Aparatação/Quadribol/O Plano



Um mês depois, e as coisas ainda estavam na mesma. Nenhum sinal de Rony, Aisha, ou o esconderijo de Voldemort. Treinamentos cada vez mais difíceis com Deryl. Harry avaliou que o professor Snow nunca aparecia por mais de cinco minutos. Nicolas ainda muito calado e cada vez mais preocupado. Treinos de Quadribol se intensificando em vista da primeira partida, Grifinória X Corvinal, dali a uma semana, na véspera do Dia das Bruxas. Dino Thomas entraria no lugar de Rony. Aulas muito mais complicadas. Gina afastada, apesar de ainda namorar Harry, devido ao ano de NOM’s. E agora vinha o curso de Aparatação.

‘Quem quiser se candidatar para obter a licença deve ter dezessete anos ou completá-los antes do próximo ano letivo. Assine o nome abaixo. Aulas todo sábado, ás 3 da tarde.’
Era o cartaz pregado nos Salões Comunais aquela manhã. Harry achou que não agüentaria mais uma carga de trabalho pra se somar às outras. Mas Hermione o convenceu de que ter uma maneira de sair rápido de um lugar poderia ser muito útil. Os dois e Nicolas assinaram os nomes.

Dois dias depois tiveram sua primeira aula. Encontravam-se no Salão Principal, mas todas as mesas haviam sido retiradas e uma confusão de alunos e professores ocupava o local. O professor era um homem magrinho, tão mirrado que ele em si já parecia em estado de desaparatação. Muito pálido, lembrava a Harry um vampiro de filmes trouxas, apesar de não aparentar ser muito ameaçador.

- Sou o professor Toothache, e sou o profissional licenciado do Ministério para ensiná-los a arte da Aparatação. Para quem não sabe, aparatar é a capacidade de surgir aparentemente do nada no lugar de sua escolha, com exceção àqueles encantados com feitiço anti-aparatação. Como Hogwarts, por exemplo. Já que não podemos aparatar aqui, o diretor fez uma exceção, onde apenas por uma hora e apenas nesta sala o feitiço será quebrado. O maior exemplo de aparatação da história da magia foi a escritora e autora desta fic Aisha “Nathália” Granger Malfoy, que aparata e desaparata da Floreios e Borrões todo final de capítulo e comentário. (N/A: Não resisti... Hauhauhauhau) Posicionem-se a um metro e meio de distância, por favor.

Todos seguiram as ordens do professor. Harry percebeu que o Prof. Snow discutia algo com Dumbledore aos cochichos. Eles estavam perto das portas duplas, e decididamente estavam brigando. Ele se esgueirou até um local próximo o suficiente para ver mas longe o suficiente para não ser visto, e agradeceu Rony ter-lhe deixado aquilo antes de ser seqüestrado: um par de fios cor de carne, que ele colocou uma ponta no ouvido e passou a outra por debaixo da tapeçaria. Logo parecia que ele também participava da conversa. Lembrou-se porém, de que lidava com Dumbledore, e tomou o cuidado de encantar os fios para ficarem invisíveis e não darem volume ao tapete. Fingiu prestar atenção ao que McGonnagal berrava.

“- Sinto muito, Dumbledore, mas é a única solução!”
“- Eu respeito Deryl, Caíque, mas não sou mais seu aluno. Ele não pode mandar que eu deixe meus alunos irem para sua escola!”
“- Dumbledore, é a segurança do mundo que está aqui! E três dos quatro Guardiões estão em Hogwarts!”
“- Já se consagrou o ritual?” – espantou-se Dumbledore.
“- Sim. Harry Potter, Hermione Granger e Draco Malfoy devem ser levados daqui no próximo ano letivo, ou mais cedo.” – O professor então saiu do Salão, sendo seguido por Dumbledore.

Harry ficou lívido. Mas o professor Toothache havia voltado a falar e Harry guardou as orelhas. Teria de contar isso a Hermione depois.

- Obrigado, diretores. – Harry viu que todos, depois de muito esforço dos diretores das casas, tinham dado o metro e meio de distância. – Agora – com um aceno de varinha, o Prof. Toothache conjurou pedestais circulares de madeira em frente a cada aluno. Pareciam pequenas plataformas. – devem se lembrar dos princípios básicos da Aparatação, mais conhecidos como os três D’s: Destinação, Determinação e Deliberação. Primeiro passo: concentrem a mente na destinação desejada. Aqui seriam os pedestais. Vamos, comecem!

Todos olharam imediatamente para aquele círculo de madeira, concentrando. Na verdade, foi engraçado. Todos pareciam estar com prisão de ventre enquanto se concentravam. Harry tentou limpar sua mente, não pensar em nada a não ser para o círculo. Infelizmente, a informação de que Malfoy era um Guardião e que Deryl queria removê-los para sua própria escola pareciam sinos ecoando em sua mente.

- Segundo passo: focalizem a sua determinação de ocupar o espaço visualizado. Só se ganha o que se realmente deseja... Então, desejem!

Mais uma paisagem cômica de rostos com prisão de ventre, mas desta vez desejando.

- Terceiro e último passo: Girem o corpo, sentindo-o penetrar o vácuo, mexendo-se com deliberação! Vejam, assim:

O Prof. Toothache deu um passo à frente, girou o corpo com elegância mantendo os braços estendidos e sumiu em um rodopio de vestes, assustando Neville ao reaparecer em seu pedestal. Ele caiu para trás, provocando risos do restante da turma.

