O Acordo Insano



HuahUHAuhauHA

Quem disse que eu não ia voltar???? heuheuheuehueh

estou aki escrevendo um dos estilos mais daora de fic. D/G

eu amo esse casal!!! vamus aí...

Alias... to sem capa ainda....





Capítulo 1: O Acordo Insano

Gina levantou suando frio. Os olhos assustados e cheios de temor. Já fazia tempos que acordava assustada e sempre sozinha. Encolheu-se sob a coberta. Era inverno, e quase nunca sentia frio. Respirou fundo, fechou os olhos e deixou a mente novamente vagar de maneira alucinada e maluca.

Novamente se perguntava quanto tempo duraria aqueles pensamentos absurdos. Contando-se quantas vezes, eram pelo menos mais de três. Sempre com a mesma pessoa. Não estava muito convicta ainda mas hoje, a menina tinha lágrimas nos olhos. Lágrimas de ódio. Ódio de nunca ter percebido. Sentia-se confusa e tola.

Olhou para o diário que estava sobre a cabeceira. Pegou uma pena e um tinteiro, e nele começou a escrevê-lo. Tinha muita coisa a lhe contar, já que se fazia uma semana que não escrevia corretamente nele, somente algo banal, coisas supérfluas.

Hogwarts, 4 de Novembro de 1993

Andar no meio da multidão ainda me asfixia. Três dias atrás, teve a primeira fase do Torneio Tribuxo. Ainda não acredito que Harry conseguiu participar daquela loucura, acho que ninguém aceitaria.

Sabe, diário, eu ainda namoro o Harry.

Vai fazer um ano, logo, logo, que estamos juntos. Mas ultimamente parece algo tão mecânico que está dando desgosto! Quem disse que eu não adoro o namoro? Só o namoro né, por que o Harry só se tornou meu amigo, aquele do peito, que nem ao menos sinto mais aqueles calafrios quando o via, ou ficava vermelha quando ele me tocava, a situação mudou drasticamente! Mas isso as pessoas não sabem, acho que nem ele mesmo percebeu!

Logicamente, tem suas recompensas o namoro. Por exemplo, a gente conversava bastante, ele sempre fora gentil comigo, e os beijos então! Eram demais! Mas atualmente, ele anda tão sumido. Eu sempre achei que fora por causa do torneio, vim a descobrir que era algo a mais.

Naquele dia, do torneio, tive um acesso de medo de multidão. Não estava muito confortável, ainda mais vendo aquelas pessoas falando, o chamando, gritando por ele. Pareciam tão falsos, antes o maltratavam, agora o elogiam? Isso estava me dando ânsias de vomito. Ao terminar o espetáculo dele, sumi, fugi, escapuli. Acho que com tanta atenção, ele só foi se tocar que eu existia tempos depois.

Refugiei-me vem depois do campo de Quadribol. Lá há um belíssimo bosque, com um laguinho tão azul, que dá até vontade de nadar, mesmo estando meio congelado. A neve já cobria boa parte do chão, fazendo a cena ficar um pouco etérea. Não era de costume nessa época, ficar com neve, por isso me encantava com aquele lugar ainda mais.

Sentei-me em uma bela arvore, que dá de cara para o lago. Fiquei admirando por um bom tempo a belíssima paisagem. Não estava preocupada com o Harry, nem com ninguém. Eu sempre amei o frio. Deve ser por isso, que não estava sentido a temperatura baixa, e tirei o casaco, as luvas e a touca, deixando-os bem arrumados de lado.

- Uma Weasley não apoiando o Pottinho?

Voltei-me e encontrei o Malfoy. Ele parecia realmente infeliz ao me ver. Ou estava assustado, sei lá. Eu não estava com calor. Mas também não era friorenta, mas sempre parecia um picolé. Não estava muito a fim de retrucar, aquela paisagem era bela demais para serem destruídas com palavras inúteis dirigidas ao Malfoy, então fiquei quieta, e apenas imaginei aquele lago completamente congelado.

- O que a filhote coelha está fazendo sozinha?

Pensei bastante antes de responder. E acredite, não retruquei novamente. Aquela cena do lago congelado era perfeita demais, ainda pensava como seria patinar naquela superfície congela, e fazer belíssimas acrobacias.

- Cadê o namoradinho?

- No inferno... o que você quer Malfoy?

Ele sentou ao meu lado. E ficou encarando o lago. Naquele momento, eu soube, que tinha algo muito errado. Sem contar o fato de que estava me sentindo bem com sua companhia.EU ME SENTI BEM. Ai, que bizarro! Olhei para ele, e percebi (sabe, bem discretamente) que ele estava um pouco nervoso.

- Eu vou falar logo, depois, que se dane...

- Malfoy... o que houve de tão grave?

- O seu namoradinho, tá catando a minha mina!

- ... ... ... ...

