Fim da Linha Lucio Malfoy



Depois que Lucio fugiu a OF voltou para sua sede.
-Eu não acredito que ele fugiu. E agora, como vamos saber onde ele esta? – perguntou Rony que andava bem lentamente levando Ryan no colo e ajudando Mione que havia machucado a perna quando foi proteger os gêmeos.
-Calma Rony. Agora temos que nos preocupar com os nossos. Ter certeza de que os bebes estão bem, e cuidar do ferimento de Hermione – interferiu Molly.
-Tudo bem mãe... Mas isso também me preocupa, afinal não estamos livres dele.
-Todos sabemos disso Rony, e vamos resolver acredite.
Na casa antiga usada como sede da OF, Hermione e Ginna estavam sentadas no sofá aos cuidados de Sra. Weasley. Os bebes não resistiram a tanta agitação e caíram no sono. Enquanto isso Harry e Rony conversavam com Dobby:
-Dobby o que aconteceu?
-Não me lembro muito bem. Mas me lembro de Lucio furioso puxando Bellatriz pelos cabelos logo depois que ela avisou vocês no corredor do casarão. Depois ele a matou e me imobilizou. Não sei por que ele não me matou, ele poderia ter feito afinal eu também tinha mentido pra ele.
-Acho que foi uma forma de agradecimento, por você ter livrado ele do trabalho de cuidar das crianças. – disse Rony sarcasticamente.
-Pode ser Sr. Weasley, mais acho que ele ainda vai aprontar alguma.
Nessa hora Ginna e Mione entram na salinha iluminada por velas. Mione esta mancando com um enorme curativo na perna. Ginna estava com o braço ferido.
-Dobby, obrigada – Ginna e Mione se aproximaram no pequeno elfo e lhe deram cada uma um beijo de cada lado da face.
-Por nada! È um prazer para Dobby servir aos senhores. Foi muito divertido cuidar do pequeno Potter e dos Gêmeos Weasley. Vocês devem saber os tesouros que vocês têm. Eles têm poderes incríveis. O tempo que fiquei tomando conta deles, eu pude analisar esses poderes. Sr.Weasley, o senhor ainda tem os seus dons?
-Acho que não, quer disser, minha mãe me disse que aos cinco anos eu nunca mais manifestei nada. Nem Ginna.
-Porque seria incrível se ainda tivessem seus dons. Os filhos de vocês têm ótimas habilidades e o melhor é que sabem lidar muito bem com elas.
Ginna e Mione tinham os olhos cheios de lagrimas, era emocionante como aqueles pequenos tinham tanta capacidade.
No quarto ao lado, Sr. e Sra. Weasley olhavam os netos dormirem tranqüilos nos berços que foram conjurados por Tonks. Eram berços de madeira que mudavam de cor.
-Porque Artur, eles são tão jovens.
-Sei disso querida, isso me preocupa também. Mas sei que Ginna, Harry, Hermione e Rony cuidaram bem deles.
Molly e Artur ficaram ali por um bom tempo vigiando e tomando conta de seus netos.
_________________//_________________________//_______________________
-Não acredito que não consegui acabar com aquelas crianças. – gritava Lucio andando com Crouch Jr. e mais alguns homens em uma estradinha escura no meio do nada.
-Calma Lucio. Ainda vamos ter chance de pega-los de novo. Só temos que tomar cuidado com o elfo, ele deve ser uma das proteções dos bebes.
-Concerteza – disse Malfoy com um ar de ódio.
-Não acredito Lucio – disse pela primeira vez um homem baixinho de voz arrasada – que você foi enganado por um elfo domestico – zombou o homem terminando a fala com uma risada gélida.
Os olhos de Lucio Malfoy se encheram de raiva e ficaram rubros como labaredas de fogo.
-Mais o que foi que você disse? – disse Lucio indo à direção ao homem.
-Somente a verdade você foi feito de bobo por um...
Lucio agarrou o homem pelo pescoço e o prensou contra um tronco de árvore na beira da estrada.
-Nunca mais diga nada do tipo! Entendeu? – gritou Lucio olhando profundamente nos olhos do homem.
-Por que Lucio? Vai me matar? Faça! Pelo menos antes de morrer quero que saiba: o Lord das trevas nunca perderia para um elfo domestico e três bebes de cinco meses. Tudo para vingar a morte de seu filho...