- Agora vocês.

Todos se assustaram com a ordem repentina de aparatar.

- Um... – Harry olhou para o pedestal, confiante de que realmente não havia outro lugar pra aparatar que não fosse aquele círculo de madeira velho. – Dois... – Nessa hora ele se enrolou um pouco. Não desejava chegar ali naquele círculo besta. Mas tudo bem. – TRÊS! – Ele girou o corpo, liberando sua mente, e de repente sentiu a sensação de sufocamento e claustrofobia, como se entrasse no vácuo sem trajes de proteção. Precisava de ar, não ia suportar muito tempo... Quase desistia, quando tudo acabou. No instante seguinte, ele estava caindo, e aterrissou em algo muito familiar. Com um susto, viu que pousara em Hermione. Levantou-se de um salto, ajudando a amiga a se levantar, pedindo desculpas.

- Hermione, me desculpe, eu não tive intenção...

- É, Granger, parece que o Potter não desgruda de você... – Malfoy debochou. Ao se virar pra responder, arregalou os olhos. Havia uma pontinha, nada mais que uma linha, ligeiramente rosada na face e nas orelhas de Malfoy? Não, era só impressão. Logo o professor já tinha aparatado até os dois.

- Deslocamento. Acontece quando você não se foca no seu destino, deixando que outro pensamento o guie. Algo sobre a senhorita Granger o incomodava muito, senhor Potter... – de repente, foi Harry quem esquentou. A sala inteira pensava bobagem e cochichava entre si. – Mas, tirando esse pequeno problema de concentração, você foi o único que conseguiu se mover... Meus parabéns.

Harry voltou ao seu lugar. O professor tornou a contar.

- Um... – ‘Não pense em contar a Hermione, concentre-se no círculo.’ – Dois... – ‘Deseje o círculo. Pouse em cima dele e você matará Voldemort. Problema 2 resolvido...’ – Três! – ‘Epa, não é assim que se gira...’

Harry desequilibrou-se e caiu de lado, batendo o braço no pedestal. Massageando o braço, olhou para os outros. Todos caíram, exceto duas pessoas. Hermione, que conseguira de algum modo aparatar no lustre, e Rebecca, que simplesmente permanecera parada. Ao ver algo mais à frente, porém, jogou-se propositalmente no chão. Harry seguiu seu olhar e encontrou o Prof. Snow, olhando-a com um ar ligeiramente severo. Harry nem percebera que ele havia voltado. Será que também aparatara? Estranho. Mas o professor já havia tirado Hermione do lustre e contava de novo.

Seguiram-se a essa mais três tentativas em que ninguém conseguiu nada e Harry acompanhou Rebecca se jogar ao chão sem entender. Mas, na próxima, ouviu-se um grito horrível, e Pansy Parkinson surgira no círculo. Ninguém entendeu o motivo do grito, até ver um braço e uma perna deixados metro e meio de distância de sua dona. O professor Toothache aparatou até ela e soltou um jato roxo de sua varinha, que fez o braço e a perna voltarem pro lugar.

- Estrunchamento – ele disse – ocorre como uma rebelião de uma parte do seu corpo contra o cérebro. Você não tem determinação o suficiente para ir, pois uma parte de você tem medo e deseja ficar. Então, ela fica.

E o professor contou mais uma hora inteira de tentativas infrutíferas. Aparatou até a porta, fez um gesto displicente e recomendou:

- Até semana que vem. Não esqueçam: Focalizem, desejem, movam-se. Quando forem a Hogsmeade, não tentem aparatar. Caso não haja um professor perto, um estrunchamento pode te deixar paraplégico. – E, com essa recomendação animadora, foi-se.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

- Então, Harry... – começou Hermione, quando chegaram no Salão Comunal e ela desenrolou um trabalho de Poções que precisava concluir. – pra que queria tanto me ver?
- Eu ouvi uma discussão do prof. Snow com Dumbledore! Hermione, Deryl quer nos mandar pra escola dele!
- Disso eu sabia, que provavelmente teríamos de ir pra lá caso quiséssemos controlar melhor... – começou ela, ainda trabalhando na redação de Poções.
- Hermione me escuta! Ele quer nos mandar pra escola dele ano que vem! – ele a interrompeu.
- O que? Ele pirou? Nós temos NIEM’s! E temos que nos graduar se quisermos um emprego decente quando nossa vida normalizar! – Ela suspendeu a pena, horrorizada.
- E não é só apenas isso! (N/A: Não resisti de novo... Me desculpem...)
- O que pode ter a mais?
- Malfoy também vai! – nessa hora o vidro de tinta de Hermione pulou feliz pro tapete.
- O QUÊ??? Por quê?
- Pelo que eu entendi, ele também é um Guardião... Mas Dumbledore está batendo o pé que Deryl não pode levar os alunos dele sem mais nem menos... Deryl não vai conseguir nos levar tão fácil...

