Voltando a Hogwarts



Capitulo 8 : Voltando a Hogwarts

Os dias que se seguiram após a visita de MacGonagall foram corridos, pois todos tinham muito a fazer. A Sra. Weasley avisou que todos iriam ao beco diagonal nos próximos dias para comprar o material e os uniformes para o inicio do ano letivo. Hermione escreveu aos pais e pediu para que mandassem bichento para a toca, para que ela pudesse levá-lo a Hogwarts (ela não pretendia levá-lo na busca pelas horcruxes, mas como iria para Hogwarts tinha idéia de deixá-lo com Gina) e pediu que lhe mandassem o dinheiro para comprar seu material escolar. Gui se encarregou de pegar o dinheiro para Harry e para a Sra. Weasley, pois as normas de segurança do banco Gringotes continuavam muito duras e estava demorando para conseguir retirar o dinheiro de lá.

Harry, Hermione, Rony e Gina estavam excitadíssimos com a idéia de voltar a Hogwarts e gastavam menos tempo nos treinos na beira do lago.

Logo Hermione os chamou a razão e disse que não podiam perder o foco na razão dos treinamentos, que era se preparar para a guerra contra Voldemort e a busca das Horcruxes. Eles então voltaram a se reunir na beira do lago todas as tardes para treinar.

Harry se impressionava cada vez mais com Gina, que era a que melhor dominava os feitiços e azarações que estavam treinando, sendo que Harry tinha que tomar cuidado para não se machucar, visto que ele era quem treinava mais com Gina (Rony e Hermione passaram a ficar mais grudados do que nunca).

Num fim de tarde após um dia de treino no lago, o quarteto voltava para a toca quando encontraram Lupin e Tonks que vinham da toca para o lago.

- Boa Tarde! – Lupin cumprimentou a todos.

- Fala aí, galera! – disse Tonks num tom descontraído.

- Oi, Lupin. Oi, Tonks. Tudo bem? – responderam o quarteto.

- Sim. Só viemos avisar que iremos amanhã ao Beco Diagonal e que nós, mais Moody e Molly seremos sua escolta. – disse Lupin.

- E que é bem provável que nos dividiremos lá para fazer as compras mais rapidamente. Não é muito bom ficar andando nas ruas nesses dias. – completou Tonks.

- Que bom. – exclamaram Hermione e Gina. - Quer dizer que as garotas vão separadas dos garotos?

- Não tínhamos pensado na separação, mais se vocês preferirem assim não há problema. – respondeu Lupin.

- Vocês preferem? – perguntou um Rony decepcionado, olhando em direção a Hermione.

- Não é uma questão de preferir. É que eu quero comprar umas coisas e gostaria da opinião de Gina. – respondeu uma Hermione meio encabulada, meio brava pela insinuação de Rony de que ela preferia ficar longe dele.

- É isso aí! Vocês terão muito tempo em Hogwarts! – sentenciou Gina.

- Tempo para o quê? – perguntou Tonks olhando para Rony e Hermione e já descobrindo do que se tratava ao ver os rostos corados dos dois.

- Deixe isso pra lá, querida. Se eles quiserem nos contar, um dia saberemos. – E Lupin piscou em direção a Rony e a Hermione. – Vamos voltar pra toca então, a mãe de vocês deve estar preocupada.

Enquanto caminhavam em direção a toca, Lupin se pôs ao lado de Harry e lhe perguntou:

- O que vocês tanto fazem na beira do lago?

- Nada demais. – desconversou Harry. – Apenas conversando e matando a saudade.

- Está sendo bom, então? Resolveu sua situação com a Gina? – perguntou Lupin.

- Em termos. Estamos convivendo bem agora, embora não estejamos fazendo nada para nos aproximarmos. É melhor assim. – disse Harry.

- Ok, Harry. Aceito sua condição e estou aqui também para lhe dizer que qualquer coisa que vocês precisem podem contar conosco. – finalizou Lupin.