-ELE NÃO É MEU FILHO!!! – Lucio agora gritava com os olhos cheios de lagrimas – UM FILHO MEU NUNCA PERDIRIA CLEMENCIA COMO ELE FEZ!!!
Lucio ergueu a varinha e apontou para o homem. Antes que Crouch tentasse impedi-lo, Lucio matou o homem e depois arremessou seu corpo longe que caiu em um lago no fim da estrada.
-Lucio o que você fez? Já estamos em minoria, e você ainda mata mais um. E o pior estamos perdendo os comensais não em uma guerra mais você que esta os matando.
-Calado Crouch, ou quer morrer também? Vamos dormir aqui essa noite – disse o comensal conjurando algumas barracas – e amanha partimos novamente.
-Para onde? – perguntou um homem magro de barba serrada.
-Para Hogwarts. Quero que os jovens Weasley e Potter vejam pela ultima vez a escola que seus pais sonham em colocá-los. Mais por um acaso do destino, não vão chegar nem ao primeiro ano.
___________________________//________________________//_________________
Na manha seguinte, como era de costume, Rony e Harry demoraram a acordar. A situação não estava nada boa, mas mesmo assim, Harry e Rony dormiam tranqüilos.
Quando desceram, Molly estava sentada em uma poltrona na pequena salinha cantando e sorrindo com os bebes, que estavam no chão sorrindo pra ela.
-Bom dia mamãe. – disse Rony ao descer o ultimo degrau e dando um beijo na testa da mãe.
-Ola sra Weasley.
-Ola meus queridos. Como foi a noite?
-Demorei um pouco pra dormir, mais ate que dormi bem.
-Nada que um bom café da manha não resolva. – disse ela se levantando e os guiando para a cozinha.
Rony e Harry andavam pelo corredor olhando os bebes e achando totalmente estranho que Molly não os tivesse chamado.
-Não se preocupem com eles...
E não havia mesmo motivo pra isso. Ao entrarem na cozinha, os gêmeos e Sirius estavam sentados cada um em um banquinho esperando seu café.
-Caramba! – gritou Rony dando um pulo pra trás e depois rindo para os gêmeos que contribuíram o sorriso.
-O café de vocês já esta pronto – disse Molly entregando para cada um dos bebes um pequeno potinho com um mingau que Rony conhecia bem. – divirtam-se.
-Mãe onde esta Mione?
-E a Ginna?
-Elas acordaram cedo e foram comprar algumas coisas para os bebes. Acho que não coube tudo na mala e algumas coisas acabaram.
-Não é bom elas andarem sozinhas na situação atual.
-Não, elas não estão sozinhas. Olho-Tonto, Jorge e Fred estão com elas.
-A sim... Mas mesmo assim fico preocupado. Sra Weasley onde esta o Sirius?
-Na sala de reuniões querido! Rony me ajude a dar o café para as crianças, por favor.
Rony concordou com a cabeça enquanto Harry saia pela porta da cozinha.
-Sirius... – disse Harry silenciosamente quando abriu uma fresta pela porta de madeira da grande sala. – posso entrar?
-Claro Harry, entre. Estava mesmo querendo falar com você!
-Sobre o que?
-Harry não tenho boas noticias. Mandei minha coruja ir atrás de noticias de Lucio e os comensais. E fiquei sabendo que eles estão indo pra Hogwarts. Temos que agir rápido.
Harry ficou alguns segundos em silencio, tentando organizar as idéias em sua mente. Mas porque Hogwarts? E os alunos?
De repente o silencio foi cortado por uma barulheira na entrada do casarão.
Sirius e Harry se olharam e foram ver o que era. Enquanto seguiam pelo corredor iluminado pelo sol que entrava pelas grandes janelas, ouviam Olho-Tonto gritar para quem quisesse ouvir:
-Vocês dois são malucos...
Aceleraram o passo, e quando chegaram viram Ginna e Mione cheias de sacolas, rindo muito e Fred e Jorge também riam muito alto:
-Mas o que esta acontecendo aqui? – perguntou Molly que vinha da cozinha trazendo Hagata no colo.
-Qual é graça? – disse Rony que apareceu em seguida com Ryan e Sirius no colo.
-Molly seus filhos são malucos, doidos...
-Mais o que eles fizeram dessa vez? – quem perguntou era Lupin que chegou de mãos dadas com Tonks.