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- Bem-vindos à primeira partida de Quadribol da Grifinória do ano! Sou seu comentarista, Hugo Jackes! O campo de Quadribol tem três aros em cada ponta. Três artilheiros lançam a goles e tentam passa-la pelos aros para marcar. Cuidado com os balaços! São bolas encantadas que podem te derrubar da vassoura! Tem dois batedores em cada equipe que tentarão mantê-los longe. Os jogadores se colocam em formação. Madame Hooch pede que os capitães se apertem as mãos, Harry Potter e Jason Kilt se cumprimentam e montam suas vassouras. Os balaços e o pomo são soltos, o pomo logo se perde de vista, e soa o apito! A goles é lançada para o alto, Gina Weasley se apossa dela, voa em direção da baliza da Corvinal, desvia de um artilheiro, e – AHHH! – é atingida por um balaço, a goles cai, Jason pega a bola, voa em disparada pelo campo, - UHHH! – jogada inteligente de Rebecca Snow, ela joga o balaço em Kilt e acerta certeiro na goles, que cai pelo campo nas mãos de Katie Bell, ela dispara até Bradley, mira, e... Engana todo mundo! Ela passa ao invés de marcar o gol, Gina Weasley numa velocidade incrível lança, Bradley está aturdido pelo movimento! Ele voa atrás da bola, vai pegar, não... GOOOL!! Grifinória marca! 10 a 0!

Harry olha sorrindo sua namorada voar por cima da arquibancada da Grifinória, comemorando. De repente, ela mergulha até a torcida e bate nas mãos dos espectadores animados... ‘Exibida’, pensou. Mas parou. Onde Gina estava, agora se encontrava um rastro dourado, pairando sobre a arquibancada. O pomo! Disparou até ela, que se assustou e saiu do caminho. O pomo desceu rápido ao solo, e Harry o seguiu.

Cho Chang, apanhadora da Corvinal, rapidamente percebeu o que acontecia e o seguiu. Mas ainda estava muito longe... Harry ia conseguir... Então ouve um apito. Um apito muito familiar... Ele usa o giro da preguiça na hora certa, evitando por milímetros um balaço lançado por Erik McCarthy. A torcida da Grifinória urra de raiva. Ele havia perdido o pomo de vista. E Cho ainda seguia o pomo... Mas, daquela distância, não dava pra Harry saber onde estava. Até ela também ser jogada longe, por um tiro potente de Nicolas. O jogo voltara ao normal. E o pomo desaparecera.

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- Já faz um mês... Harry, cadê você? Não sei se agüento muito mais... – Rony encarava a escuridão da cela em que estava.
- Harry? Harry Potter? Você o conhece? – uma voz feminina quebrou o silêncio daquele lugar. Uma voz que ele nunca tinha ouvido antes.
- Sim... É meu melhor amigo... Quem é você? E porque nunca te vi aqui?
- Sou Aisha Martorelli. E estive o último mês inteiro servindo de cobaia do Voldemort... – amargou um riso irônico, mas com ligeiros traços de dor.
- Ei... Você é a Aisha?
- Não, sou a Xuxa... O que acabei de dizer, idiota?
- Não, é que seu irmão foi pra Hogwarts buscar a ajuda do Harry!
- Nicolas?
- Sim, e eles dois e Hermione estão fazendo de tudo pra te encontrar...
- Hermione??? – arregalou os olhos, embora naquela escuridão não pudesse ser notado.
- É, conhece?
- É minha melhor amiga...
- Ei, traidor do sangue! Agora é sua vez. É melhor desembuchar tudo logo, ou vai ficar um mês nas mãos do Lorde das Trevas, como sua amiguinha Guardiã aí...
Ao ser chutado pra fora da cela, reparou que a voz vinha da cela logo em frente à sua. À luz da tocha do Comensal, viu sua ocupante, uma garota de aproximadamente uns quinze anos, extremamente magra pelos meses de tortura, cabelos negros até a cintura, exceto na frente, onde duas mechas vermelho-sangue se encontravam, uma para cada lado. Seus olhos verde-oliva, profundos, mas já sem o brilho de vida das pessoas comuns, o encararam, tentando lhe passar conforto, pois sabia o que o esperava.
- Não se preocupe, vai dar tudo certo... – ele sussurrou, tentando acalmá-la.
- Agüente firme...
- Chega de conversa! Anda logo, seu inútil! – e ele foi arrastado para longe da cela, pra um lugar que ele sabia ser muito pior: os cuidados de Voldemort.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

- Agora a falta será cobrada, Jason Kilt pega a bola, cobra, e... GOOOOOLL!!! Dino Thomas não consegue chegar a tempo! 10 a 10! Potter procura pelo pomo, junto com Cho, mas sem sucesso. Goles com Kyn Grabeel, ele avança velozmente, mas como assim? Ele está pro lado contrário, está indo em direção ao próprio goleiro! Sai daí, menino, os artilheiros e batedores todos da Sonserina estão indo na sua direção! Mas... INCRÍVEL! Ele jogou a bola pra cima e a batedora Rebecca Snow já a esperava! Usou a maça pra rebater a goles DO OUTRO LADO DO CAMPO! BEM NAS MÃOS DE KATIE BELL! Ela não tem nenhuma marcação, o goleiro não viu nem de onde a bola veio, e... GOOOOOOOOOOOLLL! INCRÍVEL GOL! VINTE A DEZ PRA GRIFINÓRIA! Ei, o que é aquilo?

