A visita inesperada



Capítulo 1 – A visita inesperada

- O medalhão... a taça... a cobra... Alguma coisa de Griffindor ou de Ravenclaw...
Harry não parava de repetir esta frase durante as férias: seja durante o café, o almoço e o jantar, seja no seu quarto, no banheiro e até em sonhos. Não queria esquecer as frases para decorar as horcruxes de Voldemort. Não esquecera nada, se lembrava direitinho: de como Dumbledore morreu, de como Snape o Príncipe Mestiço tinha matado-o, de como Draco Malfoy foi tão cruel e da falsa Horcrux.
“Quem era R.A.B.?” se perguntava várias vezes.
Harry estava neste momento em seu quarto, na rua dos Alfeneiros 4, lendo o livro de poções da 6º série o do príncipe Mestiço, esperava o sinal, olhava as horas de minuto em minuto, esperava dar 0:00 horas do dia 31 de Julho, seu aniversário de 17anos, iria fugir.
Para sempre, iria procurar as ultimas horcruxes junto com Hermione e Rony.
- Vamos repassar o plano! – falou para se mesmo. – hás 0:00 horas Rony e Hermione chegam, as 0:30hs vamos partir , não sei pra onde!.
Levou mãos ao rosto e ficou pensando: “onde iria?”.
Olhou o relógio e: 5... 4... 3... 2... 1... 0!
Um estalo e o sorriso de Hermione sorria a sua frente.
- Parabéns Harry!
- Oh Hermione! – falou Harry. – Cadê Rony?.
- Não sei, ele disse a mim por carta que a mãe dele não iria deixar, antes vou passar em casa para pegar a mala sabe?
- Pobre Rony não passou no teste de aparatação. – Lamentou Harry.
- É, mas e os Dursleys, eles sabem que você vai fugir?
- Não! E se soubessem fariam a maior festa.
- Você tem alguma notícia de Voldemort? – perguntou a Hermione que não sentia nenhum medo em dizer “Voldemort”.
- Só a que Lúcio Malfoy fugiu de Azkaban e se reuniu a ele!
- Harry, o que é aquilo? – perguntou Hermione apontando a o céu lá fora.
Harry olhou o céu onde se encontrava em meio as estrelas duas luzes fortes se movendo.
- Parece ser... a não é o carro do Sr. Weasley invisível.
A luz certamente dos faróis do carro estavam se aproximando cada vez mais.
E depois de algum tempo o velho Ford Anglia apareceu, mas estava mais novo e não era azul e sim amarelo.
- Olá! Feliz aniversário Harry e oi Mione! – falou Rony crescido e cheio de sardas.
- Oi! – disse a amiga surpresa.
- De quem é o carro? - perguntou Harry da janela.
- Bom é o velho Ford Anglia, meus irmãos Fred e Jorge o encontraram vagando na floresta proibida, consertaram e pintaram de amarelo, bom o Mate é meu.
- O que? – perguntou Hermione.
- Mate é o nome dele. O meu carro tem nome. – falou Rony animado.
Hermione e Harry se entreolharam, acharam estranho.
- Quando é o casamento de Fleuma? – perguntou Hermione.
- Não é Fleuma é Fleur. E vai ser mês que vem dia 12.
- Esqueci o casamento de Fleur com Gui, só poderemos ir depois do matrimônio. – falou Harry.
- Vamos à Godric’s Hollow? – perguntou Hermione.
Tinham chegado ao ponto em que Harry não queria falar.
- Bom, Ron entre, ou não dá? – disse Harry mudando de assunto.
- Não dá, estou confortável aqui.
Dois fortes estalos, Lupin e Tonks apareceram no quarto de Harry. Os cabelos de Tonks estavam alaranjados fortíssimos.
- Tonks! Lupin! – se alegrou Harry.
Lupin estava com aparencia ótima, usava vestes limpas e passadas.
- Olá todos, eu e o Lupin estamos morando juntos. – falou Tonks animada.
- Bom Harry estamos aqui antes que você cometa um... vamos dizer “crime”. –falou Lupin.
- Bom, Dumbledore morreu, mais ele não morreu em vão, ele sempre quis o melhor para você, não é por causa que ele não existirá mais que você tem de desistir de estudar em Hogwarts. – falou Tonks.
- É, olhe a prova disso! Encontrei no escritório dele horas depois do enterro! – Lupin entregou a Harry um pergaminho onde a letra curvada e fina de Dumbledore dizia:

Caro (a) quem ler a carta

Harry é a imagem e semelhança de Thiago e Liliam Potter, tenho Harry como o meu filho. Hoje eu e Harry iremos pegar uma horcrux e se eu morrer quero que Harry continue a estudar em Hogwarts e terminar o seu sétimo ano letivo.

PS.: Espero que H.P. leia essa carta.

Atenciosamente: Dumbledore

Harry leu o bilhete e passou a Hermione que por sua vez passou a Rony que estava no carro.
- Mas... – Harry pensou um momento e. – Fugir não é o melhor! – disse enfim.
- Ainda bem, pensei que tinha que apelar pela maldição Imperius. – falou Lupin rindo.
- Bom Harry você vai a Toca? – perguntou Tonks.
- Vou, mas antes vou avisar aos meus tios que talvez não volte. – falou Harry.

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