Oclumência



No dia seguinte, à noite, Harry bateu na porta da masmorra. Sem resposta, bateu mais uma vez. Depois de aguardar um pouco, entrou, olhando para os lados. Snape estava a um canto da sala, arrumando seu armário de ingredientes para poções. Mas Harry tomou um choque quando ele se virou. Aquele não podia ser o Snape.
- Eu apreciaria, Potter, que o senhor esperasse até eu dar a permissão para entrar na sala antes de entrar.
Boquiaberto, Harry falou baixinho:
- Eu bati duas vezes antes de entrar...
Snape veio andando até onde ele estava, parado junto à escrivaninha do professor. Só então Percebeu melhor que aquele era, sim, seu professor, porém vestido de uma forma completamente estranha para seus padrões. Snape usava roupas trouxas: um sapato preto, uma calça jeans preta um pouquinho justa, que mostrava pernas bonitas e ressaltava o volume junto ao zíper e uma blusa social branca, bem fina e solta, que permitia apenas ver seus mamilos levemente arrepiados pelo frio da masmorra. Seus cabelos, que normalmente formavam uma cortina em volta do rosto, estavam presos em um elegante rabo de cavalo, presos por um elástico simples e preto. Harry achou incrível a forma como Snape, que sempre parecia magrelo e desengonçado em suas eternas vestes pretas, conseguia ficar elegante e até mesmo com um porte atlético em roupas trouxas. O rosto, que parecia sempre mal-humorado, ficava leve, jovem com o rabo de cavalo. Sem dúvida aquela roupa o deixava muito mais atraente do que de costume. Harry não conseguia parar de olhar para seu corpo, em um misto de curiosidade e atração.
- Eu sei que não lhe devo satisfações, Potter. Mas tive que ir a Londres cuidar de alguns assuntos trouxas a pedido do diretor e acabei de voltar. É por isso que estou com esses trajes.
- Certo. É... ficou bem no senhor. Quer dizer, o senhor parece mesmo um trouxa...
- Trabalhar como espião sempre foi a minha especialidade. Bem, mas você não veio aqui para falar dos últimos lançamentos de moda, não é mesmo, Potter? Você tentou fechar sua mente, eu suponho?
- Tentei, professor.
- Então vamos ver se houve algum progresso. – Pegou a varinha – Um... dois... Legillimens!
Logo as imagens começaram a invadir a sala:
Em um corredor vazio do castelo, Snape prensava Harry contra a parede. Os dois estavam nus, suas roupas estavam emboladas em um canto do chão. Snape lambia a nuca de Harry, que estava de olhos fechados e lábios entreabertos, com uma expressão de puro prazer no rosto. Um dos braços do professor estava apoiado na parede, enquanto o outro puxava o menino pela cintura, para junto dos seus quadris. Logo depois, começou a penetrá-lo bem devagar. Snape encostou a testa no ombro de Harry, que abriu a boca para gritar, mas lhe faltou ar nos pulmões. O ritmo foi acelerando gradualmente, Snape ia cada vez mais forte. Harry sabia que ia explodir em questão de minutos...
- Chega! Potter, você não está se esforçando o suficiente.
Harry ainda estava ajoelhado no chão, ofegante, sentindo cada centímetro do seu corpo pulsar. Snape foi até ele e estendeu a mão para ajudá-lo a se levantar.
- Você está bem? – perguntou, como se aquelas imagens não significassem nada, como se ele nunca houvesse aparecido naquela fantasia. Ou como se não soubesse de nada. Harry fez que sim com a cabeça. Snape conjurou um copo de água e entregou a ele.
- Beba. Você está vermelho demais... e está tremendo.
Harry virou o copo e sentou-se, tentando relaxar. Snape passou a mão em seus cabelos gentilmente e disse:
- Descanse um pouco antes de continuarmos.
Harry não resistiu. O professor estava tão próximo e estava tão gentil... Levantou-se e ficou bem perto dele. Uma vontade absurda o invadiu, Queria dizer que gostava dele, que queria abraçá-lo... Mas sabia que não podia. Snape suspirou e disse:
- Potter...
Harry olhou dentro dos seus olhos. Eles estavam muito próximos. Sabia que seus corpos estavam se encostando. Sentiu os dedos do professor na sua nuca. Ainda não ousava se mexer.
- Você já foi beijado, Potter?
Harry apenas fechou os olhos. Sentia o rosto de Snape se aproximando lentamente do seu. E sentiu seus lábios o tocando, de leve, no canto da boca. Virou um pouco o rosto e lambeu timidamente os lábios do seu professor.
Snape sentiu cócegas ao primeiro contato com Harry. Quase sorriu de prazer quando o menino tentou beijá-lo. Tomado por um desejo esmagador, Apertou o corpo do rapaz contra o seu e o beijou violentamente.
Harry nunca imaginara o quanto um beijo podia ser erótico. A verdade é que se sentia devassado, completamente entregue enquanto Snape o tomava nos braços e o beijava. Harry se sentia, também, completamente feliz.