Harry vira o pomo, perto das arquibancadas, e disparara atrás dele. Cho vinha logo atrás. Os dois perseguiram o pomo até entrarem em uma arquibancada, (as arquibancadas parecem um monte de torres, em cima de uma vala ao redor do estádio, por onde dá pra passar embaixo.) e Harry estava quase pegando. De repente, uma dor lancinante, uma visão de seu próprio braço estendendo a varinha, e uma cara ruiva agonizando de dor a sua frente. Rony berrava de dor, se contorcendo, e Harry viu uma coisa prateada brilhando em seu pescoço. No segundo seguinte, viu apenas a viga da arquibancada antes dela bater com tudo em sua cabeça. Ele despencou da vassoura, caindo uns dez metros em direção ao fundo da vala. Mas, quando olhou, ainda estava ao lado de sua vassoura, parada obedientemente esperando seu dono a montar.

Olhou para baixo. Uma nuvem branca o segurava no ar. Ela o levou até sua vassoura, e ele montou. Olhou para os lados. Jason Kilt sorria para ele, com sua aura branco-puro desaparecendo aos poucos. Ele voltou ao jogo. Harry percebeu que Cho estava logo acima dele, a milímetros de pegar o pomo. Ele acelerou com tudo, se jogando na frente e pegando antes, por um triz.

Mas o jogo não parou. Claro, eles estavam dentro da arquibancada, ninguém vira nada. Os jogadores perceberam lentamente que algo estava errado quando os balaços perderam pouco a pouco a agressividade e caíram no chão. Harry saiu de debaixo da arquibancada, segurando o pomo. A torcida da Grifinória berrava. Mas Harry não comemorou. Rony estava em perigo. E ele tinha que ajuda-lo, de alguma forma. Mas primeiro...

Desvencilhando-se dos torcedores que o aplaudiam, foi até Jason, que sorria, enquanto entrava no vestiário logo atrás de seu time, que se encontrava de cabeça baixa. Chamou-o. Ele o olhou, como que perguntando o que ele queria, e voltou até onde Harry estava.

- Você me salvou, mesmo sabendo que era uma chance de seu time perder... Por que?
- Você venceu por sua habilidade. Se o balaço o tivesse derrubado, tudo bem, balaços fazem parte do jogo. Mas acho que até mesmo sua notória humildade não iria lhe impedir de dizer que você voa bem demais pra simplesmente ter batido na viga. Eu vi que você estava meio que passando mal, e só te pus de volta no jogo. Você pegou por mérito seu.
- Você é um Guardião? – Harry perguntou, sem rodeios.
- O que é isso? – Jason pareceu ligeiramente intrigado. O bastante pra convencer Harry de sua inocência.
- Nada... Só perguntei. E como você controla sua aura?
- Ah, então você sabe das auras... Bem, um dia eu sonhei que um velho me explicava que eu dominava um poder muito grande e precisava controlar. Fui treinando, e consegui.
- Eu posso te dar um conselho, pra te ajudar nesses treinos? – Harry perguntou, querendo ajudar.
- Claro! Sabe algo?
- Me encontre no campo de quadribol na terça às cinco.
- Feito.

Harry trocou-se no vestiário e subiu correndo, até a gárgula que protegia a sala do diretor. Bateu. A voz calma do diretor o mandou entrar. Ao fazer isso, viu que Dumbledore guardava uma lembrança de volta na garrafa.

- Era justamente o que eu queria... Pode me emprestar a Penseira, senhor?
- Claro, Harry, mas por quê?
- Como se faz isso? Como se tira uma lembrança da cabeça? – ele perguntou.
- Concentre-se na lembrança. Reviva na memória cada detalhe de que você possa se lembrar. Escolha o momento exato do fim e do começo da lembrança. Então, use o feitiço não-verbal “Memorium Oblivion.” Como primeira lembrança, não sei se vai ficar exatamente como o esperado, mas se você se concentrar, acho que pode conseguir mais ou menos o que quer. Mas não se lembrará dessa memória enquanto ela não estiver em sua cabeça, a não ser que tenha mencionado ou se referido a ela em alguma outra vez que deixou em sua cabeça.

Harry fechou os olhos. Escolheu o começo. Ele perseguindo o pomo. Depois erguia a varinha, enquanto sentia a dor na cicatriz. Rony sofrendo os males do Crucio. Um brilho prateado em seu pescoço... E a viga. Levou a varinha à cabeça, pensando no encantamento. E puxou. Antes de abrir os olhos percebeu que estava dando certo, pois começava a se esquecer do momento em questão. Viu o fio prateado e viscoso grudado na ponta de sua varinha. O jogou na penseira.

- Se o senhor quiser vir comigo... – Harry chamou.
- Bem, receio que preciso de uma explicação, mas podemos deixar isso pra depois. Vamos.

Os dois mergulharam a cabeça na bacia de pedra. Lá estava Harry, vendo a si mesmo estendendo a mão pra pegar o pomo, enquanto o ele de agora e Dumbledore pareciam flutuar nos dez metros entre o Harry da lembrança e o fundo da vala. Então, num lampejo, o ambiente mudou. Estavam em uma sala escura, com um espelho rachado no fundo. Voldemort estava sentado em uma espécie de trono. Além do trono e do espelho, não havia mais nada na sala, além de Nagini enroscada num canto.

