vontade de sair correndo, mais era absurdo a falta que ela fazia. Mais tinha um problema, não um problema não, um encosto, Pansy, nunca assumira nada oficialmente com ela, mais sempre estavam "juntos", o que fazia todos (inclusive ela) pensarem que estavam namorando. Hoje, terminaria "tudo" com ela, gostaria de não ter que pagar esse papelão, mais se para ela ainda não era óbvio que nunca existiu nada, ele então da sua maneira tão sutil sonserina a explicaria.

Mais aquela grudenta, não o deixava falar um segundo!, parecia um disco que não tinha fim, falava, falava, com uma voz fina e irritante, e sempre adicionava apelidos carinhosos quando se dirigia a ele, e Draco queria enforcá-la todas as vezes que ela o fazia, isso já era bastante ruim, mais para piorar, ainda mais, ela se agarrava, abraçava, se encostava, enfim tentava se manter fisicamente tocando no loiro, que para ainda não ser grosso, e não fazer barraco, tentava disfarçadamente tirar aquelas mãos pesadas e sem graças dele. O pior aconteceu, quando tirou mais uma vez as mãos delas de seu pescoço, ela de repente o beijou, não correspondera obviamente, mais não poderia tirar a boca tão bruscamente, porque a idéia de ouvir um "O que aconteceu Draco?!" com aquela voz de taquara rachada não o agradou nem um pouco, foi um selinho demorado nada mais que isso, mais Malfoy já estava tendo náuseas com aquela boca tão áspera e nojenta, soltou dela de um jeito que pareceu que não queria chamar atenção, e ela compreendeu, procurou pela mesa, por aquela que lhe roubara os pensamentos e não encontrou, ela tinha visto será?!, bem se tivesse visto, obviamente perceberia que ele não estava interessado, até porque não tinham nada não é?!, não devia explicações ora essa!, porém mais tarde na aula de dança, explicaria o que aconteceu, apenas para deixar tudo claro.

Depois de algumas aulas, ele estava a caminho a da tão esperada de tango, não vira Weasley a manhã toda, estava começando a se perguntar se ela estava fugindo dele, bem é com essa aula ele teria suas respostas, entrou na sala particularmente ansioso procurando por todos os cantos aqueles cabelos que sempre se destacavam, não encontrou, foi mais a frente se infiltrou no grupinho da grifinória, que nem era mais só da grifinória e ainda assim não a encontrou, estava começando a ficar agoniado, a professora pigarreou anunciando que ia começar a aula, e ela ainda não estava presente, não fazia sentido ele ficar ali, decidiu então procurá-la, somente para não perderem aulas. Seria realmente difícil encontrar alguém em um terreno tão grande, mais algo dentro dele o mandava para fora do castelo, para onde ele tinha a melhor lembrança de sua sóbria existência. Sentiu o ar gélido tocar-lhe a face, o frio era típico de manhã ainda mais depois de uma grande chuva, chuva essa que deu aparência mais deprimente ao clima em questão. Foi se aproximando a orla do lago, antes de chegar a tão conhecida árvore, viu um pequeno amontoado de vestes negras encolhidos junto a ela, ao avistar aqueles cabelos vermelhos e volumosos tão conhecidos, porém não estava tão vermelhos e volumosos assim por causa da chuva, correu na sua direção com o coração apertado.

Não acreditou no que seus olhos viam, ela era maluca ou o que?!, tinha tomado toda aquela chuva pois seu corpo estava muito molhado, boa parte dos seus cabelos grudavam no seu rosto, e ela dormia abraçando o joelho demonstrando assim como sentia frio, ajoelhou-se ao seu lado, sentindo os joelhos se umedecerem e se sujarem de lama, ele não se importou, bem Draco Malfoy não se importou de sujar seus uniformes impecáveis de lama, bem ela definitivamente era especial, puxou ela lentamente para não acordá-la até sua cabeça ficar em seu colo, como ela era diferente de todas as outras, seus traços inocentes davam um aspecto angelical a garota, o incrível é que nesses mesmos traços era claro a grande personalidade e determinação, tão característicos de um grifinório, ela dormindo assim, parecia indefesa, e exibia uma áurea triste, infeliz, sentiu como se fosse obrigado a protegê-la, como se só vivesse para isso a partir de agora.
Tirou suas vestes negras, e agora muito mais pesadas por estarem encharcadas, logo em seguida despiu as próprias vestes, sentindo o vento gelado na sua pele antes tão protegida do frio, porém sem pestanejar passou sua capa por ela, cobrindo-a por inteiro, tinha que se lembrar em algum feitiço que poderia secar as roupas dela, mais não lembrava, não conseguia raciocinar direito, mais pensou imediatamente em levá-la para a enfermaria, um pouco receoso pego-a no colo com muita cautela como se fosse de algum cristal finíssimo que ao menor toque se quebraria totalmente. Ela acordou quando sentiu ser carregada, segurou com força a camisa de Draco olhando intensamente nos seus olhos, esse por sua vez sentiu as pernas ficarem bambas, mais se manteve mais firme, ela tinha os lábios rachados e em um leve tom azulado, a pele estava ainda mais branca, apesar do frio intenso que sentia estava muito quente, e em alguns intervalos de tempo tremia.

- Não se preocupe... Vai ficar tudo bem... Vou levar você para enfermaria...vai ficar tudo bem. - dizia baixo para ela, que parecia nem piscar, tal como o encarava.

- Não quero ir a enfermaria, não quero. - disse rouca, fora incrível que sua voz saíra, achou que ela tinha se perdido para sempre. Malfoy não questionou, ela não parecia arrogante nas palavras, mais imensamente deprimida.

