Visita Noturna



Draco havia demorado para dormir, e quando conseguiu o sol já estava quase nascendo. Acordou com a cara amassada e com os olhos cansados, queria continuar ali, deitado, mas tinha que ir para as aulas. Os colegas de quarto já deviam estar prontos lá em baixo ou então no Grande Salão, Draco se apressou ao se vestir, logo já estava tentando mastigar um bacon enquanto olhava os alunos das outras casas comemorarem a sua desgraça.

A primeira aula poderia ter sido melhor se não ouvesse um professor lá na frente. Nada como começar o dia com uma aula de feitiços, pensou irônicamente. As outras aulas foram como a primeira e assim o dia foi chegando ao fim, lentamente.

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Draco havia jogado suas coisas em cima de sua cama e já estava em frente a porta de saída do Salão Comunal quando ouviu uma voz fina cortar seu ouvido chamando-o, era Pansy Parkinson, o garoto não esta a fim de conversas naquele dia, então apenas respirou lentamente e continuou seu caminho como se nada estivesse acontecido, mas a garota continuou chamando-o

Não teria jeito, ele teria que atende-la caso contrário ela o seguiria onde ele fosse, então virou-se lentamente e a olhou com ar de superioridade:

- O que é? - disse friamente a garota

- Soube que foi tirado do time, é verdade?

- Se veio aqui para ficar fazendo perguntas tolas, se retire agora mesmo!

- Me desculpe Drac, quer dizer, Malfoy. Só gostaria de saber se precisa de algo...

- Não, não preciso de nada. Era só issoq ue você queria falar comigo?

- Era...

Sem ao menos dizer um tchau, Draco retomou seu caminho ao Grande Salão.

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Outro noite havia sido complicada para Draco, ele não conseguia dormir direito, a idéia de sair do time o assustava e ele ficou impressionado que o seu pai ainda não sabia de nada.

Se trocou com a primeira veste que viu no malão, pegou suas meias, o par de sapatos e se vestiu. Desceu lentamente ao Salão Comunal que estava quase vazio, todos já deviam ter ido tomar o café da manhãe só restaram os mais sonolentos. Sem reconhecer os poucos rostos ali presentes se retirou de lá e seguiu para o Grande Salão. Se serviu de ovos mexidos e novamente teve dificuldades de ingerir o alimento, alguns garotos (ou garotas, Draco não sabia ao certo) vieram falar com ele, mas ele não deu atenção. Chegou cedo a primeira aula, Poções, ele sempre havia visto graça em ver Potter e o trio perfeito se ferrar nas aulas de Snape, mas hoje, Draco nem ao menos deu um sorriso amarelo.

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Draco retornou ao Salão Comunal, sem vontade de jantar, o garoto resolveu ficar deitado em algum sofá próximo ao fogo. Seus pensamentos estavam soltos aquele dia, tinha uma pilha de deveres para serem feitos, mas não queria passar o pouco tempo que tinha sozinho resolvendo deveres idiotas. Então permaneceu onde estava pensando no que havia acontecido, tinha perdido para a Grifinória e isso tiraria todas as chances da Sonserina vencer o campeonato, havia sido retirado do time e incrível, seu pai não sabia de absolutamente nada. Ou melhor, era o que ele pensava até agora.

Ouviu um barulho de garras batendo no vidro da janela próxima ao vaso de cerâmica, se virou para saber quem era o causador de tal barulho. Uma coruja negra e de grande olhos amarelados que ele imaginava já ter visto. O louro se levantou com dificuldades e caminhou lentamento com as meias verdes se arrastando no chão, abriu a janela e sentiu um vento frio tocar seu rosto pálido, pegou a coruja nas mãos e fechou rapidamente a janela, levou a coruja até uma mesa próxima ao sofá onde estava deitado agora a pouco e retirou a carta de sua pata esquerda. A carta era para ele, sentou-se no sofá com a carta em suas mãos e a leu em voz baixa:

Draco,

eu já fui informado de tudo que está acontecendo na escola nos últimos tempos, como você conseguiu perder mais uma vez para o Potter?

Será que você não consegue etender que você envergonhou a honra de toda a família Malfoy quando foi tirado do time?

Depois te tudo que eu lhe ensinei, que decepção Draco, eu esperava tudo de você menos isso.

Já não basta ser pior que tudo em relação ao Potter?

Espero que você consiga reparar o erro que você cometeu...

Lucius Malfoy

Ao terminar de ler a carta amaçou-a e a jogou na lareira. Pegou a coruja de mal jeito, abriu a janela e a fechou do lado de fora. Subiu os degraus até o dormitório e caminhou lentamente até sua cama, queria poder dormir e nunca mais acordar, mas até dormir estava sendo difícil agora...

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