Então, a porta em frente se abriu. Um Comensal grandalhão, com aspecto agressivo, entrou, puxando Rony com brutalidade pelo braço em que estava ferido. Rony gemia de dor. O Comensal o jogou aos pés de Voldemort, depois saiu da sala. Voldemort se levantou e caminhou até ele, lentamente.

- Então... Potter é o Guardião do Fogo. Nega isso? – Sua voz, fria e aguda, pareceu não perturbar Rony, que o olhou com raiva e cuspiu no chão. – Não vai dizer? Ninguém o ensinou a escolher suas brigas, Weasley? Não deve se meter com bruxos superiores...

- Superior a mim? Onde? Só vejo um psicopata desprezível que não chega nem a ser humano... – Harry se assustou com o ódio de Rony.
- “Crucio!” – Voldemort ergueu a varinha. Rony se contorceu, berrando de dor. Voldemort suspendeu a varinha, cancelando a maldição. – Você tem coragem, mas não se usa coragem a ponto de virar loucura... Não ouse me desafiar, ou eu o mato. Na verdade, você é um lixo inútil, traidorzinho, mas Potter tem certo gosto por lixo... Ele virá o salvar, e é ele que me interessa. Dreik foi esperto ao lhe trazer, vendo que no momento não poderia pegar Potter. Deixaremos algo que o interesse, como sua orelha, por exemplo, e o levaremos à uma armadilha. Claro, você só precisará ficar vivo até tal ocasião, porque não poderemos deixar que você saia espalhando nosso excelente esconderijo por aí, não? Mas me diga, conhece algum outro Guardião?
- Eu não vou falar nada pra você! – Rony disse, fraco. Voldemort riu, uma risada fria e sem alegria.
- Você realmente acha que pode esconder informações de Lord Voldemort? “Crucio!” – Rony berrou novamente de dor, e algumas gotas de sangue puderam ser vistas abandonando as bandagens do ombro. – Garotinho tolo... “Legilimens!” – Voldemort falou, suspendendo a maldição. – O quê? – Ele arregalou os olhos. – Porque não posso ver nada? O que está acontecendo? – Sua raiva aumentava cada vez mais. Ao que parecia, a Legilimência não havia funcionado. Em sua ira, Voldemort descontou em Rony. - “Crucios!” – Rony caiu pra trás, e algo prateado brilhou em seu pescoço, iluminado pela luz do candeeiro.
- Aqui! – Harry exclamou, se aproximando de Rony, que ainda gritava no chão. Viu o que estava em seu pescoço. Era o colar de Harry, que ele havia posto em Rony antes da batalha. – Sabia!

Então, quando deu por si, estava novamente flutuando e via seu eu batendo a cabeça na viga. Se encolheu, murmurando um “Essa doeu”. E então voltou à sala de Dumbledore.

- É isso, professor! O colar dos Guardiões permite ao seu usuário se comunicar com outro Guardião! Eu posso falar com Rony e ver se ele identifica algo pra nos ajudar a achar ele! E tem que ser rápido, antes de Voldemort marcar a troca, pra que ele possa ser pego de surpresa... Ah, é claro... – Harry murchou. - Deryl não vai me deixar ir...
- Bem, Harry, devo admitir que ele tem razão. Entrar sozinho no covil de Voldemort não é bem uma idéia inteligente. Então acho que devemos encontrar alguém para ir com você... – Dumbledore sorriu. Harry o olhou, sem entender.
- O senhor vai desafiar o seu mestre pra me levar ao esconderijo do Voldemort?
- Bem, digamos que meu mestre não acredita que você seja capaz de muita coisa. Ele os quer sob tutela, para que ele mesmo avalie seu crescimento. Eu discordo. Creio que crescemos quando nos provamos, e não quando alguém nos protege. Acho que devemos mostrar a ele do que você é feito. Claro que isso vai exigir que você redobre seus esforços nos treinos. Talvez precise despistar Voldemort tempo suficiente para fugir, e precisará de bastante talento para isso.
- Sim, senhor! Mas não tem como eu despistar Mestre Deryl, não é? O que posso fazer?
- Talvez a senhorita Granger consiga entretê-lo um pouco... Deryl sempre foi um filósofo, mas nunca achou alguém que realmente o compreendesse depois que eu saí de sua escola. Creio que sua amiga se provará digna da atenção dele. E, para garantir, aconselho que faça isso nas férias, para não levantar suspeitas indevidas.
- Mas Rony está ferido...
- Mantenha contato. Se perceber que o senhor Weasley não suportará, parta imediatamente. Caso contrário, devemos manter tudo em sigilo.
- Sim, senhor... Vou falar com Hermione e traçar um plano. Depois eu conto ao senhor.
- Vá.

Ele estava quase na porta quando se lembrou.

- Senhor... Eu não tinha visto essa conversa. A única coisa que eu vi foi Rony sendo torturado. Como eu pude lembrar de tudo isso?
- Bem, como tudo relacionado à ligação entre você e Voldemort, nunca o mundo bruxo viu algo parecido. Mas creio se tratar do fato de que você escolheu um começo e um fim. Esse começo e fim pertenciam tanto à sua pequena lembrança quanto à lembrança de Voldemort que você sem querer armazenou. Então, sem saber qual das duas escolher, sua varinha optou pela que parecia menos confusa: a de Voldemort.