Depois do primeiro beijos vieram outros. Snape parou apenas para trancar a sala com um feitiço. Harry começou a abrir os botões da blusa de Snape logo depois de sentir sua capa deslizar por seu corpo e cair no chão. Parou um instante para admirar o peito nu de Snape, levemente definido, sem nenhum pelo, branco como a neve. Começou a beijar o tórax daquele homem, um pouco mais velho, mais viril, que tinha um cheiro capaz de entorpecer os sentidos. Harry se deteve por um longo tempo beijando os mamilos do professor. Depois desceu com a língua pela barriga, até chegar no cós da calça. Snape respirava profundamente, fazendo força para não começar a gemer. Harry ainda fez um charminho, esfregando o rosto na calça do professor. Depois, abriu o botão do jeans, correu o zíper para baixo e puxou a calça junto com a cueca, louco para ver aquilo com que sonhara durante tanto tempo. E, quando finalmente se viu o pênis de Snape bem na sua cara, Harry precisou parar por uma fração de segundo para admirar. Era muito maior e bem mais grosso do que em sua imaginação. O menino levantou os olhos por um momento para olhar para o rosto de seu mestre, e ele estava com um meio sorriso no rosto, olhando de volta para o aluno. Harry tomou coragem, suspirou fundo, e envolveu o membro com sua mão, subindo e descendo bem devagar enquanto lambia a ponta. Depois abriu bem a boca e tentou engolir o máximo possível... e a chupar com um pouco mais de força. Ele queria ficar para sempre ali, chupando Snape e ouvindo seu respiração cada vez mais tensa e pesada... Mas sentiu duas mãos fortes e grossas, com a pele macia, segurando seu rosto. Olhou para cima e viu seu professor falando baixinho:
-Não vai ser assim tão rápido, Potter... Vem cá.
Harry levantou e sentiu o peito do professor se colando ao seu. Snape o beijou por algum tempo, passeando com as mãos por todo o seu corpo, antes de afastar o rapaz o suficiente para tirar sua gravata do uniforme, fazendo ela deslizar pelo pescoço do rapaz. Logo depois, rapidamente, rasgou sua blusa, deixando seu tórax nu, Depois, bem devagar, e sempre olhando dentro daqueles lindos olhos verdes, Snape fez com que o menino perdesse as calças. Harry ficou parado, apenas com a cueca boxer preta. Snape se ajoelhou, com um sorriso no rosto, e tirou a cueca usando apenas os dentes, quase sem tocar na pele do menino. Snape andou em volta de Harry, observando seu corpo jovem, seu ar de timidez e a sua vontade de seduzi-lo. Harry se sentiu ao mesmo tempo envergonhado e lisonjeado com aquele olhar de admiração. Snape parou nas costas de Harry, mordeu a sua nuca, e percorreu toda a sua espinha dorsal com a pontinha da língua. Harry mordeu o próprio lábio para não gritar. Um minuto depois, Snape estava com a língua na bunda de Harry, que sentia um prazer inimaginável. Enquanto lambia, Snape pôs um dedo dentro do rapaz, depois outro, depois mais outro. Harry estava completamente fora de si. Não conseguia parar de gemer baixinho. Snape, ainda com a mão ocupada, sussurrou no ouvido de Harry:
- Quer mais?
- Eu quero você...
Snape fez com que Harry ficasse debruçado em sua escrivaninha, com o tronco apoiado na mesa e os pés no chão. Suavemente, puxou o quadril do rapaz em direção a sua pélvis. Harry tentou relaxar o máximo possível. Mas Snape sabia muito bem o que estava fazendo. Penetrou tão devagar que Harry não sentiu nenhuma dor. Logo depois o professor começou a se mexer. Harry agarrou a borda da mesa com uma mão e a coxa de Snape com a outra. Nunca imaginara sentir tanto prazer na vida. Sabia que estava gemendo cada vez mais alto, mas não tinha como controlar.
Snape também se sentia como que flutuando. Ele quase esquecera de como era bom... Tinha tanto tempo desde a última vez que estivera a sós com alguém... Mas sabia que nunca haveria nada no mundo que se comparasse àquele menino lindo, enlouquecido de tanto tesão. Ele segurava forte os quadris de Harry, controlando o ritmo dos dois. Queria que aquele momento durasse o máximo possível.
E durou, de fato, um bom tempo. Até Snape sentir que não ia mais ser possível continuar. Mas ele queria que Harry sentisse o maior prazer do mundo. Assim, mantendo o mesmo ritmo, foi cada vez mais forte. Quanto mais forte ele penetrava Harry, mais forte o garoto gritava... até soltar um gemido grosso, quase um berro, jorrando de prazer. Logo depois, snape também atingia o clímax, pela primeira vez gritando, abrindo mão do controle por completo... Se entregando a Harry, que sentiu o líquido quente escorrendo dentro de si.
Exaustos e suados, os dois sorriram um para o outro e se abraçaram, nus, no meio da masmorra. Harry foi o primeiro a falar.
- Foi muito melhor do que nos meus sonhos...
Snape sorriu para ele.
- Passa essa noite comigo? Nos meus aposentos?

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