Mudanças



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PÉRFIDO ÓSCULO


CAPITULO 1 – MUDANÇAS
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Era quase natal, fora do Castelo caiam pesados flocos de neve. Enquanto Ron estava no dormitório terminando de arrumar suas coisas, Harry e Hermione estavam na Sala Comunal; ele lustrando sua vassoura e ela lendo. Á passos rápidos um menino do segundo ano, com pantufas de ursinho e pijamas, desceu as escadas e postou-se, decidido, a frente de Hermione. Harry o observou curioso, estava sentado ao lado da morena, em um sofá de dois, a cutucou com o cabo da vassoura, fazendo-a erguer os olhos e fitar o garoto, que ruborizou, diante ao olhar da garota. Com um arqueamento das sobrancelhas, ela o incentivou a falar.

- Hermione... Hermione Granger. – começou o menino. – É para você. – disse-lhe, jogando um pergaminho em seu colo e saindo, disparado. Ela olhou por cima do ombro, junto com Harry, vendo o garoto sumir nas escadas em espiral. O moreno riu e olhou-a, esta começara a abrir o pergaminho amassado.

Cara Senhorita Granger,

Por favor, ir agora ao hall de entrada do Castelo.

Professora McGonnagall.


- O que ela quer com você? – indagou Harry, espiando. Hermione deu de ombros, colocou um marca paginas no livro e o fechou, levantando-se. – Quer que eu vá com você?

- Não é preciso, Harry. Vá terminar de arrumar suas coisas, daqui uma hora as carruagens irão partir. – disse-lhe, com seu tom autoritário, talvez mais aguçado por ser monitora. Ele assentiu, ficou observando-a a passar pelo buraco do retrato.

Depois de soltar um demorado suspiro, guardou seu kit para vassouras e começou a subir as escadas. De repente Ginny se chocou com ele, fazendo-o cambalear e ela ser derrubada no chão.

- Ai... Desculpa, Harry. – disse a ruiva, levantando-se.

- Esta tudo bem? – perguntou, olhando para a vassoura, suspirando aliviado, quando viu que estava nos conformes.

- Com a vassoura deve estar tudo bem, mesmo. – retrucou Ginny, de cara amarrada e passando por ele. Harry coçou a sobrancelha e voltou a subir, entrando no dormitório masculino do Quinto ano.

Ron estava no momento observando suas meias rasgadas, numa concentração profunda, tanta que, não notou a presença de Harry. Ele colocou a preciosa vassoura com cuidado em baixo da cama, e pôs-se a verificar as coisas em seu malão.

O trio iria passar o feriado de natal na velha casa dos Black, mesmo com a Senhora Weasley contrariada. Hermione desistira de passar as férias com os pais, que estariam em uma conferencia em Paris, voltando a vê-los no final do feriado.

Harry não agüentava mais a Alta Inquisidora, e suas detenções, conseguindo passar o natal fora de Hogwarts. Deu uma olhada de canto de olho para Ron, pegou sua toalha e uma muda de roupa, indo para o banheiro.

Ron acabou de guardar suas coisas e começou a puxar o malão para fora do dormitório, quase tropeçando nas escadas e jogando-se em uma poltrona. Logo depois, viu Hermione passar pelo buraco do retrato, e sem ao menos dirigir um olhar a ele, subiu as escadas. O ruivo deu de ombros, tempo depois levando um susto quando Harry apareceu ao seu lado, deixando seu malão cair em seu pé.

- Ah, desculpa, cara! – disse Harry, passando uma das mãos pelos cabelos molhados. Ron apenas revirou os olhos. – Cadê a Hermione? – indagou, olhando para trás.

- Ela passou agora pouco por aqui... – o moreno, sentou-se em uma poltrona confortável ao lado de Ron e começou a tamborilar os dedos, ansioso. Em questão de pouco tempo, Ginny descia as escadas com seu malão e sentava-se no braço da poltrona de Harry.

- Mamãe mandou uma carta, vai nos esperar em Hogsmead. – os dois apenas assentiram, Ron examinava o teto do salão enquanto Harry olhava para as escadas, em uma piscada de descuido, Hermione apareceu, trazendo seu malão e um olhar brilhante, estranho. Ela apenas fez sinal para eles saírem, e passou pelo retrato. Harry apressou o passo e chegou a seu encalço.