Harry desceu, ainda surpreso com a ‘rebeldia’ de Dumbledore. Melhor assim. Se Deryl ou o Prof. Snow fossem cuidar do assunto, poderia haver muitas interrupções, e eles não entendiam a gravidade da situação de Rony. Ele mesmo teria de ir salva-lo. Entrou no Salão Comunal, e surpreendeu-se com a festa que o esperava. Com tudo isso, havia se esquecido da vitória da Grifinória. Dando uma desculpa a Simas e evitando olhar Dino, achou Hermione sentada em um canto, tentando ler.

- Hermione... Preciso falar com você. É urgente.
- Vamos subir. – ela fechou o livro e os dois foram ao dormitório masculino. – O que foi? Notícias do Rony?
- Exato. – ele contou sobre tudo o que descobrira e o plano de Dumbledore.
- Mas... É bem arriscado, despistar Deryl. Nos favoreceria se ele estivesse conosco.
- Vamos traçar um plano. Se no dia certo ele não concordar, realizamos. Ok?
- Ok.

Ficaram lá, planejando, por cerca de duas horas, até Nicolas subir, rindo. Ao ver Harry e Hermione trabalhando, correu até os dois.

- Notícias da Aisha? – ele perguntou, ansioso.
- Mais ou menos... – eles explicaram a situação.
- Harry, você precisa ir com alguém, mas Hermione vai distrair Deryl, certo? – Nicolas começou, sério.
- Basicamente...
- Eu vou.
- Pensei que fosse melhor Dumbledore ir... – Harry começou, sabendo a importância do assunto para ele.
- Tudo bem, mas eu também vou. – Nicolas disse, categoricamente.
- Ok... Acho que não posso discordar disso. – Harry se convenceu.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

- Oi Harry! Vai à festa? – Gina se aproximou, lhe dando um selinho, na noite do Dia das Bruxas.
- Não sei... – ele disse, meio distante.
- Quer que eu fique aqui com você? – ela perguntou.
- Não precisa, pode ir à festa...
- Sabe, Harry, porque você sempre tem que salvar o mundo? – Gina começou, um pouco brava. – Você não fala direito comigo desde que Rony foi seqüestrado! Ele é meu irmão, sabia? E até eu estou tentando esquecer, me distrair um pouco, mas você vive aluado! Tente pelo menos hoje deixar o mundo de lado!
- Gina... Não começa...
- Eu sei que você não consegue esquecer, que você já nasceu sendo perseguido, e que Voldemort quer sua cabeça, e tal... Mas você pensa nisso direto há seis anos! Tire uma folga, pelo menos por hoje...
- Você não entende, Gina! Voldemort quer devolve-lo aos pedaços! Eu tenho que fazer alguma coisa, foi por minha causa que ele foi seqüestrado! – Gina ficou lívida.
- Então me deixa te ajudar... – ela murmurou.
- É JUSTAMENTE ISSO! EU NÃO QUERO PERDER MAIS NINGUÉM! EU TENHO QUE SALVÁ-LO, MAS SEM ME PREOCUPAR COM O FATO DE QUE TALVEZ VOLDEMORT ME TIRE MAIS ALGUÉM! EU NÃO SUPORTO MAIS VER, UMA POR UMA, TODAS AS PESSOAS QUE SE APROXIMAM DE MIM MORREREM! Eu não quero te perder, mãe... – Harry terminou, soluçando, começando a chorar. Gina o abraçou, meio chocada.
- Harry... Você não vai me perder, mas... Eu não sou sua mãe... – ela sussurrou pra ele.
- O quê? – ele levantou a cabeça.
- Você me chamou de mãe, Harry... Eu não sou a Lílian... – ela sorriu para ele, carinhosamente.
- Não, eu... Eu não... – ele a olhou, surpreso.
- Não procure em mim o que eu não sou, Harry... Você não pode ter de volta o que já se foi. – Ela saiu do Salão Comunal, indo à festa. Harry se sentou, meio aéreo. Hermione desceu do dormitório, e, ao vê-lo ali, sentou-se ao seu lado.
- O que foi?
- Eu estou ficando louco...
- Me conta uma novidade. – ela sorriu.
- Bem, eu acabei de chamar a Gina de mãe... – ele suspirou, fechando os olhos. Hermione arregalou os dela.
- Tá, você está ficando louco.
- Não falei?
- Olha, Harry... Que mal lhe pergunte, sem querer ofender, mas não acha que isso foi meio repentino, não?
- Como assim? – ele abriu os olhos, a encarando.
- Bem, um dia você compara Gina com sua mãe. No dia seguinte, você acorda e descobre que gosta dela. Começa a namora-la no mesmo dia, porque você simplesmente acordou e disse ‘eu gosto da Gina’. Aí, você a chama de mãe. E, sem ofensas, eu nunca vi você olhar ou beijar a Gina realmente com desejo. O tempo todo a única coisa que eu via era carinho.
- Bem... Hã... – Harry parou para refletir, pego de surpresa. Será que estava louco a ponto de enxergar em Gina a mãe que nunca tivera oportunidade de conhecer?
- Só vou lhe fazer uma única pergunta. Se conseguir me responder que sim, tudo bem, não falo mais nada. – ela começou.
- Ok...
- Você se imagina, daqui a alguns anos, casado com Gina e com filhos? Sabendo ‘como’ se faz filhos, quero dizer. – Harry pensou. E só a idéia lhe pareceu estranha. Ele amava Gina, mas não como esse tipo, como amante. Era mais como uma irmã... Não. Como irmã era Hermione. Era mais como uma mãe. A sua mãe.
- Não. Eu... Não consigo! Eu... Ah, meu Merlin, como eu pude ser tão estúpido? E o tempo todo eu sabia que ela gostava, de mim, desde o segundo ano, e quando eu cheguei e beijei ela eu... Ah, droga! O que que eu faço agora? Eu não quero que ela sofra! Mas eu não posso enganar a ela... Nem a mim! Eu... Eu tenho que sair! Obrigado, Hermione! – ele ia saindo em direção ao Salão Comunal. Hermione, que só o assistia conversar consigo mesmo, levantou-se, o parando.
- Ei, ela está na festa agora. Faça isso amanhã.
- Tem razão... E agora eu tenho algo mais importante pra fazer. – Ele terminou, meio sombrio. Havia se lembrado do que pensava quando Gina o chamou.
- É mesmo. Vai fazer agora? – Hermione perguntou, compreendendo o assunto.
- Vou. Vem comigo, você também vai.
- Mas como tem certeza de que ele não está com Voldemort?
- Antes de Gina entrar, eu tive uma visão. Ele foi para o sul, para um lugar bem quente. Está no meio de uma viagem agora. – os dois subiram para o dormitório, onde Nicolas dormia. Harry o acordou.
- Vamos chamar Rony agora. E perguntar da sua irmã. – Nicolas se sentou, completamente acordado agora.
- Porque não foi à festa? – Hermione perguntou, curiosa.
- Bem, ontem, durante o jogo, quando você estava nas arquibancadas, Harry, eu mandei um balaço em Bradley, o goleiro, e acertei ele na cabeça. Só que enquanto eu mandava um balaço, não vi o outro balaço chegando, e quando Rebecca gritou, não tinha mais tempo. Ele me acertou na perna. Madame Pomfrey estava fora da enfermaria, então não quis aborrecê-la. Tentei consertar sozinho. Consegui, mas a perna endureceu, não consigo andar. – ele mostrou a perna direita, enrijecida.
- Deixe-me ver o que posso fazer... – Hermione murmurou um feitiço, e a perna de Nicolas voltou ao normal.
- Obrigado, Hermione! – ele agradeceu, esticando e dobrando a perna.
- De qualquer modo, vá ver Madame Pomfrey mais tarde. – ela recomendou. – Ok, então... – ela retirou o G de dentro das vestes, pressionando. Focou seu pensamento em Rony. Harry, em sua cama, fazia o mesmo. Então, ambos estavam em um local completamente escuro.

