A fuga



Gina corria como uma flecha através das gigantescas árvores da floresta. Seus longos cabelos vermelhos pareciam chamas a crepitar em uma fogueira. Corria, pois sua vida dependia disso. Os Orks, criaturas das profundezas, estavam atrás dela, pois ela havia roubado seu bem mais precioso.



Gina corria, pulava os galhos e as raízes soltas, quase tropeçou em uma, se isso acontecesse, se ela errasse um passo se quer, não teria volta, os Orks a pegariam e não teriam pena.
Gina mal via por onde passava, quando olhou para traz pensou ver um número maior de Orks do que antes.


"Eles se multiplicam?"


Em sua frente avistou uma clareira seria sua salvação?


Ela começou a correr mais rápido ainda, até a luz...quando avistou uma colina em sua frente olhou para o alto dela, e o que viu a impressionou, estaria ali a ajuda que ela tanto desejou?


Um jovem de cabelos negros até os ombros, em suas mãos um arco dourado, pronto para laçar suas flechas, ao lado dele um gigante, "ou meio" pensou Gina, "ele não é tão grande como um". Nas mãos do gigante apenas um grande bastão e ao seu lado uma jovem, cabelos longos, louros e cheios. "Nossa como é linda" pensou novamente Gina. Quando chegou ao final da colina o jovem lhe ofereceu a mão para ajudá-la a subir.


- Você esta com problemas, não?
- É, acho que eles não gostam muito de mim - brincou ela.


A bela jovem também possuía um arco, prateado, mas diferente dele, ela não tinha uma espada em sua cintura. Os dois lançaram suas flechas em direção aos Orks que tentavam subir a colina, mas suas flechas eram diferentes das outras, eram mágicas, de cada flecha que lançavam saiam mais cinco flechas e nenhuma delas errava o alvo. O rapaz parou de lançar suas flechas e gritou para os Orks:

- Vocês não são bem vindos aqui. Eu não permito vocês em minhas terras. SAIAM!
- Nos só queremos a garota, ela tem algo que nos pertence. - Grunhiu o maior deles.
- E o que seria?- ele perguntou não mais olhando para os Orks e sim para a jovem ruiva ao seu lado.
- Isso. - ela tirou um ovo de sua sacola, era maior que ovo de ganso, a cor não era exatamente branca, era de varias cores, lindo, ao vê-lo o jovem reconheceu o que era.
- Isso é...
- Um ovo de dragão! - Exclamou o gigante extasiado.
- Sim.- Respondeu a moça.


O rapaz virou para os Orks novamente.
- Eu como Rei e senhor soberano das terras de Avalon irei confiscar tal artefato até constatar a que reino ele pertence,e até tal dia, os Orks estão proibidos de entrarem em Avalon e tocar nessa jovem.
- ESSE OVO É NOSSO! - Gritaram os Orks.
- SAIAM! - Gritou a jovem loira. - Saiam de nossas terras sagradas, saiam, ou eu chamarei o mago branco!

Os orks olharam-na assustados, a menção do mago os assustava.
- Sairemos, mas queremos nosso ovo de volta, e vamos dar um jeito de ter ele novamente.
Os Orks um a um foram saindo da encosta da colina e sumiram no emaranhado de arvores.
- Eu sabia - disse orgulhosa a jovem loira - a Menção de Guendalf o Branco, os apavorava, eles o temem de mais, tanto quando Dumbleodore.
- Eu não entendo isso - disse o Gigante - Eles são homens tão bondosos.
- Não com os Orks, meu cara amigo. - Terminou ela.

O Jovem de cabelos negros virou-se para Gina e a encarou.
- Então? - perguntou.
- Então o que? Retrucou Gina.
- O que fazes com o ovo de dragão dos Orks?
- Eu o roubei. - disse como se isso fosse a coisa mais comum do mundo.
- Para que? - Perguntou o jovem olhando-a curiosamente.
- Para ter o poder que ele dá ao seu dono.