E todos se dirigiram a toca.




No dia seguinte após o café da manhã, todos se aprontaram para ir ao beco diagonal. Estavam todos na sala quando Lupin, Tonks e Moody chegaram.

- Todos prontos? - perguntou Moody.

- Sim.Mas como nós vamos? – perguntou Rony.

- O ministério nos forneceu transporte. O Ministro está muito mais flexível com a Ordem nesses últimos tempos. – respondeu Moody.

- Melhor assim. Quanto menos o Ministério nos atrapalhar, melhor. – disse Rony.

- Não devemos pensar assim Rony. Quando chegar a hora tenho certeza que o Ministério irá tomar o caminho certo e que a sua ajuda será de extrema importância – retrucou Lupin.

Os carros do ministério pararam em frente a Toca e todos entraram logo. Harry, Rony, Lupin e Moody no primeiro e Hermione, Gina, Tonks e a Sra Weasley no segundo.

Muito rapidamente os carros chegaram ao Caldeirão Furado e todos o atravessaram em direção ao beco. Harry não pode deixar de notar que o caldeirão nunca esteve tão vazio e que o beco não deveria estar diferente.

Ao atravessarem a parede na parte de trás do bar e entrarem no beco, Harry constatou que o que imaginara era verdade, o beco estava muito vazio e as poucas pessoas que estavam por lá andavam em grupos.

Como estava combinado eles se dividiram em dois grupos. O grupo formado por Hermione, Gina, Tonks e a Sra. Weasley foi em direção a Loja da Madame Malkin e o grupo dos meninos ficou encarregado de comprar os livros na Floreios e Borrões, depois todos se encontrariam na loja dos gêmeos. Embora já soubesse da separação, Harry não pode deixar de notar o ar triste no rosto de Rony.

Quando chegaram a Floreios e Borrões, o vendedor parecia entusiasmado e correu em direção aos garotos, fazendo com que Moody saltasse na frente deles e já levantasse a varinha contra o vendedor.

- Desculpe. – disse o vendedor. É que estamos tendo tão poucos clientes que eu me empolguei.

- Sem problema. – respondeu Lupin, afastando Moody para o lado. Precisamos dos livros para Hogwarts, três alunos do sétimo ano e um para o sexto ano. Aqui estão as listas deles.

- Hogwarts. Certo. Num minuto. – respondeu o vendedor, sem tirar os olhos assustados de Moody. Então se dirigiu aos fundos da loja.

Enquanto esperavam Harry não pode não notar que a loja estava muito fazia, diferente dos anos anteriores, visto da proximidade do inicio das aulas. O comportamento do vendedor também chamou a sua atenção, será que muitos dos alunos não voltariam a Hogwarts nesse ano? Ele realmente esperava que eles fossem, pois gostaria de rever seus amigos. Seus pensamentos foram interrompidos por um Rony com uma voz realmente chateada.

- Pra que ela precisa da opinião da Gina? Será que a minha não era suficiente?

- Não sei. De repente é coisa de mulher e ela não quer que você saiba. –respondeu Harry, sem muito interesse.

- Será? De qualquer forma vou perguntar a ela depois. – disse o ruivo.

- E vocês estão felizes? – perguntou um Harry com um ar maroto, visto que os amigos não falavam que estavam juntos para ninguém.

- Sim, estamos. – disse um Rony distraído, e entrando em pânico logo em seguida. - Quer dizer...Estamos felizes todos juntos na toca...em voltar pra Hogwarts...mas preocupados em relação à busca... – gaguejava o ruivo em desespero.

- Tudo bem. Quando quiserem vocês me contam. Mas todo mundo já sabe. – disse um Harry risonho para seu amigo, que agora corava de vergonha.

- OK.

Após o retorno do vendedor com os livros, eles saíram em direção a loja de vestes, e depois ir ao encontro das garotas na loja dos gêmeos Weasley.