“Rony?” – ela perguntou. Rony se levantou, assustado. Estava sonhando, só podia estar sonhando.
“Rony, está nos ouvindo?” – agora ele ouvia a voz de Harry, dentro da sua cabeça. - “Se está, responda mentalmente, vamos ouvir.” – ele completou.
- Harry? Hermione? – ele pensou.
- “Ah, Rony, que bom que está bem! Fiquei tão preocupada! E o ferimento? Dói muito?” – Hermione perguntava, com voz de preocupação.
- Dói, mas não se preocupe, de algum modo as torturas de Voldemort não doem tanto quanto todo mundo diz...
- “É o colar dos Guardiões, Rony, ele reduz o efeito dos feitiços... Eu te dei um colar pouco antes de você ser seqüestrado, estava dormindo, provavelmente não me viu. É um colar igual ao meu e ao da Hermione. Por isso podemos nos comunicar com você.” – Harry explicou. - “Mas não temos muito tempo, Voldemort pode voltar a qualquer hora e desconfiar. Primeiro: você está bem? Fisicamente falando?”
- Sim.
- “E quanto tempo acha que agüenta ficar aí, até termos condições de ir salva-lo?”
- Não sei.. Acho que, agora que tenho motivação, o suficiente...
- “Um mês?”
- Vou tentar!
- “Bem, se sentir que não vai conseguir, basta pressionar o colar e pensar em nós, aí é só pensar no que você quiser dizer, que ouviremos.”
- Ok...
- “Segundo: pode nos dar alguma pista de onde está?”
- Bem, eu sei que é uma gruta em uma selva. Pelo pouco que eu consegui ver quando acordei no meio da viagem, acho que estou no norte do Brasil. Estou em uma cela de ferro, então deve ter sido uma prisão que fizeram pros índios rebeldes, ou algo assim. Tem pouco rato por aqui, porque tem muita cobra lá fora.
- “Ótimo, eu posso pesquisar.” – Hermione comentou.
- “Terceiro: tem alguma idéia de quantos inimigos a gente vai precisar enfrentar?” – Harry continuou perguntando.
- Voldemort fica muito aqui. Tem alguns Comensais, muito fortes, que também vem de vez em quando. Belatrix entre eles. E, pelo que eu saiba, Voldemort, esses Comensais, uns carinhas doidões que ficam falando de vingança e um homem que só vem aqui de vez em quando, e conversa com Voldemort quase de igual pra igual, são os únicos que conhecem e vem aqui.
- “Defensores da Serpente, Cavaleiros da Dor e Dreik Malfoy... Vai ser difícil...” – Harry comentou.
- Isso! Dreik! Voldemort mencionou, esse foi o cara que me trouxe pra cá. Harry, ele sabia que você era um Guardião! E agora Voldemort também sabe! – Rony alertou.
- “Bem, de qualquer jeito ele ia ficar sabendo, não é?” – Harry suspirou. - “Continuando... Quarto: Aisha está aí com você? Você sabe, a irmã do Nicolas...”
- Ah, está... Ela passou maus bocados... Não falou um ‘ai’ pro Voldemort, e ele ficou meses a fio torturando ela... Bem, ela está desmaiada de fome agora, mas tirando isso, acho que está bem... Por alguma razão, Voldemort a mantém viva. E todos aqui só a chamam de Guardiã. Parece que acertamos, Aisha é mesmo uma Guardiã. Ela quase não acreditou que o Nicolas moveu céus e terras pra te achar e salvar ela...
- “Rony, temos que voltar, mas nos chame a qualquer hora que for que atenderemos. Estamos planejando iniciar o resgate em dezembro, mas basta nos chamar que vamos agora mesmo. Vamos te avisar à medida que tudo for se desenvolvendo aqui. Não se preocupe, sua família está bem, ninguém foi atacado depois da batalha. E agüente firme.” – Harry se despediu. Os dois então voltaram à realidade.
- E aí? O que aconteceu? Aisha está bem? Está ferida? – Nicolas perguntou, ansioso, ao perceber que os dois voltaram a si.
- Ela está bem, só está com fome. Não podíamos esperar que servissem um banquete aos prisioneiros... Foi torturada, mas resistiu firme e não parece ter ferimentos graves. Vamos iniciar o plano em dezembro. – Hermione respondeu.
- Nicolas, se você quer ir com a gente, precisa treinar. Não precisa ser um Guardião pra fazer magias fortes, basta saber controlar sua aura. Se quiser treinar, eu e Hermione poderemos lhe passar escondido magias não-elementais que formos aprendendo ao longo das aulas com Deryl.
- Sou capaz de tudo o que for preciso, se for pra salvar minha irmã. – ele sentenciou, sério.
- Então vamos começar.
- É isso aí... Começou o jogo... – Hermione comentou.