-Estávamos na loja comprando as coisas dos bebes, quando eles começaram disfarçadamente colocar explosivos nas coisas...
O silencio foi total! Era ainda mais engraçado a expressão no rosto de todos.
-... de repente tudo começou a explodir! Voaram fraldas, leite, mamadeiras para todos os lados.
O silencio foi cortado por uma onda de risadas incontroláveis que fizeram Olho-Tonto sair da sala resmungando.
Porem teve que voltar. Artur e mais alguns membros da OF apareceram de repente na sala com as caras mais emburradas que Harry já tivera visto na vida.
-O que houve Artur? – perguntou Moody tentando esquecer do acontecimento cômico que passara alguns minutos atrás.
-Temos que ir para Hogwarts agora! Os comensais estão atacando. Há alunos voando, um terror. E...os bebes tem que vir também.
Ginna e Mione se olharam preocupadas.
-Como assim Sr. Weasley? – gritou Mione.
-Pai, não eu não quero.
-Não posso fazer nada minhas queridas. O ministério os denominou parte importante da batalha. Querem eles lá. Principalmente depois de saber do acontecido na mansão dos Potter.
-Mais como eles souberam? – perguntou Harry se manifestando pela primeira vez na conversa.
-Não sei, acho que havia alguns curiosos. Não sei, mas agora isso é o menos importante, temos que ir agora.
-Artur, eu não acho certo. São apenas bebes. – disse Molly segurando Artur pelos ombros.
-Sei disso querida, mas eu não posso fazer nada. È decisão dos poderosos, infelizmente não posso fazer nada.
Molly olhou para neta em seu colo e começou a chorar. Hagata acariciou o rosto da avó e esticou os braços na direção de Mione.
-Acho que eles querem ir. – disse Tonks um pouco apreensiva – acreditem, eles tem o sangue de vocês nas veias. Gostam de aventuras, de se meter em confusão. Se não manifestassem isso tão cedo, não seriam seus filhos. – terminou dando um sorriso para Mione e Ginna.
-Esta bem – começou Ginna – eles vão. Mas como vamos lutar e cuidar deles ao mesmo tempo.
-Eu faço isso – disse Dobby aparecendo de repente – gosto deles. Vai ser um prazer olhar por eles novamente. E claro presenciar seus incríveis poderes.
-Muito bem então vamos. – disse Sirius com uma ponta de esperança no olhar.
Agora sim. A partir daquele dia nunca mais se ouviria falar nos Comensais da Morte.
_______________________//_________________________//___________________
Hogwarts estava uma bagunça. Todos os alunos, professores estavam lutando.
Alguns alunos se encontravam se jogando no lago negro a mando dos comensais que os controlavam pela maldição Imperius.
Quando a OF chegou, Hermione e Ginna entraram em choque.
-Rony não, eu não quero meus filhos aqui... – dizia Mione aos prantos, abraçando Rony e os bebes com muita força.
-Mione nos não podemos fazer nada. Eu também não queria isso, mas... – o ruivo parou de repente e abraçou a esposa – vamos acabar logo com isso OK? Sei que não é uma situação agradável, mas, olha pra eles – o ruivo agora olhava para os gêmeos – eles estão se divertindo. Talvez por não entenderem o que realmente se passa, mas vamos fazer isso por eles.
-Muito bem – quem falava era Moody – a hora é agora. Vamos acabar logo com isso. Tonks você ataca pela direita, Lupin, você pela esquerda. Eu, Artur, Fred e Jorge vamos ajudar os alunos. E vocês – Moody agora falava baixo e olhava para Ginna, Mione, Harry e Rony – vão com os bebes e Dobby procurar Lucio. Sei que é muito arriscado, mas...
-Não Alastor, não tem nada de arriscado. Quero eu mesmo acabar com ele. – disse Harry.
A OF se separou. Tonks seguiu os comandos de Alastor com mais alguns bruxos e Lupin estava com Gui, Carlinhos e mais alguns outros que Harry nem conhecia direito. Só os vira em meio às batalhas.
Rony e Harry estavam na frente, seguidos por Mione e Ginna e Dobby vinha depois com os gêmeos e Sirius.
-Ora que cena linda. Uma linda família.
Era Lucio. Estava com uma aparência pior do que da ultima vez que foi visto pela OF.
-Agora o elfo também faz parte da família. Vocês aceitam de tudo ai não é. Sangue-ruim, pobres, elfos... Acredito que vocês são a pior família que eu já vi.