- Então, o que a professora queria? – perguntou, tentando se manter ao lado dela. Ela parecia concentrada no caminho.

- Deixou um pergaminho com Filch e ele me entregou... – disse apenas, sem sequer olhá-lo. O garoto estranhando sua atitude segurou o braço dela, fazendo-a parar.

- O que dizia? – Hermione fitava o chão, agora.

- Para eu ir até a ‘Dedos de Mel’, pegar alguns doces para a Sra. Weasley. – respondeu, soltando-se dele e voltando a caminhar. Harry permaneceu com a pulga atrás da orelha até o saguão, lá estava Filch, recolhendo as autorizações.

- Posso ir com você? – indagou, muito confuso.

- Não precisa, é melhor me esperar no ‘Três Vassouras’. – Harry apenas assentiu com a cabeça.

Algumas coisas não precisam ser ditas, para serem entendidas.” Pensou, “Há algo de errado...”.

- Do me vale ser sincero, se você nos afasta? – disse, num murmúrio.

- Você disse algo? – perguntou. Seu olhar parou sobre ela.

Você não é de ficar distraída assim... Realmente tem coisas mudando... Se para pior ou melhor, isso eu não sei...” Ele não via mais no olhar dela o brilho de antes, pois agora um diferente se plantara sobre seus olhos.

- Nada. – concluiu.

Entregaram suas autorizações a Filch e foram para as carruagens.

Quando chegaram a Hogsmead, Hermione foi para a loja de doces, sumindo no meio das pessoas, não se deixando ser seguida. Harry, contra sua vontade, foi para o ‘Três Vassouras’, com Ron e Ginny, encontrando com Fred e Jorge. Buscaram uma mesa e sentaram-se, sendo atendidos por Madame Rosmerta.

- Olá, queridos, o que vão querer? – perguntou a mulher, simpática.

- Um Whisky de Fogo. – disse Jorge.

- Pra mim também. – concluiu Fred. A mulher os olhou, espantada. – Estamos brincando... – disse rindo. – Cinco cervejas amanteigadas. – Rosmerta foi buscar as bebidas, mas antes lançou um olhar a Harry.

O moreno estava distraído, olhando a neve cair, tristemente, deixando seu coração mais frio. Gostaria de entender o que se passava, gostaria de saber o que dizer.

Logo Madame Rosmerta voltou com as bebidas, Harry mal havia tocado na sua, quando Hermione apareceu. Um olhar brilhante, mais estranho ainda do que antes, e o pior, que só ele havia notado.

O Sr. Weasley foi buscá-los, levando-os para Grimmauld Place. Durante a viajem, Hermione parecia distraída, olhando a paisagem e não dizendo nada. O que seria aquilo que tanto a enervava? Ao contemplar a tudo e a todos, como se pela primeira vez os realmente olhasse.

Ao chegarem ao Grimmauld Place, Harry observou os números 11 e 13, enquanto olhava as duas casas, foi surpreendido por Hermione.

- Vamos entrar? – ela perguntou, Harry pensou no endereço e demorou um pouco para alcançar a parte, do pergaminho que leu uma vez, sobre o número 12 do Grimmauld Place, então uma porta surgiu do nada entre os números 11 e 13, seguido por paredes e janelas. Era como se uma casa tivesse inflado, empurrando as outras duas casas para o lado. Sendo que tudo continuava normal, parecia que os trouxas não haviam percebido nada.

Harry subiu nos degraus da porta recém materializada. A maçaneta tinha a forma de uma serpente enrolada. Não havia fechadura nem caixa de correio.

O Sr. Weasley puxou sua varinha e tocou a porta uma vez. Harry ouviu diversos sons metálicos, como se uma porção de trancas estivessem abrindo. E a porta se abriu.

Ouviram-se passos apressados vindo de uma porta lateral. Era a Sra. Weasley, a mãe de Rony. Ela veio dar as boas vindas e Harry percebeu que ela já não estava mais magra que da última vez que a tinha visto.