*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

N/A: E aí, povo? Trinity, eu JURO que eu ia postar no Natal, mas minha mãe me avisou de surpresa que eu ia viajar, e eu fiquei UM MÊS na roça, sem computador, nem celular... Pobre de mim... E aí, quando voltei, já era aula... Então, aproveitei que minha mãe deixou eu ligar o computador hoje pra fazer trabalho, fiz o trabalho correndo e terminei o cap. pra postar! São duas da manhã, e se minha mãe me pega eu tô f***, porque eu tenho curso às 7 amanhã... Olha que eu estou em semana de provas! A consideração que eu tenho por vocês! E outra, agora que eu entrei pra postar, a porcaria da Floreios tá fora do ar... Assim que entrar, eu posto! XD Ah! Capítulo dedicado a todos vocês leitores, que estão me dando o presente de não desistir da fic! Sim, amanhã (26) é meu níver! E vcs são meu melhor presente! Valeu por tudo! Bem, agradecer mais uma vez pela MARAVILHOSA capa que minha linda querida leitora julie padfoot ;# fez pra mim... E agradecer e responder os coments!

Luc Dragon – Valeu! Demorei mas postei!

.W.Zaoldyeck.Potter. – Não desisti! Comentários como o seu não me deixam desistir! Nhááá... Perfeita, não, né... Num exagera... Tá, exagera, eu gosto! *cara-de-pau* Zueira... hauhauhauhau

julie padfoot ;# - Nhááááá! Minha ilustríssima fazedora de capas! Num tem importância, sono é assim mesmo... Bem, desde que você não desista de mim, eu to feliz!

Isa Malfoy – Controla nada! Eu gosto de perguntas! Hauhauhauhau... Quanto ao Draco... Acho que nem ele sabe... Quanto ao outro Guardião... hauhauhauhau surpresa... O que a Pansy sabe? Tudooo! Mas não falo q tudo! hauhauhauhauhau como eu sou má... E não, não foi impressão sua! Eu amooooo D/Hr... E quanto a demora, desculpaaaaaaaaaaa! Eu sou meio lerda, mas não desiste de mim! Pleaaaaase!

Tatytah Grander – Uuuh! Obrigada! Continuei! Espero que goste!

Trinity – De novo, desculpa, desculpa, desculpa! Eu sou uma lerda! Fiquei um mês na roça de surpresa, e não consegui postar... Mas postei agora! Espero que goste!

Ane e Lyra B. Malfoy – Uhuuuu! Deixei alguém curioso! Muito obrigada por ler a fic! Torço pra gostar desse capítulo!

Momento propaganda: Eu estou com uma nova fic, em conjunto com minha irmã, e eu estou gostando muito! É uma coisa meio aventura meio comédia, que se chama Tio Voldy Não Morreu!!! Aqui está o link, dêem uma olhada lá!

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=32576

Então é isso, capítulo on, coments respondidos, capinha linda, leitores e autora felizes... Acho que é só isso, mais nada! Até o próximo capítulo, que eu ESPERO que seja em breve!

P.S.: Eu sei que disse que o Rony só ia voltar no cap. 9, mas houve uma pequena mudança de planos devido à um acréscimo no fim da história...
Beijos e já nee! ~*Aparatei*~

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