Ao chegar as Gemealidades Weasley Harry não pode deixar de notar que mesmo a loja dos gêmeos parecia deserta e ele imaginou como poderiam estar sobrevivendo a essa crise.

Mal entraram e foram recebidos pelos gêmeos.

- Meu irmão mais novo favorito e meu benfeitor. Que felicidade. – dizia um Fred com ar zombeteiro, abraçando os dois como sua mãe fazia.

- Calma Fred, assim vai sufoca-los. – Dizia um Jorge tentando imitar seu pai.

Todos riram. Só mesmo aqueles dois para fazerem as pessoas rirem nesse período tão obscuro que passavam.

- No que podemos ajudá-los. – continuou Jorge, mostrando um sorriso que intrigou a todos.

- Como vocês podem estar tão felizes com a loja tão vazia? – perguntou Rony ao irmão.

- A loja está vazia mais as vendas não diminuíram. – respondeu rapidamente Fred. – Continuamos fornecendo ao ministério alguns produtos e as vendas por correio coruja estão de vento em popa. Parece que as pessoas estão com necessidade de brincar e de rir.

- Faz sentido. – disse Harry.

- As garotas já chegaram? – Agora era Rony quem perguntava, parecendo ansioso.

- Ainda não. – Fred fazia um ar de curiosidade. – Porque essa ansiedade, está com presa de ver alguém?

- Não é nada disso. Apenas estou preocupado com elas. – Rony agora fuzilava os gêmeos com os olhos.

- Sei. – Jorge parecia zombar de Rony com os olhos. – Nem se preocupem porque elas já estão chegando. – disse Jorge apontando para a janela.

O grupo vinha em direção à loja. Harry não pode deixar notar que Hermione e Gina pareciam muito felizes.

Logo que entraram na loja Rony se postou ao lado de Mione e foi logo perguntando:

- Tudo bem? Compraram as vestes?

- Sim Rony, compramos tudo. – Disse a garota, olhando de modo maroto para Gina.

- O que vocês estão aprontando? – perguntou Harry, notando o olhar de Mione para Gina.

- Nada que te interessem. Posso saber o porquê esse interrogatório? – Disse uma Gina com um olhar decidido para os dois garotos.

- Nada apenas preocupação. – Disse Harry finalizando a conversa, porém ele não pode deixar de ouvir Rony sussurrando para Hermione.

- Como assim não me interessa?

Harry notou também que a garota olhou com censura para Rony e fez um sinal dando a entender que contaria a ele depois.

O resto do dia correu tranqüilo, visitaram o restante das lojas para comprar os itens que faltavam e retornaram a toca com as compras.




Os dias que restavam para o retorno a Hogwarts passaram rapidamente, a única coisa que deixava Harry curioso é que Hermione e Rony pareciam ter brigado por causa da visita ao Beco Diagonal e ao fato de que a garota não queria contar o que ela e Gina tinham feito lá.

Finalmente chegou o dia da viagem a Hogwarts e no dia anterior a Sra. Weasley fez um jantar particularmente maravilhoso e que até os gêmeos foram à toca para se despedir de todos.

A Sra. Weasley parecia triste e muito preocupada com a viagem dos garotos, mais se manteve firme e fez todos se deitarem cedo.

No dia seguinte os carros do ministério que os levaram ao beco estavam estacionados na toca e levaram todos a estação de King’s Cross. Novamente Moody, Lupin e Tonks fizeram parte da escolta e os acompanharam a estação.

Ao chegarem a estação eles passaram em duplas pela parede entre as plataformas 3 e 4, Harry com Lupin, Rony com Moody, Mione com Tonks e Gina com a Sra. Weasley.

A estação estava bem mais vazia que de costume, porém notaram que haviam vários bruxos postados na estação. Harry deduziu que fosse aurores do Ministério e que estavam ali para proteção dos alunos.