-Depois da sua não é?
Lucio fez uma cara horrível, uma mistura de ódio e rancor.
-Como se atreve a falar da minha família?
Nesse instante um raio prateado cortou o céu e iluminou o local que já dava as boas vindas à noite e a uma fina garoa que se tornaria uma forte tempestade.
-Família? Que família? Aquilo nunca foi uma família Lucio Malfoy. – disse Mione se lembrando vagamente das vezes que viu os Malfoy juntos.
-Não estou aqui para discutir isso estou aqui para acabar com vocês. E com você Harry Potter – disse Malfoy com ódio descrito em seus olhos. – você e seu filho.
-NÃO – gritou Ginna – você não vai encostar no meu filho.
-Calada Weasleyzinha. Faço o que eu quiser e com quem eu quiser.
Harry e Rony se colocaram a frente de Ginna e Mione e apontaram as varinhas para Lucio.
-Você não vai fazer nada Lucio.
-Claro que vou. Vou terminar o trabalho do incompetente do Valdemort. Fazer o que ele não conseguiu fazer...
Crouch Jr. Apareceu no mesmo instante apontando a varinha para Harry e Rony e...
-AVADA...
Um raio iluminou mais uma vez o local. Dessa vez tinha uma cor verde que todos já conheciam. Porem algo diferente aconteceu. O raio não chegou ao seu destino. Quando abriram os olhos novamente viram um pequeno coelho negro no chão.
-Mas o que... – Rony olhou para os lados tentando procurar uma explicação para aquele acontecimento.
-Sr. Weasley foram os Gêmeos. – disse Dobby sorrindo.
-Mas como? – Lucio olhava apavorado para os gêmeos e Sirius.
-Fez para defendê-los. E fizeram muito bem.
Lucio abaixou a cabeça. Harry imaginou que estivesse se lembrando do próprio filho. Draco nunca faria isso por ele. Por seu momento de devaneio, Lucio deixou que Harry visse sua varinha. Desde seu retorno, ninguém nem os comensais tinham visto. Porem quando notou que Harry olhava com atenção para sua mão, a escondeu com a longa manga da capa.
-E então Potter. Pronto para morrer?
-Não. Não agora.
Harry ergueu a varinha e apontou para Lucio. Rony fez o mesmo.
-AVADA KEDAVA!!!
Os olhos de Harry arderam com aquela luz forte, não viam nada. Só conseguiram ver dois graciosos vultos pararem na frente deles e em seguida algo que parecia um Patrono. Uma linda parede transparente com um pequeno alce, uma pequena lontra e algo que Harry não conseguiu distinguir. Os três brincavam alegremente.
Rony sentiu suas pernas bambearem e sentiu que havia caído de joelhos no chão. O desespero tomou conta do ruivo, quando por um momento de consciências notou que o belo vulto era Mione e Ginna. Mais o que era aqueles doces animais se divertindo?

Rony olhou mais atentamente, e reconheceu seu patrono. Um bicho esquisito, que ate hoje nem ele sabia o que era.
Nesse momento, viu Hrry gritar algo que ele não conseguiu entender. Porem ao ver mais uma vez o vulto de Mione teve a mesma reação, gritou o nome dela.
Hermione se virou para Rony e sorriu. Ginna também sorria.
O encanto daqueles sorrisos foi cortado por um grito horrendo e apavorante. Era Lucio. Através daquela transparente parede alegre, Harry e Rony puderam ver Lucio ser arremessado para longe gritando desesperado.
Os gêmeos engatinhavam na direção de Rony e Sirius na direção de Harry.
Rony e Harry estavam confusos. Não faziam idéia do que acontecera. Mais mesmo assim, sorriram para seus filhos e sentiram uma lagrima rolar de suas faces.
A ultima coisa que viram foram os corpos de Ginna e Mione caírem imóveis no chão e um sorriso gracioso de seus filhos.
_______________________//_______________________//______________________
Quando acordaram, estavam na ala hospitalar. Estavam todos ao seu redor. Molly segurava Hagata no colo, Artur estava com o pequeno Sirius e Dobby segurava Ryan, com um pouco de esforço.
-Mãe... – disse Rony meio sonolento – onde esta Mione?
Todos se olharam. Harry também estava acordado e notou as olhadas de todos.