Acho que eu demorei para absorver a pequena afirmação dele. Por isso ele desatou a falar. Só me lembrava de algumas partes, como “poção da verdade”, e “ela confessou tudo”. Isso começou a ecoar pela minha mente maluca, e aí eu parecia ter acordado do pequeno choque.

- Calma aí, você deu a “sua mina” – eu ainda frisei a expressão dele – uma poção da verdade! Mas ela demora um mês para ser feita – eu consegui absorver algo do Seboso! Eu não ganho pontos por isso?

- Eu já achava que tinha algo muito errado, então preparei a poção...

- Você não está mentindo não é?

- Não... se quiser, eu tomo a poção, ainda tem um restinho – eu até mandaria, mas algo dentro de mim dizia que ele está certo...

- Tá certo, agora o que vai fazer com a...

As mãos de Harry percorriam todo o corpo da menina, acariciando e apalpando. Ele enconstou novamente os lábios sobre os da menina, mas de maneira infantil agora. Ele estava torturando-a. Ela entreabria os lábios, implorando por toques, mas Harry não dava. Ele deitou-a na cama, apalpando ainda mais. Sua mão invadindo as vestes do outro, tocando sua barriga, subindo lentamente até o peito dela. Ao parar o beijo, os olhos puxados, de pele clara e cabelos olharam de maneira encantada para ele.

- Ih... a mina está pirando sozinha!

- A Chang é a sua namorada?

Acho que o vi de maneira inconformada. Ele parecia nada muito animado em confirmar algo que não havia falado. Um vento frio aproximou-se, mas não senti. Estou acostumada com esse frio. E gosto demais. Deve ser pelo fato de sempre acharem que os Weasleys gostam de calor humano, e do amor... e BLÁ... BLÁ... e mais blá... gosto mesmo é de ficar sozinha e sempre em lugares mais frios que o comum.

- É... como sabes?

- Pensei que a Chang namorava o Diggory...

- Não, ele gosta dela, e ela se aproveita.. mas ainda assim... poxa... o Potter???

- Eu é que o digo, como uma cadela, não olha assim não , ela é uma cadela sim! Ela quis você, deve estar catando o Diggory, e agora fica pulando cerca com o namorado dos outros??? Eu acho que você é... hehehehe... corno Malfoy...

- Então você também é! – retrucou Malfoy irritado – uma corna no meio dos coelhos!

Eu ri. ACREDITA QUE EU RI? É, eu ri ainda mais. A situação estava precária. O que eu ia fazer? Bater nele por ter me contado a verdade? Eu sabia que era a verdade. O que eu ia fazer? Depois, um bom tempo depois, de todo o ataque de risos...

- O que a gente vai fazer?

- Bom... eu? Vou terminar com a “cadela”... mas e você... que ama tanto o Pottinho? – disse alfinetando

Eu me irritei. Eu não o amava. Como já havia dito, o namoro era de APARENCIAS! Não conseguiria admitir isso para o Malfoy. Neguei com a cabeça e ri. Novamente parecia que eu era a louca e não ele. Para quem acabara de descobrir que era traída, a situação era hilária.

- Não mesmo, atualmente... ai, nem sei por que eu vou contar isso... eu o achava mio distante... sabe, sumia, aparecia todo bagaçado, e nunca me respondia aonde ia. Acostumei-me, pensava que era treino... PUTZ! Era a Chang? AH!!! – eu tava enfezada agora... eu mudo de humor rápido, né? – ele vai ver do que sou capaz!!!

- Você não tem coragem – ele parecia aquelas vozes da consciência, que traz a gente de volta pra realidade? Mas eu somente sorri para ele

- Coragem? Pode ser que eu não tenha tanta agora... mas pode ter certeza, eu arranjo toda a coragem do mundo pra acabar com a vida dele, sem ter que o matar...

- Que tal um acordo?

Virei-me totalmente para ele. Aquela pergunta parecia uma buzina, algo me alertando. Por que não? Por que não bater de frente contra tanta coisa, que eu sempre detestei, e fingi gostar? Ainda mais bater de frente com aquele bobo? Eu ainda não sei palavrões, quando eu aprender, prometo chamá-lo de coisa pior.

- Que tipo de acordo?

- De acabarmos com o Potter e a Cho!

- Só isso? Pensei que teria uma idéia mais... brilhante... – eu disse irônica – mas como faremos isso?

- Você tem que concordar primeiro... depois eu penso!

- Não! Eu vou pensar... mas a gente vai ter que pensar em algo terrivelmente terrível!

Nunca conversei de verdade com o Malfoy. Ali as farpas ainda eram trocadas, não éramos amigos, éramos cúmplices em um plano que poderia dar 100% errado. Mas também não tinha como não sair ganhando. Era uma via de duas mãos, quem sabe até mesmo o Malfoy não decidia ser alguém decente na vida?

- Tudo bem então, você pode pensar o quanto quiser... mas pense em uma maneira de fazer isso funcionar, daí a gente se encontra no Cabeça de Javali, na Hora do Almoço! Tudo bem?