- Está bem... - falou sorrindo leve para ela, esta não retribuiu o sorriso apenas fechou os olhos, segurando-o com força, tremendo mais uma vez, ainda estava com muito frio. Merlin, pra onde a levaria?! , aquilo absolutamente não era uma cena que se via todo dia, um Malfoy carregando uma Weasley, porém mais que isso era Draco que carregava Gina, o que no momento fazia toda a diferença. Agradeceu a toda a geração de Merlin por incrivelmente não ter encontrado gente de muita importância nos corredores, no momento estavam todos, ou quase todos, tendo aula. Decidiu levá-la a sala precisa, foi o primeiro lugar que lhe veio a cabeça, além do que era mais seguro ficarem lá.

Quando entrou a sala tinha adquirido um aspecto quente e reconfortante, uma cama de casal fofa e redonda ficava quase no centro do quarto, ele colocou com um máximo de cuidado possível, finalmente se lembrando de um feitiço que a ajudaria se esquentar, o pronunciou em um murmúrio, logo em seguida as vestes da garota estavam secas, se abaixou dando um pequeno beijo na testa dela, quando ia se afastar ela segurou com força sua camisa.

- Não me abandone Malfoy...não me abandone. - Estava delirando só podia estar, ela escondeu seu rosto no pescoço de Draco ainda segurando-o com força.

- Não vou... não vou. - disse abraçando-a também, deitou-se meio sem jeito ao lado dela, que ainda continuava abraçando-o como se sua vida dependesse daquilo, ele acariciava de leve seus cabelos, demorou um pouco para que ela afrouxasse as mãos, e quando o fez dormia, agora com uma feição tranqüila, serena.
- x -

*POV's da Gina de novo ok?*

Acordei sentindo uma dor estrondosa na cabeça, mais por algum motivo o aperto que estava em meu peito aliviou, aquela tristeza absurda tinha sumido, olho ao redor e não fazia idéia de onde estava, sentia-me levemente resfriada, quando mexi minhas mãos esbarrei em outras, aquelas tão conhecidas mãos gélidas que mesmo sendo assim emanavam um calor surpreendente, aquelas mãos tão brancas com dedos finos, quase delicada se não tivesse um toque tão firme, que transmitisse tanta segurança.

Quando vi o dono daquela mão, dormindo tão tranqüilamente, em posição meio desconfortável como se tivesse sido vencido pelo cansaço, seus cabelos platinados antes tão arrumados agora caiam de qualquer jeito sob os olhos, aquela era um visão quase divina, quando eu o vi, eu me lembrei, lembrei do cuidado dele comigo, de ele me pegando no colo, de cuidando de mim, mais em lembrei dele beijando aquela maldita da Pansy, mais diante daquela visão isso pareceu tão pequeno e insignificante, aquilo era mais importante ele era mais importante. Ele se remexeu anunciando que ia acordar, e logo abriu os olhos, aqueles benditos olhos, aqueles olhos que me fizeram esquecer da realidade, dos problemas, da vida, aqueles olhos que me enfeitiçaram, que me deixaram louca, aqueles olhos que eu queria só para mim.

- Acordou...? - falei baixinho para ele, queria mostrar que ainda não o perdoara, e que queria explicação, o sorriso que ele me deu, valeria por todos os bom dias do resto da minha vida, explicações? Quem precisava de explicações com um sorriso daquele?, Ele foi se aproximando e acariciou meu rosto, fechei os olhos, ele sabia como agir, como dizer ou não, sabia me fazer delirar. Foi se aproximando aos poucos da minha boca, não por receio dessa vez, apenas para tentar eternizar aquele momento, aqueles segundos tão especiais. Não sabia em que planeta estava, a que mundo pertencia, meu nome?, Eu tinha nome?, Tudo o que eu tinha certeza era de como a boca de Draco Malfoy era deliciosa, eu simplesmente me perdi lá dentro, era só isso que eu tinha certeza, que eu queria sempre aquela boca, e queria cada vez mais e mais.

- Me desculpe?! - disse depois de nossas bocas finalmente se descolarem, mais ainda estava muito perto, eu sentia sua respiração, seu hálito inebriante e convidativo, acho que meu ato era um "sim", bem realmente não importa, eu poderia morrer naqueles braços, que me rodeavam me abraçando com tanto carinho, era só aquilo que importava. A boca dele desceu dando pequenos beijos no meu pescoço me fazendo suspirar.

- Eu te amo... - essas palavras formadas escaparam por minha boca, porém sem tirar a veracidades delas, ele parou o que fazia para me encarar, e mais uma vez eu me senti afogada naquele oceano distinto.

- Eu não sei o que é amar... mais o que eu sinto por você não senti por ninguém antes. - Eu em minha existência nunca acreditei que fosse ouvir aquelas palavras da boca de Malfoy, mesmo depois de tudo que tinha acontecido, aquilo valia dez mil vezes mais do que um eu te amo, ouvir aquelas palavras em sons quase sibilantes, enquanto em seus olhos se mantém um brilho místico, e sua boca se encontra entreaberta denunciando a sua necessidade por diminuir o já pequeno espaço entre os dois, realmente teve mais efeito, do que um te amo qualquer, bem qualquer e Draco Malfoy eram palavras que definitivamente não combinavam em uma mesma frase, em tudo nele era diferente, em tudo ele era especial.

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N/a: Postei, já que tinha pelo menos um comentário, obrigado nena!
Obrigado por ter comentado. ^^
Se quiserem a continuação.. pelo menos comentem! xP
E me digam o q tão achando..
beijos.
;*

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