-Sra. Weasley, onde esta Ginna...
-Queridos elas, elas...
-Mãe, por Merlin, onde esta Mione e Ginna?
Todos saíram da frente dos dois para que pudessem ver. Nas camas adiante, Ginna e Mione estavam deitadas dormindo. Dormiam de um jeito estranho. De um jeito que Rony e Harry nunca tinham visto.
Os dois pularam da cama e foram na direção da cama das esposas.
-Mione, acorda... Por Merlin... – Rony gritava desesperado. Mas Hermione nem se mexia.
Harry estava imóvel sentado na cama de Ginna. Não dizia nada. Somente olhava pra Ginna.
-O que aconteceu com elas? – disse Harry sem tirar os olhos de Ginna.
-O feitiço as acertou. Não estão mortas. Mas estão desacordadas há algumas horas. Madame Ponfrey não sabe o que fazer. Alguma coisa as protegeu do pior. Ninguém sabe o que é. – disse Artur se aproximando das camas.
Rony e Harry se olharam. Mais não seria possível. Como três bebes seriam capazes de tanto?
Mais Rony e Harry não queria descobrir isso agora. Queriam que alguém reanimasse suas esposas. Deitaram-se sobre os corpos imóveis na cama e começaram a chorar.
Molly se aproximou do filho, o abraçou e lhe entregou Hagata. Dobby também lhe entregou Ryan. Como dois lindo bebes tão novos teriam que passar por aquilo. Harry abraçava o pequeno Sirius.
Todos se retiraram da sala. Black achou melhor deixá-los sozinhos.
-Meu filho. Você é tão parecido com sua mãe. Mesmo jovem enfrentou situações horríveis. – dizia Harry para Sirius. – você não merecia perdê-la.
Sirius se desvencilhou dos braços de Harry e se aproximou do rosto pálido e gélido de Ginna. Deu-lhe um beijo no rosto. Harry se levantou e pegou o filho no colo.
-Sua mãe é tão linda não é? Pena que não a veremos mais. – terminou Harry virando as costas para cama de Ginna e indo a direção a porta.
Ryan e Hagata fizeram o mesmo. Deixaram os braços de Rony e foram ate Mione. Deram-lhe também um beijo. Um de cada lado da face.
-Venham – disse Rony – vamos deixar sua mãe. – terminou o ruivo aos prantos.
Quando se aproximaram da porta da ala hospitalar, ouviram algo que era totalmente fora do normal.
-Aonde vai Harry Potter? Sem também me dar um beijo?
Harry se virou. Não era possível.
-E você Ronald Weasley? Sei que ganhei dois deliciosos beijos, mas ainda falta o seu.
Harry puxava a blusa rasgada de Rony pra que o amigo se virasse.
-O que é Harry?
-Olha... Olha...
-Não, eu não vou olhar. Sei que é minha imaginação. Queria muito Hermione de volta, e agora estou ouvindo a voz dela...
-Rony, olha pra trás! – disse Harry com um iluminado sorriso no rosto.
-Não, é só minha imaginação...
-Como você é teimoso Ronald...
Ao ouvir essas palavras Rony sentiu um beijo do lado direito do rosto. Por mais que não quisesse se iludir, foi obrigado a olhar. Era Mione. Tinha as faces rosadas como se nada tivesse acontecido.
-Mione? – disse o ruivo quase em um sussurro – você esta viva!
-To sim Roniquinho. Graça aos nossos filhos.
Rony e Harry olharam para os filhos em seu colo. Realmente tinha alguma coisa a ver com aquela estranha parede que surgiu de repente.
-Mione, mas como é possível? São apenas bebes...
-Também não sei explicar. Nunca vi isso em livro nenhum. De bebe poderoso, só conheço o Harry – disse Mione dando uma risadinha para o amigo.
Ginna também se levantou e foi ate Harry, que a abraçou com tanta força, que apertou o pequeno Sirius entre eles.
-Ginna, você também me assustou.
-Quando Lúcio lançou o feitiço em vocês nossa primeira reação foi proteger vocês e os bebes. E deu certo, vocês estão bem, não estão?
-Claro meu bem – terminou Harry dando um beijo na testa de Ginna.
Os quatro saíram da ala hospitalar para encontrar os outro do lado de fora.
-Ginna, minha filha – berrou sra Weasley vindo na direção de Ginna – Hermione minha querida. Vocês estão bem? Ma como...