O rapaz a olhou desconfiado.
- Então você quer ter poder? Você sabe que somente os bruxos ruins - olhou diretamente para ela - querem poder. Para que você quer o poder do ovo?

Ela respirou fundo, seu olhar antes forte e determinado se transformou em triste e caído.
- Para salvar o povo da minha aldeia!
- Do que?

- Ah, dos Orks! - Falou ela como se isso fosse lógico - Eles mataram todos os homens da aldeia, os únicos que sobreviveram fugiram, com medo. Mataram ate os meninos, só deixaram as mulheres e meninas. Nenhum homem. Eles vão lá toda semana, e roubam nossa colheita, gado, as aves, tudo, destroem casas... e se alguém tenta os deter, matam. - ela terminou já com lágrimas nos olhos.

- De onde você vem? - Perguntou a jovem.
- De Éravem.
- Não fica em nossas terras irmão. - disse a jovem olhando para seu irmão.
-Não. Quem é o rei dessas terras? Elas pertencem a terra media ou as terras magicas?

- Não. Nosso rei é Val...Voldemorte, o Rei da morte, é assim que o chamam e Éravem pertence as terras mágicas. Ele está nem ai para seu povo. Os Orks pagam para ele em ouro para nos saquear, e usar, as vezes eles abusam das mulheres, depois quando eles vão, elas se matam, com nojo de si mesmas.
Os três ficaram espantados com as declarações da jovem. Ficaram em silencio digerindo tudo que ela lhes falou. O primeiro a falar foi o jovem príncipe.

- Qual seu nove jovem.
- Weasley, Genebra Molly Weasley, mas podem me chamar se Gina.
- Gina, eu sou Harry James Potter, Filho do grande Rei James de Avalon, príncipe destas terras. Esta - apontou para a jovem que o acompanhava - é minha irmã, Hermione Potter, e este - apontou para o meio-gigante - é meu amigo e fiel escudeiro Rubios Hagrid.

- Prazer em conhecê-los majestades - curvou diante dos irmãos - e a você também senhor Hagrid.
- Pode me chamar de Mione, - disse a jovem princesa. - é assim que todos no castelo me chamam. Majestade só nos dias de festas ou encontros com outros reis. E chame Harry de Harry, senão ele fica se achando muito.


O rapaz riu do comentário da irmã.
- Então jovem gina, me dê o ovo.
- Não! Eu preciso dele. - disse Gina temerosa.
- Você o trouxe para as minhas terras e eu o confisco. Você sabe o que você está segurando? - Perguntou ele se aproximando dela - Este é provavelmente o último ovo de dragão das terras medias e todas as outras. Isso não é um tesouro, é algo que deve ser velado, cuidado, como um objeto sagrado.


- Sim, - continuou o gigante - os dragões são seres sagrados, assim como os unicornio, sõ muito poderosos, devem ser afastados de pessoas ruins, para que nao sejam corrompidos. Foram eles que destruíram todos os dragões com medo do grande poder deles.

- Mas...

- Não. Rubeo, eu lhe nomeio guardião do Ovo do Dragão. A você cabe a tarefa de protegê-lo e guardá-lo em local seguro, e se possível, descobrir como fazer para este dragão nascer.

- Sim senhor, majestade. - disse Rubeo mal cabendo em si de tanta felicidade com a tarefa de cuidar de um ovo de dragão.

- E você jovem...

-Ahh, pare de me chamar de jovem, você é no máximo dois anos mais velho do que eu.

- Tudo bem. - concordou Harry, surpreso com a coragem de Gina questioná-lo - E você
Gina, Mione cuidará de você enquando que estiver em Avalon. Agora vamos voltar para o castelo, está escurecendo e ainda preciso mandar uma coruja para Dumbledor e Guendalf.