Eles se despediram e entraram no trem. Procuraram uma cabine vazia e se instalaram.

- Acho que devíamos ir a cabine dos monitores. Pelo menos para ver se continuaremos com as mesmas funções e para não atrair suspeitas. – Disse uma Hermione para Rony.

- Tudo bem. Mas acho que depois deveríamos falar com a Profª MacGonagall para deixarmos de ser monitores. Acho que não teremos tempo para isso. – respondeu Rony.

- OK. Vemos vocês depois. – Disse Mione, olhando para Harry e Gina.

- Tudo bem. – responderam os dois.

Os dois saíram e deixaram Harry e Gina sozinhos. Harry estava conseguindo conviver bem com Gina na toca, mais nunca ficava sozinho com ela para evitar conversas embaraçosas. Ele não pode deixar de notar que Gina estava linda e que parecia tentar não olhar diretamente para Harry. Por sorte, ou talvez azar de Harry, o silêncio foi quebrado pela entrada na cabine de dois dos colegas que Harry esperava ver no seu retorno a Hogwarts.

- Oi amiga, que saudade. - Disse Luna, correndo para abraçar Gina.

Luna Lovegood era uma aluna do sexto ano da Corvinal que era conhecia como Di-Lua, pelo seu jeito extravagante e avoado. Ela tinha participado da AD há dois anos atrás e tinha ido ao Ministério para ajudar Harry e os outros na luta contra os comensais e tentar salvar Sirius, o padrinho de Harry, que eles achavam que estava em perigo. Ela também foi um dos poucos participantes da AD que responderam ao chamado de Mione para ajudar a patrulhar o castelo no dia da invasão de Hogwarts pelos comensais da morte no ano interior. Harry sentia um enorme carinho por Di-lua, pois além de ser uma amiga muito leal, parecia compreender bem os sentimentos que atormentavam Harry nos últimos anos.

Em seguida entra na cabine Neville Longbottom, um garoto com o rosto redondo que olhar assustado. Assim como Luna ele tinha participado das lutas no ministério e em Hogwarts.

Era outro por quem Harry tinha muita amizade e uma certa pena, pois como ele o garoto não tinha sido criado por seus pais, ele tinha sido criado pela avó, mais ao contrario de Harry seus pais não estavam mortos e sim internados no Hospital Sant Mungus para doenças incuráveis. Eles eram aurores do ministério na época da queda de Voldemort e tinham sido torturados até enlouquecerem por comensais da morte.

- Oi, Harry. Oi, Gina. Como passaram as férias? Tudo bem?

- Oi Neville. Foi tudo bem, e você como está? – respondeu Harry.

- Tudo Bem. Vocês notaram como o trem está vazio? Poucas pessoas voltaram esse ano. – continuou Neville. Acho que muitos estão com medo de mandar seus filhos para Hogwarts.

- É bem provável. – Disse Harry. - Mais e a sua avó? Não ficou com medo de deixar você vir pra Hogwarts?

- Na verdade ela disse que achava Hogwarts tão perigoso quanto qualquer outro lugar, mas que se eu quisesse ir ela não impediria. – Finalizou Neville olhando para os próprios pés.

- Papai disse que ainda acha Hogwarts o lugar mais seguro do mundo e que era importante que eu terminasse os estudos para assumir o jornal quando ele se aposentasse. – Disse Luna olhando para os garotos. Embora eu ache que a formação acadêmica não seja importante, pois estão sempre negando a existência das coisas mais importantes que existem, como os Bufadores de chifre enrugado, ou como os unicórnios voadores da Islândia por exemplo.

Harry não pode deixar de sorrir e olhar para Gina que também sorriu. O clima ficou muito mais agradável depois disso e eles ficaram conversando sobre o ano letivo que iria se iniciar e quem seria o novo professor de defesa contra as artes das trevas.