-Eu sei como – era Black. Depois de sair da ala hospitalar alguns minutos atrás, ninguém ouviu mais nada dele. – O dom. Hermione, Ginna, Rony e Harry, seus filhos são muito especiais. Esse dom dado a eles não foi por acaso. Só é dado a crianças que tem tudo para lidar com eles: coragem, disposição, inteligência e muito amor. Isso tudo eles herdaram de vocês. A coragem de vocês salvou o mundo da magia. Vocês têm disposição para enfrentar quem for, inteligência para lidar com os desafios e o amor de vocês que é muito forte e verdadeiro.
Todos ouviam aquilo com muita atenção.
Sirius teve uma segunda chance, e por isso agora tinha conhecimento de muita coisa.
Hermione e Ginna estavam encantadas com tudo aquilo. Porem Harry e Rony não puderam deixar de notar a falta de alguém.
-Pai – perguntou Rony – onde esta Lucio?
-Ninguém sabe – disse Artur com um ar de desapontamento – ninguém o achou. No momento em que os bebes se aproximaram de vocês e Ginna e Mione entraram na frente para protegê-los, uma parede estranha surgiu. Clareou todo o jardim. Nos que estávamos de longe, não vimos muito bem, mas nesse instante Lucio sumiu e todos os comensais também.
-Sumiram? Como assim? – perguntou Harry com um ar indignado.
-Ninguém sabe! Nem o corpo dele achamos. Afinal, ele foi praticamente arremessado. Deveria estar morto. Mas não se achou nada – disse Moody.
Aquilo tudo era muito estranho. Como assim sumiu de repente?
-Vamos sair e procurar com mais cuidado. – disse Ginna com o ar de coragem que Harry conhecia. Ela não is desistir – quem sabe não achamos.
Todos se olharam. Não tinham nada a perder. Talvez ate ganhasse.
A OF se dirigiu ao jardim do castelo. Moody indicou aos que estavam do lado de fora para que tornassem a procurar.
-Mas Olho-Tonto, já procuramos e...
-Procure de novo... Temos que achar...
Todos saíram em meio a fina garoa que os banhava e a brisa gelada que batia nos rostos feridos.
Os bebes estavam com Molly no castelo. Não era bom deixá-los sair na friagem.
Já na entrada da Floresta Negra, Harry e Rony pararam e empidiram a fila de bruxos de seguir.
-Acha uma boa entrar ai? – disse Rony esfregando os braços molhados na tentativa de aquecê-los.
-Não sei. Pode ser uma péssima idéia. Mas, ele pode estar ai dentro.
-O que foi? - Perguntou Mione com uma voz rouca – algum problema?
-Não, só estávamos pensando se era uma boa idéia... – Harry foi interrompido por um barulho de areia caindo.
Mas não era areia. Eram fadas. Ninguém tinha visto fadas na Floresta Negra antes. Uma nuvem delas voava em direção a saída da Floresta derramando um pozinho prateado por onde passavam.
-Mais o que é isso? – disse Ginna com um olhar encantado.
-Não sei, mas parece que elas estão fugindo. Será que é de Lucio?
-Vamos entrar e procurar. Seguir o caminho que elas deixaram.
Ao encontrarem Lucio ele estava pálido e sentado em uma pedra. Sua palidez lembrava Sirius Black.
Antes que pudessem se aproximar, uma intensa luz iluminou o local e um túnel surgiu entre as arvores. Dele saíram Draco, Dumbledore, Lílian e Tiago.
Draco se aproximou do pai e pegou a varinha que estava no chão próximo a uma arvore.
Quando Draco a pegou, a varinha se iluminou e iluminou Draco, como acontecera com Harry quando fora comprar sua varinha.
-Explicar o que? Não tenho nada pra explicar – disse Lucio dando passos pra trás.
-Tem sim – continuou Draco – tem que explicar como um fio do meu cabelo foi parar na varinha de Valdemort!
Lucio deu um suspiro. Não tinha mais como mentir.
-Bem... – ele começou – quando Valdemort te matou, eu não consegui me recuperar durante um longo tempo. Levei a varinha para Askaban e só me deixaram entrar com ela porque o ministério havia desativado ela. Antes de te enterrarem, tirei um fio de cabelo seu, e durante muito tempo em Askaban, tentei de varias maneiras colocar seu cabelo dentro dela. Demorou. Mais assim que consegui, resolvi fugir. Procurar Potter e acabar com ele. Afinal, foi na tentativa de matá-lo que Valdemort mandou que Draco matasse Dumbledore. E como você – Lucio olhou para Draco – como você não fez, acabou sendo morto.