- Oh, Harry, que bom ver você! – sussurrou ela, puxando-o para um abraço bem apertado, depois o segurou nos braços e o examinou dos pés à cabeça. – Você parece faminto, mas já está quase na hora do almoço! – ela se virou para o marido e disse em tom urgente. – Ele já chegou, a reunião já começou.

Enquanto o Sr. Weasley ia para a cozinha, a Sra. Weasley conduziu Harry e os outros para os quartos, no segundo andar.

Harry e Ron em um, Fred e Jorge em outro, Gina e Hermione no seguinte. Enquanto arrumavam suas coisas, Harry lançava olhares a Ron, esperando que em algum momento ele comentasse sobre o comportamento de Hermione.

CRASH

Ron ouviu um o barulho e se virou rapidamente, Harry estava caído no chão com os óculos quebrados, cortando sua bochecha.

- Ahm... – resmungou, passando a mão pelo sangue que escorria. – Mas que droga!

- Que foi isso? – perguntou, indo ajudá-lo a levantar-se.

- Eu tropecei. – disse, enquanto indicava o malão no meio do caminho. Harry buscou a varinha nas vestes e apontou para si mesmo. – Reparo.

Harry passou a mão pelo sangue, e a seguir sentindo um aperto no peito, um presságio.

Gina entrou no quarto e sentou-se na cama de Ron.

- O que você fez? – perguntou, olhando para Harry.

- Eu cai e me cortei, nada de mais. – respondeu, franzindo o cenho.

Saiu do quarto e entrou no banheiro. Após limpar o corte, passou pelo quarto de Gina e Hermione, olhou pela porta entre aberta.

Hermione estava com as mãos na cabeça, puxando seus cabelos. De repente, ela virou-se para a porta, olhando nos olhos de Harry.

- ME AJUDE! – gritou, Harry ficou pasmo, empalideceu. Correu até ela, segurando em seus braços.

- Mione! O que foi? Ajudar em que? – interrogava, balançando-a. De um momento para outro, ela sorriu.

- Precisava achar uma agulha que caiu no chão, poderia me ajudar? – indagou, abaixando-se. Harry não se convenceu de maneira alguma, olhava-a desconfiado. – Ah, aqui está. – disse colocando algo no bolso.

De repente, ouviram a campainha tocar e logo depois um grito estridente.

Vieram gritos de uma pintura que estava atrás da cortina, como se fosse uma tortura, apesar de ser um quadro, parecia muito realista. Com esse barulho, diversas outras pinturas acordaram e começaram a gritar também, tão alto que machucava os tímpanos. Harry colocou as mãos sobre as orelhas para tentar diminuir um pouco o sofrimento.

- ESCÓRIA! NOJENTOS! PRODUTOS DA SUJEIRA E IMUNDICE! ABERRAÇÕES! SUMAM DESSE LUGAR! QUEM PERMITIU QUE VOCÊS ENTRASSEM NA CASA DOS MEUS PAIS...

Um homem com um longo cabelo negro veio até a porta e encarou Harry.

- CALE A BOCA, SUA BRUXA VELHA E HORRÍVEL, CALE-SE! – gritou ele, cerrando as cortinas. O rosto da velha mulher empalideceu.

- VOCÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ! – berrou ela, seus olhos saltaram ao ver o homem. – Traidor, abominação, vergonha da minha carne!

- Eu disse, CALE-SE! – gritou o homem, e com um grande esforço, Lupin correu e fechou as cortinas novamente.

O grito da velha bruxa silenciou. Afastando os cabelos de cima de seus olhos, Sirius voltou a olhar para ele.

- Olá Harry! - disse ele e Lupin juntos.

- Olá, Sirius... Lupin. – respondeu, alargando um sorriso.

- Venha, vamos jantar. – chamou Lupin. Todos desceram, inclusive Hermione.

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N.A.: Só hoje eu já postei 3 fics novas XDD

Vamos lá pessoas, se quiserem capitulo nova, é só deixar um belo comentário, me deixaram muito feliz ^^

Ganhei no challenge Sirius e Hermione como Melhor Trama! ^^

Lanço o desafio: quero ver quem descobre o que está acontecendo! ;x

Beijos!
:**

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