Depois de algum tempo Rony e Hermione se juntaram a eles. Souberam que só haviam alguns monitores que retornaram e que eles teriam que se desdobrar para cumprir as tarefas existentes. Antônio Goldstein, um sétimoanista da Corvinal e Hermione eram os monitores chefes e que cabia a eles organizarem as coisas.

Rony pareceu não gostar nadinha de Hermione ter que fazer reuniões com Antônio e dizia que deveriam falar o mais rápido possível com a Profª Minerva para abandonarem a função de monitores. Mais foi repreendido rapidamente por Hermione, pois os colegas poderiam desconfiar dessa conversa.

Quando a senhora apareceu com o carrinho de doces, Harry comprou uma série de bolos de caldeirão, chicles baba-bola e feijãozinhos de todos os sabores. Todos se esbaldaram com os doces e pareciam satisfeitos quando eles acabaram.

Conforme se aproximaram de Hogwarts, eles trocaram de roupa e se prepararam para descer do trem. Harry sentia seu corpo esquentar devido a ansiedade de retornar ao lugar em que se sentia em casa. Para o lugar onde se sentira mais feliz em toda a sua vida e onde finalmente tinha encontrado seus amigos e seu verdadeiro amor. Ele pensou como podia ter imaginado não voltar aquele a Hogwarts e que só ali podia encontrar a força para enfrentar Voldemort.

A noite estava fria, embora não chovesse, e mal eles desceram do trem escutaram uma voz conhecida. Eles se viraram e viram Hagrid na ponta da plataforma da estação chamando os alunos do primeiro ano. Embora já estivessem acostumados com Hagrid era sempre impressionante vê-lo perto dos miúdos alunos do primeiro ano. Harry e os outros cumprimentaram Hagrid de longe e notaram o ar de tristeza de Hagrid ao ver que apenas uma dúzia de novos alunos se dirigiram ao seu encontro. Os alunos novos saíram pelo outro lado da plataforma da estação, pois eles chegavam ao castelo por botes que cruzavam o lago.

Harry e os outros se dirigiram à saída da pequena estação para pegarem as carruagens que eram puxadas por testralios, seres que pareciam cavalos alados muito magros que possuíam uma cara meio draconiana e só podiam ser vistos por aqueles que tinham presenciado alguma morte, não havia o tumulto normal, pois havia bem menos alunos que nos outros anos e Harry, Rony, Hermione e Gina conseguiram uma carruagem para eles. Neville seguiu em outra com Dino Thomas e Lilá Brown, dois alunos da Grifinória que tinham voltado para Hogwarts também, enquanto Luna veio com alguns alunos da Corvinal do mesmo ano.

Quando a carruagem começou a andar Hermione já se dirigiu a Harry:

- O que faremos agora? A Professora MacGonagall falou alguma coisa sobre quando chegarmos?

- Ela disse que conversaria conosco após o banquete e que era para esperarmos no salão. – Argumentou Harry.

- Espero que o banquete comece logo. Estou morrendo de fome. – Disse Rony.

- Será que você só pensa em comer? – Disse Hermione com um olhar de censura para Rony.

- Não. Eu penso em “outras coisas” também! – Agora Rony olhava com um olhar duro para a garota. – E não poderemos fazer nada contra “Você-sabe-quem” se não estivermos com saúde e bem alimentados.

- Desculpe.... – Dizia a garota com um ar de arrependimento.

- Tudo bem. Essa situação está deixando todo mundo nervoso. – completou o garoto.

- Bem, acho que não nos resta nada a não ser esperar o banquete e ver o que acontece. – Sugeriu Harry.

Todos permaneceram quietos o resto do caminho e quando chegaram aos portões com os javalis alados de cada lado uma sensação de felicidade se apoderou de Harry, ele se sentiu como na primeira vez que chegou a Hogwarts. Olhou para o castelo e não pode conter o sorriso que se formou em eu rosto, sabia que estava em casa.


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