-Pai – Draco se aproximou de Lucio com uma doçura que Harry jamais imaginaria ver naquele rosto pálido. – vamos. É só você se arrepender e ai vamos embora. Acabar logo com isso e...
-Me arrepender? Não vou fazer como você, que na hora que tinha a varinha de Valdemort apontada para você pediu perdão a Harry e essa sangue-ruim. Nunca vou fazer o mesmo.
-Lamento Lucio – disse Dumbledore se aproximando fantasmagoricamente. – Então você terá que ir para um lugar diferente.
Uma luz negra e roxa surgiu em meio a arvores por traz de Lucio. Era como um túnel.
Em fila Black, Tiago, Lílian, Cedrico e Dumbledore apontaram suas varinhas para Lucio que ficou ainda mais pálido.
-KASTIGOS MERECITOS!!!
Todos gritaram juntos. E uma luz forte iluminou a floresta durante um longo tempo. Harry e Rony puderam ver por entre os dedos que tampavam os olhos Lucio sendo sugado pelo misterioso túnel púrpura.
Quando percebeu que poderia abrir os olhos, Harry viu Lílian e Tiago parados a sua frente.
-Harry - disse Lílian com seu comum tom de voz doce. – onde esta meu neto?
-Esta lá em cima! A senhora quer vê-lo?
-Não, já o conheço. Seria difícil vê-lo e depois ter que me despedir dele. Harry Sirius é um garoto especial assim como você. O ame muito, pois ele seu filho com Ginna. A mulher da sua vida.
Harry olhou para Ginna e sorriu.
Outro túnel aparecera. Esse era branco e azul-celeste. Dumbledore, Cedrico, Tiago e Lílian se dirigiram ate ele.
Black tinha os olhos fixos em Rony, Harry, Mione e Ginna.
-Não posso ir Dumbledore, tenho que ficar e tomar conta dos bebes.
-Sirius, você já fez a sua parte. Ajudou Harry e todos a acabar com Lucio. O que você veio fazer aqui, você já fez. È triste eu sei disso, mas temos que ir. – terminou Dumbledore se dirigindo ate o túnel e acenado para os que ficaram.
-Harry, Rony – uma lagrima rolou do rosto do fantasma. – Ginna e Hermione. Saibam que criei um carinho enorme por seus filhos e vou protegê-los sempre de qualquer coisa. Serei seu fantasma da guarda. – Black sorriu e se dirigiu ao túnel.
Todos se levantaram com uma lembrança incrível em suas mentes. Foi mesmo uma maravilhosa aventura.
____________________//_________________________//____________________
Durante muito tempo àquela aventura saiu no Profeta Diário.
No ministério, Harry e Rony não tinha muito que resolver. Mione e Ginna estavam ainda mais felizes com os filhos. Os gêmeos estavam para completar seu primeiro ano de vida e Sirius estava ainda mais esperto.
Artur e Molly foram tirar umas férias no Brasil, Artur queria saber mais sobre os bruxos e trouxas latinos.
Fred estava namorando Angelina, uma velha amiga de escola que ele reencontrara pelos corredores de uma das lojas da geminialades Weasley. Jorge conhecera uma veela amiga de Fleur, sua cunhada e estava se dando muito bem com ela, afinal a garota se divertia com as artes que Jorge fazia.
Lupin e Tonks também estavam felizes. Haviam se casado e tiveram uma linda bruxinha de cabelos rosa.
Tudo estava indo muito bem. Mas melhorou na festa de um ano dos gêmeos, em que Ginna daria um noticia para a família.
-Aproveitando a presença de todos. Gostaria de avisar que Sirius, terá um irmãozinho.
Harry a olhava pasmo enquanto toda a família gritava de alegria.
-Harry, você não ta feliz?
-Claro que estou! Só tenho um temor. – Harry a olhou e sorriu – que ele seja arteiro como Sirius.
Aquela era a família perfeita. E o final perfeito. Afinal, a vida de Harry Potter, Ginna Weasley, Hermione Granger e Rony Weasley nunca terminara calmamente, sempre haverá uma aventura pela frente.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.