Os quatro caminharam em direção aos portões do Castelo. Pelo caminho passaram pela vila que ficava fora dos portões. Gina se impressionou como o povo de lá. Vivia bem, as pessoas não vestiam trapos sujos como em seu reino. A vila era limpa, e cheia flores e crianças correndo de um lado para outro. E quando avistou uma grandiosa família seus olhos encheram de lágrimas. Hermione percebeu.
- O que foi? Por que choras?
- Aquela família - apontou a jovem - parece a minha.
- Você tem uma família assim, tão grande.
- Maior. Somos em sete filhos. Sou a última e a única mulher. Meu pai e meus seis irmãos conseguiram fugir do ataque dos Orks. Creio que nunca mais os verei.
- Não se preocupe Gina, meu irmão irá te ajudar, eu sei. Ele é um rei muito bom - disse admirando o irmão - e você verá seus irmãos novamente, eu prometo.
- Obrigada princesa.
- Mione. - disse ela sorrindo.
- Mione.



Os quatro alcançaram os grandiosos portões do castelo e quando os guardas viram que eram os reis que pediam passagem, abriram rapidamente os portões.
- Bem vinda ao nosso castelo Ginevra, aqui você será tratada como uma de nossas convidadas. Hagrid, leve ela, por favor, a sala das aias e peça para uma delas levá-la a um dos quartos de hospedes, lhe dar um banho, roupas limpas, e quando chegar à hora do jantar levá-la ao grande salão.

- Sim senhor.
- Hagrid?
- Sim senhor.
- Por que você esta me chamando de senhor?
- Desculpe Harry, mas achei que diante dos convidados eu devia...
- Não diante dela. Ela não é nenhuma rainha esnobe para encarar nossa amizade com desgosto. Agora vão, preciso tomar um banho também.
- Nem me fala! - exclamou a princesa, estou imunda, pena que não caçamos nada irmão.
- Caçamos sim, e um caça bem grande.
A moça sorriu ao comentário do irmão, e seguiu em direção ao seu quarto.



-x-



Gina foi levada por uma aia até o quarto onde ficaria. A aia lhe preparou um banho em uma tina de madeira, pôs ervas, flores, e água morna. Ela tirou suas roupas e entrou na banheira, deitou-se levemente deixando a água percorrer pelas curvas do seu corpo. Ela era magra, mas tinha belas curvas, seios médios, mas firmes, pernas fortes, devido ao trabalha na roça, os cabelos vermelhos como fogo iam até sua cintura, que era fina, seus olhos cor de mel eram levemente entre puxados, e tinham uma expressão dura, mas delicada.
Gina era todos os entremos uma garota poderia ser, era forte e determinada, mas às vezes delicada e frágil como uma rosa.
Ela ficou quase uma hora no banho, só saiu por que a aia disse que já estava na hora no jantar. Vestiu um leve vestido que ela lhe trouxe, era simples, mas bem mais bonito do que os que ela usava normalmente.

A aia levou-a até o salão onde o rei e a princesa já estavam postos, somente aguardando a convidada. Hagrid estava sentado ao lado do rei, e ao lado da princesa sentou-se gina.



Quando Gina entrou no salão Harry que estava conversando com Hagrid sobre o ovo e o que fazer com ele, foi puxado pelo cheiro de rosas que vinha da entrada. Era Gina. Agora ele podia ver melhor seu rosto, sem poeira suor ou fuligem. Os cabelos vermelhos dançavam ao redor dos seus braços e em suas costas. Ele parecia enfeitiçado por ela.
Ela sorriu tímida para ele ao perceber seu olhar sobre ela, seguiu em direção a mesa e sentou-se ao lado de Hermione.
_Desculpem a demora. - ela disse com a cabeça baixa.
_Não se preocupe, o jantar ainda não foi servido. - disse harry, com o mesmo jeito ríspido de antes.
Antes que mais nada pudesse ser dito, entraram pelo salão três cozinheiras com suas bandejas, o cheiro de carne assada, farofa e legumes invadiu o salão, todos se ajeitaram em suas cadeiras para que as aias servissem seus pratos com as iguarias.

Todos comeram ate se sentirem satisfeito, após o jantar conversaram um pouco sobre banalidades, e foram para seus aposentos descansar.

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