- Para mim... que seja!

Eu o vi sair, sem comentar mais nada. Eu parecia que tinha visto uma luz no fim do túnel. Essa é a minha chance de mostrar o que eu era. Uma grifinória, mas com retoques e poderes totalmente sonserinos.

Vou descer um pouquinho. Preciso pensar, se a parte do plano que eu quero de certo, tudo vai sair perfeitamente. Tem que dar certo. Hogsmeade vai ser daqui há menos de 2 dias! Tomara que surpreenda o Malfoy!


Ao adentrar no salão comunal, pode ver Harry. Ele tinha acabado de entrar. Ele já tinha a visto, não tinha como voltar e se esconder. Sorriu para ele, de maneira falsa e correu-lhe para lhe dar um abraço.

- Tudo bem? – tocando em seu rosto

- Eu estou bem... com sono, mas tudo bem! Gina, posso dormir? – fez uma carinha de sonolento, que deu vontade de Gina vomitar

- Lógico – abrindo espaço para ele – não se preocupe comigo... vou ficar mais algum tempo aqui...

Sentou em uma das poltronas perto da lareira e ficou olhando para as chamas. Ela não sabia o que era calor. Não sabia o que era muito quente, quando ficava no sol, somente sentia-se muito tonta e só. Tudo parecia sempre tão frio.

- Está fria novamente – disse Harry ao seu ouvido

Voltou-se sorridente para ele. Tornou a olhar para as chamas, mas podia ver os movimentos do menino e sentiu ele a envolver com seu abraço. Como sempre, frio. Recostou a sua cabeça em seu ombro, mas mantinha silencio.

- Faz tempo que não ficamos assim, andou fugindo de mim... o que aconteceu?

- Eu tive muitos trabalhos enormes para fazer! Não deu mesmo, Harry – disse cínica para ele

- O que houve com o meu amor? – disse ele carinhosamente

- Meu amor – sussurrou Gina

Ele aproximou-se e ela pode sentir seus lábios em contato com os dele. Sentia a pureza do beijo, e como ele a tratava. Era sempre como a boneca de porcelana, sempre com essa delicadeza. Separou-se delicadamente dele e sorriu.

- Eu agora estou com sono – riu Gina – vou dormir... boa noite...

Ela retirou-se rapidamente. Gina estava realmente disposta a descobrir tudo o que Malfoy havia falado. Sentou contra a parede, o suficiente para ver o salão comunal, e o suficiente para ele não vê-la. Poucos minutos depois, ele descera totalmente arrumado. Saiu com rapidez do salão, e ela saiu logo depois ao seu enlaço.

Perto da sala de Transfiguração, o perdeu de vista. Não seria nada fácil encontrá-lo, mas ao andar distraidamente pelos corredores, os viu juntos, abraçados. Como se fossem amantes, um belo casal.

Uma lágrima escorreu de sua face. Um ódio tão forte, surgiu em si, que fez com que sua mão se fechasse, e era tão forte a dor, que começara a sangrar. Sorriu maleficamente para os dois, e saiu dali.

Deixou seus pés a guiarem. E eles a levaram para novamente o belo bosque. Olhou para a sua mão machucada de sangue. Parecia tão mais bela, por ser sempre tão branquela, aquela cor parecia ser um contraste tão perfeito, que dava até vontade de se cortar mais.

O céu estava sem estrelas naquela noite. Mas Gina parecia estar no seu verdadeiro ambiente. Tirou o casaco, e novamente, entrou na neve, e ficou olhando para o pequeno lago, que ainda não estava congelado.

Aproximou-se do lago e ajoelhada, tocou a água. Formou-se sob seus dedos, gelo. E este se alastrou rapidamente, por todo o lago. Colocou a mão sobre os sapatos, e formou-se laminas perfeitas para patinar. Sua mão machucada cicatrizara há tempos, assim partiu elegantemente.

Draco assistira toda a cena. Estava ali, pouco antes dela chegar. Ele detestava o inverno. Mas queria ficar sozinho, então seguiu para cá. Colocou mais de dez casacos, que ainda assim eram poucos. Suas meias, já estavam molhadas por causa da neve, mesmo sendo tão pouca. Já que normalmente, elas demoram a molhar, até mesmo com muita neve.

- O Ice Princess!

Gina parou no meio do lago e voltou-se para a voz. Aproximou-se dele, e pode ver que ele afundava rapidamente na neve, sem ao menos se movimentar. Intrigou-se com isso, mas algo estava mais fresco em sua mente, e aquela era a hora, a hora de provar que era realmente uma menina de pulso firme.

- Oi, Malfoy, pensei que fóssemos nos encontrar amanha! – sorriu fracamente para ele

- É... mas parece que a gente... – disse cínico

- Eu aceito – falou com convicao após atropelar Malfoy na fala

- Aceita o que? – disse ele confuso – Aceita o que Weasley?

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